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O Google acaba de anunciar o lançamento do Gemini 2.5, a mais recente e potente iteração de sua família de modelos de inteligência artificial.
Com o Gemini 2.5 Pro Experimental, a empresa promete estabelecer um novo padrão no setor, superando benchmarks e demonstrando capacidades de raciocínio e codificação sem precedentes.
Por dentro do Gemini 2.5: a IA que pensa e decide
O Gemini 2.5 é o culminar de anos de pesquisa e desenvolvimento, incorporando técnicas avançadas como aprendizado por reforço e o inovador “Flash Thinking” do Gemini 2.0.
O novo modelo de IA se destaca por sua capacidade de “pensar” antes de agir, um avanço significativo no campo da inteligência artificial. Essa abordagem permite que o modelo analise informações complexas, faça deduções lógicas e tome decisões informadas, resultando em maior precisão e desempenho.
O Gemini 2.5 se destaca por sua capacidade de “pensar” antes de agir. (Imagem: rafapress/Shutterstock)
O Gemini 2.5 Pro Experimental lidera o ranking LMArena, um indicador da preferência humana, e se destaca em tarefas que exigem raciocínio avançado, como matemática e ciências.
Novo melhor amigo dos programadores
Além disso, o modelo alcança resultados impressionantes em codificação, com destaque para a criação de aplicativos web e a transformação de código.
Modelo alcança resultados impressionantes em codificação. (Imagem: mundissima/Shutterstock)
Uma das características mais notáveis do Gemini 2.5 é sua janela de contexto expandida, que permite processar grandes volumes de dados de diversas modalidades, como texto, áudio, imagens e vídeo. Essa capacidade multimodal abre um leque de possibilidades para o desenvolvimento de aplicações de IA ainda mais sofisticadas.
O Gemini 2.5 Pro já está disponível para testes no Google AI Studio e no aplicativo Gemini Advanced, com previsão de chegada ao Vertex AI em breve. A Google convida desenvolvedores e usuários a explorarem as novas capacidades do modelo e a fornecerem feedback para aprimorar ainda mais o novo modelo de IA.
O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial (IA) desenvolvido na China, abriu uma série de novas oportunidades para Pequim. Isso porque a tecnologia foi desenvolvida a partir de um menor número de chips semicondutores.
Agora, a gigante chinesa Ant Group, que é apoiada pela Alibaba está reivindicando mais um grande avanço na área. A empresa conseguiu usar chips fabricados na China para reduzir os custos de treinamento de novos modelos de IA em 20%.
Uma excelente notícia para o governo da China
A Ant Group afirmou que os chips utilizados foram fabricados pela Alibaba e Huawei, duas gigantes chinesas. Segundo a empresa, eles apresentaram um desempenho tão bom quanto os chips da Nvidia durante os testes. As informações são da Bloomberg.
Ant Group usou chips fabricados na China para reduzir os custos de treinamento de novos modelos de IA (Imagem: VGV MEDIA/Shutterstock)
Se isso for verdade, a China poderá reduzir a dependência em relação aos produtos ocidentais. Atualmente, os dispositivos da Nvidia continuam sendo muito procurados em território chinês, mesmo com as sanções impostas contra Pequim.
Além disso, a novidade deve impulsionar a indústria doméstica, aumentando a demanda interna pelos chips semicondutores de inteligência artificial. Ao mesmo tempo, isso pode representar uma ameaça para a Nvidia, que controla uma importante parcela do mercado chinês.
EUA querem impedir acesso da China aos semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)
Disputa pela hegemonia tecnológica mundial
Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.
O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial (IA) desenvolvido na China, faz parte de uma disputa pela hegemonia global. Não é por acaso que os Estados Unidos e outros países aliados veem a plataforma como um risco à segurança nacional.
Além de rivalizar com o ChatGPT, da OpenAI, a IA chinesa pode ser capaz de impulsionar a indústria doméstica do país asiático. Ao mesmo tempo, ela pode ter reduzido a distância tecnológica entre Chine e EUA.
Desenvolvimento da tecnologia impulsionou avanços chineses
Para o presidente-executivo da startup chinesa 01.AI, Lee Kai-fu, o DeepSeek provocou uma verdadeira revolução. Ex-chefe do Google China, ele disse à Reuters que o chatbot revelou avanços chineses importantes em áreas como engenharia de software de infraestrutura.
