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Guerra dos chips: governo Trump avalia mudar as regras globais no setor

O governo Trump está analisando mudanças na regra de exportação de chips de inteligência artificial herdada da gestão Biden, com foco na eliminação do sistema que divide o mundo em três níveis de acesso aos semicondutores, conforme informações exclusivas da Reuters.

Segundo fontes próximas ao processo, a ideia é substituir o modelo atual por um regime global de licenciamento baseado em acordos bilaterais entre governos — uma abordagem que reforça a estratégia comercial do atual presidente.

A norma em vigor, chamada de Estrutura para Difusão de Inteligência Artificial, foi emitida pelo Departamento de Comércio dos EUA em janeiro, nos últimos dias da gestão Biden.

Ela restringe o acesso internacional a chips de IA avançados e certos pesos de modelos, visando manter a superioridade tecnológica dos EUA e de seus aliados, especialmente frente à China. A regra entra em vigor no próximo dia 15 de maio. Hoje, a diretriz divide os países em três níveis.

Leia também:

Estratégia do governo Trump visa usar semicondutores como ferramenta geopolítica (Imagem: Jonah Elkowitz/Shutterstock)

Níveis de acesso aos chips dos EUA

  • Nível 1: inclui aliados como Japão, Reino Unido e Taiwan, com acesso irrestrito;
  • Nível 2: cerca de 120 países com limites de importação;
  • Nível 3: países “preocupantes”, como China, Rússia e Irã, com acesso bloqueado.

Integrantes do governo avaliam que o novo modelo com acordos entre países facilitaria o uso dos chips americanos como moeda de troca em negociações comerciais.

A proposta também estuda reduzir o limite de exceção para licenciamento: atualmente, pedidos abaixo do equivalente a 1.700 chips H100 da Nvidia não precisam de licença — esse teto poderia cair para 500 chips.

Medida não é bem vista por empresas do ramo

A medida é alvo de críticas de grandes empresas como Nvidia e Oracle, além de parlamentares republicanos, que alegam que a regra pode empurrar países para a tecnologia chinesa. Sete senadores enviaram carta ao Departamento de Comércio pedindo a revogação da norma.

Embora o governo Trump diga querer tornar a regra “mais forte e mais simples”, especialistas alertam que a eliminação dos níveis pode torná-la mais complexa.

Ilustração de mapa do mundo com elementos de chips
Nova abordagem substituiria classificação por níveis por controle via acordos entre governos (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

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Huawei prepara teste de novo chip de IA para competir com a Nvidia

A Huawei Technologies se prepara para testar seu mais novo (e poderoso) chip de inteligência artificial (IA), o Ascend 910D. A empresa espera que este chip substitua alguns dos produtos de ponta da Nvidia.

Este avanço demonstra a resiliência da indústria de semicondutores da China, mesmo diante dos esforços dos Estados Unidos para limitar seu acesso a tecnologias ocidentais de fabricação de chips, aponta o Wall Street Journal (WSJ).

Huawei quer testar o Ascend 910D; conheça as características do novo chip

A Huaweicontatou algumas empresas chinesas de tecnologia para testar a viabilidade técnica do Ascend 910D, segundo pessoas familiarizadas com o assunto ouvidas pelo WSJ. A expectativa é que o primeiro lote de amostras do processador seja recebido já no final de maio de 2025.

Huawei contatou empresas chinesas de tecnologia para testar seu novo chip de IA (Imagem: g0d4ather/Shutterstock)

O novo chip utiliza tecnologias de encapsulamento para integrar mais matrizes de silício, buscando aumentar o desempenho.

Segundo uma das fontes, a Huawei espera que esta última versão do Ascend AI seja mais poderosa que o H100 da Nvidia, chip popular lançado em 2022 para treinamento de IA.

  • No entanto, outras fontes relataram que o 910D consome muita energia. E é menos eficiente que o H100.

O desenvolvimento ainda está em estágio inicial. E serão necessários diversos testes para avaliar o desempenho e preparar o chip para os clientes.

Contexto geopolítico e mercado

A Huawei, sediada em Shenzhen, tornou-se uma peça central nos esforços da China para criar uma indústria de semicondutores autossuficiente. E para o país asiático desenvolver alternativas aos chips de IA dos EUA, setor onde país ainda lidera por conta da Nvidia.

