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Star Wars: criador de Andor não quer que série vire ‘comida’ de IA

O showrunner de Andor, Tony Gilroy, disse ao Collider que desistiu de publicar as mais de mil páginas de roteiro da série do universo Star Wars. O motivo? Receio do material ser usado para treinar modelos de inteligência artificial (IA) generativa.

Gilroy anunciou, em 2023, planos de lançar um site com os roteiros e as ilustrações conceituais da série original do Disney+. “Eu queria fazer isso. Montamos tudo. Está realmente incrível. Eu vi, amei”, disse o showrunner. “A IA é a razão de não fazermos isso.

O Disney+ divulgou o primeiro trailer da segunda temporada de Andor em 24 de fevereiro. A estreia está marcada para 22 de abril. Assista abaixo:

Roteiros de Andor são ‘raio-X demais’ e ‘facilmente absorvíveis’ por IA, diz criador da série

Para Gilroy, o material é “raio-X demais e facilmente absorvível”. Ou seja, é minucioso demais. Poderia, digamos, capacitar demais as máquinas. “Por que ajudar os malditos robôs mais do que você pode?”, questionou o criador da série de Star Wars.

“Então, foi uma questão de ego”, acrescentou o showrunner. “É vaidade que te faz querer fazer isso e o lado negativo é real. Então, a vaidade perde.”

Criador de Andor queria publicar roteiros e ilustrações conceituais da série, mas desistiu por conta do avanço da IA (Imagem: Divulgação)

A decisão de Gilroy destaca as crescentes preocupações sobre o uso do trabalho de artistas para desenvolver ferramentas de IA que poderiam substituí-los.

Essas preocupações atingiram um ponto crítico em 2023, quando sindicatos de Hollywood – WGA e SAG-AFTRA – deflagraram greves que se estenderam por 148 dias e 118 dias, respectivamente. Entre suas principais exigências estavam:

  • Proteções contra substituição de humanos por IA para escrever roteiros;
  • Salvaguardas para impedir a criação de réplicas digitais de atores sem seu consentimento.

Treinamento de IAs e direitos autorais

Conforme modelos de IA se tornam mais sofisticados, seus treinamentos exigem quantidades cada vez maiores de dados. Aí, materiais protegidos direitos autorais – roteiros e livros, por exemplo – entram na mira.

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Treinamentos de sistemas de IA exigem quantidades cada vez maiores de dados (Imagem: Pedro Spadoni via DALL-E/Olhar Digital)

O jornal New York Times está processando a OpenAI por violação de direitos autorais. Em paralelo, um processo por direitos autorais contra a desenvolvedora do ChatGPT foi ajuizado por uma coalizão de escritores – entre eles, o autor de Game of Thrones, George R.R. Martin.

As empresas de IA geralmente alegam fair use (“uso justo”, em tradução livre) quando sistemas de IA devoram material protegido por direitos autorais em seus treinamentos. Mas ainda é uma questão na qual cada caso é um caso. E o criador de Andor não pretende facilitar para as máquinas.

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Copilot volta a aparecer no Windows 11 após atualização deletar IA

O aplicativo do Copilot, inteligência artificial (IA) da Microsoft, voltou a aparecer no Windows 11. Uma atualização do sistema operacional liberada em 11 de março deletava o assistente de IA após ser instalada em alguns computadores.

Agora, dispositivos afetados voltam “ao seu estado original”, informou a big tech em atualização na sua página de suporte. Na segunda-feira (17), a Microsoft disse estar ciente de que um bug desinstalava o Copilot e o removia da barra de tarefas.

O bug ocorreu pouco depois da Microsoft começar a distribuir o Copilot como um aplicativo nativo do Windows. A mudança veio no começo de março.

Microsoft deve anunciar novidades par ao Copilot em evento para celebrar 50 anos da empresa

Em paralelo ao tropeço do Windows, a Microsoft trabalha em atualizações adicionais para o Copilot. As novidades devem ser reveladas num evento marcado para 4 de abril para celebrar os 50 anos da big tech.

Microsoft trabalha em atualizações adicionais para o Copilot (Imagem: Mamun_Sheikh/Shutterstock)

O CEO da Microsoft AI, Mustafa Suleyman, estará no palco para anunciar os novos recursos do Copilot. Há rumores de que a empresa desenvolve seus próprios modelos de IA capazes de raciocinar para competir com a OpenAI.

