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Existe algo muito simples em que os chatbots são muito ruins, segundo estudo

Um estudo recente destacou as limitações de chatbots de IA, como ChatGPT, Gemini e Grok, quando usados para busca de informações factuais. A pesquisa revelou que esses sistemas falham frequentemente em fornecer respostas precisas, errando em mais de 60% das vezes.

Mesmo quando conseguem uma resposta, muitas vezes estão excessivamente confiantes nas informações incorretas.

O estudo, conduzido pelo Tow Center for Digital Journalism, e publicado na Columbia Journalism Review, testou oito chatbots em tarefas simples, como encontrar e fornecer um link para um artigo específico.

Os chatbots testados foram o ChatGPT, Perplexity, Perplexity Pro, DeepSeek, Copilot, Grok-2, Grok-3
e Gemini.

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Chatbots falharam em mais das metade das vezes em fornecer respostas precisas – Imagem: TippaPatt – Shutterstock

Embora a tarefa fosse realizável no Google, os chatbots cometeram erros significativos. O Perplexity teve o melhor desempenho, acertando 63% das vezes, enquanto o Grok-3 obteve apenas 6% de acerto.

Os principais problemas observados incluem: os chatbots fornecendo respostas erradas com confiança, ignorando protocolos de exclusão de robôs, fabricando links e citando versões erradas de artigos. Além disso, os chatbots premium (como o Copilot, da Microsoft) eram mais confiantes, mas igualmente imprecisos.

Apple acertou em parceria com o ChatGPT

  • Apesar disso, a parceria da Apple com o ChatGPT para consultas não respondidas pela Siri é vista como algo positivo.
  • Embora o desempenho do ChatGPT não tenha sido perfeito na atividade, foi relativamente bem entre os testados.
  • O estudo confirma que chatbots podem ser úteis para gerar ideias, mas não devem ser confiáveis para respostas factuais.
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Parceria da Apple com o ChatGPT é vista como uma escolha inteligente (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

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DeepMind: novos modelos de IA ajudam robôs a fazer tarefas no mundo real

O Google DeepMind lançou dois modelos de inteligência artificial (IA): Gemini Robotics e Gemini Robotics-ER. Ambos foram projetados para ajudar robôs a “executar gama mais ampla do que nunca de tarefas no mundo real”.

O Gemini Robotics é um modelo de visão-linguagem-ação capaz de entender situações mesmo sem ter sido treinado para elas, segundo o Google. Já o Gemini-ER (sigla em inglês para raciocínio incorporado) a big tech descreve como um modelo avançado de linguagem visual que pode “entender nosso mundo complexo e dinâmico”, segundo postagem em seu blog.

Novos modelos de IA do Google para robôs usam Gemini

O Gemini Robotics roda Gemini 2.0, a versão mais recente do modelo de IA principal do Google. O novo modelo “aproveita o entendimento multimodal do Gemini sobre o mundo e o transfere para o mundo real, adicionando ações físicas como uma nova modalidade”, disse a diretora sênior e chefe de robótica no Google DeepMind, Carolina Parada, numa coletiva de imprensa, segundo o Verge.

Gemini Robotics avança em interatividade, destreza e generalidade – áreas essenciais para construir robôs úteis (Imagem: Reprodução/Google DeepMind)

O Robotics avança em três áreas consideras essenciais pelo Google DeepMind para construir robôs úteis: generalidade, interatividade e destreza.

Além da capacidade de generalizar novos cenários, o Gemini Robotics é melhor na interação com pessoas e seu ambiente. Também é capaz de executar tarefas físicas mais precisas, como dobrar um pedaço de papel ou remover uma tampa de garrafa.

Sobre o Gemini Robotics-ER, Carolina dá o seguinte exemplo: quando você prepara sua lancheira e tem itens sobre uma mesa à sua frente, é preciso saber onde está cada item, como abrir a lancheira, como pegar os itens e onde colocá-los. Esse é o tipo de raciocínio que o Gemini Robotics-ER deve realizar.

