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Quer saber qual o segredo da felicidade? Este estudo tem a chave

O segredo da felicidade está mais perto do que você imagina — e não está no dinheiro, no sucesso ou na fama. Após quase um século de pesquisa acompanhando centenas de vidas, cientistas, finalmente, teriam comprovado que o verdadeiro combustível para uma vida longa, saudável e feliz é a qualidade das relações humanas.

Por quase nove décadas, pesquisadores acompanharam a trajetória de centenas de pessoas de diferentes origens, observando, cuidadosamente, sua saúde, carreira, hábitos e, principalmente, a qualidade das conexões que mantinham com as pessoas ao seu redor.

O que a ciência descobriu ao longo desse tempo surpreendeu até os próprios pesquisadores: quem mantém laços afetivos fortes, com família, amigos e comunidade, não só vive mais, mas, também, se sente mais feliz e saudável.

Harvard confirma: vínculos humanos são a chave para uma vida plena (Imagem: Ridofranz/iStock)

O estudo que mudou a forma de entender a felicidade

  • Tudo começou em 1938, quando um grupo de pesquisadores de Harvard decidiu acompanhar a vida de 268 jovens estudantes para entender o que fazia alguém realmente feliz e saudável;
  • Ao longo de décadas, eles passaram por entrevistas detalhadas, exames médicos e questionários que revelavam suas condições físicas e suas histórias pessoais, emoções e relacionamentos;
  • Na década de 1970, o foco do estudo se ampliou com a inclusão de um grupo de 456 homens de origens mais humildes na região de Boston (EUA), permitindo que os pesquisadores analisassem como diferentes trajetórias de vida influenciavam o bem-estar a longo prazo, segundo reportagem do The New York Times;
  • Um dos resultados mais surpreendentes veio em 2001, quando os estudos mostraram que o melhor indicador de bem-estar na velhice não era a carreira, nem o dinheiro, mas a qualidade do casamento aos 50 anos;
  • A pesquisa revelou que relacionamentos estáveis e felizes atuam como uma verdadeira âncora, protegendo a saúde mental e física contra o desgaste do tempo.

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O que realmente importa para ser feliz

Mais do que saúde ou sucesso profissional, o estudo de Harvard revelou que a felicidade depende, acima de tudo, das conexões que cultivamos. Relações sólidas e cheias de afeto são o que mantém as pessoas saudáveis e realizadas, mesmo diante dos desafios da vida.

Casamentos felizes aos 50 anos, amizades duradouras e laços familiares fortes funcionam como um suporte que protege contra o estresse e doenças, garantindo bem-estar físico e emocional na velhice. É a qualidade dessas relações, não a quantidade, que faz toda a diferença.

No fundo, algo essencial é revelado: dedicar atenção e cuidado às relações humanas é fundamental para o nosso bem-estar. Afinal, são esses vínculos que dão sentido e profundidade à nossa trajetória ao longo da vida.

E você, como tem cultivado suas conexões mais importantes?

Estudos apontam: conexões humanas consistentes são fatores-chave para o bem-estar físico e emocional (Imagem: Keeproll/Shutterstock)

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Esse é o segredo para viver mais e melhor, segundo estudo de Harvard

Viver mais e melhor. A Ciência e a Medicina caminham lado a lado há séculos em direção a esse objetivo. Como não descobrimos uma forma de enganar o tempo, o que nos resta é envelhecer com qualidade de vida.

Aqui e ali você já viu dezenas de fórmulas para isso. Sejam remédios, tônicos ou até mantras. Não estou aqui para condenar nenhum deles – as pessoas devem ir atrás daquilo que as façam se sentir bem. Um estudo de Harvard, porém, acaba de apontar para um caminho: e ele é bem mais simples do que você imaginava.

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Os pesquisadores descobriram que comer bastante vegetais, reduzir os alimentos de origem animal e evitar os ultraprocessados ​​promove um envelhecimento saudável.

‘Ah, mas isso eu já sabia’, você pode estar imaginando. Sim, de fato existem outros estudos que já apontavam para esse caminho – e muitos deles elogiam a dieta mediterrânea. A novidade é que esse artigo de Harvard é mais amplo e levou em consideração uma das maiores abordagens da história: mais de 105 mil pessoas acompanhadas por um período de 30 anos.

“Estudos já investigaram padrões alimentares no contexto de doenças específicas ou da expectativa de vida das pessoas. O nosso adota uma visão multifacetada, questionando como a dieta afeta a capacidade das pessoas de viver de forma independente e desfrutar de uma boa qualidade de vida à medida que envelhecem?”, disse o professor Frank Hu, um dos autores.

A dica de ouro é: quanto mais natural, melhor! – Imagem: Tatjana Baibakova/Shutterstock

Comida saudável

  • Foram analisados dados de adultos entre 39 e 69 anos de idade.
  • Durante todo esse tempo, eles relataram aos médicos e cientistas o que comiam no seu dia a dia.
  • A partir desses relatos, os pesquisadores contabilizaram uma espécie de pontuação de cada um.
  • Como métrica, eles utilizaram as bases de 8 tipos diferentes de padrões alimentares saudáveis.
  • Do total, 9,3% da amostra, cerca de 9.770 participantes tiveram o melhor desempenho no quesito envelhecimento saudável.
  • E eles seguiam a chamada Alimentação Saudável Alternativa, ela foi desenvolvida para prevenir doenças crônicas.
  • Trata-se de uma dieta rica em frutas, verduras, grãos integrais, castanhas, legumes e gorduras saudáveis.
  • Ao mesmo tempo, essa dieta é ​​pobre em carnes vermelhas e alimentos processados, bebidas açucaradas, sódio e grãos refinados.
  • Os participantes desse grupo tiveram 86% mais probabilidade de envelhecer com saúde aos 70 anos e 2,2 vezes mais probabilidade de envelhecer com saúde aos 75 anos.
  • Isso, claro, em comparação com os outros participantes do estudo.
Além de viver mais, as pessoas têm hoje a preocupação de viver melhor também – Imagem: Masha Petrakova/Shutterstock

Regras gerais

Para não dizer que a Alimentação Saudável Alternativa é o único caminho, outra dieta teve ótimo desempenho no estudo. Estamos falando do chamado Índice de Dieta de Saúde Planetária.

A ideia desse plano equilibrar a saúde humana e ambiental, dando preferência para alimentos de origem vegetal e minimizando alimentos de origem animal.

Os cientistas destacaram que, independentemente do plano alimentar, o maior consumo de alimentos ultraprocessados, especialmente carnes processadas e bebidas açucaradas e dietéticas, foi associado a menores chances de envelhecimento saudável.

Ou seja, quem quer viver mais e melhor deve passar longe deles. Ou diminuir bastante a sua ingestão.

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Os especialistas não recomendam o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados – Imagem: Niloo/Shutterstock

Você pode ler o estudo na íntegra na revista Nature Medicine. As informações são do Sci Tech Daily.

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