DeepSeek revelou avanços tecnológicos importantes da China (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)
Lee explica que a tecnologia reduziu a lacuna de desenvolvimento de IA para apenas três meses em algumas áreas. Isso acontece porque empresas como a DeepSeek descobriram como usar chips e aplicar algoritmos com maior eficiência, reduzindo os impactos causados pelas sanções norte-americanas.
Segundo ele, anteriormente, a distância entre os países estava em torno de seis a nove meses. Mas agora, além de ter reduzido esta desvantagem, a China pode ter superado os EUA em algumas áreas específicas, o que torna o desenvolvimento do DeepSeek tão importante.
Lançamento da IA chinesa foi o grande acontecimento tecnológico de 2025 (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)
DeepSeek é considerada uma ameaça para os rivais
A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.
A DeepSeek atualizou sua plataforma de inteligência artificial (IA) V3 nesta semana. Publicado na plataforma Hugging Face, o update V3-0324 promete oferecer capacidades de programação melhores, segundo a startup chinesa.
Até a publicação desta nota, não havia anúncio formal – um comunicado, por exemplo – da atualização. Mas a DeepSeek afirma que a nova versão do seu modelo de IA aborda desafios do mundo real. E estabelece benchmarks para precisão e eficiência.
Lançamento do DeepSeek chacoalhou o mundo da tecnologia, principalmente nos EUA
Em janeiro, o DeepSeek ultrapassou o ChatGPT e se tornou o aplicativo gratuito mais popular da loja da Apple nos EUA. Quando o modelo R1 apresentou (aparentemente) o mesmo desempenho dos melhores modelos da OpenAI, ações despencaram e discussões pipocaram.
IA da DeepSeek apresentou desempenho semelhante a modelos avançados dos EUA, como ChatGPT e Gemini (Imagem: Tada Images/Shutterstock)
O CEO da Apple, Tim Cook, descreveu o DeepSeek como “excelente” durante visita a Pequim para o Fórum de Desenvolvimento da China.
O CEO da Apple, Tim Cook, elogiou IA da DeepSeek durante evento na China (Imagem: Laura Hutton/Shutterstock)
Cook recomendou os modelos de IA da startup chinesa enquanto a Apple aguarda a aprovação final para trazer a Apple Intelligence aos iPhones no país asiático, apontou o South China Morning Post (SCMP).
O CEO elogiou o DeepSeek enquanto falava com a mídia estatal nos bastidores da conferência para desenvolvedores. Mas seu comentário sobre a IA da startup parou aí, segundo o SCMP.
Enquanto isso, no desenvolvimento da Siri…
A Apple tem enfrentado problemas em relação ao desenvolvimento da Siri, assistente virtual da empresa. Novidades prometidas em junho de 2024 ainda não têm data para chegar, o que traz incertezas para usuários.
Novidades prometidas pela Apple para a Siri em junho de 2024 ainda não têm data para chegar (Imagem: Reprodução/YouTube/Apple)
Se uma reunião geral recente servir de referência, a própria Apple não sabe ao certo qual será o futuro da tecnologia. No encontro, Robby Walker, diretor sênior da divisão responsável pela Siri, criticou o atraso. Saiba mais nesta matéria do Olhar Digital.
Uma nova patente registrada pela Nintendo sugere que o Switch 2 vai contar com um recurso de inteligência artificial. De acordo com a Forbes, a tecnologia deve ser usada para aprimorar a qualidade gráfica dos jogos, possibilitando imagens de alta resolução sem a necessidade de investir em um hardware mais potente.
Entenda:
Uma nova patente da Nintendo sugere que o Switch 2 vai contar com IA para melhorar a qualidade gráfica dos jogos;
Um trecho do documento mostra a conversão de imagens de 540p (que é a resolução do Switch) para 1080p;
A técnica – chamada de upscaling – não só melhoraria a qualidade dos jogos, mas poderia trazer uma maior duração da bateria no modo portátil;
O upscaling por IA ainda não foi confirmado pela Nintendo, mas uma apresentação marcada para o dia 2 de abril trará novos detalhes do Switch 2.
Patente da Nintendo mostra conversão de imagens em 540p para 1080p com IA. (Imagem: United States Patent and Trademark Office)
Ainda segundo a Forbes, uma versão prévia da patente sugeria que o futuro Switch 2 poderia usar IA para “converter imagens com uma rede neural treinada”. Uma atualização do registro trouxe mais detalhes, como um diagrama mostrando a conversão de imagens de 540p (resolução do Switch) para 1080p.