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Segurança ‘em camadas’

Montagem com imagens de robôs com modelos de IA Gemini Robotics, do Google DeepMind, executando tarefas no mundo real
Google DeepMind deixou “testadores confiáveis” usarem o modelo Gemini Robotics-ER (Imagem: Reprodução/Google DeepMind)

O pesquisador do Google DeepMind, Vikas Sindhwani, disse aos repórteres que a empresa desenvolve “abordagem em camadas” no que diz respeito à segurança. Sindhwani acrescentaou que os modelos do Gemini Robotics-ER “são treinados para avaliar se uma ação potencial é segura para ser realizada num determinado cenário”.

A big tech também lançou benchmarks e frameworks para ajudar a pesquisa de segurança na indústria de IA. E deu acesso a “testadores confiáveis” ao seu modelo Gemini Robotics-ER. Entre eles, estão: Agile Robots, Agility Robotics, Boston Dynamics e Enchanted Tools.

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Sinfonia do futuro: como a IA está compondo a nova era da música

Em um mundo onde a tecnologia redefine constantemente os limites da criatividade, a música não poderia ficar de fora. No Spotlight, evento que celebrou os 20 anos do Olhar Digital, Johnny Bolzan, produtor musical, DJ e criador de conteúdo, apresentou uma visão inovadora sobre o uso da inteligência artificial (IA) na música, mostrando como essa tecnologia já está transformando a forma como a música é criada e consumida.

“O que eu vou falar é algo que está no presente, sempre vai estar no futuro, mas também sempre esteve no passado, que é a ressignificação da música”, afirma Johnny, destacando que a IA não é apenas uma ferramenta futurística, mas sim uma evolução natural do processo de criação musical.

Do salão à nuvem: a evolução do consumo musical

Johnny começou traçando um panorama histórico da evolução do consumo musical, desde os salões da nobreza até a era do streaming e da IA generativa. Ele destaca como cada avanço tecnológico, desde a impressão de partituras até a criação de softwares de produção musical, abriu novas possibilidades para a criação e o consumo de música.

“A gente entrou na época do streaming, do algoritmo, cada um está na sua bolha, cada um tem sua playlist feita para você, a música é feita para o streaming hoje em dia, até a gente chegar no momento da inteligência artificial generativa, que você escreve um simples prompt de texto e ela te dá uma música”, explica Johnny, mostrando como a IA generativa representa um novo marco na história da música.

A IA generativa representa um novo marco na história da música. (Imagem: João Neto/Reprodução)

A IA como ferramenta de ressignificação musical

Johnny explora o conceito de ressignificação musical, mostrando como artistas ao longo da história reinterpretaram obras existentes para criar algo novo. Ele cita exemplos como Tom Jobim, que se inspirou em Chopin para criar “Insensatez”, e Daft Punk, que utilizou samples de Eddie Johns em “One More Time”.

(Imagem: João Neto/Reprodução)

“Esse processo acontece desde que a música é música, e a mesma coisa pode ser feita com inteligência artificial”, afirma Johnny, mostrando como a IA pode ser utilizada para ressignificar músicas existentes e criar novas obras originais.

Como funciona o processo criativo com IA

Johnny compartilha o processo de criação de uma música utilizando diversas ferramentas de IA, desde a geração da letra com ChatGPT até a criação da melodia com Suno e a separação dos canais da música com Moisés.

Ele destaca ainda a importância da intervenção humana em cada etapa do processo, desde a engenharia de prompts até a escolha dos samples e a interpretação vocal.

“A grande conclusão que a gente chega é que o futuro da música não é só na inteligência artificial ou na próxima tecnologia que vai vir, mas sim como os artistas, os produtores vão ressignificar o uso dessa plataforma”, explica Johnny, enfatizando que a IA é uma ferramenta que pode ser utilizada para potencializar a criatividade humana.

