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NotebookLM: IA de estudos Google agora gera podcasts em português

O Google anunciou nesta terça-feira (29) a chegada da função “Visão Geral de Áudio” ao NotebookLM, seu assistente de estudos impulsionado por IA.

Esse recurso inovador permite a geração de podcasts sintéticos no idioma, simulando conversas dinâmicas entre dois apresentadores sobre o material de estudo fornecido pelo usuário.

O que é e como funciona a “Visão Geral de Áudio” do NotebookLM

Lançado no Brasil em junho de 2024, o NotebookLM já oferecia um suporte robusto ao português em diversas funcionalidades. No entanto, a ausência da geração de áudio no idioma era um hiato notável. Agora, com a expansão do recurso para o português e mais de 50 outros idiomas, essa barreira é finalmente rompida.

  • A “Visão Geral de Áudio” promete transformar a experiência de estudo ao apresentar informações complexas de maneira acessível e envolvente.
  • A IA cria um diálogo fluido e com entonação surpreendentemente natural, facilitando a compreensão de temas que, por vezes, podem parecer complicados em formato textual.
  • Essa abordagem inovadora se assemelha a ter tutores virtuais debatendo o conteúdo, destacando os pontos cruciais e oferecendo diferentes perspectivas.
  • Antes de gerar o podcast personalizado, o usuário tem controle sobre diversos parâmetros.
  • É possível definir o foco da discussão, o tom da conversa (formal, informal, etc.), o público-alvo do conteúdo (estudantes do ensino médio, universitários, etc.) e até mesmo restringir a análise para fontes específicas.
  • Essa capacidade de personalização garante que o podcast gerado seja altamente relevante para as necessidades individuais de cada usuário.

Mais novidades anunciadas pelo Google

Além da aguardada funcionalidade de podcasts em português, o Google também revelou outras novidades significativas para o NotebookLM. A ferramenta agora conta com a busca autônoma por fontes externas, permitindo que a IA explore a internet em busca de informações complementares ao material de estudo original. Essa busca inteligente prioriza plataformas como Wikipédia, ArXiv e YouTube, apresentando até dez resultados relevantes com resumos concisos e anotados.

A compatibilidade com diferentes formatos de arquivo também foi ampliada. O NotebookLM agora aceita arquivos PDF, processando não apenas texto, mas também imagens e gráficos, além dos já suportados documentos DOCX. Essa melhoria facilita a integração de uma gama maior de materiais de estudo na plataforma.

Alimentado pelos modelos de linguagem de ponta do Google, atualmente o Gemini 2.0, o NotebookLM é capaz de sintetizar informações complexas, gerar questões relevantes, responder a perguntas específicas e mai. (Imagem: Miha Creative / Shutterstock.com)

Outra adição interessante são os mapas mentais interativos. O NotebookLM agora consegue gerar diagramas visuais dinâmicos a partir do conteúdo fornecido, auxiliando na organização de ideias complexas e na assimilação de grandes volumes de informação de forma mais intuitiva e memorável.

Por fim, a ferramenta também passa a oferecer a opção de escolha de idioma para a apresentação dos resultados. Isso significa que o usuário poderá interagir com o NotebookLM em um idioma e solicitar que as respostas, resumos e outros outputs sejam gerados em outra língua, ampliando ainda mais a flexibilidade da plataforma.

Leia mais:

Google deve liberar novos recursos gradualmente

Embora o Google não tenha especificado uma data exata para a liberação dessas novas funcionalidades, a expectativa é que a implementação ocorra de forma gradual para os usuários da versão web do NotebookLM.

A empresa também anunciou planos para o lançamento futuro do NotebookLM como aplicativo para dispositivos Android e iOS, o que certamente expandirá o acesso a essa poderosa ferramenta de estudo.

Atualmente, o NotebookLM está disponível de forma gratuita, oferecendo um conjunto robusto de funcionalidades. Para usuários que buscam recursos ainda mais avançados, existe a versão paga NotebookLM Plus, integrada ao plano Google One AI Premium, com uma assinatura mensal de R$ 96,99 no Brasil.

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Presidente do STF: velocidade de transformação da IA dificulta regulação

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso, participou nesta terça-feira (29) de um painel no Web Summit Rio 2025, de forma remota. Durante a fala, Barroso destacou os principais desafios para regulação da inteligência artificial (IA) no Brasil.

