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Com a inflação, quanto custaria um PC de 1981 com Windows hoje?

Em 1985, a Microsoft lançava a primeira versão do Windows, um marco na história da computação pessoal. Vendido inicialmente por 99 dólares, esse sistema operacional revolucionário rodava em computadores da época, que não eram nada baratos.

Mas, afinal, quanto custaria um computador com o Windows 1.0 hoje, considerando a inflação?

Quanto custava um PC nos anos 1980?

Para responder a essa pergunta, precisamos analisar alguns fatores. Um computador considerado “aceitável” na época poderia custar em torno de 750 dólares, sem incluir o monitor. Os preços variavam entre 1.000 e 1.500 dólares por um sistema completo, ou seja, com CPU, memória, teclado e monitor.

  • Para se ter uma ideia, o IBM PC 5150, lançado em 1981, custava 1.565 dólares. Esses valores mostram o quão inacessível a tecnologia era para a maioria da população brasileira.
  • Trazendo esse valor para os dias atuais, com a correção da inflação do dólar americano desde 1985 até 2025, esse montante equivaleria a aproximadamente 4.744 dólares.
  • Convertendo para a nossa moeda, utilizando a taxa de câmbio média do dólar em abril de 2025 (cerca de R$ 5,70), o primeiro PC com Windows custaria hoje cerca de R$ 27 mil.
O IBM PC 5150 foi um dos computadores pessoais mais populares e influentes da época. Ele rodava principalmente o MS-DOS. Com o lançamento do Windows 1.0, os usuários poderiam adquirir e instalar a nova versão para ter uma interface gráfica sobre o sistema operacional de linha de comando. (Imagem: IBM)

É importante lembrar que esse valor representa apenas o custo do hardware da época, com uma configuração básica, e o software Windows 1.0. Hoje, com esse valor, seria possível adquirir um computador com tecnologia muito mais avançada e um sistema operacional mais moderno.

Essa comparação nos mostra o quanto a tecnologia evoluiu e como os preços de computadores se tornaram mais acessíveis ao longo dos anos, mesmo com a inflação. O que antes era um item de luxo, hoje é uma ferramenta essencial para muitas pessoas.

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Como era o primeiro PC com Windows

O primeiro IBM PC, lançado em 1981, marcou o início da computação pessoal para muitos. Ele tinha um design relativamente simples e funcional para a época.

  • O gabinete era de metal, com um visual robusto e retangular. Ele utilizava um processador Intel 8088 rodando a uma velocidade de 4.77 MHz.
  • A configuração básica vinha com apenas 16 KB de memória RAM, expansível até 256 KB em alguns modelos. Isso é incrivelmente pouco comparado aos gigabytes de memória dos computadores de hoje.
  • Inicialmente, o modelo não possuía disco rígido. O armazenamento principal era feito por um ou dois drives de disquete de 5 ¼ polegadas, com capacidade de 160 KB ou 320 KB cada. Alguns modelos posteriores podiam ter um disco rígido opcional de 10 MB.
  • O teclado, com 83 teclas, incluia 10 teclas de função na lateral esquerda e um teclado numérico separado.
  • O monitor não era incluído no preço base. Os usuários podiam optar por um monitor monocromático (verde ou âmbar) ou um monitor colorido CGA (Color Graphics Adapter), que oferecia gráficos básicos.
  • A placa de vídeo CGA era comum para gráficos coloridos (com resolução de 320×200 ou 640×200), e a MDA (Monochrome Display Adapter) para monitor monocromático.
  • O IBM 5150 possuía cinco slots de expansão ISA de 8 bits, permitindo aos usuários adicionar placas para funcionalidades como mais memória, placa de vídeo aprimorada, placa de som ou interfaces para periféricos.
  • Inicialmente, ele rodava o PC-DOS (desenvolvido pela Microsoft), mas também podia executar outros sistemas como o CP/M-86 e Windows 1.0.
  • Incluía portas para teclado, monitor, e uma porta para gravador cassete (que era uma opção de armazenamento mais barata na época).
Configuração básica vinha com apenas 16 KB de memória RAM. (Imagem: IBM)

Vale mencionar que não existiu um “primeiro PC com Windows 1.0” em um sentido específico. Quando o sistema foi lançado em 20 de novembro de 1985, ele era um ambiente operacional gráfico que rodava sobre o MS-DOS.

