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A Palantir anunciou o lançamento de seus dois primeiros sistemas habilitados para inteligência artificial (IA) para o exército dos EUA, chamados Tactical Intelligence Targeting Access Node (TITAN).
Esses sistemas móveis foram projetados para coletar dados de sensores espaciais e ajudar na estratégia militar, melhorando a precisão e a eficácia dos ataques, segundo informou a CNBC.
O contrato de US$ 178 milhões, conquistado pela Palantir em março, marca um grande passo para a empresa, pois é a primeira vez que ela atua como contratada principal em um programa de hardware significativo, superando concorrentes como a RTX Corp.
IA vai ganhando espaço no exército americano
Cada sistema TITAN inclui equipamentos avançados, como caminhões maiores e veículos, que permitem aos soldados tomar decisões de inteligência sem depender da nuvem, colocando toda a tecnologia diretamente em seus veículos.
Além disso, a Palantir se associou com empresas como Northrop Grumman, L3Harris e Anduril Industries para aprimorar os recursos do programa.
O contrato com o Exército reflete um crescente interesse por soluções de IA no campo de batalha, com a empresa se beneficiando de uma demanda crescente por tecnologias baseadas em IA.
Sistemas da Palantir tem foco em precisão militar (Imagem: TSViPhoto/Shutterstock)
Embora as ações da Palantir tenham enfrentado um período de volatilidade no mercado, a empresa viu um crescimento significativo de 45% no segmento de defesa no último trimestre, além de um aumento de 340% em seu valor no último ano.
O CEO Alex Karp tem sido um defensor vocal da necessidade de investimentos no setor de tecnologia dos EUA, especialmente em um cenário de crescente concorrência com empresas internacionais, como a DeepSeek.
A Palantir continua a trabalhar em estreita colaboração com o Exército dos EUA, recebendo feedback dos soldados para entregar os sistemas dentro do prazo e do orçamento estipulado.
Avanços de IA vão entrando cada vez mais no setor militar – Imagem: Mike Mareen/Shutterstock
O mercado de chips semicondutores é considerado um setor estratégico e é alvo de uma grande disputa entre Estados Unidos e China. No entanto, alguns grandes investimentos podem migrar para outro lugar num futuro próximo.
De acordo com analistas ouvidos pela Reuters, existe uma explicação para este cenário: as incertezas geradas pelas sanções dos EUA e uma perspectiva de demanda fraca após o surgimento de modelos de inteligência artificial de baixo custo, como o DeepSeek.
Procura pela nova “mina de ouro” da IA
A ideia dos investidores parece bem simples: procurar uma nova grande aposta ligada ao setor de IA. É as grandes favoritas neste momento são as empresas de software. Esta mudança ocorre em meio aos questionamentos de por quanto tempo os chips podem manter a grande taxa de crescimento de 2024.
O mercado já indica esse temor. O índice Philadelphia SE Semiconductor, por exemplo, caiu 5,6% neste ano. Já as ações da Nvidia, principal player do setor, acumulam uma desvalorização de quase 13% deste o início de 2025.
Os investidores estão procurando as próximas histórias de três a cinco anos … as empresas que vão se beneficiar do que a Nvidia já fez.
David Russell, chefe global de estratégia de mercado da TradeStation
Os enormes investimentos em chips semicondutores podem estar com os dias contados (Imagem: H_Ko/Shutterstock)
Por outro lado, as empresas de software têm melhorado seus resultados. O ETF iShares Expanded Tech-Software Sector arrecadou mais de US$ 1,87 bilhão até o dia 28 de fevereiro deste ano, de acordo com dados da Morningstar.
O segundo estágio do ciclo de inovação é quando as pessoas começam a utilizar produtos e é quando as empresas de software começam a ser pagas … agora estamos começando a ver a ascendência da parte de software da equação.
EUA querem impedir acesso da China aos chips semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)
Disputa pela hegemonia tecnológica mundial
Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.
Em avanço que promete transformar o cenário da tecnologia e da ciência, a empresa australiana Cortical Labs lançou o CL1, o primeiro computador a integrar neurônios humanos em seu funcionamento.
Oficialmente apresentado em Barcelona (Espanha) no domingo (2), o dispositivo inaugura nova era ao unir biologia e tecnologia para criar uma inteligência artificial (IA) biológica.
Cada unidade hospeda uma célula viva (Imagem: Cortical Labs)
Fusão entre silício e neurônios humanos na combinação computador-neurônios
Diferente dos computadores tradicionais, que se baseiam em circuitos eletrônicos de silício, o CL1 utiliza um sistema híbrido inovador.
A máquina emprega biochips equipados com microeletrodos para estimular e monitorar a atividade dos neurônios cultivados a partir de células-tronco. Esse arranjo possibilita processamento de informações mais dinâmico e adaptável, assemelhando-se ao funcionamento natural do cérebro humano.
