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Huawei prepara teste de novo chip de IA para competir com a Nvidia

A Huawei Technologies se prepara para testar seu mais novo (e poderoso) chip de inteligência artificial (IA), o Ascend 910D. A empresa espera que este chip substitua alguns dos produtos de ponta da Nvidia.

Este avanço demonstra a resiliência da indústria de semicondutores da China, mesmo diante dos esforços dos Estados Unidos para limitar seu acesso a tecnologias ocidentais de fabricação de chips, aponta o Wall Street Journal (WSJ).

Huawei quer testar o Ascend 910D; conheça as características do novo chip

A Huaweicontatou algumas empresas chinesas de tecnologia para testar a viabilidade técnica do Ascend 910D, segundo pessoas familiarizadas com o assunto ouvidas pelo WSJ. A expectativa é que o primeiro lote de amostras do processador seja recebido já no final de maio de 2025.

Huawei contatou empresas chinesas de tecnologia para testar seu novo chip de IA (Imagem: g0d4ather/Shutterstock)

O novo chip utiliza tecnologias de encapsulamento para integrar mais matrizes de silício, buscando aumentar o desempenho.

Segundo uma das fontes, a Huawei espera que esta última versão do Ascend AI seja mais poderosa que o H100 da Nvidia, chip popular lançado em 2022 para treinamento de IA.

  • No entanto, outras fontes relataram que o 910D consome muita energia. E é menos eficiente que o H100.

O desenvolvimento ainda está em estágio inicial. E serão necessários diversos testes para avaliar o desempenho e preparar o chip para os clientes.

Contexto geopolítico e mercado

A Huawei, sediada em Shenzhen, tornou-se uma peça central nos esforços da China para criar uma indústria de semicondutores autossuficiente. E para o país asiático desenvolver alternativas aos chips de IA dos EUA, setor onde país ainda lidera por conta da Nvidia.

Logo da Huawei exibido em smartphone e ao fundo bandeiras da China e Estados Unidos
Huawei se tornou crucial para China desenvolver alternativas aos chips de IA dos EUA (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

Recentemente, Washington adicionou o chip H20 da Nvidia à lista de semicondutores com venda restrita na China. O H20 era o processador mais avançado que a Nvidia podia vender no país sem necessidade de licença.

  • A Nvidia informou que essa restrição resultaria num prejuízo de US$ 5,5 bilhões (R$ 31,3 bilhões).

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Huawei deve enviar mais de 800 mil chips de IA para clientes na China (Imagem: viewimage/Shutterstock)

Fontes indicam que a Huawei deve enviar mais de 800 mil chips Ascend 910B e 910C – antecessores do Ascend 910D – para clientes como operadoras de telecomunicações estatais e desenvolvedores privados de IA, incluindo a ByteDance (controladora do TikTok), em 2025.

Alguns compradores já estariam negociando com a Huawei para aumentar os pedidos do 910C após as restrições impostas aos chips H20 da Nvidia, segundo o WSJ.

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Huawei TruSense: módulo de monitoramento de saúde para smartwatches fica mais potente

A Huawei desenvolveu melhorias significativas em seu sistema de monitoramento TruSense, com a promessa de medições mais precisas. O primeiro aparelho a receber as novidades já tem data marcada para ser anunciado: é o Huawei Watch 5, que será lançado em 15 de maio.

O Huwei TruSense é usado em vestíveis da marca para ajudar na coleta de dados biométricos do usuário. Lançado em 2024, o sistema reúne recursos como precisão, agilidade, flexibilidade e interoperabilidade, tendo sido inclusive reconhecido por instituições da área de saúde pela capacidade de realizar avaliações de frequência cardíaca, oxigenação do sangue e risco de hipertensão.

Huawei TruSense analisa mais de 60 indicadores de saúde

A atualização de 2025 aumenta ainda mais as capacidades do TruSense, que, com seu novo módulo, usa sinais ópticos, elétricos, acústicos e mecânicos para monitorar indicadores de saúde com precisão. Recursos avançados como a leitura na ponta dos dedos permite maior sensibilidade e informações mais precisas relacionadas ao sistema cardiovascular.

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O Huawei TruSense é capaz de monitorar mais de 60 indicadores relacionados a seis sistemas do corpo humano: circulatório, respiratório, nervoso, endócrino, reprodutivo e muscular. As medições são completas e rápidas: o recurso Health Glance analisa mais de 10 métricas em apenas 60 segundos.