Leia mais:

Microsoft quer criar IA capaz de simular raciocínio do cérebro

Um novo modelo de inteligência artificial capaz de simular os poderes de raciocínio dos cérebros de mamíferos. Este é o objetivo de uma nova parceria firmada entre a Microsoft e a Inait, startup suíça de IA.

Logo da Microsoft em um smartphone; atrás, telas com gráficos com ações
Objetivo de parceria entre Microsoft e startup suíça é desenvolver modelo de IA capaz de raciocinar (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

A iniciativa visa aproveitar as duas décadas de pesquisa em neurociência digital para espelhar a inteligência biológica e melhorar as capacidades da tecnologia.

A ideia é que a ferramenta aprenda com experiências do mundo real, em vez de se basear na identificação de correlações em dados preexistentes.

Saiba mais sobre o (possível) modelo de IA desenvolvido por meio de parceria entre Microsoft e a startup suíça nesta matéria do Olhar Digital.

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Senado aprova projeto de lei sobre crimes com uso de IA contra mulheres

O Senado aprovou, na quarta-feira (19), um projeto de lei que aumenta a pena para crimes de violência psicológica com uso de inteligência artificial (IA) contra mulheres. A proposta já tinha sido aprovada na Câmara dos Deputados. Agora, vai para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Pelo Projeto de Lei 370/2024, a pena pode chegar a três anos se o crime envolver uso de IA ou qualquer outro recurso tecnológico capaz de alterar imagem ou som relacionados à vítima. O Código Penal prevê pena de seis meses a dois anos e multa para quem pratica violência psicológica contra mulheres.

Relatora do PL sobre crimes com uso de IA contra mulheres ressaltou importância da modernização do combate

A autora do PL é a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). No Senado, a relatora do projeto foi Daniella Ribeiro (PSD-PB). Ela ressaltou a importância de se modernizar o combate à violência contra mulheres, segundo comunicado publicado no site do Senado.

Senadora Daniella Ribeiro, relatora do PL sobre crimes com uso de IA contra mulheres (Imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado)

“A utilização de deepfakes envolvendo mulheres reais tem gerado preocupações, com destaque para seu uso na promoção de violência psicológica”, disse a senadora.

Como exemplos, Daniella citou: “divulgação de conteúdos pornográficos falsos simulando nudez, bem como seu uso para ameaçar, constranger, humilhar e chantagear”.

Projeto de lei para regulamentar IA deve avançar na Câmara dos Deputados em breve

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), sinalizou que vai despachar o Projeto de Lei 2338/23 para tramitar na Casa em breve. A informação é da coluna de Igor Gadelha no jornal Metrópoles. Este é o PL para regulamentar a IA no Brasil.

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PL para regulamentar IA no Brasil deve ser despachado em breve para tramitar na Câmara dos Deputados (Imagem: NONGASIMO/Shutterstock)

Motta prometeu atender um pedido do PT para criar um grupo de trabalho para discutir o mérito do PL, segundo aliados ouvidos pela coluna. “A ideia dos deputados é promover alterações no texto aprovado pelo Senado.”

Leia mais:

Senadores aprovaram o projeto, de autoria do ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em dezembro de 2024. Além disso, o PL é uma das prioridades do governo federal na Câmara em 2025.

Saiba mais sobre o projeto de lei para regulamentar a IA no país nesta matéria do Olhar Digital.

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Robô que faz café pode revolucionar máquinas de IA

O caminho para uma nova geração de máquinas de inteligência artificial pode estar em uma simples xícara de café, sugerem pesquisadores da Universidade de Edimburgo. A equipe criou um novo robô de IA que faz café e interage com o ambiente de formas mais humanas do que nunca, como descrito em um estudo publicado na Nature Machine Intelligence.

