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PL das redes: governo muda de direção e foca em crianças 

O projeto de lei que definirá regras e responsabilizações de plataformas digitais e redes sociais no Brasil ganhou um novo rumo. O governo Lula vai focar em proteção contra crianças e adolescentes e não mais no combate às fake news, segundo apuração do g1.

O novo texto teria sido fechado após reunião com nove ministros, entre eles: Ricardo Lewandowski (Justiça), Sidônio Palmeira (Comunicação Social), Rui Costa (Casa Civil), Gleisi Hoffmann (Articulação Política) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União).

A ideia é que a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) fique responsável pela fiscalização das redes sociais, que poderão ser retiradas do ar em caso de descumprimento recorrente das normas estabelecidas pelo órgão.

Texto passou por alterações após falta de apoio no Congresso e das big techs (Imagem: Viktollio/Shutterstock)

E como a derrubada das redes seria feita?

  • O governo ainda não definiu qual será o caminho legal para retirar plataformas do ar caso seja necessário, segundo o g1;
  • Para o Ministério da Justiça, a própria ANPD teria essa prerrogativa após o devido processo legal, com o esgotamento de todas as sanções administrativas possíveis;
  • Essa lógica já é aplicada em casos de fornecimento de serviços amparados pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), em que agências, como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), podem tomar medidas mais drásticas.

Já a avaliação da Secretaria de Comunicação Social (Secom) é de que a suspensão ou bloqueio de uma rede social não pode ocorrer sem o respaldo da Justiça. Assim, a estratégia seria criar mecanismos que tornem a decisão judicial mais rápida para esses casos.

Leia mais:

Planalto ainda vai analisar o texto antes de enviar o PL ao Congresso (Imagem: diegograndi/iStock)

Próximos passos

O projeto de lei está passando por ajustes finais no Ministério da Justiça e pode ser enviado ao Planalto nos próximos dias. O texto ainda precisa ser analisado pela Casa Civil antes de ser encaminhado para apreciação do Congresso.

Até então chamado de PL das Fake News, o projeto chegou a ser discutido por congressistas em 2023, mas não chegou a ser colocado em votação pelo então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), por falta de apoio.

Desde então, o governo vem fazendo alterações para aumentar as chances de aprovação e, segundo a reportagem, decidiu priorizar a proteção de menores de idade contra conteúdos que estimulem violência e suicídio, ou, mesmo, esquemas de exploração sexual.

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O que é IOF e como isso se relaciona com compras e investimentos?

Na última quinta-feira (22), o Governo Federal anunciou que iria realizar mudanças imediatas no IOF, incluindo a unificação, aumento e criação de alíquotas. Porém, após diversas críticas, houve um recuo no plano e, assim, parte dos aumentos foram revogados. Mas, afinal, o que realmente é o IOF? Nas linhas a seguir, o Olhar Digital traz todos os detalhes sobre esse imposto.

O que é o IOF?

O IOF é um imposto federal obrigatório que trabalha como um “regularizador da macroeconomia”. Tanto pessoas jurídicas quanto físicas podem pagá-lo. Você, por exemplo, muito provavelmente já teve contato com esse tributo, seja em sua fatura do cartão de crédito ou extrato do banco quando e, se utilizou, o cheque especial. 

Apesar de o significado da sigla ser “Imposto sobre Operações Financeiras”, o seu nome completo é “Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários”. Dessa forma, ele incide sobre todas as operações citadas acima.

Sendo assim, ele é um imposto muito comum no dia a dia dos brasileiros, já que pode ser encontrado em operações financeiras muito simples e também em transações que envolvam valores bem altos.

Ilustração que remete a imposto (Imagem: Pexels)

Este tributo é responsável por dar receita para a União e ainda permite que o governo identifique a quantidade de demanda por crédito no Brasil, funcionando como uma maneira de medir a economia do país. A lógica é que a quantidade de IOF arrecadado indica o quanto de transação financeira aconteceu em um determinado período de medição.

É importante ressaltar que a alíquota do IOF pode variar conforme o tipo de operação. Além disso, ela pode ser fixa ou variável. Um exemplo são as ações de crédito, como o empréstimo pessoal, que tem uma taxa variável conforme o prazo da operação. 

Leia mais:

Em quais operações o IOF é cobrado?