(Imagem: João Neto/Reprodução)

Johnny destaca ainda a importância da interpretação vocal humana em um contexto de crescente uso de IA na música. Ele explica que, apesar da possibilidade de utilizar clones de voz gerados por IA, ele optou por convidar uma cantora para interpretar a música, buscando trazer nuances e emoções que apenas uma voz humana pode transmitir.

“Quando você começa a trabalhar muito com essas ferramentas generativas, você vê que tudo uma hora fica meio parecido. Parece que é a mesma voz cantando em toda a música”, observa Johnny, ressaltando a importância de preservar a individualidade e a expressividade na música.

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O que esperar do futuro da música

Johnny conclui sua apresentação com uma reflexão sobre o futuro da música, destacando que a IA não é uma ameaça à criatividade humana, mas sim uma ferramenta que pode ser utilizada para expandir os horizontes da criação musical. Ele convida os artistas a explorarem as possibilidades da IA, buscando novas formas de ressignificar a música e criar obras inovadoras.

“O futuro da música não é só na inteligência artificial ou na próxima tecnologia que vai vir, mas sim como os artistas, os produtores vão ressignificar o uso dessa plataforma, como eles vão conversar entre plataformas, ter um estudo prévio muito claro do que eles querem, para onde querem chegar, para ressignificar essas ferramentas e trazer algo de fato novo”, finaliza Johnny, convidando a todos a participarem da construção de um futuro musical onde humanos e máquinas se unem em uma sinfonia de criatividade e inovação.

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Robôs, agora, pensam como humanos; entenda como

Robôs, agora, vão ter a capacidade de pensar como seres humanos. O método, desenvolvido pela Universidade de Columbia (EUA) e divulgado na Nature, permite que os autômatos desenvolvam raciocínio e adaptação em tempo real.

Os cientistas desenvolveram máquinas com autoconsciência que não dependem de pré-programação para tomar ações. Elas apenas precisam assistir aos próprios movimentos para entender a estrutura e replicá-los.

Robô desenvolvido pela Universidade de Colúmbia (Imagem: Reprodução/YouTube/Columbia Engeneering)

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Como funciona o robô autoconsciente

  • Esse novo estudo aumenta a capacidade de robôs funcionarem de forma independente, reduzindo a necessidade de intervenção humana;
  • Essas novas inteligências artificiais (IAs) utilizam de informação visual para construir um modelo interno de seu corpo e funcionamento;
  • A IA observa os movimentos realizados e os armazena por meio de uma câmera;
  • O método foi desenvolvido se baseando na habilidade humana de assistir aos próprios movimentos para melhorar em determinadas habilidades.

Os pesquisadores desenvolveram algorítimo que utiliza redes neurais para analisar a movimentação dos robôs. Além disso, permite as máquinas detectarem e corrigir falhas em seu funcionamento, tudo isso sem auxílio de humanos.

Essa nova tecnologia promete se tornar essencial para uma nova geração de robôs industriais que vão operar em fábricas e outros ambientes de trabalho. A autoconsciência vai ajudar os autômatos a operar, de maneira eficiente, sem a necessidade de intervenção humana.

Essas máquinas podem reparar os próprios erros e evoluir com base na própria experiência, assim como um ser humano. Até este momento os robôs industriais necessitavam de monitoramento. Agora, com a tecnologia desenvolvida pela Columbia, a interação com pessoas reais será reduzida a quase zero.

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Robôs autoconscientes estarão em fábricas em breve. (Imagem: Figure / Divulgação)

Futuro dessa tecnologia

Além da indústria, essa tecnologia pode impactar diversas áreas, como a medicina e a exploração espacial. Robôs cirúrgicos mais autônomos poderiam tornar procedimentos mais precisos, enquanto robôs enviados ao Espaço poderiam se adaptar a ambientes desconhecidos sem depender de controle humano constante.

No entanto, o avanço levanta questões sobre o futuro do trabalho e a segurança desses sistemas. Com máquinas cada vez mais independentes, especialistas debatem os desafios éticos e os limites dessa tecnologia para garantir que ela beneficie a sociedade sem riscos inesperados.