Nintendo vai revelar detalhes sobre o Switch 2 em abril
A patente foi identificada pela primeira vez pelo jornalista de games Mike Odyssey, que publicou as informações em seu perfil no X (antigo Twitter). A hipótese é de que o Switch 2 conte com uma tecnologia de upscaling – técnica que melhora a resolução de imagens – por IA como o Deep Learning Super Sampling (DLSS), da Nvidia.
Apresentação especial em abril trará mais detalhes do Switch 2. (Imagem: Nintendo/Divulgação)
O upscaling não só permitiria que os jogos tivessem um aspecto mais nítido e rico em detalhes, mas ainda poderia trazer benefícios como uma maior duração da bateria com o console no modo portátil.
Vale lembrar que o Switch 2 será compatível com a maioria dos jogos e softwares do Switch. Em breve, teremos mais detalhes sobre o novo console e o possível uso da tecnologia de IA, com uma apresentação especial marcada para o dia 2 de abril no Nintendo Direct.
Planejar viagens pode ser um desafio, especialmente quando se busca recursos para otimizar o orçamento sem abrir mão de experiências memoráveis, então criar um roteiro de viagem com ajuda da IA pode ser uma boa experiência.
É o que promete a Speakspots.com, que utiliza inteligência artificial no setor de turismo para oferecer uma ferramenta de planejamento de viagens personalizada e gratuita através do WhatsApp.
A Speakspots.com é uma startup de inteligência artificial fundada pelo empreendedor espanhol Andrés Martínez Artal, que lançou recentemente sua plataforma gratuita de planejamento de viagens no Brasil. A ferramenta funciona através do WhatsApp e oferece orçamentos inteligentes para auxiliar os usuários na organização de suas viagens.
O processo de planejamento de uma viagem pode ser complexo e demorado. A intenção da Speakspots.com é simplificar essa tarefa, oferecendo roteiros personalizados em menos de um minuto. Basta responder a algumas perguntas simples sobre o destino, datas, duração da estadia, preferências e orçamento, e a IA da plataforma gera um roteiro completo e otimizado, com sugestões de voos, hotéis, atividades e restaurantes.
Como usar o Speakspots.com
Ao entrar na plataforma, o usuário responde a um questionário com 10 perguntas para personalizar sua viagem, incluindo orçamento detalhado, datas da viagem e preferências pessoais. Graças a esse questionário, 95% das viagens criadas noSpeakspots são únicas, não há uma segunda viagem idêntica.
Além disso, as informações em tempo real obtidas nos sites parceiros são constantemente atualizadas. Assim, se o usuário revisar a viagem em outro momento, poderá acessar os preços e disponibilidade mais recentes, garantindo sempre as informações mais atualizadas.
Com a tecnologia de cotação inteligente, a Speakspots.com oferece recomendações personalizadas e os usuários recebem, em segundos, um link no WhatsApp com a melhor opção de viagem, aliando qualidade e preço. Mas antes disso, você receberá uma lista para cada tópico (voos, hotéis e passeios) em que pode escolher entre as opções oferecidas.
A plataforma também oferece recomendações proativas para otimizar o orçamento, incluindo análise em tempo real de preços de voos, hotéis e atividades, sugestões de datas alternativas mais baratas, ajuste de orçamentos de atrações para obter hotéis melhores, recomendações de restaurantes próximos às atividades e sugestões de atividades gratuitas.
No meu caso, simulei um roteiro de 7 dias para Roma, na Itália, na última semana de abril para passar meu aniversário. De cara, a plataforma já me ofereceu trocar o dia de embarque para economizar na passagem, o que foi ótimo. Entretanto, ao responder que gostaria de conhecer locais escondidos e passeios fora da cidade, a plataforma não me sugeriu nenhum, apenas visitas guiadas.
Logo depois, a plataforma travou e quando consegui prosseguir, precisei refazer a pesquisa e, aí sim, recebi sugestões de passeios e também a opção para salvar o roteiro criado que foi compartilhado no WhatsApp, como mostra a imagem abaixo.
Tela de WhatsApp com assistente do Speakspots (Imagem: Captura de tela / Renata Mendes)
No canto superior direito da página, ao clicar em “Salvar” com o símbolo do WhatsApp, você é direcionado para um chat onde recebe o link do seu roteiro, garantindo que tenha uma cópia guardada no seu WhatsApp. Além disso, o assistente enviará um lembrete dois dias antes da viagem com o link do seu roteiro e sugestões de atividades no destino.