Para ele, a velocidade na transformação das ferramentas tecnológicas dificulta a regulação. Além disso, o presidente chamou atenção para o que deve ser feito por enquanto, como garantir a proteção da democracia e da liberdade de expressão.

Presidente do STF destacou rápida transformação da tecnologia (Imagem: Sansert Sangsakawrat / iStock)

Presidente do STF destacou desafios para regulação da IA

De acordo com o g1, que acompanhou o painel, o presidente do STF comparou a inteligência artificial a outras tecnologias, justificando a rápida transformação da IA:

O telefone fixo, por exemplo, levou 75 anos para chegar a 100 milhões de usuários. O telefone celular levou 16 anos para chegar a 100 milhões de usuários. A internet levou 7 anos. Já o ChatGPT, que é uma versão comercial importante de IA generativa, chegou em 100 milhões de usuários em 2 meses.

Luís Roberto Barroso

Para ele, fica difícil regular a IA em um cenário em que tudo se transforma muito rápido e não sabemos com clareza o que vai acontecer num futuro próximo.

Barroso ainda defendeu que, por enquanto, a regulação se atém à proteção dos direitos fundamentais, liberdade de expressão e individual, proteção contra discursos de ódio e ataque à democracia, e contra a desinformação em massa.

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Advogado ou IA? Público estaria confiando mais no ChatGPT

Uma nova pesquisa revela um dado surpreendente: pessoas leigas demonstram mais confiança em aconselhamento jurídico gerado pelo ChatGPT do que por advogados reais — especialmente quando não sabem a origem da resposta.

Essa constatação levanta preocupações importantes sobre o uso crescente da inteligência artificial (IA) em áreas sensíveis como o direito.

Os pesquisadores realizaram três experimentos com 288 participantes. Nos dois primeiros, os voluntários receberam conselhos jurídicos de duas fontes — um advogado humano e o ChatGPT — mas sem saber quem disse o quê.

Resultados dos experimentos:

  • Participantes confiaram mais no aconselhamento do ChatGPT quando a origem não era informada.
  • Mesmo ao saberem a fonte, os níveis de confiança no ChatGPT se mantiveram quase iguais aos do advogado.
  • O conteúdo gerado pela IA foi percebido como mais sofisticado, em parte devido ao uso de linguagem mais complexa.
  • Já os advogados humanos tenderam a usar linguagem mais simples, porém mais prolixa.
  • O terceiro experimento avaliou se os participantes conseguiam identificar corretamente a origem dos conselhos jurídicos.
  • Embora o desempenho tenha sido ligeiramente melhor que o acaso (pontuação média de 0,59 em uma escala de 0 a 1), ainda foi considerado fraco.

Isso mostra que, para o público geral, distinguir entre texto humano e gerado por IA continua sendo um desafio.

Leia mais:

Conselhos jurídicos gerados por IA foram vistos como mais confiáveis que os dados por advogados (Imagem: jittawit21/Shutterstock)

Confiar cegamente nas IAs é arriscado

Modelos de linguagem como o ChatGPT podem “alucinar” — ou seja, gerar informações incorretas com aparência de autoridade. Isso representa um risco real em áreas críticas como o direito, onde decisões mal informadas podem ter consequências graves.

A IA pode ser útil para orientar questões iniciais em temas jurídicos, como explicar opções, sugerir leituras ou fornecer contexto. No entanto, qualquer decisão séria deve ser confirmada com um advogado humano.

A confiança cega na IA pode ser perigosa; por isso, combinar bom senso, pensamento crítico e validação profissional é essencial.

Pessoa utilizando o ChatGPT no celular
Estudo mostra por que a forma como a informação é apresentada pode ser mais influente do que sua origem – Imagem: Sidney de Almeida/Shutterstock

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Data centers: Brasil pode ser a bola da vez na tecnologia

O Brasil não quer ficar de fora da revolução tecnológica impulsionada pela inteligência artificial. Isso significa atrair investimentos estrangeiros, especialmente para garantir a construção de data centers no país.

Pensando nisso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, irá viajar ao Vale do Silício, nos Estados Unidos, nesta semana. Segundo a Reuters, ele planeja oferecer incentivos fiscais para atrair investidores em potencial.