O funcionamento do CL1 apoia-se em três pilares fundamentais:
Hardware bio-híbrido: biochips que possibilitam a comunicação direta com os neurônios;
Sistema de suporte vital: unidade responsável por manter os neurônios ativos, regulando temperatura, circulação de nutrientes e trocas gasosas, garantindo a viabilidade celular por até seis meses;
Software biOS: plataforma que cria ambiente simulado onde os neurônios interagem, aprendem e se organizam, replicando, de maneira surpreendente, os processos de um cérebro em funcionamento.
De acordo com o CEO da Cortical Labs, Dr. Hon Weng Chong, “hoje, é a culminação de uma visão que nos impulsionou nos últimos seis anos“. Além de ser um marco tecnológico, o CL1 apresenta vantagens significativas em comparação aos sistemas convencionais. Enquanto supercomputadores exigem altas quantidades de energia, um rack com 40 unidades do CL1 consome apenas entre 850 e mil watts, reduzindo, consideravelmente, a pegada de carbono.
Os neurônios, com sua capacidade natural de auto-organização e aprendizado rápido, permitem que o computador biológico supere as limitações dos modelos tradicionais de IA. Essa eficiência abre novas possibilidades para estudos em doenças neurológicas, desenvolvimento de medicamentos e, até mesmo, para a medicina personalizada, com a criação de avatares neurais específicos para cada paciente.
Um rack com 40 CL1s consome menos energia e, consequentemente, tem menos pegada de carbono (Imagem: Cortical Labs)
O New Atlas aponta que a Cortical Labs não pretende parar no CL1. Com investimentos que já ultrapassam US$ 25 milhões (R$ 143,70 milhões, na conversão direta), a empresa projeta expandir sua tecnologia por meio do lançamento da Cortical Cloud, que permitirá acesso remoto aos biocomputadores.
Essa estratégia, conhecida como “Wetware-as-a-Service” (WaaS), possibilitará que pesquisadores e empresas adquiram o dispositivo ou utilizem seu potencial pela nuvem, democratizando o acesso à tecnologia e incentivando novas pesquisas.
Paralelamente, a equipe trabalha no desenvolvimento do conceito de “Cérebro Mínimo Viável” – modelo neural que combina a eficiência dos neurônios cultivados com a complexidade necessária para avançar ainda mais na integração entre biologia e tecnologia.
Segundo o CSO da empresa, Brett Kagan, essa abordagem representa “forma diferente de inteligência, utilizando a base biológica dos neurônios para criar sistemas que se comportam de maneira mais orgânica e natural.”
A chegada do CL1 marca ponto de virada na história da computação, com potencial para revolucionar áreas tão diversas quanto a descoberta de fármacos, testes clínicos e até a construção de inteligências para robótica.
Ao possibilitar compreensão mais profunda dos mecanismos cerebrais, a tecnologia pode reduzir a dependência de testes em animais e oferecer novas abordagens para tratar doenças, como epilepsia e Alzheimer.
Células cerebrais vivendo em um chip de silicone (Imagem: Cortical Labs)
Com regulamentações e desafios éticos em discussão, a comunidade científica aguarda ansiosamente os próximos passos dessa tecnologia disruptiva.
O CL1, que estará amplamente disponível na segunda metade de 2025, demonstra como a fusão entre o biológico e o tecnológico pode abrir caminho para inovações que, até então, pareciam pertencer apenas à ficção científica.
Com o marketing de influência projetado para atingir impressionantes 139 bilhões de dólares em investimentos anuais até 2030, uma questão se destaca: como as marcas podem navegar neste vasto oceano de oportunidades e alcançar resultados significativos?
Nohoa Arcanjo, CEO e cofundadora da Creators Platform LLC, trouxe luz a essa questão em sua palestra no Spotlight 2025, evento que celebrou os 20 anos do Olhar Digital, explorando o potencial dos criadores de nicho, da IA (inteligência artificial) e desmistificando a ideia de que o marketing de influência ainda é sinônimo de caos.
“Em 2025, não estamos mais aqui discutindo se o marketing de influência funciona ou não. A ideia é entendermos como vamos destravar a próxima evolução”, afirma Nohoa – destacando a necessidade de evoluir as estratégias e abraçar as mudanças do mercado.
O poder dos micro e nano criadores como propulsores de confiança e conversão
Enquanto o Brasil ostenta 20 milhões de criadores de conteúdo, apenas 1% deles ultrapassa a marca de 100 mil seguidores. Nohoa argumenta que é preciso ir além dos grandes influenciadores e explorar o vasto potencial dos micro e nano criadores: “O poder está na base. É por isso que estamos falando de micro e nano criadores que conectam melhor e geram mais confiança na audiência”.