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IA militar: empresa italiana lançará satélites em breve

O grupo aeroespacial e de defesa italiano Leonardo vai colocar 38 satélites em órbita para oferecer serviços para fins militares e civis, incluindo IA. A estratégia aumenta as oportunidades de negócios para governos europeus que buscam alternativas à Starlink, de Elon Musk.

A maior parte do investimento militar partirá do Ministério da Defesa da Itália, que vai alocar € 580 milhões (R$ 3,6 bilhões) dos € 900 milhões (R$ 5,7 bilhões) totais previstos para a iniciativa, segundo o jornal The Wall Street Journal.

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, foi pressionada pela oposição ao negociar um acordo de US$ 1,5 bilhão (R$ 9,5 bilhões) com a Starlink, em janeiro, como relata a EuroNews. À época, ela lamentou a falta de “alternativas públicas” à empresa de Musk.

Maior parte do investimento será feito pelo Ministério da Defesa italiano (Imagem: Leonardo/Reprodução)

Um relatório recente da consultoria PwC destacou que as tecnologias de IA terão “papel crucial na reformulação de como as organizações de defesa gerenciam recursos, tomam decisões e executam missões complexas” até 2030.

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Planos para o futuro

Os satélites da Leonardo serão lançados entre 2027 e 2028, sendo 18 para uso das Forças Armadas e 20 para aplicações em setores como agricultura e monitoramento de infraestrutura. A previsão faz parte de um plano de cinco anos anunciado pela empresa.

Leonardo também integra projeto para construir caça de sexta geração (Imagem: Leonardo/Reprodução)

O grupo quer aumentar a presença no mercado global por meio de alianças internacionais, incluindo a parceria com a fabricante de armas alemã Rheinmetall e a fabricante turca de drones Baykar Technologies, segundo o jornal.

Além disso, a Leonardo integra o Programa Global de Combate Aéreo, projeto que reúne reúne Itália, Japão e Reino Unido para desenvolver um caça furtivo de sexta geração com conceitos de segurança cibernética, inteligência artificial e tecnologias espaciais até 2035.

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O mundo está abarrotado de dados digitais. Essa pode ser a solução

A demanda por serviços com inteligência artificial está desafiando empresas especializadas em armazenamento de dados. Os data centers são peça fundamental nessa história — e dependem de discos rígidos (ou em estado sólido) para operar.

E como fazer para guardar um volume cada vez maior de informações em um equipamento como esse sem comprometer a integridade de uma infinidade de números? 

Uma empresa americana acaba de revelar uma técnica inovadora que possibilita o armazenamento de até 36 terabytes em discos rígidos. A Seagate está enviando amostras do Exos M para testes por clientes selecionados, incluindo a Dell, depois de vinte anos de pesquisas.

Dell será uma das empresas a testar novo modelo de disco rígido (Imagem: Stargate/Reprodução)

“O Exos M oferece escala de armazenamento sem precedentes para implantações de data center em larga escala”, diz o comunicado. A tecnologia é baseada no Mozaic 3+, uma plataforma de gravação magnética assistida por calor (HAMR, na sigla em inglês) desenvolvida pela empresa.

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Por dentro da inovação

O método HAMR permite que os bits de dados se tornem menores e mais densamente compactados do que nunca, enquanto permanecem magnética e termicamente estáveis. O processo é feito por um laser que aquece momentaneamente um pequeno ponto no disco.

O novo modelo amplia para 300% a capacidade de armazenamento dentro do mesmo espaço do data center, uma redução de custo de 25% por terabyte e uma redução de 60% no consumo de energia por terabyte.

Consumo de energia por terabyte é 60% menor com nova técnica (Imagem: Stargate/Reprodução)

Atualmente, a Seagate é a única empresa do ramo que pode atingir densidades de área de 3,6 TB por prato de disco rígido, com planos de aumentar a capacidade por prato para 10 TB.