Brasil pode se aproveitar de seu potencial energético

  • A ideia de Haddad é apresentar o Brasil como um centro de infraestrutura sustentável, aproveitando a abundante oferta de energia renovável do país.
  • Este é justamente um dos gargalos do setor, que dependente de uma grande quantidade de energia para treinar modelos de IA, por exemplo.
  • O grande trunfo brasileiro neste sentido é ser uma das potências globais de energia verde.
  • Isso pode interessar, e muito, empresas que querem investir no setor, mas que têm preocupações ambientais.
  • Esta também pode ser uma forma do Brasil se aproveitar da guerra comercial entre China e Estados Unidos, se apresentando como um destino interessantes para investimentos estrangeiros.
Ministro irá viajar para os EUA (Imagem: José Cruz/Agência Brasil)

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Isenção de impostos pode atrair trilhões em investimentos

Em evento realizado nos últimos dias, Haddad confirmou a viagem e disse que o Brasil poderia alavancar seu potencial de energia limpa para atrair investimentos e construir data centers. Ele ainda destacou que a nova política ajudaria a aumentar a entrada de capital no país.

O Ministério das Finanças estima que a estratégia pode garantir cerca de R$ 2 trilhões em investimentos relacionados ao setor de IA e outras tecnologias na próxima década. A ideia é isentar empresas da cobrança dos principais impostos federais: PIS, Cofins, IPI e taxas de importação.

Corredor de um data center
Brasil quer atrair investidores para criar data centers no país (Imagem: Alexander Limbach/Shutterstock)

Ainda de acordo com a reportagem da Reuters, um novo data center que está sendo planejado pela chinesa ByteDance, controladora do TikTok, também pode ser beneficiada pelo plano. No entanto, será necessário que estes projetos atendam a alguns critérios.

O principal deles diz respeito a sustentabilidade, incluindo o uso de energia 100% renovável nas operações. Também será exigido que uma parcela significativa da capacidade de produção seja destinada para uso doméstico.

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Duolingo vai substituir funcionários pela IA

Perder o emprego para a inteligência artificial está se tornando muito mais do que um simples temor relacionado a um futuro distante. Diversas empresas já estão anunciando cortes de funcionários e investimentos em tecnologia para substitui-los.

O mais novo exemplo disso é o Duolingo, famosa plataforma de aprendizado de idiomas. Em uma publicação no LinkedIn, o cofundador e CEO Luis von Ahn, informou que a companhia “deixará gradualmente de usar contratados para fazer trabalhos que a IA pode realizar”.

Empresa quer virar referência no uso de IA

  • Luis von Ahn afirmou que o objetivo é tornar o Duolingo um exemplo global do uso de IA.
  • Para isso, será necessário repensar algumas estratégias e implementar “algumas restrições construtivas”.
  • Ainda segundo ele, “fazer pequenos ajustes em sistemas projetados para humanos” não é o suficiente para atingir as metas propostas.
  • Dessa forma, o CEO da empresa explicou que, gradualmente, deixará de usar contratados para fazer trabalhos que a IA possa realizar.
  • E que só serão contratados novos funcionários caso estas funções não possam ser automatizadas.
Duolingo anunciou mudanças de postura e foco em IA (Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)

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Foco dos trabalhadores será no processo criativo

Na publicação, Luis von Ahn ressaltou que “o Duolingo continuará sendo uma empresa que se preocupa profundamente com seus funcionários”. Ainda explicou que os trabalhadores poderão “se concentrar no trabalho criativo e em problemas reais, não em tarefas repetitivas”.

O CEO da empresa defendeu que a IA não representa apenas um aumento de produtividade, mas sim ajuda a melhorar as formas de aprendizado na plataforma. Por fim, ele destaca que “substituir um processo lento e manual de criação de conteúdo por um alimentado por IA” foi a melhor decisão já tomada pela companhia.

Cérebro com os dizeres "AI" dentro
IA vai substituir funcionários da empresa de forma gradual (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Apesar do anúncio deixar claro que haverá demissões no futuro, não foi informado quando e nem quantos funcionários podem ser desligados da empresa. As informações são do portal The Verge.

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Conheça o navio autônomo mais avançado do mundo

A empresa de defesa estadunidense Eureka Naval Craft e a especialista australiana em autonomia marítima Greenroom Robotics revelaram detalhes do que chamam de o “navio de ataque naval autônomo mais avançado do mundo”

O AIRCAT Bengal MC é a primeira embarcação naval autônoma do mundo a transportar carga útil de 40 toneladas com velocidade máxima de mais de 50 nós, dependendo da carga útil, e um alcance de mil milhas náuticas.