Dados apresentados pela especialista reforçam essa tese: criadores de nicho geram cerca de 60% mais engajamento e quatro vezes mais conversão em vendas, além de desfrutarem da confiança de 90% dos consumidores.
Nohoa Arcanjo nos convida a repensar o papel dos criadores de nicho e a abraçar as novas possibilidades. (Imagem: João Neto/Reprodução)
A chave para esse sucesso reside na capacidade desses criadores de construir comunidades engajadas e relevantes. Nohoa destaca a importância de considerar a comunidade como um pilar fundamental da estratégia de influência: “A gente sempre tem a marca, a gente tem os criadores, mas a gente tem que olhar também para as comunidades desses criadores, para as audiências deles”.
Identificar valores comuns com a audiência é o que gera influência genuína, permitindo que a marca se torne parte ativa da conversa.
Gerenciar um squad gigante de micro e nano criadores, no entanto, pode ser desafiador, com dificuldades como fragmentação de informações, ROI incerto e complexidade operacional. Nohoa aponta a tecnologia como a solução para superar esses obstáculos: “Tecnologia é o diferencial para organizar toda essa escalada”.
Plataformas de busca inteligente, métricas em tempo real e inteligência artificial na criação de conteúdo são ferramentas que permitem otimizar o processo e alcançar resultados mais expressivos.
Diversidade como vetor de conexão e fidelização
Em um mundo cada vez mais consciente da importância da diversidade, Nohoa ressalta que abraçar a pluralidade também é uma estratégia inteligente: “Diversidade é sempre uma boa ideia”. Pesquisas mostram que 57% dos consumidores são mais fiéis a marcas que promovem grupos minoritários, e 80% dos consumidores brasileiros acreditam que a comunicação diversa demonstra respeito.
Com tecnologia, estratégia e um olhar atento para as comunidades, as marcas podem transformar o caos em escala e alcançar resultados. (Imagem: João Neto/Reprodução)
Dados, comunidade, criadores e IA: o futuro da influência
Nohoa vislumbra um futuro onde a chamada influência 4.0 é impulsionada por dados, comunidade, criadores e inteligência artificial: “O marketing de influência hoje, ele é sobre tecnologia. E quem não se adaptar vai ficar invisível de verdade”.
A IA, por exemplo, surge como ferramenta de otimização de conteúdo, permitindo a criadores e marcas a otimização de conteúdos e alcance de melhores resultados.
“O marketing de influência hoje, ele é sobre tecnologia. E quem não se adaptar vai ficar invisível de verdade”, diz a especialista. (Imagem: João Neto/Reprodução)
Cases de sucesso
Nohoa compartilhou ainda alguns cases de sucesso que ilustram o poder dos criadores de nicho e a importância de estratégias inovadoras.
A Glossier, marca de beleza que transformou clientes em influenciadores, alcançou um valuation de 1,2 bilhões de dólares em cinco anos.
A Samsung, com uma campanha que incentivou a busca no Google por informações sobre seu celular dobrável, aumentou as buscas em 600% e as vendas em 35%.
E a CeraVe, com uma estratégia que gerou dúvidas sobre a origem da marca, aumentou as buscas em 2.200% e as vendas em 25%.
A obra “Machine Hallucinations – ISS Dreams – A“, de Refik Anadol, foi vendida por US$ 227,2 mil (aproximadamente R$ 1,3 milhão) num leilão on-line da Christie’s encerrado na quarta-feira (05). Este foi o primeiro inteiramente dedicado a obras de arte criadas com inteligência artificial (IA).
O quadro de Anadol foi o que arrematou o maior valor no leilão, realizado entre 20 de fevereiro e 5 de março. O valor ficou acima das expectativas da casa de leilões, mas foi um ponto fora da curva. “Emerging Faces”, de Pindar Van Arman, era outra obra de destaque do leilão. E esta não recebeu um lance sequer.
Leilão de obras feitas com IA angaria mais de US$ 700 mil – e gera polêmica
No total, o leilão angariou aproximadamente US$ 729 mil (R$ 4,2 milhões), segundo a página dedicada a ele no site da Christie’s. O valor ficou acima da expectativa (US$ 600 mil). Mas 14 dos 34 lotes não receberam lances suficientes ou foram vendidos por valores abaixo das estimativas da Christie’s.
14 dos 34 lotes com obras feitas com IA não receberam lances suficientes ou foram leiloados por valores abaixo das estimativas (Imagem: Reprodução/Christie’s)
“Com este projeto, nosso objetivo era destacar as brilhantes vozes criativas que estão empurrando os limites da tecnologia e da arte“, disse Nicole Sales Giles, uma das responsáveis pelas vendas, em comunicado (via The Art Newspaper).