“Estamos no meio de uma mudança sísmica na forma como os dados são armazenados e gerenciados”, disse Dave Mosley, CEO da Seagate. “Quanto mais dados as organizações retêm, mais elas podem validar que seus aplicativos estão agindo como esperam – e ajustar o curso conforme necessário.”

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O que é Manus AI? Nova IA chinesa consegue substituir humanos

A startup chinesa Butterfly Effect apresentou recentemente a Manus AI, um sistema projetado para executar uma variedade de atividades complexas sem a necessidade de intervenção humana constante.

A novidade tecnológica busca rivalizar com os avanços recentes da DeepSeek e opera através da combinação de múltiplos modelos de inteligência artificial, conferindo-lhe uma capacidade de adaptação diferenciada dos rivais.

O que é e como funciona a Manus AI

Fundamentada nas bases do Claude 3.5 Sonnet da Anthropic e Qwen do Alibaba, a Manus AI promete ficar mais poderosa com a incorporação do Claude 3.7, com aprimoramentos na capacidade de discernimento e ação.

Esta arquitetura multifacetada capacita a IA a conduzir pesquisas, sugerir cardápios para ocasiões específicas, e até propor destinos turísticos de acordo com o período do ano.

Contudo, suas funcionalidades superam as competências dos bots convencionais, uma vez que o sistema é capaz de iniciar e concluir tarefas sozinho.

A Manus AI é um sistema projetado para executar uma variedade de atividades complexas sem a necessidade de intervenção humana constante. (Imagem: Kitinut Jinapuck/Shutterstock)

Como agente de inteligência artificial, a Manus AI engloba habilidades de projetar ações, deliberar sobre decisões e absorver conhecimento a partir de suas vivências, o que a posiciona como uma possível substituta para a força de trabalho humana diversas funções.

Diferente dos agentes de IA focados em setores isolados, como comércio e logística, esta tecnologia promete servir a um leque extenso de áreas, uma vez que adquire dados em tempo real, avalia informações, elabora informes, estrutura e implementa códigos, automatiza processos e mais.

O que a IA totalmente autônoma pode fazer

  • Demonstrações realizadas por especialistas revelaram a capacidade de Manus AI de criar e implantar websites com precisão;
  • Identificar propriedades imobiliárias com base em atributos particulares, e até criar currículos de estudo sobre inteligência artificial.
  • O sistema também foi capaz de elaborar aplicativos de vídeo, propor roteiros geográficos, e compilar relatórios por meio de informações extraídas de plataformas digitais.
  • Adicionalmente, a Manus AI demonstrou proficiência na seleção de candidatos para postos de emprego por meio da análise de currículos e na justificativa de suas escolhas por meio de tabelas comparativas.
  • A inteligência artificial exerce ainda controle sobre dispositivos ou software, explorando páginas da internet, preenchendo formulários e realizando julgamentos.

Como mencionado antes, sua estrutura multifacetada distribui tarefas entre os modelos que a constituem, processando diferentes etapas de um trabalho sem depender de uma única rede neural. A realização de tarefas em segundo plano é outro aspecto notável destacado pela empresa.

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Quem pode usar a Manus AI?

Por ora, o acesso à Manus AI está restrito a um grupo de avaliadores por meio de convites. A tecnologia, apesar de poderosa, despertou preocupações em relação à privacidade, ética e segurança. A aptidão de Manus AI para gerenciar múltiplas contas em redes sociais e a falta de regulação adequada levanta questionamentos sobre o possível uso malicioso da ferramenta.

Apesar da promissora capacidade de automatizar tarefas complexas, a nova IA ainda enfrenta outro obstáculo: a quantidade limitada de testes realizados. Essa restrição levanta dúvidas sobre a verdadeira extensão de suas habilidades e o quão confiáveis podem ser suas performances em cenários variados.

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Salve Games: iniciativa usa IA para promover inclusão social entre jovens

Em palestra realizada durante o Spotlight, evento que celebrou os 20 anos do Olhar Digital, o especialista em inovação e criatividade Alexandre de Maio destacou como a inteligência artificial e os games estão revolucionando não só o mercado audiovisual, mas, também, a educação e a cultura.