Navio é capaz de operar com ou sem tripulação (Imagem: Divulgação/Eureka Naval)

O navio será oferecido à Marinha dos EUA, ao Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e às marinhas aliadas, incluindo países da AUKUS e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), bem como a Cingapura, Japão, Coreia do Sul, Vietnã, Tailândia e Filipinas, segundo comunicado.

Navio mais letal e menos custoso

  • Capaz de operar com ou sem tripulação, o navio é considerado “mais letal” do que outras embarcações de guerra e pode lançar mísseis de cruzeiro Tomahawk e mísseis de ataque naval (NSM, na sigla em inglês) anti-navio;
  • De acordo com as empresas envolvidas no projeto, essa capacidade de “projeção de força” é um diferencial, pois reduz o risco de dependência de navios de guerra tripulados muito maiores e mais caros para disparar mísseis;
  • “A realidade é que o mercado naval nessa classe de peso precisa ser revolucionado. Muitas embarcações, hoje, são obsoletas, lentas e caras. O AIRCAT Bengal MC oferece navio alternativo muito rápido, armado até os dentes, pode ser autônomo e tem a capacidade de transportar cargas úteis muito mais pesadas em alta velocidade, aumentando a letalidade”, afirmou o CEO da Eureka Naval Craft, Bo Jardine;
  • Além disso, o uso de técnicas de construção modular reduz os custos de fabricação e reparo da embarcação, que tem eficiência de combustível superior e menor sobrecarga operacional do que outras opções disponíveis atualmente.

Versátil, o Bengal MC pode ser usado como embarcação de transporte de tropas, embarcação de apoio ao desembarque, plataforma de guerra eletrônica, nave-mãe de drones e para colocação de minas e guerra anti-minas.

Leia mais:

Navio será oferecido à Marinha dos EUA e aliados da OTAN (Imagem: mariusz_prusaczyk/iStock)

Sistema moderno

O AIRCAT Bengal MC se beneficiará do sistema de software Greenroom Advanced Maritime Autonomy (GAMA) que a Greenroom passou anos desenvolvendo e validando em um barco-patrulha de 57 metros da classe Armidale, Sentinel, conhecido como Teste de Autonomia de Barco-Patrulha (PBAT, na sigla em inglês), com apoio da Marinha Real Australiana.

O navio contará com sistemas de alerta situacional avançado de última geração, orientados por inteligência artificial (IA), e sistemas de habilitação de frota prontos para enxames, permitindo que as tripulações navais ou da guarda costeira operem com precisão, segurança e eficáciaincomparáveis” ​​em cenários marítimos de alta ameaça. 

O navio autônomo se juntará à frota de embarcações AIRCAT da Eureka, incluindo o Bengal, o Lynx, o Jaguar e o Panther, cada uma adaptada para missões específicas, que abrangem ataque rápido, reconhecimento, resgate, transporte de tropas em alta velocidade e logística não tripulada.

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Chat Haus: o novo “coworking” de chatbots de IA

O bairro de Greenpoint, no Brooklyn (EUA), é casa de um tipo de coworking nunca visto. Chamado de Chat Haus, o espaço, revelado em reportagem do Tech Crunch, é inteiramente feito de papelão.

O escritório “fake” tem de tudo: pessoas martelando em seus teclados de computador, outra pessoa atendendo um telefonema, outra parada perto do computador para tomar um gole de café.

Artista quis evitar abordagem negativa para conquistar públicos diversos (Imagem: Divulgação/Nim Ben-Reuven)

Há uma placa que oferece espaço para mesas por “apenasUS$ 1.999 (R$ 11303,54, na conversão direta) por mês e outra que rotula o local como “um espaço de coworking de luxo para chatbots“, situado entre uma escola primária e uma biblioteca pública da 121 Norman Avenue.

A cena é, na verdade, uma exposição de arte do artista Nim Ben-Reuven e reúne um punhado de robôs de papelão trabalhando em seus computadores por meio de movimentos controlados por pequenos motores.

IA domina tudo?