  • Compras internacionais com cartão de crédito ou débito;
  • Operações de câmbio: compras de dólar, euro ou outra moeda estrangeira;
  • Seguros: nesse caso o imposto a ser cobrado varia, pois depende do tipo de seguro, como os de vida, saúde e bens);
  • Resgate de investimentos: títulos de renda fixa, como Tesouro Direto e CDBs, que têm a incidência de IOF nos rendimentos em resgates antes dos 30 dias da aplicação;
  • Operações de crédito: aplicado tanto para pessoas físicas quanto jurídicas em transações como empréstimos e financiamentos.
Cartão de crédito, pagamento
Imagem: Teerasak Ladnongkhun/Shutterstock

Mudanças nas alíquotas do IOF

As alíquotas e maneira de calcular o imposto dependem do tipo de operação financeira realizada. Além disso, as taxas são estabelecidas pelo Governo Federal. Veja a seguir quais foram as mudanças!

Compras internacionais com cartão de crédito ou débito

Neste tipo de operação, o Governo Federal estabeleceu na quinta-feira (22) uma alíquota unificada de 3,5% para cartões de crédito e débitos internacionais, cartões pré-pagos internacionais, compra de moeda estrangeira em espécie, cheques de viagem e remessas para contas no exterior. 

Operações de crédito para empresas

A nova medida também mexeu nessa alíquota, tirando ela de 0,38% para 0,95% de alíquota em concessões de crédito ou financiamento feito por pessoa jurídica na hora da contratação. Além disso, a taxa diária teve uma elevação para 0,0082, com o teto ao ano estabelecido em 3%.

Quem é integrante do Simples Nacional e vai realizar uma operação de até R$ 30 mil, passará a ter que pagar a alíquota de 0,95% na hora da contratação, tendo que arcar com taxa de 0,00274% ao dia e, no máximo, 1,95% ao ano.

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Divulgação: Simples Nacional

Seguro de vida no modelo VGBL

Foi retirada a isenção do seguro de vida no modelo VGBL. Agora, deve ser cobrado uma taxa de 5% para aportes mensais que ultrapassem os R$ 50 mil. 

O que o IOF tem a ver com compras e investimentos estrangeiros?

O IOF é responsável por aumentar o valor desse tipo de operação, pois o governo brasileiro tem como objetivo arrecadar recursos e ter melhor controle sobre o fluxo nas divisas estrangeiras. Essa é uma tentativa de regular a entrada e saída de moeda do país. 

Isso impacta diretamente nas compras internacionais com cartão de crédito ou débito, além da aquisição de moeda estrangeira e conversão de moedas. Como já citado neste conteúdo, a mudança do governo traz uma nova alíquota unificada de 3,5% nesses tipos de operações. 

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Brasil e Chile querem criar modelo de IA unificado

Os governos de Brasil e Chile querem construir um modelo de linguagem de inteligência artificial (IA) unificado. A ideia é que o Modelo de Linguagem Grande (LLM, na sigla em inglês) “reflita as particularidades culturais e regionais da América do Sul”.

O assunto foi discutido em reunião bilateral da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, com a ministra da Ciência, Tecnologia, Conhecimento e Inovação do Chile, Aisen Etcheverry, em Brasília (DF).

USP participará de projetos com centro de IA do Chile (Imagem: Reprodução/USP)

Segundo a ministra Luciana Santos, o desenvolvimento dessa linguagem com “viés que reflete nossa cultura e especificidades” trará ainda mais união às nações. Não há informação sobre como isso seria feito na prática.

Nova parceria

  • O encontro foi selado com a assinatura de protocolo de intenções de cooperação internacional mútua entre a Universidade de São Paulo (USP) e o Centro Nacional de Inteligência Artificial do Chile (CENIA);
  • A parceria vai focar em projetos conjuntos nas áreas de ensino, pesquisa e serviços à comunidade com o objetivo de desenvolver ferramentas de inteligência artificial e a formação de talentos na região;
  • “É fundamental avançar no compartilhamento de infraestruturas com capacidade para IA e utilizar a governança da Rede Clara como suporte para o aprimoramento dos modelos de linguagem”, disse Etcheverry;
  • Segundo o governo brasileiro, as ministras discutiram maneiras de garantir segurança da informação, coleta e alinhamento de dados e o compartilhamento de informações de forma ética e responsável, preservando a soberania de cada nação.