Logo da Huawei exibido em smartphone e ao fundo bandeiras da China e Estados Unidos
Huawei se tornou crucial para China desenvolver alternativas aos chips de IA dos EUA (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

Recentemente, Washington adicionou o chip H20 da Nvidia à lista de semicondutores com venda restrita na China. O H20 era o processador mais avançado que a Nvidia podia vender no país sem necessidade de licença.

  • A Nvidia informou que essa restrição resultaria num prejuízo de US$ 5,5 bilhões (R$ 31,3 bilhões).

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Huawei
Huawei deve enviar mais de 800 mil chips de IA para clientes na China (Imagem: viewimage/Shutterstock)

Fontes indicam que a Huawei deve enviar mais de 800 mil chips Ascend 910B e 910C – antecessores do Ascend 910D – para clientes como operadoras de telecomunicações estatais e desenvolvedores privados de IA, incluindo a ByteDance (controladora do TikTok), em 2025.

Alguns compradores já estariam negociando com a Huawei para aumentar os pedidos do 910C após as restrições impostas aos chips H20 da Nvidia, segundo o WSJ.

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Guerra dos Chips: restrições dos EUA contra China aumentam

O governo Trump intensificou as restrições à exportação de chips avançados para a China, mirando diretamente empresas como Nvidia e AMD. As informações são do Wall Street Journal.

As novas medidas — as mais rigorosas até agora — sinalizam que os EUA pretendem barrar qualquer progresso chinês em inteligência artificial (IA) que dependa de tecnologia americana.

Impacto das restrições

  • A decisão interrompe o envio de chips de alto desempenho, como o H20 da Nvidia e o MI308 da AMD, impactando severamente as vendas dessas empresas no mercado chinês.
  • Só a Nvidia vendeu cerca de US$ 12 bilhões em chips H20 para a China no último ano fiscal, o que representa 70% das suas vendas no país.
  • A reação foi imediata: as ações das empresas caíram cerca de 7% e o mercado global sentiu o impacto.

A medida ocorre em meio ao avanço da startup chinesa DeepSeek, que chamou atenção global ao criar modelos potentes de IA com menor poder computacional — um sinal de que a China poderia reduzir sua dependência de chips estrangeiros.

Mesmo diante das restrições, o CEO da Nvidia, Jensen Huang, viajou a Pequim, onde se encontrou com líderes chineses, inclusive o fundador da DeepSeek. Huang afirmou que o mercado chinês segue sendo “muito importante” e reconheceu os impactos das novas sanções.

Nova rodada de sanções revela estratégia para frear o avanço da inteligência artificial chinesa – Imagem: William Potter/Shutterstock

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O endurecimento das regras visa limitar o acesso chinês à tecnologia de ponta usada para treinar e operar modelos de IA. Autoridades americanas alertam que permitir esse acesso é como “dar as ferramentas” para um competidor direto. “Se vão competir conosco, que seja com as próprias ferramentas”, disse o Secretário de Comércio, Howard Lutnick.

Mudança de fornecedores

Em resposta, empresas chinesas correram para garantir pedidos antes do bloqueio. A Nvidia recebeu US$ 18 bilhões em encomendas nos primeiros meses de 2025, número que supera toda a receita anual da empresa na China no ano anterior.

Agora, sem acesso aos chips americanos, empresas como Alibaba e ByteDance deverão recorrer a alternativas locais como Huawei e Cambricon, alinhadas com o esforço do governo chinês de fortalecer a produção doméstica de semicondutores.

Analistas estimam que a Nvidia terá prejuízos de cerca de US$ 5,5 bilhões com a medida, enquanto a AMD pode perder até US$ 800 milhões.

A tensão crescente adiciona um novo capítulo à disputa tecnológica entre EUA e China — uma guerra fria digital com implicações globais.

Celular exibindo logomarca da Nvidia na tela na frente de outra tela exibindo bandeira dos Estados Unidos
Setor de tecnologia reage com queda nas ações e corrida de gigantes chinesas por alternativas locais (Imagem: Algi Febri Sugita/Shutterstock)

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Guerra dos chips: Nvidia sofre (mais um) duro golpe

Antes mesmo do tarifaço imposto por Donald Trump, a disputa comercial entre Estados Unidos e China estava quente. A Casa Branca tem adotado diversas ações para restringir o acesso de Pequim a produtos de ponta tecnológicos, como os chips semicondutores.