  • Ao Tech Crunch, o artista disse que criou a exposição para trazer humor ao fato de que o trabalho dele tem sido dominado por inteligência artificial (IA);
  • Ben-Reuven é especialista em design gráfico e videografia e conta que as empresas têm negado seus projetos como freelancer por priorizarem ferramentas de IA;
  • “Era como uma expressão de frustração em forma de humor, para que eu não ficasse tão ressentido com a indústria mudando tão rápido e tão debaixo do meu nariz, sem querer fazer parte dessa mudança”, disse ele ao site. “Então, pensei: vou revidar com algo bobo que me faça rir”;
  • A ideia de uma exposição humorada, evitando abordagens negativas, também busca atrair espectadores de todas as idades e com opiniões diversas sobre a IA, segundo ele. O “tom mais leve” aumenta a chance de transmitir a mensagem correta, na opinião do artista.

Leia mais:

Exposição temporária

O Chat Haus ficará exposto temporariamente até que o prédio que o abriga passar por uma reforma. A expectativa é que o público possa visitar o “coworking” até meados de maio, quando será transferido para uma galeria maior, se possível — e com novos itens.

“Eu pensei que seria engraçado expressar essa ideia de um monte de robôs bebês, meio fofos e meio assustadores, digitando por causa dos nossos comandos do ChatGPT em algum depósito, trabalhando sem parar e consumindo tanta eletricidade quanto a Suíça usa em um ano”, disse Ben-Reuven. 

Exposição faz reflexão sobre uso de IA no trabalho (Imagem: Divulgação/Nim Ben-Reuven)

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Artigos acadêmicos estão contaminados por IA

Pesquisadores observaram aumento significativo do uso de inteligência artificial (IA) em artigos acadêmicos — colocando em xeque a integridade científica dos conteúdos.

“De acordo com minha última atualização de conhecimento”, “regenerar resposta”, “como um modelo de linguagem de IA” são algumas das frases identificadas em estudos que indicam a presença da tecnologia na redação dos textos.

Editoras ainda buscam maneiras de garantir o uso ético dos chatbots (Imagem: nuttapong punna/iStock)

Ferramentas de IA generativa, como o ChatGPT, têm sido amplamente usadas para preparar e revisar manuscritos e as editoras ainda buscam maneiras de garantir o uso ético dos chatbots. Algumas exigem que os autores divulguem o uso de IA, mas há centenas de casos em que isso não acontece, segundo artigo publicado na revista científica Nature.

Caçando IA

  • Em artigo publicado no ano passado, o instrutor de pesquisa e comunicação na Universidade de Louisville, no Kentucky (EUA), Alex Glynn, relatou um dos primeiros casos de uso de IA em uma publicação científica sem divulgação;
  • O texto continha a frase do chatbot “Eu sou um modelo de linguagem de IA“. “Era o mais descarado possível”, afirmou Glynn à Nature. “De alguma forma, isso passou despercebido não apenas pelos autores, mas, também, pelos editores, revisores, compositores e todos os demais envolvidos no processo de produção”;
  • Glynn criou um rastreador online, o Academ-AI, para listar artigos que contêm sinais de IA, como as palavras “Certamente, aqui estão“, outra frase típica de chatbots;
  • Até agora, 700 artigos foram identificados, sendo que 13% desses artigos apareceram em periódicos pertencentes a grandes editoras, como Elsevier, Springer Nature e MDPI.

Além dele, o pesquisador Artur Strzelecki, da Universidade de Economia de Katowice (Polônia), também reuniu 64 artigos publicados em periódicos respeitados que não cumpriram a regra de indicação de uso de IA. “Esses são lugares onde esperaríamos um bom trabalho dos editores e revisões decentes”, disse Strzelecki à Nature.

Leia mais:

Uso de IA coloca em xeque integridade dos artigos científicos (Imagem: Pere_Rubi/iStock)

Artigos sob investigação

Os artigos sinalizados por Glynn e Strzelecki estão sob investigação, segundo a equipe de notícias da Nature, que contatou as diversas editoras envolvidas. Algumas delas esclareceram que não exigem a divulgação do uso de IA ou a determinam apenas para certos usos.

No caso da Springer, de propriedade da Springer Nature, por exemplo, a edição de texto assistida por IA, que inclui alterações feitas para legibilidade, estilo e erros gramaticais ou ortográficos, não precisa ser sinalizada, conforme a reportagem.

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IA está próxima de atingir o raciocínio de nível humano?