Leia mais:

Ministra da Ciência quer modelo de IA que considere particularidades culturais da América do Sul (Imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Brasil e a IA

Em agosto do ano passado, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação apresentou o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial com metas estabelecidas até 2028 para projetos de inovação empresarial e infraestrutura.

Após o sucesso do DeepSeek, a ministra Luciana Santos chegou a afirmar que o chatbot chinês serviria como fonte para o Brasil “beber daquilo que é mais avançado”, apesar de o governo ter planos, segundo ela, de desenvolver uma IA própria.

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Como emitir o RG para cães e gatos pelo sistema do Governo Federal

A partir de agora, tutores de pets podem fazer o RG de seus cães e gatos de forma gratuita e online, graças ao lançamento do SinPatinhas, o Sistema Nacional de Cadastro de Animais Domésticos. 

A iniciativa do Governo Federal tem como objetivo facilitar a identificação dos animais, ampliar o acesso a políticas públicas de saúde animal e criar um banco de dados nacional com informações importantes sobre a população pet brasileira.

Neste artigo vamos explicar como funciona a ferramenta. Continue lendo e descubra.

Por que emitir um RG para os pets?

O documento é gratuito e pode ser emitido de forma simples pelo site sinpatinhas.mma.gov.br. Ele funciona como uma carteirinha digital de identificação e conta com um QR Code que pode ser fixado na coleira do animal.

Tutora e seu cachorro (Imagem: Josep Suria/Shutterstock)

Em caso de perda, qualquer pessoa com acesso ao código poderá localizar o tutor rapidamente. Além de garantir segurança para o animal e tranquilidade para o tutor, o RG Pet permite:

  • Acesso facilitado a campanhas de vacinação e castração promovidas pelo governo;
  • Participação em programas públicos de saúde animal;
  • Registro de animais abandonados por ONGs e prefeituras, com controle ético da população de rua.

Quais informações constam no RG pet?

Homem com cerca de 50 anos abraça cachorro
Homem abraçando cachorro (Reprodução: Olezzo/Shutterstock)

O RG pet trará:

  • Nome do animal;
  • Espécie (cão ou gato);
  • Cor;
  • Sexo;
  • Data de nascimento;
  • Nome e telefone do tutor;
  • Status de castração e microchipagem;
  • QR Code exclusivo.

Esses dados podem ser atualizados a qualquer momento, especialmente informações como telefone, endereço e e-mail, que mudam com frequência.

O RG serve apenas para cães e gatos?

Por enquanto, sim. Apesar de outros animais domésticos, como aves, roedores ou até os mais exoticos, como répteis ou aracnídeos, fazerem parte da vida de muitos brasileiros, o SinPatinhas está, neste momento, restrito ao cadastro de cães e gatos.

Segundo o Governo Federal, a escolha se deu pelo número expressivo dessas espécies no país e pela urgência no controle da população em situação de rua.

Não há menção ou proibição expressa para outras espécies, mas o sistema atual não oferece suporte técnico para cadastrá-las.

Quem pode fazer o cadastro do pet?

gato
Imagem: Irina Gutyryak/Shutterstock

O cadastro pode ser feito por:

  • Tutores responsáveis por cães e gatos;
  • ONGs e abrigos;
  • Órgãos públicos municipais e estaduais envolvidos em campanhas de microchipagem e castração.

O processo é voluntário, mas se torna obrigatório para instituições que recebem recursos federais para serviços veterinários.

Leia mais:

Como fazer RG para seu cão ou gato online

Tempo necessário: 5 minutos

Guia passo a passo para emitir o RG Pet pelo SinPatinhas

  1. Acesse o site oficial

    Vá para: https://sinpatinhas.mma.gov.br

  2. Faça login com sua conta Gov.br

    Você será redirecionado para fazer login usando sua conta Gov.br. Siga o procedimento normalmente até retornar ao site do SinPatinhas.

  3. Entre no sistema SinPatinhas

    Na página principal, clique em “Fazer Cadastro no SinPatinhas” e escolha o tipo de pessoa:
    Pessoa Física
    Pessoa Jurídica
    Hospital Veterinário

  4. Cadastro de Pessoa Física

    Se você escolher “Pessoa Física”, um formulário aparecerá. Preencha com seus dados corretamente e clique em “Salvar”.
    Observação: Durante testes, a página apresentou instabilidade após o salvamento, não avançando automaticamente para o próximo passo. Se isso acontecer, salve os dados, atualize a página e clique em “Cancelar” para retomar.