Nesta semana, o governo norte-americano adotou mais restrições para a venda de novos modelos de chips de inteligência artificial, bem como a exigência de uma licença para comercializações futuros. A maior afetada pelo endurecimento das regras é a Nvidia.

Vendas do modelo H20 da Nvidia podem ser impactadas

A Nvidia domina o mercado de semicondutores de IA e tem uma importante participação na China. Nos últimos meses, no entanto, as sanções dos EUA abriram espaço para que empresas chinesas disputassem essa fatia.

Isso porque vários chips avançados não podem mais ser vendidos para Pequim. Uma restrição que gera grande temor na Nvidia, e que agora ficou ainda mais dura.

A resposta da gigante do setor após as primeiras proibições foi a modificação de um de seus principais chips de IA, o H100. O objetivo era deixar as especificações do produto dentro do exigido para as vendas. Assim, nasceu o modelo H20.

Chip da Nvidia criado especificamente para a China precisará de novas licenças (Imagem: Hepha1st0s/Shutterstock)

O problema é que, agora, este novo chips também será afetado. O governo dos EUA vai passar a exigir novos requisitos de licenciamento de exportação para o H20. O Departamento de Comércio do país disse que a medida não proíbe as vendas e que foi tomada para “está comprometido em agir de acordo com a diretriz do presidente para “salvaguardar a segurança nacional e econômica”.

A Nvidia, por sua vez, preferiu não se pronunciar sobre a nova restrição, informando apenas sobre as novas regras. O preço das ações da empresa caiu mais de 5%, com os investidores prevendo um impacto de até US$ 5,5 bilhões na receita da companhia.

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Montagem sobre Guerra dos Chips com bandeiras da China e dos Estados Unidos
EUA querem impedir acesso da China aos semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

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China na frente: fabricantes de chips poderão driblar tarifas de Trump

Fabricantes chinesas de chips que terceirizam a produção em outros países conseguirão escapar das tarifas de 145% impostas por Donald Trump para produtos importados. Esse foi o aviso da principal associação de semicondutores da China nesta sexta-feira (11).

Grandes empresas do setor de chips, como a TSMC, produzem seus materiais em outros países e poderão se beneficiar da medida. Isso também traz vantagens para companhias americanas que compram os produtos chineses. Do lado contrário, traz desvantagens para companhias que produzem em solo americano.

O anúncio veio em meio a uma disputa comercial entre Estados Unidos e China por causa das tarifas retaliatórias. Atualmente, os EUA cobram taxas de 145% para a China; e a China passou a cobrar 125% para os EUA.

EUA e China protagonizam uma disputa comercial (Imagem: Chip Somodevilla e Kaliva – Shutterstock)

China pode escapar de taxação nos chips

O anúncio foi feito pela Associação da Indústria de Semicondutores da China (CSIA), organização apoiada pelo governo chinês e que representa as maiores empresas de chips nacionais, em um “aviso urgente” na rede social WeChat.

A CSIA explicou que as fabricantes que terceirizam a produção em outros países estarão isentos da tarifa retaliatória dos EUA para a China.

Para todos os circuitos integrados, embalados ou não, o país de origem declarado para compras alfandegárias de importação é o local da fábrica de fabricação de wafers.

Associação da Indústria de Semicondutores da China

Por exemplo, a TSMC, uma das maiores empresas de chips do mundo e que fornece insumos para companhias estadunidenses, produz em Taiwan. De acordo com a plataforma de informações para fabricantes de chinesas EETop, nesse caso, as autoridades alfandegárias vão considerar as taxas para o local de origem dos chips: Taiwan, e não a China.

Na prática, empresas chinesas que produzem fora do país não precisarão pagar as tarifas de 145% nas importações – mas sim as taxas do país onde efetivamente produzem.

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E como ficam as empresas americanas?

A Qualcomm e AMD, duas grandes empresas do setor tecnológico nos Estados Unidos, importam chips da TSMC. Elas também serão beneficiadas com a diminuição das tarifas.

Ainda de acordo com a EETop, companhias estadunidenses que têm fábricas dentro dos EUA, como a Intel e a ON Semicondutor, são classificadas pela China como americanas… e terão que pagar as tarifas retaliatórias chinesas. A análise da EETop foi publicada no WeChat antes da resposta chinesa, com aumento para 125%.

