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Ilha turística brasileira recebe título de área de conservação de morcegos

Pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) atuam no monitoramento de morcegos que vivem em Ilha Grande, no município de Angra dos Reis, no litoral sul fluminense. O objetivo é preservar, mas também saber mais sobre estes animais.

Este trabalho já possibilitou a identificação de uma nova espécie no estado. E agora ajudou a ilha a receber o título de Área de Importância para a Conservação dos Morcegos, uma certificação que ajuda na proteção dos morcegos.

Ilha Grande é uma das áreas com a maior variedade de espécies

  • Concedida pela Rede Latino-americana e do Caribe para Conservação dos Morcegos, esta designação reconhece áreas que abrigam espécies de interesse nacional ou regional para conservação.
  • Também leva em conta espaços que contam com refúgios usados para uma ou mais espécies de interesse para conservação ou têm uma grande riqueza de espécies, independentemente do seu nível de ameaça.
  • Ilha Grande é uma das áreas com a maior variedade de morcegos do estado do Rio de Janeiro.
  • São 37 espécies reconhecidas, o que representa 19,9% das espécies conhecidas no Brasil.
  • Pesquisadores da Uerj esperam que o reconhecimento incentive as pessoas a saber mais sobre estes animais.
Ilha brasileira abriga uma diversidade de morcegos (Imagem: charlestondavid/Shutterstock)

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Importância dos morcegos

Os morcegos são mamíferos que possuem finas membranas conectando os dedos, que formam asas. Além de voar, eles se deslocam e caçam com a ajuda do som, emitindo ondas sonoras que, ao atingir obstáculos, retornam e são percebidas pelos animais.

Existem animais frugívoros, que comem frutas e, até mesmo sem querer, ajudam na dispersão de sementes, no reflorestamento e na polinização de flores, sobretudo para as que só desabrocham à noite. E também aqueles que se alimentam de insetos, ajudando a controlar tanto pragas agrícolas quanto mosquitos que transmitem doenças.

Conhecer mais sobre os morcegos ajuda a preservar estes animais (Imagem: CHANUN.V/Shutterstock)

Há, ainda, os que se alimentam de pequenos vertebrados, como lagartixas e pequenos ratos. Os hematófagos, por fim, são os mais temidos. Eles se alimentam de sangue, podendo caçar antas, tatus e grandes aves.

Com o desmatamento e o crescimento das cidades, os morcegos estão cada vez mais perto das pessoas. Essa proximidade traz a necessidade de uma maior conscientização da população, justamente o que a nova certificação pode ajudar a fazer.

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Uma vez por ano, esta ilha fica em silêncio absoluto – e o motivo vai te surpreender

Para nós, a chegada do Ano-Novo pode até ser sinônimo de fogos de artifício e muita festa, mas, na ilha considerada uma das mais famosas do mundo, o Réveillon é seguido por um dia inteiro de completo silêncio. Em Bali, na Indonésia, os sons acalorados que marcam a passagem do ano dão lugar a 24 horas de jejum, meditação e, principalmente, eletricidade zero.

Entenda:

  • Nada de fogos de artifício, música e dança: em Bali, na Indonésia, o Ano-Novo é marcado por silêncio absoluto;
  • No primeiro dia do novo ano balinês, chamado de Nyepi, é proibido sair de casa – e autoridades locais patrulham as ruas para garantir que a regra seja cumprida;
  • Por 24 horas, nem mesmo hotéis e aeroportos podem funcionar;
  • A véspera do Nyepi, porém, chamada de Ngrupuk, é marcada por desfiles, rituais e bastante barulho, limpando todas as energias para receber o novo ano com renovação.
Ano-Novo em Bali é marcado por silêncio absoluto. (Imagem: muratart/Shutterstock)

Não à toa, o Nyepi também é conhecido como Dia do Silêncio: a festividade começa no Isakawarsa – primeiro dia do ano no Calendário Saka, que combina as fases da lua ao ano solar – e, por 24 horas, é proibido sair de casa. Os hotéis não fazem check-in ou check-out de hóspedes e nem mesmo os aeroportos funcionam, e os únicos na rua são as autoridades locais, garantindo que a ilha inteira esteja parada.