Além do roteiro enviado pelo WhatsApp, o assistente de turismo virtual funciona como um guia pessoal, fornecendo informações sobre monumentos, respondendo dúvidas sobre o itinerário e recomendando restaurantes.
A Speakspots.com desenvolveu mais de 100 algoritmos proprietários para otimizar a experiência de viagem. Esses algoritmos analisam dados em tempo real de grandes plataformas como Civitatis, Booking.com, Skyscanner, Get Your Guide e Viator, oferecendo acesso a 100.000 atrações turísticas, mais de 28 milhões de acomodações, companhias aéreas dos cinco continentes e mais de 20 milhões de restaurantes no mundo todo.
Crescimento exponencial e popularidade
Tela inicial do site da Speakspots (Imagem: Captura de tela / Renata Mendes)
Em um ano, a plataforma cresceu 10.000%, passando de 2 para 2.000 viagens por dia. A cobertura expandiu de 25 destinos na Espanha para mais de 270 destinos em 68 países, e a plataforma está disponível em 36 idiomas.
Os depoimentos dos usuários sobre a Speakspots.com revelam uma plataforma com grande potencial no mercado de planejamento de viagens, mas que ainda precisa aprimorar alguns aspectos para oferecer uma experiência completa e satisfatória. Abaixo, resumimos os principais pontos levantados:
Pontos positivos
Dicas úteis e personalizadas: os usuários elogiaram as sugestões de roteiros, restaurantes próximos às atrações e estimativas de gastos. A plataforma é considerada eficaz para quem busca orientação rápida e prática no planejamento de viagens.
Praticidade e agilidade: a capacidade da IA em gerar um roteiro de viagem em menos de um minuto, diretamente pelo WhatsApp, foi destacada como um diferencial. A IA oferece orçamentos inteligentes e recomendações proativas, como datas alternativas mais baratas e atividades gratuitas.
Cobertura ampliada: com mais de 270 destinos em 68 países e suporte em 36 idiomas, a plataforma atende a um público global e oferece opções diversificadas para viajantes.
Potencial de crescimento: o crescimento exponencial da plataforma (10.000% em um ano) e a expansão para novos mercados mostram que a Speakspots.com está no caminho certo para se consolidar como uma ferramenta inovadora no setor de turismo.
Pontos negativos e oportunidades de melhoria
Roteiros intensos e pouco realistas: alguns usuários relataram que um roteiro de viagem gerado pela IA podem ser muito intenso, com deslocamentos excessivos e pouca consideração pelo cansaço físico. A plataforma precisa incorporar mais flexibilidade e opções de ritmo (intenso, moderado, tranquilo, por exemplo). No entanto, são apenas sugestões, não é necessário realizar todas as atividades sugeridas.
Falta de personalização em destinos específicos: em destinos como Orlando, conhecido por seus parques temáticos, a plataforma não sugeriu atrações específicas, mesmo após o usuário informar que estava viajando com crianças. A IA precisa melhorar a interpretação de interesses e integrar bases de dados mais especializadas.
Dependência do WhatsApp e falta de interface gráfica: apesar da versão web, o app integrado ao WhatsApp pode limitar a experiência, especialmente para usuários que preferem uma interface mais robusta e interativa.
Usabilidade: alguns usuários consideram a plataforma confusa e preferem métodos tradicionais de planejamento, como anotações em caderninhos e o uso de ferramentas como Booking e Google Maps separadamente. Aqui fica a sugestão de investir no público mais tradicional, que ainda resiste às inovações da IA.
Organização e planejamento podem garantir uma viagem tranquila (Imagem: Olena Yakobchuk / Shutterstock)
A ferramenta não permite planejar roteiros com mais de 14 dias e, segundo o fundador Andrés Martínez Arta, o Speakspots.com prioriza a qualidade em vez da quantidade.
Diferente do ChatGPT ou de outros chatbots, na plataforma cada destino passa por um rigoroso processo de web scraping (coleta de dados da Internet) e revisão para selecionar os melhores lugares secretos e atrações populares de cada local.
Por isso, o número de destinos oferecidos é limitado e a oferta por destino também é restrita: é possível visitá-lo em até 15 dias, ou até menos, caso o destino seja pequeno e tenha poucas opções de qualidade disponíveis.
A Apple está desenvolvendo uma nova geração de dispositivos vestíveis que prometem revolucionar como interagimos com o mundo ao nosso redor. Segundo informações divulgadas por Mark Gurman, da Bloomberg, a gigante da tecnologia planeja integrar câmeras aos Apple Watches e AirPods.