Huawei Watch 5 chega em maio

O primeiro dispositivo a se aproveitar das capacidades avançadas do novo Huawei TruSense é o smartwatch Huawei Watch 5. Ele já tem data marcada para ser apresentado globalmente: 15 de maio, em um evento em Berlim, na Alemanha.

Na data, além de mostrar o relógio em detalhes, a Huawei também deve detalhar as funcionalidades do novo TruSense.

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Chip de IA da Huawei avança para substituir GPUs da Nvidia na China

A Huawei deve iniciar já no próximo mês o envio em larga escala do chip de inteligência artificial Ascend 910C para clientes chineses. De acordo com fontes ouvidas pela Reuters, algumas unidades já foram entregues antecipadamente, e a previsão é que o novo modelo se torne peça-chave para suprir a demanda por GPUs no país, especialmente após as recentes restrições dos Estados Unidos à venda de chips da Nvidia para empresas chinesas.

A medida coincide com o aumento da procura por alternativas domésticas ao chip H20, da própria Nvidia, que passou a necessitar de licença de exportação para ser comercializado na China. A pressão vem do governo dos EUA, sob a administração do presidente Donald Trump, que tenta restringir o avanço tecnológico chinês, principalmente no campo da IA com potencial uso militar.

Ascend 910C é aposta da Huawei para ocupar espaço deixado pela Nvidia na China (Imagem: Huawei / Divulgação)

Chip 910C: evolução arquitetônica e desempenho competitivo

  • O Ascend 910C é uma GPU que representa uma evolução arquitetônica em relação ao modelo anterior, o 910B.
  • Segundo fontes da Reuters familiarizadas com o projeto, o novo chip combina dois processadores 910B em um único pacote, utilizando técnicas avançadas de integração.
  • Com isso, o componente atinge desempenho comparável ao poderoso chip H100, da Nvidia.
  • Além de dobrar a capacidade de processamento e de memória em relação ao seu antecessor, o 910C oferece melhorias incrementais, como suporte aprimorado para cargas de trabalho de IA diversificadas.
  • No entanto, especialistas apontam que o chip não representa um avanço revolucionário, mas sim uma otimização importante diante do cenário atual.

Mercado chinês busca autonomia em hardware de IA

Com a proibição da venda de chips como o B200 e o H100 à China desde 2022, empresas chinesas de tecnologia e startups como Moore Threads e Iluvatar CoreX intensificaram o desenvolvimento de soluções locais. A nova limitação imposta à Nvidia com o H20 abre espaço para que o 910C da Huawei se torne o principal hardware de referência para desenvolvedores de modelos de IA e aplicações de inferência no país, segundo Paul Triolo, consultor da Albright Stonebridge Group.

No fim de 2024, a Huawei já havia começado a distribuir amostras do 910C e a aceitar pedidos de encomenda. A empresa, no entanto, se recusou a comentar publicamente sobre o cronograma de entrega e as especificações técnicas do chip, classificando as informações como especulações.

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Produção e envolvimento de fornecedores

Ainda não está claro quais empresas estão responsáveis pela fabricação principal do 910C, mas fontes da Reuters indicam que a SMIC, fabricante chinesa de chips, está utilizando seu processo N+2 de 7 nanômetros para produzir alguns dos principais componentes. Apesar disso, a taxa de rendimento das peças ainda é considerada baixa.

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Fabricante chinesa, SMIC estaria produzindo alguns dos principais componentes (Imagem: Ascannio / Shutterstock.com)

Outra parte dos chips 910C inclui semicondutores produzidos anteriormente pela TSMC para a empresa chinesa Sophgo, segundo fontes ligadas à cadeia de produção. A TSMC afirmou que não fornece componentes à Huawei desde setembro de 2020 e que segue todas as normas regulatórias. O Departamento de Comércio dos EUA, por sua vez, investiga a atuação da TSMC no fornecimento indireto à Huawei após identificar chips da Sophgo em processadores 910B.

A Huawei, por sua vez, reiterou que não utiliza chips da Sophgo fabricados pela TSMC. A Sophgo não comentou o caso até o momento.

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Xiaomi ultrapassa Apple e lidera mercado chinês de smartphones

O mercado de smartphones na China presenciou uma reviravolta no primeiro trimestre de 2025, com a gigante americana Apple perdendo terreno para rivais domésticas. Dados preliminares da International Data Corporation (IDC) revelam que a participação da Apple no lucrativo mercado chinês de telefonia móvel recuou para 13,7%, uma queda considerável em relação aos 15,6% registrados no mesmo período do ano anterior.