Entenda:

  • Um novo robô que faz café promete revolucionar as máquinas de inteligência artificial;
  • Usando IA de ponta, habilidades motoras refinadas e sensores sensíveis, pesquisadores criaram uma tecnologia para permitir que robôs realizem tarefas em lugares que exigem respostas a obstáculos em tempo real;
  • Ao receber instruções verbais para preparar café, o robô consegue procurar uma caneca em armários e gavetas, misturar os grãos à água e se adaptar a possíveis imprevistos durante o processo com rapidez.
Robô de IA prepara café e se adapta a imprevistos em tempo real. (Imagem: Ruaridh Mon-Williams/University of Edinburgh)

Combinando IA de ponta, habilidades motoras refinadas e sensores sensíveis, a tecnologia permite que robôs realizem tarefas em lugares dinâmicos que, por exigirem respostas rápidas a obstáculos em tempo real, só podiam ser realizadas por seres humanos – como preparar uma xícara de café em uma cozinha movimentada. 

Leia mais:

Robô de IA faz café e reage a imprevistos em tempo real

Formado por um braço robótico com sete articulações móveis, o novo dispositivo funciona assim: com base em instruções verbais previamente recebidas, o robô analisa o ambiente em que se encontra para, então, começar a elaborar a tarefa – no caso, preparar uma xícara de café.

Grãos de café
Robô de IA usa tecnologia de ponta para preparar café. (Imagem: Ilja Generalov/Shutterstock)

Ele sai em busca de uma caneca, usando mecanismos de abertura para procurar dentro de gavetas e armários. Em seguida, prepara o café com uma medida definida de grãos e água aquecida em uma chaleira. Caso alguém esbarre na caneca enquanto a bebida está sendo preparada, por exemplo, o robô consegue se adaptar rapidamente graças à tecnologia da equipe de Edimburgo.

“Estamos vislumbrando um futuro em que robôs com inteligência cada vez mais avançada se tornam comuns. A inteligência humana deriva da integração de raciocínio, movimento e percepção, mas a IA e a robótica frequentemente avançaram separadamente. Nosso trabalho demonstra o poder de combinar essas abordagens e ressalta a crescente necessidade de discutir suas implicações sociais”, diz Ruaridh Mon-Williams, líder da pesquisa, em comunicado.

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Volvo usa IA para reconstituir acidentes e melhorar segurança

A Volvo é mais uma montadora a embarcar no sucesso da inteligência artificial (IA). A fabricante sueca de veículos está criando mundos virtuais realistas para aprimorar seu software de segurança, incluindo sistemas de assistência ao motorista para evitar acidentes com pedestres.

O projeto é possível graças a uma técnica computacional avançada chamada splatting gaussiano, que cria cenas 3D a partir de imagens do mundo real. O ambiente virtual pode ser facilmente manipulado, criando diferentes cenários, como tráfego ou obstáculos na estrada.

“Podemos selecionar um dos raros casos extremos e explodi-lo em milhares de novas variações do cenário para treinar e validar nossos modelos. Isso desbloqueia uma escala que nunca tivemos antes e, até mesmo, captura casos extremos antes que aconteçam no mundo real”, diz Alwin Bakkenes, Chefe de Engenharia de Software Global da Volvo Cars.

Testes vão ajudar a melhorar recursos de assistência ao motorista (Imagem: Divulgação/Volvo Cars)

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Por dentro da iniciativa da Volvo

  • Na prática, os dados vão ajudar a aprimorar sensores de frenagem de emergência, direção brusca e intervenção manual. O banco é alimentado com informações coletadas pela própria empresa desde a década de 1970;
  • Naquela época, equipes da Volvo eram enviadas para locais de acidentes com fitas métricas para avaliar marcas de derrapagem e outros indicadores de colisão. Esse conhecimento inspirou inúmeras inovações, como o Whiplash Injury Protection System e o Side Impact Protection System;
  • Os novos testes estão sendo feitos em colaboração com a Zenseact, empresa de IA e software fundada pela Volvo Cars;
  • O projeto integra programa de doutorado de universidades suecas que explora as aplicabilidades de IA em iniciativas de segurança.

A tecnologia também consolida a parceria da Volvo com a Nvidia, que forneceu plataforma de supercomputação de IA para contextualizar dados e treinar modelos de recursos da nova geração de carros totalmente elétricos da empresa.

Exemplo de alguns cenários de splatting gaussiano (Imagem: Divulgação/Volvo Cars)

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Quais as intenções da OpenAI ao pressionar o governo dos EUA?