Na avaliação de profissionais do setor, chips chineses podem se beneficiar (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

China pode sair na frente

  • O aviso da CSIA sana algumas dúvidas de como ficaria o mercado de chips após o tarifaço de Donald Trump e o contra-ataque chinês;
  • Segundo o diretor de pesquisa de semicondutores da Omdia, He Hui, à agência Reuters, o alerta da organização ajuda a entender quais produtos serão atingidos por tarifas;
  • Para Hui, esse entendimento pode beneficiar a fabricação de chips da China e sua cadeia de suprimentos.

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Guerra dos chips: tarifas de Trump podem ter consequências globais

As tarifas comerciais anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já estão causando impactos importantes em praticamente todos os setores da economia. E não é diferente em relação aos chips semicondutores.

As ações das principais fabricantes dos produtores estão despencando desta a última sexta-feira (4). Além do risco de recessão, os investidores temem que as medidas da Casa Branca possam encarecer os produtos, fundamentais para o avanço da inteligência artificial, por exemplo.

Ações de empresas do setor estão despencando

Após o anúncio das tarifas, as ações da Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC), maior fabricante global de chips, caíram quase 10%. O mesmo resultado foi registrado pela japonesa Tokyo Electron, também um importante player do setor.

Já os ativos da sul-coreana de chips de memória SK Hynix, uma das fornecedoras da Nvidia, tiveram uma desvalorização de 9,6%. A holandesa ASML Holding e a ASM International tiveram quedas de 4% e a alemã Infineon Technologies caiu quase 6%.

Tarifaço de Trump já causou perdas milionárias para o setor de chips (Imagem: Anna Moneymaker/Shutterstock)

A STMicroelectronics, que fornece produtos para Apple, Samsung Electronics e Tesla, teve desvalorização de mais de 3%. Enquanto isso, nos EUA, as ações da Nvidia caíram 2% no pré-mercado, e as da Intel tiveram prejuízo de 2,6%.

Os investidores acreditam que as tarifas possam levar a preços mais altos para chips, impactando na demanda pelos produtos caso estes maiores custos sejam repassados aos clientes. Em último caso, este cenário poderia representar um baque também para o setor de IA. As informações são do The Wall Street Journal.

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Montagem sobre Guerra dos Chips com bandeiras da China e dos Estados Unidos
EUA querem impedir acesso da China aos semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

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Guerra dos chips: nova tecnologia pode “acelerar” disputa

Duas novas tecnologias prometem a acelerar as conexões entre chips semicondutores de inteligência artificial. Elas foram lançadas pela Lightmatter, uma startup avaliada em US$ 4,4 bilhões (mais de R$ 25 bilhões).

Em vez de utilizar sinais elétricos, como de costume no setor, o novo processo usa conexões ópticas para ler as informações. ]

Este pode ser um novo passo importante para o avanço de chatbots de IA e outras tecnologias avançadas.

Conexões ópticas aceleram processos

A Lightmatter tem sede em Mountain View, na Califórnia, e levantou milhões de dólares em financiamento para desenvolver os novos métodos. Os novos investimentos fazem parte dos esforços para melhorar o treinamento de modelos de IA, por exemplo.

Novidades podem impulsionar ainda mais o setor de inteligência artificial (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

A startup afirmou que o primeiro produto, chamado intermediário, deve ser lançado oficialmente ainda neste ano. Ele funciona como uma camada sobre a qual o chip de IA fica, facilitando a conexão com outros dispositivos.

Já o chiplet, o segundo lançamento, vai ficar para 2026, e pode ser colocado em cima de um chip de IA.

Empresas como Advanced Micro Devices (AMD) já demonstraram que é possível utilizar tecnologias ópticas embaladas junto com seus chips. A Nvidia lançou no início do mês passado um recurso semelhante, embora tenha afirmado que ainda é preciso aperfeiçoá-lo. As informações são da Reuters.

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EUA querem impedir acesso da China aos semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

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Guerra dos Chips: novo integrante de peso pode entrar na disputa

China e Estados Unidos disputam a hegemonia tecnológica global. Mas isso não significa que outros atores importantes estejam de olho neste cenário. Este é o caso da Índia, um dos países que mais tem avançado cientificamente nos últimos anos.