O IBM PC 5150 foi um dos computadores populares da época em que o Windows 1.0 poderia ser executado. Outros computadores do mesmo período, de diferentes fabricantes, também conseguiam rodar o Windows 1.0, contanto que atendessem aos requisitos mínimos de hardware e tivessem o MS-DOS instalado.

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Com a inflação, quanto custaria o primeiro iPhone no Brasil hoje?

A nostalgia bate forte quando lembramos do lançamento do primeiro iPhone, em 2007. Uma revolução tecnológica que cabia na palma da mão, mas que, para os brasileiros daquela época, já não era das opções mais acessíveis.

Mas e se ele fosse lançado hoje no Brasil, quanto o aparelho da Apple custaria?

Quando o primeiro iPhone chegou no Brasil e quanto custava

Apesar do burburinho global em 2007, o telefone da Maçã desembarcou oficialmente no Brasil somente em 2008, pelas mãos das operadoras de telefonia. A Vivo foi uma das primeiras a comercializar o cobiçado aparelho, com preços que variavam dependendo do plano atrelado à compra.

O iPhone de 8GB podia ser encontrado com valores a partir de R$ 899, enquanto a versão com 16GB de armazenamento, partia de R$ 1.199 (preços praticados pela Vivo).

Esses valores já demonstravam que o sonho de ter um iPhone no Brasil não era para todos os bolsos, mesmo em seu lançamento oficial por aqui. Em 2008, o salário mínimo no Brasil era de R$ 415,00.

Na época do lançamento nos Estados Unidos, o iPhone de 4GB custava US$ 499 e o de 8GB, US$ 599. (Imagem: Apple)

Quanto custaria o primeiro iPhone hoje?

Para responder a essa pergunta, utilizamos o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial da inflação no Brasil. Aplicando essa correção aos preços originais do primeiro iPhone no Brasil, teríamos:

  • O iPhone de entrada com 8 GB custaria quase R$ 2.400.
  • Enquanto a versão com 16 GB sairia por praticamente R$ 3.200
  • Para efeito de comparação, o iPhone mais barato atualmente vendido oficialmente pela Apple no Brasil é o iPhone 16e.
  • No site oficial da empresa, o modelo 16e está listado a partir de R$ 5.799 — 2,4 vezes mais caro que o primeiro iPhone de 8 GB e quase 2 vezes mais caro que a versão original de 16 GB, porém muito mais potente e moderno.
Apesar do preço considerado elevado para a época, o primeiro iPhone causou filas enormes e um frenesi global. (Imagem: Apple)

É importante ressaltar que esses valores são uma estimativa baseada somente na inflação acumulada. O preço real de um produto eletrônico no Brasil também envolve outros fatores, como impostos de importação, taxas de câmbio atuais, custos de logística e a margem de lucro das empresas.

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Apesar do preço considerado elevado para a época, o primeiro iPhone causou um frenesi global. Sua tela sensível ao toque, design inovador e a combinação de iPod, telefone e acesso à internet em um único aparelho revolucionaram a indústria da telefonia móvel.

Ficha técnica

A lista de especificações do primeiro iPhone era a seguinte:

  • Tela LCD TFT touchscreen capacitiva
  • Tamanho: 3.5 polegadas
  • Resolução: 320 x 480 pixels (163 ppi)
  • CPU: Single-core ARM 11 de 412 MHz
  • GPU: PowerVR MBX Lite
  • RAM: 128 MB
  • Armazenamento: 4 GB, 8 GB ou 16 GB (sem slot para cartão de memória)
  • Câmera apenas traseira de 2 megapixels (sem flash e sem gravação de vídeo)
  • Rede: GSM/GPRS/EDGE quad-band (850, 900, 1800, 1900 MHz)
  • Wi-Fi: 802.11 b/g
  • Bluetooth: 2.0 + EDR
  • USB 2.0 (via conector de 30 pinos)
  • Bateria de Íon de lítio não removível de 1400 mAh
  • Sistema iPhone OS 1.0 (atualizável até a versão 3.1.3)
  • Acelerômetro
  • Sensor de proximidade
  • Sensor de luz ambiente
  • Tela multi-touch
  • Alto-falante único
  • Microfone
  • Jack de fone de ouvido de 3.5 m
  • Corpo em alumínio e plástico
(Imagem: Apple)

Para os padrões atuais, essas especificações são bastante modestas. No entanto, em 2007, o primeiro iPhone representou um grande salto tecnológico e revolucionou a indústria dos telefones celulares com sua interface inovadora.