A ideia é habilitar recursos de Inteligência Artificial (IA) que permitirão aos usuários “ver o mundo exterior” e obter informações contextuais em tempo real.
Rumores sobre o Apple Watch com câmera integrada
A integração de câmeras nos Apple Watches, prevista para os modelos Series padrão e Ultra, representa um salto significativo na evolução dos wearables. Enquanto a versão padrão deverá ter a câmera embutida na tela, o modelo Ultra a posicionaria na lateral, ao lado da coroa digital e do botão.
Essa mudança estratégica visa equipar os dispositivos com a capacidade de capturar o ambiente visual e, em conjunto com a IA, fornecer informações relevantes aos usuários.
Integração de câmeras e IA nos Apple Watches e AirPods representa um passo significativo na evolução dos dispositivos vestíveis.(Imagem: Yasin Hasan/Shutterstock)
A tecnologia de Inteligência Visual, que estreou no iPhone 16, permite que o dispositivo utilize a câmera para analisar o ambiente e fornecer informações contextuais. Nos Apple Watches e AirPods, essa tecnologia abrirá um leque de possibilidades, desde a identificação de objetos e locais até a tradução de textos em tempo real.
A Apple planeja impulsionar esses recursos com seus próprios modelos de IA até 2027, ano previsto para o lançamento dos novos wearables.
Gurman destaca que a liderança de Mike Rockwell, que recentemente assumiu a responsabilidade de impulsionar o desenvolvimento da Siri, é fundamental para o sucesso dessa ambiciosa empreitada. Com experiência no desenvolvimento do Vision Pro, Rockwell está na vanguarda da criação de um ecossistema de dispositivos vestíveis movidos a IA.
Além dos Apple Watches e AirPods, a Apple também está explorando o potencial dos óculos de Realidade Aumentada (RA), que prometem expandir ainda mais as fronteiras da interação homem-máquina.
Pesquisadores do Oxford Drug Discovery Institute estão utilizando inteligência artificial (IA) e gráficos de conhecimento para acelerar a descoberta de medicamentos para a doença de Alzheimer. As informações são do Wall Street Journal.
Essas tecnologias permitem analisar grandes volumes de dados biomédicos, acelerando o processo de triagem e priorização de genes e proteínas que podem ser alvos para o desenvolvimento de novos tratamentos.
A equipe de biólogos selecionou 54 genes associados ao sistema imunológico como potenciais alvos para testes laboratoriais. Escolher esses alvos é desafiador devido à complexidade da doença, que envolve diversos fatores genéticos, ambientais e socioeconômicos.
Descoberta de medicamentos para Alzheimer tem sido acelerada pela IA – Imagem: shutterstock/PopTika
Detalhes do estudo
Para lidar com os obstáculos do estudo, os cientistas utilizaram gráficos de conhecimento — tecnologias de banco de dados que mapeiam relações entre dados, como genes, artigos e fontes de pesquisa, facilitando a busca por informações relevantes.
Com essa abordagem, a equipe reduziu o tempo necessário para avaliar os 54 genes de semanas para dias, acelerando a identificação de biomarcadores associados à doença.
A colaboração com a Graphwise, empresa especializada em gráficos de conhecimento, permitiu otimizar esse processo, aumentando a eficiência na análise de dados e na validação experimental dos alvos.
Esse uso de IA e gráficos de conhecimento representa um avanço significativo na organização e análise de dados biomédicos, ajudando cientistas a tomar decisões mais rápidas e informadas, mesmo sem formação em bioinformática.
Isso oferece uma oportunidade única para acelerar a pesquisa e o desenvolvimento de tratamentos para a doença de Alzheimer.
Tratamentos para combater a doença de Alzheimer podem alcançar avanços significativos com a ajuda da IA – Imagem: Shutterstock/Naeblys
A OpenAI deu uma rasteira no Google quando lançou o ChatGPT, no final de 2022. E a revista Wiredrevelou detalhes do pandemônio que tomou conta da big tech após o sucesso do chatbot. Para você ter ideia, o Google determinou, na época, um prazo de 100 dias para suas cabeças pensantes desenvolverem um rival do ChatGPT.
Assim, o Bard veio ao mundo. Hoje, você o conhece por outro nome: Gemini. E já deve tê-lo usado, seja direta ou indiretamente. Atualmente, a inteligência artificial (IA) do Google funciona bem (com alguns tropeços aqui, outros ali). Mas o lançamento da sua primeira versão foi conturbado. Bem como seu desenvolvimento, segundo funcionários e ex-funcionários ouvidos pela revista.