  5. Clique em “Cadastrar Animal”

    Após completar os seus dados, a página seguinte será a de controle de animais. Clique em “Cadastrar Animal”.

  6. Preencha os dados do seu pet

    Informe os dados solicitados sobre o animal.

  7. Adicione uma foto.

    A imagem ajuda na identificação. Suba o arquivo e faça o recorte necessário para a foto encaixar corretamente.

  8. Revise e confirme os dados

    Verifique se todas as informações estão corretas antes de prosseguir.

  9. Finalize e gere o QR Code

    Após confirmar, o sistema gerará o RG digital do seu pet, com um código QR de identificação. Você também poderá baixar a versão em PDF.

  10. Finalização

    Pronto! O RG do seu pet está pronto. Dica: Fixe o QR Code na coleira do animal. Em caso de perda, ele facilitará o retorno seguro para casa.

Para mais detalhes técnicos, acesse a matéria oficial do Governo Federal: RG para cães e gatos: tire dúvidas sobre a nova ação do Governo Federal.

Principais perguntas

Quantos RGs posso emitir?

Não há limite de registros por tutor.

Para quais animais é permitido?

Apenas cães e gatos, por enquanto.

O RG tem validade?

Não. O número é permanente e vale para toda a vida do pet.

Preciso imprimir o RG?

Não é obrigatório. A versão digital com QR Code é suficiente.

Quais informações constam no RG?

Nome do pet, espécie, cor, data de nascimento, sexo, status de microchipagem e castração, além dos contatos do tutor.

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Como pedir a isenção do ENEM 2025?

Recentemente, o Governo Federal deu início ao período de solicitação de isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025. Os interessados têm até o dia 25 de abril para fazer o pedido. 

Você quer saber se pode pedir a isenção e como realizar esse processo? A seguir, o Olhar Digital separou informações importantes em relação a quem tem direito de não pagar a inscrição para as provas e também preparou um tutorial para ajudá-lo a realizar a solicitação. Continue a leitura e confira!

Quem pode pedir a isenção do ENEM 2025 e quais são os documentos necessários?

Conforme informações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para ter direito a isenção da taxa de inscrição do Enem o candidato deve se enquadrar nos requisitos que elencaremos abaixo.

App do ENEM aberto em um app de celular (Julio Ricco/Shutterstock)
  • Estar cursando o último ano do ensino médio, em 2025, em uma escola pública declarada ao Censo Escolar;
  • Estar em uma situação de vulnerabilidade socioeconômica comprovada. Ele precisa ser membro de uma família de baixa renda que tenha o Número de Identificação Social (NIS), único e válido;
  • Ter renda familiar per capita de até meio salário mínimo (R$ 759), ou uma renda total da família que chegue a, no máximo, três salários mínimos (R$ 4.554);
  • Ter cursado todo o ensino médio em escola da rede pública ou ter sido bolsista integral na rede privada e ter renda familiar, per capita, menor ou igual a um salário mínimo e meio (R$ 2.277).

Os interessados têm até o dia 25 de abril para fazer o pedido. 

Leia mais:

Passo a passo para pedir a isenção do Enem 2025

  1. Acesse a página do participante no site do Inep e clique em “Justificativa de ausência/isenção”

    Primeiro passo para pedir a isenção de taxa para o Enem 2025

  2. Resolva um desafio

    Segundo passo para pedir a isenção de taxa para o Enem 2025

  3. Insira o seu CPF 

    Terceiro passo para pedir a isenção de taxa para o Enem 2025

  4. Digite sua data de nascimento

    Quarto passo para pedir a isenção de taxa para o Enem 2025

  5. Dê início ao pedido de isenção clicando em “Iniciar a justificativa de ausência/isenção”

    Quinto passo para pedir a isenção de taxa para o Enem 2025

  6. Leia os critérios, veja se você os cumpre, selecione a caixa de “Li e concordo” e clique em “Próximo”

    Sexto passo para pedir a isenção de taxa para o Enem 2025

  7. Veja se os seus dados pessoais estão corretos e clique em “Próximo”

    Sétimo passo para pedir a isenção de taxa para o Enem 2025

  8. Digite o seu CEP e depois aperte em “Próximo”

    Na sequência, coloque o número de sua residência.
    Oitavo passo para pedir a isenção de taxa para o Enem 2025