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Com a inflação, quanto custaria uma Kombi 1960 hoje?

A Volkswagen Kombi, carinhosamente apelidada de “Perua” ou “Velha Senhora”, marcou uma geração nos anos 1960, tornando-se sinônimo de liberdade, aventura e até mesmo um lar sobre rodas.

Mas, em um cenário econômico muito diferente no Brasil, quanto custaria uma Kombi 1960 hoje? A resposta não é tão simples.

Quanto custava uma Kombi na década de 1960?

Na década de 1960, o preço de uma Kombi nova variava dependendo do ano e da versão. A mais básica, a Standard, era vendida por Cr$ 498.000,00 em setembro de 1960.

(Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Quanto custaria uma Kombi 1960 hoje?

Hoje, o valor corrigido do mesmo modelo pelo Índice Geral de Preços (IGP-DI) ultrapassa os R$ 172 mil. No entanto, essa conversão matemática não reflete o verdadeiro valor de mercado de uma Kombi clássica hoje.

O status de “carro de colecionador” eleva significativamente os preços dos modelos bem conservados ou restaurados. Uma Kombi 1960 em bom estado pode valer dezenas, e até centenas, de milhares de reais no mercado de antiguidades, um valor muito superior ao resultado de uma simples correção inflacionária.

(Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Essa valorização é impulsionada pela nostalgia, pela raridade de encontrar modelos originais e bem preservados, e pelo charme do design da Kombi. Para muitos, ela representa um pedaço da história automotiva e um símbolo de um estilo de vida mais simples.

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Como era a Kombi nos anos 1960

A Kombi nos anos 1960, especialmente no Brasil, era um veículo utilitário robusto e versátil. O design arredondado, que acompanha o modelo desde o lançamento, e o para-brisa dividido, rendeu outro apelido: “Corujinha”.

A Kombi não era conhecida pela velocidade ou aceleração, mas sim pela capacidade de transportar carga e passageiros. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Na maior parte da década de 1960, a Kombi brasileira utilizava o motor boxer de 4 cilindros refrigerado a ar. A potência era modesta, em torno de 36 cv. O câmbio era manual de 4 marchas, com tração traseira. A velocidade máxima ficava em torno de 90 a 100 km/h.

O interior era espartano, com foco na durabilidade e facilidade de limpeza. Os bancos eram geralmente inteiriços na frente.

O interior da Kombi sempre foi espartano, com foco na durabilidade.
(Imagem: Divulgação/Volkswagen)

A grande sacada da Kombi era sua versatilidade. Podia ser configurada para transportar passageiros (com diversas fileiras de bancos), carga (na versão furgão) ou até mesmo como uma espécie de “casa sobre rodas” (como a Kombi Turismo).

A Kombi T1 Camper era uma versão da clássica dos anos 50 e 60 projetada para viagens e lazer, mas não foi amplamente vendida no Brasil. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

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Com a inflação, quanto custaria um Gol 1989 hoje?

Para os entusiastas automotivos, o Volkswagen Gol GTS 1989 evoca uma era de esportividade mais acessível e design marcante.

O hatch esportivo, ícone dos anos 80 e 90, embalou os sonhos de muitos jovens brasileiros com seu visual arrojado e motorização potente, mas teria um preço consideravelmente elevado se fosse comercializado atualmente.

Preço original do Gol GTS 1989?

Em 1989, o preço de um VW Gol GTS girava em torno de NCz$ 14.518 (cruzado novo), conforme dados da época.

O GTS se destacava pelas linhas mais agressivas, com spoiler dianteiro, faróis auxiliares (neblina e longo alcance) e aerofólio traseiro. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Quanto custaria um Gol 1989 hoje?

Para trazer esse valor para a atualidade, é necessário converter esse valor para o real e aplicar a correção monetária utilizando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o termômetro oficial da inflação no país.

Considerando o IPCA acumulado desde 1989 até o final de 2024, um Gol GTS 1989, se fosse vendido novo hoje, custaria mais de R$ 178 mil — um investimento considerável, superando até o valor de veículos modernos e equipados.