Google entrou no modo ‘velocidade de startup’ para lançar Bard e Gemini em 2023
O sucesso do ChatGPT entre final de 2022 e começo de 2023 fez o Google entrar no modo “velocidade de startup”. Aqui entra o tal prazo de 100 dias para desenvolver um concorrente a altura do chatbot da OpenAI. Bem como demissões, extensão de expedientes e diminuição de salvaguardas. Quem coordenou o projeto, a curto prazo, foi Sissie Hsiao. Hoje, ela é gerente geral de experiência Gemini e Google Assistente.
Funcionários do Google enfrentaram período intenso de trabalho para desenvolver o Bard após lançamento – e sucesso – do ChatGPT (Imagem: JRdes/Shutterstock)
Foi um caminho com alucinações (quando modelos de IA criam informações falsas) e desafios estruturais. De um lado, a qualidade era mais importante do que a velocidade. De outro, a velocidade era crucial. Ou seja, foi um período no qual funcionários do Google tiveram que tornar assobiar e chupar cana ao mesmo tempo possível.
Nesta corrida, os dois principais departamentos de pesquisa em IA da empresa – DeepMind e Google Brain – juntaram forças. Eram cerca de 100 funcionários completamente focados no desenvolvimento do chatbot do Google.
Funcionários foram liberados para se dedicar 100% ao projeto. A infraestrutura foi repensada para liberar espaço nos servidores. E mecanismos de segurança foram criados para atender o alto consumo energético dos data centers.
Alucinações, Google DeepMind, Gemini
Entre os maiores obstáculos no desenvolvimento do Bard, estavam a correção de alucinações e mitigação de respostas ofensivas. O chatbot criava “estereótipos raciais comicamente ruins”, contou um ex-funcionário. Mas não deu para resolver tudo a tempo. Acabou o prazo e o Google precisava lançar algo para competir com o ChatGPT.
Depois do Bard, veio do Gemini – a primeira IA do Google a ser realmente considerada rival do ChatGPT (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)
Assim, o Bard veio ao mundo, em 6 de fevereiro de 2023 – um dia antes da Microsoft anunciar que o Bing, seu mecanismo de busca, agora tinha IA generativa. Era algo experimental e com acesso limitadíssimo. E chegou ao Brasil apenas em julho daquele ano.
Depois, a big tech criou o Google DeepMind, que funcionaria numa unidade separada e seria coordenado por Demis Hassabis. Ele era o antigo chefe da unidade do DeepMind em Londres.
Quase um ano depois, em dezembro de 2023, o Google lançou o Gemini. De lá para cá, a empresa se esforça para vender seu modelo de IA. Lançou plataformas baseadas nele (NotebookLM, por exemplo) e planos de assinatura com diversas vantagens.
Enquanto isso, a empresa embute o Gemini em praticamente todos os seus produtos (Busca, Gmail, G-Suite, Chrome, Android). E faz diversos ajustes – seja na interface, seja no modo de usá-lo. A corrida continua.
A FuriosaAI, uma startup sul-coreana que fabrica chips de inteligência artificial, atraiu os olhares de uma das principais empresas de tecnologia do mundo. A Meta ofereceu US$ 800 milhões (mais de R$ 4,6 trilhões) para comprar a plataforma.
No entanto, a proposta acabou sendo recusada por temores de interferência da big tech sobre as operações. A startup informou que optou por se concentrar no desenvolvimento e produção de seus chips de IA.
Startup quer levantar novos recursos
Os principais fatores que levaram ao fracasso da negociação foram os desentendimentos sobre a estratégia de negócios e a estrutura organizacional da empresa após uma eventual compra pela Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp.
Startup é a responsável pelo desenvolvimento de dois chips (Imagem: Juan D./Pixabay)
A startup disse que concluiu os testes dos chips RNGD, que são considerados os mais adequados para modelos de raciocínio, em parceria com a LG AI Research e a Aramco. A LG AI Research planeja usar chips RNGD em sua infraestrutura de IA, e a FuriosaAI planeja lançar os chips ainda este ano.
Enquanto isso, a startup sul-coreana está em negociações com investidores para levantar cerca de US$ 48 milhões (quase R$ 280 milhões). Esta quantia seria usada para aumentar a capacidade de produção, segundo informações da Bloomberg.