O gabinete federal indiano acaba de aprovar um plano de US$ 2,7 bilhões (mais de R$ 15 bilhões) em subsídios para a fabricação de componentes eletrônicos. Um dos principais objetivos é criar uma indústria de chips semicondutores.

Índia enxerga importantes oportunidades de mercado

A ideia da Índia é aproveitar o boom da inteligência artificial e entrar de vez neste mercado, um dos mais lucrativos da atualidade. Além disso, o país vê possíveis vantagens em função das sanções impostas pelos Estados Unidos à China.

Apesar de não ter excelentes relações com os chineses, os indianos enxergam nos vizinhos um grande mercado em potencial para seus novos chips semicondutores. Isso porque Pequim sofre com as proibições norte-americanas e busca alternativas.

Índia quer investir pesado na fabricação de chips semicondutores (Imagem: Popel Arseniy/Shutterstock)

Por outro lado, o governo indiano é um aliado importante dos EUA. Aumentar a indústria de chips doméstica pode acabar sendo importante para estreitar estes laços, além de garantir alguns acordos comerciais vantajosos.

De acordo com a Bloomberg, o plano da Índia é bastante audacioso, mas conta com um histórico positivo. Um programa semelhante para a fabricação de smartphones, chamado de plano de incentivos vinculados à produção, levou a Apple e a Samsung a exportar bilhões de dólares em celulares para a Índia.

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Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

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Guerra dos chips: China encara um novo desafio

Uma das maiores fabricantes de servidores da China, a H3C, alertou para uma possível escassez do chip H20 da Nvidia. Este é o processador de inteligência artificial mais avançado disponível atualmente no mercado chinês.

Lembrando que o país asiático enfrenta uma série de sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos. Por conta disso, a falta do produto em questão pode impossibilitar o crescimento tecnológico chinês no futuro próximo.

Estoque de chips está quase no fim

Em comunicado, a empresa chinesa afirmou que “a cadeia de suprimentos internacional do H20 enfrenta incertezas significativas”. A H3C ainda destacou que o estoque atual está quase esgotado, sem informar uma possível data para ficar sem os produtos.

Demanda por chips da Nvidia aumentou (Imagem: Hepha1st0s/Shutterstock)

A demanda pelos chips da Nvidia aumentou nos últimos meses em função da corrida tecnológica envolvendo a inteligência artificial. Este movimento foi ainda mais impactado pelo lançamento do modelo de IA DeepSeek.

A Nvidia não se manifestou publicamente sobre a situação. Lembrando que o governo da China já tem investido pesado no desenvolvimento da indústria doméstica como forma de reduzir a dependência de chips ocidentais. As informações são da Reuters.

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  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

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Guerra dos chips: China deve liderar investimentos em 2025

A China é, atualmente, o maior consumidor de chips semicondutores do mundo. Nos últimos anos, as empresas do país vêm expandindo a capacidade de produção para atender a esta demanda crescente, especialmente em função das sanções impostas pelos Estados Unidos.

Em meio a este cenário, o governo chinês tem investido pesado para diminuir a dependência de produtos importados. E as projeções divulgadas pela SEMI, que atua no setor, indicam que estes gastos devem aumentar ainda mais neste ano.

Investimentos estão sendo impulsionados pela IA

De acordo com o relatório, a previsão de gastos com fábricas e os investimentos chineses em equipamentos aumentarão 2% este ano, chegando aos US$ 110 bilhões (cerca de R$ 630 bilhões). Este será o sexto ano consecutivo de crescimento, impulsionado pelo boom da inteligência artificial.

China tenta aumentar a capacidade de produção doméstica de chips (Imagem: William Potter/Shutterstock)

E a China deve continuar a investir mais na fabricação de chips do que qualquer outro país do mundo neste ano, sendo seguida por Taiwan e Coreia do Sul. A ASML, maior fabricante chinesa de equipamentos do ramo, por exemplo, prevê vendas de quase US$ 40 bilhões.

Este resultado significaria uma participação de mercado da gigante chinesa de mais de 25% em seu subsetor, a litografia, onde já possui uma posição dominante. As projeções ainda indicam um aumento dos investimentos para 2026. As informações são da Reuters.

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Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

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