Essa retração empurrou a Maçã para a quinta colocação no ranking, após ter figurado no topo no último trimestre de 2024.

Queda nas vendas de iPhone na China

Apesar de ter conquistado a liderança no final do ano passado, a Apple tem enfrentado uma crescente pressão de marcas locais como Vivo e Huawei, que já haviam superado a empresa em vendas anuais.

No primeiro trimestre de 2025, as remessas de iPhones na China totalizaram 9,8 milhões de unidades, representando uma queda de 9% em comparação com o ano anterior, conforme aponta o relatório da IDC divulgado nesta quinta-feira (17).

Ainda assim, a empresa foi a única marca não chinesa a se manter entre as cinco maiores do mercado.

Apesar de ter conquistado a liderança no fim de 2024, a Apple tem enfrentado pressão de marcas locais. (Imagem: Urbanscape/Shutterstock)

Xiaomi lidera mercado local

Quem capitalizou essa mudança no panorama foi a gigante chinesa Xiaomi, cujos produtos abrangem desde smartphones e eletrodomésticos até veículos elétricos. A empresa superou a Apple e assumiu a liderança no primeiro trimestre, impulsionada por um aumento de quase 40% nas remessas em relação ao ano anterior.

A Huawei, outra potência chinesa que também atua nos mercados de smartphones e veículos elétricos, garantiu a segunda colocação no ranking da IDC, seguida pela OPPO, empresa de eletrônicos de consumo que ficou em terceiro lugar. As remessas dessas duas empresas chinesas atingiram 12,9 milhões e 11,2 milhões de unidades, respectivamente, durante o primeiro trimestre.

Logotipo da Xiaomi MI na tela do smartphone
Xiaomi superou a Apple e assumiu a liderança no primeiro trimestre. (Imagem: Only_NewPhoto / Shutterstock)

Segundo Will Wong, gerente sênior de pesquisa de dispositivos de clientes da IDC Ásia/Pacífico, o retorno da Xiaomi ao primeiro lugar após quase uma década pode ser atribuído aos subsídios governamentais. A contínua expansão de subsídios na China, visando estimular o consumo, tem se mostrado um fator determinante para o bom desempenho de marcas com preços mais acessíveis.

Em janeiro, as políticas governamentais ampliaram os subsídios ao consumidor para incluir smartphones, tablets e smartwatches, com um limite de preço de 6.000 yuans (aproximadamente US$ 821,92). Analistas do Citi acreditam que esses subsídios podem incentivar uma parcela dos consumidores chineses a substituir seus aparelhos por modelos com preços inferiores a 3.000 yuans, um segmento que representa 75% da base de usuários de smartphones do país.

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Olhando para o futuro, Arthur Guo, analista sênior de pesquisa da IDC China, alerta para possíveis desafios, uma vez que “as tensões comerciais entre os EUA e a China podem levar a aumentos de custos e orçamentos mais apertados para os consumidores”, o que poderia impactar negativamente a demanda nos próximos trimestres.

Com informações do Wall Street Journal.

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TSMC pode ser multada em bilhões por violar regras de chips

A Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC) está sujeita a uma multa de US$ 1 bilhão (R$ 5,9 bilhões) por supostamente ter exportado chips para processadores da Huawei, violando regras comerciais dos Estados Unidos. A informação é da Reuters.

O Departamento de Comércio americano está investigando a venda de quase três milhões de chips da empresa taiwanesa para a chinesa Sophgo, de soluções em nuvem.

Os aparelhos, no entanto, teriam acabado em processadores de IA da Huawei.

Por se tratar de fabricação com tecnologia americana, o chip da TSMC está sujeito a controles de exportação dos EUA, que impediu a venda de certos chips avançados para clientes na China — incluindo a Huawei.

Huawei está proibida de adquirir tecnologias americanas sem licença (Imagem: HJBC/iStock)

As ações da TSMC caíram quase 3% e foram negociadas em leve baixa após a notícia, segundo a Reuters. Altos funcionários consultados pela reportagem disseram que planejam buscar penalidades maiores para violações de exportação.

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Momento delicado

A investigação ocorre ao mesmo tempo em que a guerra comercial toma conta das relações EUA-Taiwan. Na semana passada, o presidente Donald Trump anunciou uma taxa de 32% sobre as importações de Taipei, excluindo chips.