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O Gol GTS 1989 era considerado um carro rápido para os padrões da época, com aceleração de 0 a 100 km/h em torno de 10-11 segundos e velocidade máxima próxima dos 170 km/h. (Imagem: stock-boris / Shutterstock)

É importante ressaltar que este valor é uma estimativa puramente inflacionária. O preço real de um exemplar bem conservado no mercado de colecionadores pode variar significativamente, influenciado pela sua raridade, estado de conservação, quilometragem e originalidade.

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Como era o Gol GTS em 1989

O Volkswagen Gol GTS 1989 era a versão esportiva do popular hatch da Volkswagen. Com um visual diferenciado e um desempenho mais apimentado, o GTS se destacava ainda pelas rodas de liga leve conhecidas como “pingo d’água” ou “gota”, um item de série que reforçava a esportividade.

  • As lanternas traseiras tinham um acabamento fumê, conferindo um toque mais moderno e esportivo para a época.
  • O Gol GTS era oferecido em cores chamativas, como vermelho, azul e branco.
  • O painel de instrumentos vinha com comandos satélites, agrupando botões de forma ergonômica ao redor do volante.
  • Um dos itens mais desejados era o conjunto de bancos Recaro, que ofereciam excelente apoio lateral e conforto.
  • O volante, conhecido como “quatro bolas”, era outro elemento característico dos modelos esportivos da Volkswagen na época.
  • O Gol GTS 1989 era equipado com o motor AP-1800, um 1.8 litro de 4 cilindros em linha.
  • Havia opções tanto a álcool quanto a gasolina. Embora a potência declarada fosse de 99 cv, testes automotivos sugerem que a potência real era ligeiramente superior, entre 105 e 110 cv.
  • Além dos bancos Recaro e da direção hidráulica (em alguns casos), outros opcionais podiam incluir ar-condicionado, vidros e travas elétricas e sistema de som.

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Com a inflação, quanto custaria um Fusca 1985 hoje?

O Fusca, um ícone da indústria automobilística brasileira, marcou a década de 1980 por sua acessibilidade. Em 1985, o modelo era um dos carros mais vendidos e o mais barato do país, oferecendo versões como o Fusca 1300 e o Fusca 1600.

Mas, com a inflação acumulada ao longo dos anos, quanto custaria um exemplar daquele tempo atualmente?

Quanto custava um Fusca?

O Fusca custava perto dos R$ 4,4 mil na época (valor convertido em reais). A versão mais básica vinha equipada com um motor de 1300 cc.

Um Fusca dos anos 1980, que era um carro popular e acessível, hoje pode ser um item de colecionador. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Quanto custaria um Fusca 1985 hoje?

Para calcular esse valor, é preciso considerar a inflação acumulada desde 1985 até os dias atuais. O índice de inflação que melhor reflete a variação de preços no Brasil é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O Fusca era conhecido por sua simplicidade mecânica, o que facilitava a manutenção. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

O valor final dessa simulação ultrapassa os R$ 62.500, mais que 14 vezes mais caro que o valor original de lançamento.

Segundo dados do IBGE, a inflação acumulada nos quase 40 anos ultrapassa os milhares porcento. Isso significa que um carro que custava, digamos, o equivalente a 10 salários mínimos na época, hoje custaria dezenas de vezes esse valor.  

No entanto, é importante ressaltar que o Fusca, em particular, tornou-se um item de colecionador, o que eleva seu preço no mercado de usados. Segundo a Tabela Fipe, um Fusca 1600 de 1985, por exemplo, tem um valor médio de R$ 27.073 em abril de 2025.

Leia mais:

O Fusca em 1985

  • Em 1985, o Fusca ainda era um carro popular no Brasil, mantendo seu design clássico e características que o tornaram um ícone.
  • O design exterior, com faróis redondos, permanecia praticamente inalterado.
  • O Fusca era encontrado com duas opções de motorização: o 1300 e o 1600.
  • A produção de motores movidos a álcool também era comum.
Ao longo do ano, surgiram edições especiais com variações com detalhes específicos, como pinturas diferenciadas ou acabamentos internos exclusivos. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)
O interior era espartano, com um painel de instrumentos simples e poucos recursos. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

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Com a inflação, quanto custaria um Palio 2014 hoje?