A OpenAI enviou uma proposta de política ao Plano de Ação de IA da Casa Branca, pressionando o governo dos EUA a tomar medidas agressivas para manter o domínio da IA ​​americana em meio à crescente competição da China.

A proposta pedia o uso de leis comerciais para promover a liderança da IA ​​dos EUA, relaxando as restrições de direitos autorais para dados de treinamento, investindo pesadamente em infraestrutura de IA e impedindo regulamentações estaduais como o controverso projeto de lei de segurança de IA da Califórnia, SB 1047.

Este projeto de lei, vetado em 2024, teria imposto responsabilidade estrita e regulamentações de segurança às empresas de IA, sufocando potencialmente o crescimento da indústria.

Leia mais:

Plano da OpenAI é impulsionar liderança em IA nos EUA com menos regulamentações que limitem inovações das empresas do ramo – Imagem: jackpress/Shutterstock

Empresas de IA menos limitadas por leis

  • Como observa um artigo do The Verge, a proposta da OpenAI contra a regulamentação estadual reflete preocupações de que uma “colcha de retalhos” de 50 leis estaduais diferentes poderia criar caos para empresas de IA.
  • Com ação federal limitada, os projetos de lei relacionados à IA estão aumentando rapidamente no nível estadual.
  • No início de 2025, quase 900 projetos de lei de IA foram propostos em 48 estados, abordando questões como engano gerado por IA, imagens íntimas não consensuais e IA em resposta a desastres.
  • Esse aumento legislativo, descrito como sem precedentes por especialistas, destaca a crescente complexidade da governança de IA.

No entanto, a pressão da OpenAI pela preempção federal levanta preocupações porque não propõe uma estrutura nacional para substituir as leis estaduais, deixando um vazio regulatório.

O foco da empresa em bloquear o SB 1047, que teria impactado fortemente os laboratórios de IA de fronteira, sinaliza sua preferência por regulamentações menos rigorosas, especialmente ao nível estadual.

Enquanto isso, a política de IA ao nível federal continua paralisada, com projetos de lei bipartidários não sendo aprovados no Congresso. A OpenAI e a indústria de tecnologia continuam a impulsionar sua agenda, alavancando temores sobre as crescentes capacidades de IA da China para obter apoio.

Ou seja, a empresa quer barrar a criação de leis estaduais, mas não sugere um conjunto de regras nacionais para ocupar esse espaço. Isso poderia deixar um vazio regulatório, em que a IA não teria nenhuma regulamentação clara nem em nível estadual nem em nível federal, o que poderia gerar incertezas jurídicas e permitir abusos no setor.

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OpenAI e outras startups de IA enfrentam uma crescente onda de regulamentações estaduais (Imagem: Svet foto/Shutterstock)

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Europol alerta para uso de inteligência artificial em atividades criminosas

A Europol alertou que organizações criminosas estão utilizando inteligência artificial (IA) para realizar ataques em nome de potências hostis, representando um desafio de segurança “sem precedentes” para os governos nacionais. As informações são do Financial Times.

Em seu relatório sobre ameaças do crime organizado, a agência destacou que criminosos estão se tornando “proxies” em ataques híbridos, como sabotagem supostamente orquestrada por Rússia e China.

A agência afirmou que as tensões geopolíticas têm permitido que redes criminosas sejam usadas como ferramentas de interferência, afetando a estabilidade dos países da UE.

Crimes com IA ficam mais eficazes

  • A IA e outras tecnologias, como blockchain e computação quântica, têm acelerado a eficiência dos crimes, ampliando sua velocidade, alcance e sofisticação.
  • A Europol alertou que os ataques cibernéticos estão cada vez mais politicamente motivados, direcionados a governos e infraestruturas críticas, em vez de empresas ou indivíduos.
  • Esses ataques são frequentemente realizados por grupos criminosos a serviço de atores estatais.
Ascensão de crimes usando IA representa um desafio de segurança para a União Europeia – Imagem: Alexander Geiger/Shutterstock

A IA tem sido usada para criar malware sofisticado, realizar fraudes online automatizadas, como phishing, e gerar mídias sintéticas para enganar vítimas, imitando vozes ou imagens. Além disso, a IA tem impulsionado crimes como fraude online e produção de material de abuso infantil.