Durante sua fala, o empreendedor, que fundou a Salve Games – empresa criada para levar tecnologia e oportunidades a comunidades periféricas – e é um dos sócios do portal Catraca Livre, ressaltou a importância de aproveitar a nova era digital para reduzir desigualdades.

Especialista destacou como a IA e os games estão revolucionando não só o mercado audiovisual, mas, também, a educação e a cultura (Imagem: João Pires de Oliveira Dias Neto)

Leia, a seguir, os principais pontos abordados em sua palestra:

Democratizando a IA na periferia

Há cerca de dois anos, o empresário decidiu usar o conhecimento que já possuía para aproveitar a onda da IA e a democratização no universo dos games. “Decidi montar uma empresa com olhar voltado para a periferia, para a inclusão. Assim nasceu a Salve Games, reunindo amigos e uma equipe de periferia para produzir games e videoclipes com inteligência artificial”, explicou.

Segundo ele, a tecnologia, por si só, pode ampliar desigualdades, mas, se utilizada com a estratégia correta, abre novas portas para pessoas que, normalmente, não teriam acesso a esse mercado. “Toda nova tecnologia tende a causar mais desigualdade, mas a gente usa essa ferramenta para trazer novas pessoas para o mercado e promover inclusão”, ressaltou.

Revolução dos conteúdos audiovisuais e games com IA

  • Segundo Maio, a Salve Games tem investido em diversas ferramentas de IA inovadoras – como Kling, Runway e Pica – para dar vida a projetos audiovisuais e games que chamam a atenção tanto de artistas quanto de grandes gravadoras;
  • “Começamos a usar a IA para produzir vídeos e teasers para as redes sociais. Um exemplo é o trabalho feito para o artista N.P., que está prestes a lançar um novo disco. Para ele, a IA tem facilitado a criação de um visualizer impactante, essencial para quem não dispõe de grandes estruturas de produção”, contou o empreendedor;
  • Além do audiovisual, a empresa já está produzindo mais de oito jogos, inclusive, desenvolvidos em Unreal Engine 5, uma das principais tecnologias para games da atualidade;
  • Um dos projetos que tem ganhado destaque é um game ambientado na periferia, que já atraiu a atenção de uma gravadora internacional;
  • “Um dos jogos que estamos fazendo coloca em evidência um artista com dez a 15 anos de estrada, o Da Lua, que, com o game, finalmente, recebe o destaque merecido”, comentou.

Projetos culturais e educacionais inovadores

Entre os projetos de maior repercussão da empresa de Maio está o “Zumbis dos Palmares”, game que recria o icônico parque dos Palmares no universo do “Fortnite“.

Com o intuito de resgatar a memória de Zumbi dos Palmares e oferecer experiência educativa, o projeto conta com narrativas que ensinam sobre a economia e a política local. “Fomos a Palmares e reconstruímos o local no ‘Fortnite’. O game, desenvolvido em parceria com a Feira Preta, traz modo educativo que permite aos jogadores entenderem a história e a cultura do espaço”, destacou o especialista.

Alexandre de Maio com um microfone na mão direita e falando
Salve Games tem investido em diversas ferramentas de IA inovadoras para dar vida a projetos audiovisuais e games (Imagem: João Pires de Oliveira Dias Neto)

Outro projeto inovador é o “RealFest“, onde a equipe transformou um curso de educação financeira e gestão cultural em experiência interativa dentro do “Fortnite”.

Em parceria com o Banco Pan, o projeto proporcionou aulas presenciais para alunos de periferia convertidas em níveis e desafios no jogo.

Cada aula virou uma fase dentro do game e isso aumentou significativamente o engajamento dos alunos, pois sabiam que a prova final aconteceria de forma interativa no ‘Fortnite’”, explicou.

Olhar para o futuro

A trajetória da Salve Games mostra como a tecnologia pode ser aliada das causas sociais e da educação, abrindo caminhos para que talentos da periferia ganhem visibilidade e acesso a oportunidades antes restritas a grandes centros.