  9. Responda a pergunta e dê sequência ao pedido

    Nono passo para pedir a isenção de taxa para o Enem 2025

  10. Indique se você conseguiu ou não sua certificação do ensino médio pelo Encceja (Educação para Jovens e Adultos)

    Décimo passo para pedir a isenção de taxa para o Enem 2025

  11. Insira o tipo de ensino e o ano de conclusão do ensino médio

    Décimo primeiro passo para pedir a isenção de taxa para o Enem 2025

  12. Caso tenha NIS, coloque o número. Se não tiver, basta selecionar a caixa de texto e prosseguir

    Décimo segundo passo para pedir a isenção de taxa para o Enem 2025

  13. Veja se todas as suas informações estão corretas e, se estiverem certas, no final da página, selecione a caixa ao lado de “Confirmo meus dados para Solicitação de Isenção do Enem 2025”

    Depois, prossiga com o pedido de isenção.

  14. Dê início ao questionário socioeconômico 

    Responda 23 perguntas e, no final, coloque dados pessoais como e-mail, número de telefone e uma foto sua. Por último, envie o pedido. 
    Décimo quarto passo para pedir a isenção de taxa para o Enem 2025

Quando sai o resultado do pedido de isenção?

De acordo com o cronograma do Inep, o resultado dos pedidos de isenção deve ser divulgado no dia 12 de maio. Quem tiver a solicitação negada poderá pedir um recurso entre os dias 12 e 16 de maio. 

Vale destacar também que, ao fazer o pedido de isenção, você não está automaticamente inscrito no Enem. A inscrição para a prova é feita de forma separada, também pela Página do Participante no site do Inep. Ainda não foram divulgadas as datas para o início das inscrições.

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Veja como emitir online a Certidão Negativa de Débito Federal

A Certidão Negativa de Débito (CND) Federal é um documento essencial para comprovar que uma pessoa física ou jurídica não possui pendências fiscais com a Receita Federal do Brasil. Se precisar emitir esse documento, saiba que você pode fazê-lo totalmente online.

Neste artigo, explicaremos o que é a CND Federal, sua importância e um passo a passo detalhado para emiti-la pela internet.

O que é a Certidão Negativa de Débito Federal?

A Certidão Negativa de Débito (CND) Federal é um documento oficial que atesta a regularidade fiscal de uma pessoa (física ou jurídica) perante a Secretaria da Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

Imagem: Diego Thomazini(shutterstock/reprodução)

Para que serve?

  • Comprovar que não há débitos ou pendências tributárias federais;
  • Necessária para participar de licitações, contratar o governo, obter financiamentos, abrir empresas, entre outros.

Validade

A CND Federal vale por 180 dias (6 meses), mas esse prazo pode aumentar em situações específicas, conforme determinação da Receita Federal.

fachada do prédio da receita federal
Receita Federal / Crédito: SERGIO V S RANGEL
(shutterstock/reprodução)

Por que é importante?

Sem a CND, empresas e pessoas físicas podem ter dificuldades em:

  • Fechar contratos com órgãos públicos;
  • Obter empréstimos bancários;
  • Participar de processos licitatórios.

Como emitir online a Certidão Negativa de Débito Federal

O processo para emitir a CND Federal é simples e pode ser feito pelo computador. Veja o passo a passo:

  1. Acesse o site oficial

    Para pessoa física (CPF): Certidão Pessoa Física 
    Para pessoa jurídica (CNPJ): Certidão Pessoa Jurídica

  2. Informe seus dados

    Insira o CPF ou CNPJ e confirme os dados solicitados. Se não houver pendências, a CND será emitida automaticamente em PDF.

  3. Emissão da certidão

    Se você já emitiu o documento anteriormente, você será direcionado para a página de segunda via ou nova consulta. Na opção segunda via, você pode especificar um intervalo de tempo (se necessário).

  4. Download e impressão

    Pronto. Agora baixe o arquivo e salve ou imprima para apresentar quando necessário.

Leia mais:

E se houver pendências?

Se o sistema não permitir a emissão da CND, significa que existem débitos ou irregularidades. Nesse caso:

  1. Consulte as pendências no Portal e-CAC;
  2. Regularize a situação (quitando débitos ou corrigindo inconsistências);
  3. Aguarde 2 a 5 dias para o sistema atualizar;
  4. Tente emitir novamente.

Se a liberação não ocorrer automaticamente, será necessário abrir um processo digital na Receita Federal.