Apesar do otimismo de líderes da OpenAI, Anthropic e Google, cresce o número de especialistas que duvidam que a inteligência artificial (IA) esteja próxima de atingir a inteligência de nível humano, como mostra o The Wall Street Journal.

Pesquisadores apontam que os modelos atuais de IA não raciocinam como humanos, mas operam a partir de enormes conjuntos de regras práticas, sem construir verdadeiros “modelos de mundo” que envolvam causa e efeito.

Novos estudos mostram que as IAs estão mais para máquinas de improvisação do que para cérebros pensantes (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Novas pesquisas em interpretabilidade de IA sugerem que os modelos atuais agem como “sacos de heurísticas” – grandes coleções de atalhos para resolver problemas, em vez de raciocinar de maneira flexível como seres humanos.

O que os estudos mostraram

  • Mapas distorcidos: pesquisas mostraram que modelos de IA treinados para gerar rotas urbanas, como em Manhattan (EUA), criam mapas incoerentes, mas, ainda assim, conseguem orientar usuários com alta precisão;
  • Erros matemáticos: grandes modelos de linguagem aplicam diferentes regras dependendo da faixa de números, uma abordagem ineficiente e não generalizada;
  • Falta de adaptação: pequenas mudanças no ambiente, como bloquear 1% das ruas virtuais, resultam em quedas bruscas de desempenho dos sistemas.

Esses resultados sugerem que, ao invés de compreender contextos ou adaptar-se a novas situações, as IAs atuais apenas memorizam soluções específicas.

Leia mais:

Limitações e futuro da IA

As limitações estruturais dos modelos explicam a necessidade de grandes volumes de dados e processamento, além da dificuldade de superar certos limites de desempenho.

Isso também pode indicar uma estagnação no avanço da capacidade das IAs atuais, apesar das previsões otimistas que têm sido feitas há décadas.

Mesmo que a tão esperada inteligência artificial geral (IAG) ainda esteja distante, o trabalho em entender essas limitações promete impulsionar o desenvolvimento de sistemas mais confiáveis e eficientes no futuro.

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A inteligência artificial atual é feita de atalhos e truques, e não de verdadeiro raciocínio (Imagem: Antonio Marca/Shutterstock)

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IA está próxima de atingir o raciocínio de nível humano?

Apesar do otimismo de líderes da OpenAI, Anthropic e Google, cresce o número de especialistas que duvidam que a inteligência artificial (IA) esteja próxima de atingir a inteligência de nível humano, como mostra o The Wall Street Journal.

Pesquisadores apontam que os modelos atuais de IA não raciocinam como humanos, mas operam a partir de enormes conjuntos de regras práticas, sem construir verdadeiros “modelos de mundo” que envolvam causa e efeito.

Novos estudos mostram que as IAs estão mais para máquinas de improvisação do que para cérebros pensantes (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Novas pesquisas em interpretabilidade de IA sugerem que os modelos atuais agem como “sacos de heurísticas” – grandes coleções de atalhos para resolver problemas, em vez de raciocinar de maneira flexível como seres humanos.

O que os estudos mostraram

  • Mapas distorcidos: pesquisas mostraram que modelos de IA treinados para gerar rotas urbanas, como em Manhattan (EUA), criam mapas incoerentes, mas, ainda assim, conseguem orientar usuários com alta precisão;
  • Erros matemáticos: grandes modelos de linguagem aplicam diferentes regras dependendo da faixa de números, uma abordagem ineficiente e não generalizada;
  • Falta de adaptação: pequenas mudanças no ambiente, como bloquear 1% das ruas virtuais, resultam em quedas bruscas de desempenho dos sistemas.

Esses resultados sugerem que, ao invés de compreender contextos ou adaptar-se a novas situações, as IAs atuais apenas memorizam soluções específicas.

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As limitações estruturais dos modelos explicam a necessidade de grandes volumes de dados e processamento, além da dificuldade de superar certos limites de desempenho.

Isso também pode indicar uma estagnação no avanço da capacidade das IAs atuais, apesar das previsões otimistas que têm sido feitas há décadas.

Mesmo que a tão esperada inteligência artificial geral (IAG) ainda esteja distante, o trabalho em entender essas limitações promete impulsionar o desenvolvimento de sistemas mais confiáveis e eficientes no futuro.

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A inteligência artificial atual é feita de atalhos e truques, e não de verdadeiro raciocínio (Imagem: Antonio Marca/Shutterstock)

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