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A Europol também mencionou que crimes tradicionais, como tráfico de drogas e imigração ilegal, continuam sendo um problema significativo, com atividades criminosas migrando para o ambiente online.

A agência, por fim, alertou sobre a crescente colaboração entre redes criminosas e atores que orquestram ameaças híbridas, destacando que o uso da IA tem acelerado esses crimes, tornando-os mais difíceis de combater.

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Alerta da Europol destaca que os crimes com uso de IA tem ganhado motivações políticas (Imagem: solarseven/Shutterstock)

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Apple enfrenta atrasos no lançamento de novos recursos de IA

A Apple tem enfrentado problemas em relação ao desenvolvimento da Siri, inteligência artificial da empresa. Novidades que foram prometidas em junho do ano passado ainda não têm data para chegar, gerando incertezas nos usuários

E, se uma reunião geral recente servir de referência, a própria Apple também não sabe ao certo qual será o futuro da tecnologia. No encontro, Robby Walker, diretor sênior da divisão responsável pela Siri, criticou o atraso.

Atrasos geram incômodo dentro da própria Apple

Walker ainda destacou que não sabe ao certo se os novos recursos chegarão ao iOS 19 neste ano. Essa é a meta oficial da Apple, mas segundo ele, não significa que se tornará uma realidade para os usuários da companhias.

O diretor sênior da divisão responsável pela Siri afirmou que a empresa tem “compromissos com outros projetos”. Mas prometeu focar nas iniciativas que estão atrasadas, entre eles a atualização da IA da big tech.

Novidades foram prometidas em junho do ano passado, mas ainda não chegaram (Imagem: PixieMe/Shutterstock)

A reunião também sugeriu a existência de uma tensão entre a unidade Siri da Apple e a divisão de marketing. Walker disse que a equipe de comunicação queria destacar recursos como da IA entendendo o contexto pessoal e sendo capaz de agir com base no que está atualmente na tela de um usuário.

Essas provocações teriam piorado as coisas, reconheceu Walker. Desde então, a Apple retirou um anúncio do iPhone 16 que mostrava os recursos e adicionou isenções de responsabilidade a várias áreas de seu site, observando que todas foram apontadas para uma data a ser definida.

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Logo da Siri em um smartphone
A própria Apple parece não saber ao certo qual será o futuro da tecnologia (Imagem: Koshiro K/Shutterstock)

Lançamento dos recursos ainda não tem data definida

  • A Apple não comentou publicamente sobre a situação.
  • A última declaração oficial da empresa destacou que os recursos avançados da Siri estavam “demorando mais do que o esperado”.
  • Mas Walker disse a sua equipe que executivos seniores como o chefe de software Craig Federighi e o chefe de IA John Giannandrea estão assumindo “intensa responsabilidade pessoal” por uma situação que está atraindo críticas com o passar dos meses.
  • Os clientes não esperam apenas esses novos recursos, mas também querem uma Siri mais completa”, disse Walker.
  • “Vamos lançar esses recursos e muito mais assim que estiverem prontos”, concluiu o representante da Apple.
  • As informações são da Bloomberg.

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Adeus, Photoshop? IA do Google edita imagens no chatbot

O Google lançou uma nova ferramenta que pode dar dor de cabeça para o Adobe Photoshop. O modelo de inteligência artificial da gigante americana agora pode gerar ou editar imagens na conversa com o chatbot — mas não, a qualidade não é a mesma de softwares profissionais.

O recurso experimental faz parte das atualizações do Google AI Studio no Gemini 2.0 Flash. A tecnologia combina entrada multimodal, raciocínio aprimorado e compreensão de linguagem natural.

Agora, é possível adicionar objetos, remover objetos (incluindo marca d’água), modificar cenários, alterar a iluminação, tentar alterar ângulos de imagem, aumentar ou diminuir o zoom e executar outras transformações nas imagens. 

IA cria ilustrações a partir de histórias contadas pelo usuário (Imagem: Google/Divulgação)

O Gemini 2.0 foi treinado a partir de um grande conjunto de dados que ocupa a mesma rede neural usada para guardar seus conhecimentos em texto. O modelo em código aberto ainda está passando por testes e uma versão pronta para produção será lançada em breve, segundo o Google.