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Ano-Novo na ilha de Bali é marcado por silêncio total

Apesar do Dia do Silêncio, se engana quem pensa que o Ano-Novo em Bali não é nem um pouco agitado. Na verdade, o Nyepi é precedido por dias de festa marcados por rituais únicos. No Ngrupuk – a véspera do Ano-Novo –, monstros gigantes de papel machê desfilam pela ilha representando espíritos malignos.

Véspera do Ano-Novo em Bali tem desfiles e festas no Ngrupuk. (Imagem: CatwalkPhotos/Shutterstock)

O Ngrupuk é uma forma de “descarregar” todo o barulho antes do Nyepi. À CNN, Wayan Ari, nativo da ilha de Bali, diz que é tradição sair pelas ruas “carregando tochas, fazendo muito barulho, cuspindo tempero local meswi em cada canto dos prédios do nosso complexo residencial e construindo uma cruz, ou tapakdara, de calcário branco aos pés dos nossos santuários familiares”.

A celebração do Ngrupuk é voltada à limpeza de energias negativas, começando o novo ano com renovação e, no Dia do Silêncio, contemplar a si mesmo e “refletir sobre os valores da nossa humanidade, amor, paciência e gentileza que devem estar dentro de nós pelo resto de nossas vidas”.

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“Chuva de sangue” atinge Ilha Arco-íris e gera imagens impressionantes

Na última semana, a Ilha de Ormuz, no Irã, se transformou em um cenário digno de filme de terror. As águas do mar e a areia da praia ficaram completamente vermelhas, enquanto cascatas jorravam das montanhas, levando terra com alto teor de óxido de ferro para o oceano

Esse evento é conhecido como “chuva de sangue”, que acontece quando chuvas fortes atingem solos ricos em minerais como o óxido de ferro. O resultado é a mistura desses minerais com a água das chuvas, tingindo rios e córregos de vermelho. 

Embora o nome pareça sombrio, a explicação para o fenômeno é bem simples e curiosa: a terra vermelha da ilha é cheia de compostos metálicos, que deixam as águas com essa cor intensa.

“Chuva de sangue” em ilha no Irã atrai turistas e curiosos. Crédito: Reprodução/Redes Sociais

A terra vermelha da Ilha de Ormuz não é apenas uma curiosidade visual, mas também possui grande valor econômico. Usada em diversas indústrias, como produção de corantes, cosméticos, vidro e cerâmica, a terra é extraída e exportada para diferentes partes do mundo. O Conselho de Turismo do Irã destaca que a terra não só chama atenção pela cor, mas também pela sua utilidade no mercado global.

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Por que o nome Ilha Arco-íris?

Além disso, ao caminhar pela praia, os visitantes podem observar áreas onde a areia brilha, devido à presença de compostos metálicos na terra. A Ilha de Ormuz é conhecida também como “Ilha Arco-íris” por causa dos 70 minerais encontrados no solo. Esses minerais, ao interagir com a água e outras camadas rochosas, criam uma paleta de cores vívidas, como vermelho, amarelo e laranja.

Esse fenômeno natural tornou a Ilha de Ormuz um destino turístico popular. A visão das ondas vermelhas quebrando contra a costa, com as montanhas coloridas ao fundo, é hipnotizante. Turistas de diversas partes do mundo se aglomeram na ilha para ver o raro evento, que ocorre especialmente durante chuvas fortes.

Apesar de ser uma cena aparentemente assustadora, a “chuva de sangue” é inofensiva – e fascinante. A ilha Arco-íris oferece uma experiência única, onde beleza e ciência se encontram, revelando um espetáculo natural que é ao mesmo tempo inquietante e deslumbrante.

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