“Estamos num processo de homologação com grandes gravadoras, buscando usar as ferramentas da IA de forma segura e responsável, para que o trabalho de videoclipes e produções audiovisuais seja feito com ética e qualidade”, finalizou o empreendedor.

Essas iniciativas da Salve Games e outras empresas com objetivos similares mudam a realidade de inúmeros jovens, além de descobrir talentos. Essa revolução, segundo o fundador, “vence o processo de usar os games como alavancador de assuntos importantes” e abre novo capítulo na democratização digital no Brasil.

Quem é Alexandre de Maio?

Alexandre de Maio é um dos principais especialistas em inovação e criatividade do Brasil, além de fundador da Salve Games.

Ele compartilha sua expertise sobre como a tecnologia está revolucionando o processo de criação artística, com ênfase no impacto transformador na música e nos videogames. Reconhecido por sua capacidade de integrar inovação com expressão artística, Alexandre de Maio é uma referência no cenário atual de novas tecnologias no entretenimento.

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Empresário decidiu usar o conhecimento que já possuía para aproveitar a onda da IA e a democratização no universo dos games (Imagem: João Pires de Oliveira Dias Neto)

Spotlight

Como a inteligência artificial vai mudar o futuro do mercado? O evento Spotlight, que celebra os 20 anos do Olhar Digital, trouxe 30 especialistas renomados do setor para responder essa pergunta em diferentes frentes. As palestras e painéis abordaram desde as melhores práticas na geração de conteúdo até técnicas para monetizar seu trabalho.

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Xoul.ai: saiba como criar e interagir com personagens virtuais feitos com IA

Já pensou em criar e conversar com personagens virtuais de forma fácil e rápida? É isso que a plataforma Xoul.ai permite aos seus usuários. A seguir, o Olhar Digital traz todas as informações sobre a ferramenta e um passo a passo detalhado para você aprender a utilizá-la. 

Como funciona a plataforma Xoul.ai

A Xoul.ai é uma plataforma de inteligência artificial gratuita de criação de personagens, universos fictícios e cenários. Por meio dela, o usuário consegue interagir com as figuras e mundos criados. Para isso, basta usar o chatbot com comandos de voz ou texto. 

Caso o usuário queira apenas interagir, é possível escolher um dos personagens ou universos existentes na página principal e começar o chat. Além disso, ele tem a opção de criar uma figura do zero. Para usar a ferramenta, é necessário apenas ter uma conta no Gmail, X (antigo Twitter), Discord ou Apple, o que possibilita a criação de uma conta no site. 

Entre os recursos da plataforma está o cenário, que possibilita a criação de cenas, como um ataque zumbi, por exemplo. Há ainda o lorebook, uma série de informações relacionadas ao personagem ou universo criado, proporcionando uma contextualização mais detalhada sobre eles, aprimorando a experiência do roleplay. 

Você também pode criar uma voz para os personagens por meio de áudio ou descrição via texto, além de conseguir elaborar um post através de um prompt e imagem para postar na plataforma. 

Leia mais:

Veja como criar e interagir com um personagem virtual feito com IA

Tempo necessário: 10 minutos

  1. Acesse o site (https://xoul.ai/) e clique em “Create”

  2. Escolha uma das opções para iniciar a criação

    Caso queira criar um personagem, selecione “Create a Xoul”.Segundo passo para utilizar o Xoul.ai

  3. Crie uma conta por meio do Gmail, X, Discord ou Apple

    Se preferir, você pode fazer uma conta usando e-mail e senha.
    Terceiro passo para utilizar o Xoul.ai

  4. Insira o seu nome, gênero, nome de usuário, concorde com os termos, confirme que tem mais de 18 anos e clique em “Registrar”