Trump taxou importações de Taipei em 32% (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Em março, a TSMC havia prometido um investimento de  US$ 100 bilhões nos Estados Unidos, com a construção de cinco instalações adicionais de chips nos próximos anos.

Em uma declaração enviada à Reuters, a porta-voz da TSMC, Nina Kao, disse que a empresa não fornece serviços para a Huawei desde setembro de 2020, e que a companhia está cooperando com o Departamento de Comércio.

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Depois do celular dobrável invertido, Huawei prepara notebook diferentão

A chinesa Huawei pretende mexer com as estruturas do mercado de eletrônicos nos próximos anos. Como mostramos aqui no Olhar Digital, a marca lançou o primeiro celular dobrável invertido do mundo. O Pura X é um dispositivo que se expande para os lados, com visual parecido com um tablet.

O produto está sendo vendido apenas na China, mas já chama a atenção do mundo todo. Aproveitando o hype em torno do modelo, o diretor-executivo da empresa, Richard Yu, declarou, recentemente, que a linha de computadores e notebooks da Huawei também deve passar por mudanças. E elas devem surpreender a todos.

Pura X e sua tela retrátil estão sendo vendidos atualmente apenas no mercado chinês (Imagem: Reprodução/Huawei)

Segundo o Huawei Central, Yu não deu muitos detalhes sobre o que está por vir. Ele disse apenas que os novos “MateBook podem apresentar designs impressionantes além da imaginação dos usuários“.

São palavras fortes e que jogam a expectativa lá em cima. Afinal, o que os chineses podem entregar dessa vez?

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Huawei foca em sistema próprio

  • Assim como acontece com o Pura X, a nova linha de notebooks da Huawei deve utilizar o sistema operacional próprio da marca: o HarmonyOS;
  • Ou seja, isso significa um adeus ao Android (no caso dos smartphones) e ao Windows, quando o assunto são os PCs;
  • O HarmonyOS é um sistema operacional de código aberto em desenvolvimento pela Huawei desde 2012;
  • Lá atrás, a ideia era desenvolver essa tecnologia para implantá-la em seus futuros produtos;
  • Esse futuro parece ter chegado;
  • Sobre o design dos computadores, Richard Yu não deu nenhuma dica;
  • Podemos, então, imaginar um pouco sobre como seria;
  • E minha inspiração vem da CES 2025, um dos maiores eventos de tecnologia do mundo;
  • A edição deste ano contou com novidades quentes e bastante criativas nesse mundo dos notebooks.
Celular com logomarca do HarmonyOS, da Huawei, na tela
Sistema HarmonyOS se assemelha ao Android em alguns aspectos (Imagem: Runrun2/Shutterstock)

Relembrando a CES 2025

Um dos destaques da feira deste ano foi o ThinkBook Plus Gen 6, da também chinesa Lenovo. Trata-se ainda de um protótipo, mas que se mostrou confiável e funcional. Seu principal diferencial é a tela retrátil e expansiva: o usuário pode esticar o display, dobrando seu tamanho.

O Asus Zenbook A14 também chamou a atenção do público em Las Vegas (EUA), assim como o Razer Blade 16. Você pode ler mais sobre esses modelos inovadores neste outro texto do Olhar Digital.

Notebook Lenovo ThinkBook Plus Gen 6 com a telá retrátil
Olha que diferente: modelo tem como destaque essa tela retrátil (Imagem: Divulgação/Lenovo)

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Você compraria? Huawei lança celular dobrável invertido

Os celulares dobráveis já não são uma grande novidade. Empresas como Motorola e Samsung têm opções assim em seus portfólios. Mas imagina se, ao invés de desdobrar na vertical, ficando mais alto, os aparelhos se desdobrassem na horizontal, ficando mais largos? É isso que um novo lançamento da Huawei propõem.

O Pura X é um celular dobrável que se expande para os lados, com um visual parecido com um tablet. E não é só a proporção que chama a atenção: o smartphone é o primeiro a conter o assistente de IA da Huawei e encerrar a compatibilidade com o Android.

Aparelho já está à venda (Imagem: Huawei/Reprodução)

Celular dobrável invertido é a nova aposta da Huawei

Quando fechado, o Pura X parece qualquer celular dobrável, como o Samsung Galaxy Flip ou o Motorola Razr. Só que a dobradiça está na lateral e, quando aberto, ela fica com uma proporção semelhante a um tablet. De acordo com o The Verge, o resultado é uma tela de 6,3 polegadas em uma proporção de 16:10, bem mais larga do que os dobráveis atuais.