O Fiat Palio, um ícone nas ruas do Brasil, teve sua produção encerrada em 2018, mas ainda é um carro popular no mercado de usados. Em 2014, o modelo foi o automóvel mais vendido do país, oferecendo bom custo-benefício e versatilidade.

Mas, com a inflação acumulada ao longo da última década, quanto custaria um Fiat Palio 2014 hoje?

Quanto custava um Fiat Palio em 2014?

Para responder a essa pergunta, é necessário considerar o preço médio do veículo em 2014 e ajustá-lo pela inflação acumulada até aqui. O Fiat Palio Fire era a versão mais barata na época e custava a partir de R$ 23.990, na versão de duas portas.

A versão de quatro portas saia por R$ 25.990. O modelo era o carro mais barato à venda no Brasil.(Imagem: Divulgação/Fiat)

Quanto custaria o Palio 2014 hoje?

Para calcular o valor atualizado, é preciso considerar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a variação dos preços no Brasil. Com base em cálculos que consideram a inflação do período, o Palio Fire mais barato custaria hoje mais de R$ 45.500, quase duas vezes mais caro que o valor de lançamento.

Interior do Fiat Palio 2014
Dependendo da versão, o Palio 2014 podia vir equipado com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos, travas elétricas, sistema de som e outros itens extras. (Imagem: Divulgação/Fiat)

É importante ressaltar que esse valor é somente uma estimativa. O preço real de um Fiat Palio 2014 no mercado de usados, por exemplo, pode variar dependendo de fatores como o estado de conservação do veículo, quilometragem e opcionais.

Leia mais:

Como era o Fiat Palio em 2014

  • O Fiat Palio em 2014 era um carro compacto, moderno e versátil, que se destacava pelo design atraente, espaço interno e bom custo-benefício.
  • O modelo estava disponível em diversas versões, incluindo: Palio Fire: versão de entrada, mais simples e acessível.
  • Palio Attractive: versão intermediária, com mais equipamentos e conforto.
  • Palio Essence e Sporting: versões com design e equipamentos mais completos.
  • O compacto da Fiat oferecia opções de motores 1.0 e 1.4, ambos flex (flexíveis em álcool e gasolina).
  • Também tinha a opção do motor 1.6 16v, para as versões mais esportivas.
O Novo Palio apresentava um design mais arredondado e contemporâneo, alinhado com a identidade visual da Fiat na época. (Imagem: Divulgação/Fiat)

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Com a inflação, quanto custaria um Honda Civic 2006 hoje?

O Honda Civic de 8ª geração, lançado no Brasil em 2006, marcou época com seu design futurista. Quase duas décadas depois, o “New Civic” ainda desperta paixões e figura entre os carros usados mais procurados pelos brasileiros.

No entanto, a inflação acumulada nesse período levanta uma questão: qual seria o valor de um Civic 2006 hoje? Para responder a essa pergunta, é importante considerar fatores como a correção monetária e o preço original do veículo.

Quanto custava um Honda Civic em 2006?

O modelo mais barato do “New Civic” era o LXS com câmbio manual, vendido na época por R$ 59.600.

Aplicando o índice IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 2006 até aqui, o valor do mesmo Civic LXS 2006 sofreria uma mudança considerável para mais, chegando perto dos R$ 170 mil — quase 3 vezes mais caro que o preço de lançamento.

Versões de entrada podem ser encontradas no mercado a partir de R$ 25.000, segundo dados da tabela Fipe. (Imagem: Divulgação/Honda)

É importante ressaltar que o valor final é só uma referência. O Civic se beneficia de sua reputação de durabilidade e confiabilidade, o que contribui para sua valorização no mercado de seminovos.

A 8ª geração do Civic é conhecida por seu design inovador, com painel digital de dois níveis e linhas arrojadas. (Imagem: Divulgação/Honda)

Como era o Honda Civic de 8⁠ª geração em 2006?