    Quarto passo para utilizar o Xoul.ai

  5. Clique em “Continue”

    Quinto passo para utilizar o Xoul.ai

  6. Defina o nome, gênero, idade do personagem e clique em “Continue”

    Sexto passo para utilizar o Xoul.ai

  7. Defina as características dominantes do personagem

    Ao clicar no botão “Add Custom” você ainda pode adicionar novas características. Também escolha estilo de conversa em Talking Style e clique em “Continue”.
    Sétimo passo para utilizar o Xoul.ai

  8. Descreva o personagem no primeiro campo, depois, na parte de baixo, coloque a maneira que ele cumprimenta

    Se quiser mais opções de características para o personagem, vá em “Advanced Options”. Caso não queira, pode ir direto em “Continue”.
    Oitavo passo para utilizar o Xoul.ai

  9. Selecione a aparência do personagem, o estilo e, no campo de texto, insira a descrição

    No final, clique em “Generate image”.
    Nono passo para utilizar o Xoul.ai

  10. Toque em cima das opções de vozes para escutar e defina a que achar melhor

    Na sequência, clique em “Continue”.
    Décimo passo para utilizar o Xoul.ai

  11. Coloque a identificação de seu personagem, a tag, selecione a visibilidade e clique em “Create xoul”

    Pronto, o personagem será criado. Em seguida, vai aparecer uma tela com ele e a opção “Start Chat”. Basta clicar nela para dar início à interação.
    Décimo primeiro passo para utilizar o Xoul.a

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Startup levanta US$ 130 milhões para criar superinteligência

Dois ex-pesquisadores do Google DeepMind, Misha Laskin e Ioannis Antonoglou, levantaram US$ 130 milhões para sua nova startup, a Reflection AI, que tem como objetivo alcançar a superinteligência por meio de agentes de IA autodirigidos, capazes de realizar tarefas de codificação de forma autônoma. As informações são da Bloomberg.

A empresa já recebeu US$ 25 milhões em uma rodada inicial e mais US$ 105 milhões em uma rodada Série A, com o apoio de investidores como Sequoia Capital, Lightspeed Venture Partners, CRV, além de Reid Hoffman (cofundador do LinkedIn), Alexandr Wang (CEO da Scale AI) e a Nvidia. Atualmente, a avaliação da Reflection é de US$ 555 milhões.

A startup, que estava operando em sigilo até agora, visa criar ferramentas de IA com maior autonomia, diferentemente dos assistentes e copilotos atuais, que apenas auxiliam os desenvolvedores.

A Reflection AI quer desenvolver agentes de IA que possam tomar decisões independentes, ajudando a acelerar a criação de sistemas de superinteligência.

Leia mais:

Startup foi fundada por ex-pesquisadores da Google DeepMind (Imagem: Photo For Everything / Shutterstock.com)

Laskin afirmou que, com a experiência acumulada em aprendizado por reforço e grandes modelos de linguagem, agora é o momento certo para combinar essas inovações e construir uma superinteligência prática.

Planos da startup para o setor

  • A Reflection AI já possui clientes pagantes, especialmente em áreas como serviços financeiros e tecnologia, e está se concentrando inicialmente na automação de tarefas rotineiras de engenharia, como migração de bancos de dados e refatoração de código.
  • Laskin destacou que o foco não é substituir engenheiros, mas sim liberar os profissionais das tarefas mais repetitivas, permitindo que se tornem mais como “arquitetos”, supervisionando diversos agentes autônomos.
  • A empresa é uma das muitas startups que surgiram no campo de IA e codificação desde o lançamento do ChatGPT em 2022, aproveitando o crescente entusiasmo e desenvolvimento no setor.

Outros players nesse espaço incluem empresas como Replit Inc., Poolside Inc. e Anysphere Inc. A Reflection está em processo de expansão e recrutando mais talentos, com equipes em Nova York, São Francisco e Londres.

Laskin comparou as ferramentas da empresa a um sistema de direção autônoma, como o da Waymo, em oposição ao controle de cruzeiro oferecido por assistentes de IA convencionais.

Ilustração de cérebro em chip para representar inteligência artificial
Em busca da superinteligência, a Reflection AI conta com o apoio de grandes investidores do setor (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

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