O visual diferente não é a única grande mudança na Huawei neste lançamento. O aparelho é o primeiro da marca a deixar de ser compatível com Android. No lugar, ele vem com o HarmonyOS Next. O sistema operacional próprio da marca chinesa já havia sido apresentado no lançamento do Mate 70, mas, na ocasião, os usuários poderiam escolher entre ele e o Android.

Outra novidade é a presença da assistente de inteligência artificial da Huawei, a Harmony Intelligence. A tecnologia é baseada no modelo Pangu (também da empresa) e aprimorada com a DeepSeek.

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Hauwei entrou de vez no mercado de IA

  • Além do assistente, a marca está desenvolvendo seus próprios chips de IA, chamados Ascend AI;
  • Em evento nesta semana, o CEO da Nvidia, Jensen Huang, admitiu que a “presença da Huawei em IA está crescendo a cada ano” e que ela deve se tornar um “fator” na corrida global;
  • Huang também chamou a companhia de “a empresa de tecnologia mais formidável da China” e revelou que acredita que as restrições dos Estados Unidos não deram certo.
Celular dobrável Pura X, da Huawei
Pura X pode abrir portas para uma futura linha enrolável da Huawei (Imagem: Huawei/Reprodução)

Pura X já está disponível

Ficou interessado? Por enquanto, o celular dobrável ‘invertido’ está disponível apenas na China. Ainda não há informações sobre expansão das vendas.

O Pura X custa a partir de 7.499 yuans, cerca de R$ 5.900 na conversão direta.

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Huawei vai lançar primeiro smartphone dobrável sem Android; veja imagem

Um novo vazamento, confirmado pelo próprio Diretor do Conselho da marca, traz imagens e mostra que a Huawei vai lançar um celular dobrável inovador, que se destaca por ser o primeiro modelo do segmento a utilizar o sistema HarmonyOS Next, em vez do tradicional Android. Com um design compacto e uma tela externa secundária, o dispositivo promete uma experiência única de uso.

O aparelho, que faz parte da linha pura da Huawei, apresenta um formato inédito, com proporções de tela mais largas (16:10), ampliando as opções de visualização. Esse novo design é esperado para proporcionar uma experiência distinta tanto na aparência quanto nas funcionalidades.

Detalhes do novo modelo da Huawei

A Huawei também investe em câmeras de alta performance, com lentes ultrawide e telefoto, capazes de realizar zoom de até 10x, além de recursos de inteligência artificial.

A maior novidade, porém, é o sistema HarmonyOS Next, que visa garantir maior independência da Google, proporcionando integração mais eficiente entre hardware e software. O novo dispositivo promete ainda suportar colaboração entre diferentes gadgets da marca, aproveitando ao máximo as capacidades do sistema.

HarmonyOS Next visa garantir maior independência da Google, proporcionando integração mais eficiente entre hardware e software (Imagem: muhamad mizan bin ngateni/Shutterstock)

Apesar do impacto positivo da novidade, a Huawei ainda não revelou quando o dispositivo será lançado no mercado brasileiro, embora já tenha agendado um evento para o dia 20 de março, onde serão apresentados outros produtos com o HarmonyOS Next.

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Com este lançamento, a Huawei se posiciona como uma nova figura na inovação de smartphones dobráveis, apostando em um sistema exclusivo. A expectativa é que o modelo amplie as fronteiras da tecnologia móvel, oferecendo aos usuários uma experiência mais integrada e personalizada.

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(Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Último lançamento da Huawei

Huawei lançou, em fevereiro, seu smartphone triplo fora da China: o Mate XT. Com o preço inicial de US$ 3.660 (R$ 20,8 mil), o aparelho chamou atenção por ser o primeiro telefone trifold, com dois pontos nos quais pode ser dobrado para exibir conteúdo em uma tela única, dupla ou tripla.

O painel de resolução 3K tem 10,2 polegadas quando aberto por inteiro, mas também funciona em formato compacto de 6,4 polegadas ou com apenas duas telas, chegando a 7,9 polegadas.

A estrutura adota materiais fluidos não newtonianos (que não sofrem deformação) e vidro UTG grande (desenvolvido para uso em aparelhos dobráveis), o que torna a tela 30% mais resistente a impactos, segundo a marca.

O sistema operacional é o EMUI 14.2, da própria Huawei, que não suporta aplicativos nativos da Google desde 2019 por sanções aplicadas pelo governo. O smartphone vendido internacionalmente terá 16 GB de RAM e 1 TB de armazenamento interno.

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