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Novos recursos já disponíveis

  • Texto e imagens juntos: é possível contar uma história e pedir ao Gemini 2.0 Flash a ilustração com personagens e cenários apropriados. O modelo pode recontar a história ou mudar o estilo do desenho a partir do feedback do usuário;
  • Edição de imagem conversacional: a tecnologia usa linguagem natural para diálogos sobre a edição das imagens no chatbot;
  • Compreensão do mundo: segundo o Google, o Gemini 2.0 Flash aproveita o conhecimento do mundo e o raciocínio aprimorado para criar imagens realistas, mas “embora ele se esforce para obter precisão, como todos os modelos de linguagem, seu conhecimento é amplo e geral, não absoluto ou completo”;
  • Renderização de texto: benchmarks internos mostram que o Flash 2.0 tem renderização mais forte, reduzindo erros de ortografia ou caracteres mal formatados ou ilegíveis, o que o torna ideal para criar anúncios, postagens sociais ou até mesmo convites.
Google diz que chances de erros ortográficos são menores em novo modelo (Imagem: Google/Divulgação)

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Quer um agente de IA na sua empresa? Nvidia tem um pronto

A Nvidia vai facilitar a criação de agentes de IA para desenvolvedores e empresas com uma nova divisão aberta da Llama Nemotron. A empresa fornecerá uma base pronta para os negócios, com modelos que podem trabalhar de forma independente ou como equipes.

Os recursos de raciocínio de IA sob demanda foram aprimorados para melhorar a matemática multietapas, a codificação, o raciocínio e a tomada de decisões complexas, reduzindo os custos operacionais para as empresas, segundo a Nvidia.

Esse refinamento aumentou a precisão dos modelos em até 20% em relação ao modelo base e otimizou a velocidade de inferência em cinco vezes em comparação com outros modelos líderes de raciocínio aberto. As melhorias foram feitas a partir de testes em agentes já em uso por empresas como Accenture, CrowdStrike, Microsoft e Deloitte.

CEO da NVIDIA apresenta nova família aberta de modelos Llama Nemotron (Imagem: Nvidia/YouTube/Reprodução)

“O raciocínio e a adoção de IA agêntica são incríveis”, disse Jensen Huang, fundador e CEO da NVIDIA. “Os modelos de raciocínio aberto, software e ferramentas da NVIDIA dão aos desenvolvedores e empresas em todos os lugares os blocos de construção para criar uma força de trabalho de IA agêntica acelerada.”

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Conhecendo a nova família

  • A família de modelos Llama Nemotron está disponível como microsserviços NVIDIA NIM nos tamanhos Nano, Super e Ultra;
  • O modelo Nano oferece alta precisão em PCs e dispositivos de ponta, o modelo Super tem maior rendimento em uma única GPU, e o modelo Ultra fornecerá a máxima precisão de agente em servidores com várias GPUs;
  • O pós-treinamento foi conduzido no NVIDIA DGX Cloud usando dados sintéticos selecionados de alta qualidade gerados pelo NVIDIA Nemotron e outros modelos abertos.
Fachada da Nvidia em Santa Clara, Califórnia (EUA)
Empresa aprimorou habilidades do modelo a partir de agentes já em uso pelas empresas (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

“As ferramentas, conjuntos de dados e técnicas de otimização pós-treinamento usados ​​para desenvolver os modelos estarão disponíveis abertamente, dando às empresas a flexibilidade de criar seus próprios modelos de raciocínio personalizados”, diz o comunicado. O kit de construção dos agentes de IA inclui as seguintes ferramentas:

  • NVIDIA AI-Q Blueprint: permite que as empresas conectem conhecimento a agentes de IA que podem perceber, raciocinar e agir de forma autônoma e estará disponível em abril;
  • NVIDIA AI Data Platform: design de referência personalizável para uma nova classe de infraestrutura empresarial com agentes de consulta de IA criados com o AI-Q Blueprint;
  • NVIDIA NIM: otimiza a inferência para aplicativos de IA de agente complexos e permitem aprendizado contínuo e adaptação em tempo real em qualquer ambiente;
  • NVIDIA NeMo: fornece solução de nível empresarial para estabelecer e manter rapidamente um flywheel de dados robusto que permite que agentes de IA aprendam continuamente com feedback gerado por humanos e IA.

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