O Honda Civic de oitava geração, ou “New Civic” representou uma ruptura em relação aos modelos anteriores, tanto em design quanto em tecnologia. Ele se destacava por:

  • Design Futurista: apresentava um visual arrojado e inovador para a época, com linhas aerodinâmicas e um perfil de “cupê de quatro portas”.
  • Painel Inovador: o painel de instrumentos, com dois níveis e mostradores digitais, era um dos grandes destaques do modelo, criando um ambiente interno moderno e tecnológico.
  • Desempenho e Mecânica: o motor 1.8 i-VTEC oferecia um bom equilíbrio entre desempenho e economia de combustível.
  • A versão esportiva “SI” veio com um motor 2.0 de 192 cv, transmissão manual de 6 velocidades, e outros diferenciais para quem buscava um modelo com caraterísticas esportivas.
Honda Civic SI. (Imagem: Divulgação/Honda)

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Para quem busca um Honda Civic 2006, a pesquisa é fundamental. Comparar preços em diferentes fontes, como sites especializados, concessionárias e particulares, é essencial para encontrar o melhor negócio.

Outro fator importante a ser considerado é a versão. As mais completas e equipadas, como a EXS, tendem a ter um valor de mercado mais alto. Além disso, a quilometragem, o estado de conservação e a documentação do veículo também influenciam o preço final.

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Novas tarifas de Trump podem afetar radicalmente o setor tecnológico

As tarifas anunciadas por Donald Trump terão impactos profundos na indústria de tecnologia, afetando países como China, Europa, Vietnã, Índia e Coreia do Sul, como mostra uma matéria da WIRED.

Especialistas alertam que essas medidas podem resultar em aumento de preços, inflação e até recessão nos EUA, com uma probabilidade de 35% de uma recessão nos próximos 12 meses, segundo o banco Goldman Sachs.

Após o anúncio, as ações de grandes empresas como Meta, Nvidia, Apple e Amazon caíram significativamente. A Apple, que depende de fabricação na China e na Índia, e a Amazon, que depende de fornecedores chineses, sentirão os efeitos das novas tarifas.

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Com isenção das taxas para semicontudores, empresas como a Nvidia se beneficiaram – Imagem: Chung-Hao Lee / Shutterstock

Tarifas impactam diferentes setores

  • Embora algumas tarifas sejam baixas, outras, como as impostas à China e Vietnã, variam de 26% a 49%.
  • No entanto, Trump isentou os semicondutores de tarifas, beneficiando empresas como a Nvidia.
  • A maior mudança, porém, é a eliminação da isenção de impostos para pacotes de menos de US$ 800 enviados da China e Hong Kong, que ajudou plataformas como Shein, Temu e eBay a oferecer produtos com preços mais baixos.
  • Essa medida afeta diretamente o comércio eletrônico nos EUA, especialmente para plataformas como Amazon.

Apesar disso, algumas empresas, como a Palantir e a Nuvocargo, podem se beneficiar da demanda por serviços logísticos devido às novas tarifas. Especialistas em logística, por outro lado, alertam para o caos causado pelas mudanças frequentes nas tarifas.

A WIRED ouviu de Nick Vyas, diretor da Institute na Marshall School of Business da USC, a sugestão de uma abordagem estratégica de longo prazo, focando na construção de infraestrutura e manufatura avançada nos EUA para reduzir a dependência de países como a China.

Apesar dessa ideia, Vyas reconhece que, no curto prazo, as tarifas resultarão em aumento de custos para os consumidores.

Donald Trump olhando de cima e atrás de um microfone
Tarifas de Trump aumentam a chance de uma recessão nos EUA, com especialistas alertando para mudanças profundas no comércio global (Imagem: Evan El-Amin/Shutterstock)

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Com a inflação, quanto custaria um Fiat Uno 1994 hoje?

O Fiat Uno de 1994 marcou uma era no mercado automobilístico brasileiro, com sua proposta de carro popular, acessível e econômico. Em um período pós-Plano Real, o modelo se consolidou como uma opção viável para muitos brasileiros.

Contudo, ao considerarmos a inflação que se acumulou desde então, surge uma questão intrigante: qual seria o valor equivalente desse veículo nos dias atuais?

Quanto custava um Fiat Uno em 1994?

Para uma análise precisa, é essencial contextualizar o cenário econômico de 1994. O Brasil iniciava uma nova fase com o Plano Real, buscando estabilizar a economia. Os preços dos automóveis, assim como de outros bens, eram influenciados por esse contexto.

Em termos de valores da época, o Fiat Uno Mille tinha um preço inicial por volta de R$ 7.254,00, entretanto esse valor sofreu alterações ao decorrer dos anos com o acrescimento da inflação.