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É possível se inscrever no Pé-de-Meia? Entenda como funciona o programa

O ensino médio no Brasil é a etapa da formação básica de ensino com maior taxa de evasão e repetência, conforme indicam os dados do Censo Escolar, estudo conjunto do MEC e Inep.

Em 2023, o Censo destacou as taxas de 3,9% de repetência e 5,9% de evasão, que correspondem a cerca de 300.300 e 454.300 alunos, respectivamente. Essas taxas afetam mais populações vulneráveis, como quilombolas e indígenas.

Para reverter e minimizar esse quadro, o governo criou o Pé-de-Meia, um programa que tem como premissa pagar valores aos alunos com base em metas de presença. Neste artigo, vamos explicar como funciona o programa e quem pode participar.

Cartão Pé de Meia/ Crédito: Marcelo Camargo (agencia brasil/ reprodução)

O que é o Pé-de-Meia do Governo Federal?

O Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro-educacional na modalidade de poupança, criado para promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes matriculados no ensino médio público. O programa tem como objetivo democratizar o acesso à educação, reduzir a desigualdade social e fomentar a mobilidade social entre os jovens brasileiros.

Lançado em novembro de 2023, o programa é gerenciado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) em parceria com o Ministério da Fazenda, o Ministério do Desenvolvimento Social, a Caixa Econômica Federal, a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 

Crédito: Rawpixel.com/Shutterstock

A adesão ao programa ocorre por meio de um termo de compromisso assinado por redes federais, estaduais, distrital e municipais que ofertam o ensino médio.

Valores do programa

Os estudantes recebem incentivos financeiros ao longo dos três anos do ensino médio, mediante comprovação de matrícula e frequência mínima de 80%. O programa contempla:

  • R$ 200 por mês, disponíveis para saque imediato;
  • R$ 1.000 ao final de cada ano letivo concluído, liberados após a formatura;
  • R$ 200 extras pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem);
  • No total, um estudante pode acumular até R$ 9.200 durante o ensino médio.
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Imagem: Crédito editorial: rafapress / Shutterstock.com

Como se inscrever no Pé-de-Meia?

A inscrição no programa é feita de forma automática, com base nos dados informados pelas redes de ensino ao Ministério da Educação (MEC). Dessa forma, não é necessário que o estudante realize um cadastro próprio, nem envie dados ou faça qualquer pagamento de taxa.

O governo cruza as informações de matrícula com os dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e define quem pode receber o incentivo. 

Leia mais:

Quem pode participar?

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Crédito: Shutterstock (reprodução)

Para ser elegível ao programa, o estudante deve atender aos seguintes requisitos:

  • Estar matriculado no ensino médio público e ter entre 14 e 24 anos;
  • Fazer parte do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico);
  • Ter uma renda familiar per capita de até meio salário mínimo;
  • Possuir um CPF regular;
  • Manter uma frequência escolar de no mínimo 80% ao longo do mês.

Os estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) também podem participar, desde que atendam aos seguintes critérios:

  • Ter entre 19 e 24 anos;
  • Ter se matriculado até dois meses após o início do ano letivo;
  • Atender aos requisitos de renda e documentação acima.

Como funciona o pagamento?

Os pagamentos são processados pela Caixa Econômica Federal, que abre automaticamente uma conta para os estudantes beneficiários. A Caixa abre automaticamente uma conta em nome do estudante para os pagamentos, sem a necessidade de ir até a agência.

O acompanhamento dos incentivos pode ser feito pelo aplicativo Jornada do Estudante.

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Crédito: Aplicativo Jornada do Estudante (reprodução)

Tipos de incentivo

O programa oferece quatro modalidades de incentivo:

  • Incentivo-Matrícula: pago uma vez ao ano, mediante comprovação de matrícula;
  • Incentivo-Frequência: concedido em nove parcelas anuais, para estudantes com frequência mínima de 80%;
  • Incentivo-Conclusão: pago ao final de cada ano letivo concluído;
  • Incentivo-Enem: concedido uma única vez para estudantes que realizarem o exame no último ano do ensino médio.

O Pé-de-Meia é um programa essencial para incentivar a permanência e a conclusão do ensino médio entre os jovens brasileiros, oferecendo uma poupança educacional e promovendo a mobilidade social. Para mais informações ou dúvidas, acesse o FAQ do programa.

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