O Uno Mille EXL chegou em 1994 com opcionais inéditos, um deles era o ar-condicionado. (Imagem: Divulgação/Fiat)

Ao aplicar índices de correção monetária acumulados desde 1994 (IPCA), o valor original do Fiat Uno sofreria uma valorização considerável, superando os R$ 91 mil (R$ 91.496,62) — mais que 12,6 vezes mais caro que o preço de lançamento

No entanto, o valor de mercado atual de um Uno 1994 é influenciado por diversos fatores, que vão além da simples correção inflacionária. Unidades em condições impecáveis, com baixa quilometragem e histórico de manutenção completo, alcançam valores mais altos.

Versões mais equipadas e com opcionais de fábrica, por sua vez, também tendem a ser mais valorizadas por colecionadores.

Como era o Uno em 1994?

O Fiat Uno em 1994 era um carro muito popular no Brasil, conhecido por sua simplicidade, economia e praticidade. Nesse período, o modelo já havia se consolidado como um dos mais vendidos do país, atendendo a uma demanda por veículos acessíveis e de baixo custo de manutenção.

Simplicidade do design era uma de suas características marcantes. (Imagem: Divulgação/Fiat)

Em 1994, o Fiat Uno contava com diversas opções de motorização, com destaque para o motor 1.0, conhecido pela sua economia de combustível. A injeção eletrônica começava a se popularizar, o que melhorava a eficiência e o desempenho do veículo.

O interior do Uno era simples e funcional, com acabamento básico e poucos luxos. O espaço interno era adequado para um carro compacto, o que o tornava uma opção prática para o uso diário.

Existiam versões mais potentes, como o Uno 1.6R, e o Uno Turbo.

Fiat Uno Turbo. (Imagem: Divulgação/Fiat)

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Em resumo, o Fiat Uno de 1994 era um carro popular e confiável, que se destacava pela sua economia, praticidade e baixo custo de manutenção.

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Com a inflação, quanto custaria um Hyundai HB20 2012 hoje?

Em 2012, o Hyundai HB20 foi lançado em um cenário econômico relativamente estável no Brasil. O país experimentava um período de crescimento econômico, o que favorecia o mercado automobilístico.

Com design atraente e preço competitivo, o modelo rapidamente se tornou um sucesso de vendas, consolidando-se como um dos carros compactos mais populares do Brasil. No entanto, com o passar dos anos e o impacto da inflação, surge a dúvida: quanto custaria um HB20 ano 2012 hoje?

Preço do HB20 em 2012

Para responder a essa pergunta, é preciso considerar alguns fatores. Em 2012, o HB20 mais barato era o “Comfort”, vendido por R$ 31.900. A versão vinha com motor 1.0 e tinha um acabamento mais simples e menos recursos.

Em 2022, 10 anos após o lançamento, o Hyundai HB20 foi o automóvel de passeio mais vendido do Brasil, com 96.255 unidades emplacadas. (Imagem: Divulgação/Hyundai)

Quanto custaria um HB20 2012 hoje?

Para encontrar o valor corrigido de um HB20 2012 pela inflação, é preciso usar um índice que reflita a variação do poder de compra ao longo dos anos. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é um dos mais utilizados para esse cálculo.

No papel, o mesmo Hyundai HB20 Comfort 1.0 custaria hoje quase R$ 82 mil, segundo o IPCA, mais de 2,5 vezes mais caro que o preço praticado no lançamento.

Versão mais básica do primeiro HB20 vinha com ar-condicionado, direção hidráulica, trava elétrica e airbag do motorista. (Imagem: Divulgação/Hyundai)

É importante ressaltar que esse cálculo é somente uma estimativa. O preço real do mesmo HB20 no mercado de seminovos pode variar dependendo de condição do veículo e quilometragem, por exemplo.

Leia mais:

Como era o HB20 em 2012

O HB20 chegou ao mercado brasileiro com a proposta de ser um carro compacto, moderno e com bom custo-benefício. Ele foi o primeiro veículo popular da Hyundai produzido no Brasil.

No lançamento, o modelo estava disponível com duas opções de motor: 1.0 e 1.6, ambos flex, e era oferecido em diferentes versões, com variações de equipamentos e acabamento.

Os materiais de revestimento, assim como os acessórios, variavam conforme a versão do veículo. (Imagem: Divulgação/Hyundai)

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