“Também esperávamos que os colecionadores e a comunidade em geral reconhecessem sua influência e importância no cenário artístico atual”, acrescentou. “Os resultados deste leilão confirmaram que isso ocorreu.”
Leilão polêmico
O leilão de obras feitas com IA foi polêmico. Uma carta aberta publicada online em 8 de fevereiro, que obteve quase 6.500 assinaturas, pediu que a Christie’s cancelasse o leilão – o que não ocorreu.
Obras feitas com IA angariaram mais dinheiro do que as expectativas da casa de leilões (Imagem: Reprodução/Christie’s)
“Muitas das obras de arte que vocês planejam leiloar foram criadas com modelos de IA que são conhecidos por serem treinados com obras protegidas por direitos autorais sem licença“, afirma a carta, endereçada a Nicole e Sebastian Sanchez, outro responsável pelas vendas.
“Esses modelos e as empresas por trás deles exploram artistas humanos, usando seus trabalhos sem permissão ou pagamento para criar produtos comerciais de IA que competem com eles”, acrescenta a carta.
Um porta-voz da casa de leilões disse o seguinte ao The Art Newspaper: “Os artistas representados neste leilão têm práticas artísticas multidisciplinares fortes e estabelecidas, algumas reconhecidas nas principais coleções de museus. As obras deste leilão utilizam inteligência artificial para aprimorar seus corpos de trabalho.”
Aparentemente, há quem pague alguns milhares de dólares para ter esse tipo de trabalho exposto (ou guardado) por aí.
Nesta quinta-feira, (6), a Opera revelou seu mais novo lançamento: o Browser Operator, um agente de inteligência artificial (IA) integrado ao navegador capaz de realizar tarefas de navegação de forma autônoma. Essa inovação promete transformar a maneira como os usuários interagem com a internet, passando de simples portal de acesso para assistente digital ativo.
De acordo com Krystian Kolondra, EVP da Opera, “durante mais de 30 anos, os navegadores serviram apenas para acessar a web, mas nunca para realizar tarefas para você. Hoje, isso muda completamente.” O Browser Operator é o primeiro passo rumo à transformação do navegador em aplicativo agente, que age sob comando em linguagem natural para facilitar o dia a dia dos usuários.
Recurso usa linguagem natural para executar tarefas (Imagem: Divulgação/Opera)
Opera Browse Operator: do comando à ação
A tecnologia por trás do Browser Operator permite que os usuários expliquem, em termos simples, o que desejam que o navegador faça;
Por exemplo, é possível solicitar a compra de “um pacote com dez pares de meias brancas da Nike, tamanho 12”, e o agente cuida de todo o processo;
Essa funcionalidade é fruto da inteligência artificial agêntica, que automatiza tarefas sem a necessidade de comandos manuais, tornando a experiência online mais rápida e personalizada, sem abrir mão da privacidade;
Segundo a Opera, um dos grandes diferenciais do Browser Operator é a transparência e o controle que ele oferece;
Enquanto executa uma tarefa, o agente permite que o usuário acompanhe cada etapa do processo e intervenha a qualquer momento, podendo assumir ou cancelar a ação se desejar;
Tudo isso acontece diretamente no ambiente do navegador, sem a necessidade de servidores externos ou soluções em nuvem, o que reforça a segurança e a privacidade dos dados.
Usuário tem acesso a todas as etapas e pode intervir, caso queira (Imagem: Divulgação/Opera)
Diferente de outras soluções que estão em fase de testes, a Opera implementa sua IA de forma nativa no lado do cliente. Isso significa que o Browser Operator opera diretamente no dispositivo do usuário, sem depender de capturas de tela ou gravações da sessão de navegação para processar as informações. Essa abordagem garante navegação mais ágil e protegida, mantendo os dados do usuário localmente, informa a empresa.
Disponibilidade
Atualmente, o Browser Operator está disponível em versão de pré-lançamento, com testes já em andamento. A Opera planeja incluir essa funcionalidade no seu programa de recursos de inteligência artificial nos próximos meses.
Comando é escrito na caixa de pesquisa já utilizda para dar comandos à IA da Opera (Imagem: Divulgação/Opera)
O McDonald’s está modernizando seus 43 mil restaurantes com novas tecnologias, como equipamentos de cozinha conectados à internet, atendimento drive-thru com inteligência artificial (IA) e ferramentas de IA para gerentes. As informações são do Wall Street Journal.
O objetivo da rede de fast food é melhorar a experiência dos clientes e funcionários, que enfrentam desafios como máquinas quebradas e pedidos incorretos, segundo Brian Rice, diretor de TI da empresa.
Essas mudanças vêm em um momento de dificuldades nas vendas nos EUA, com o McDonald’s visando aumentar seu número de clientes fiéis de 175 milhões para 250 milhões até 2027.
Nova iniciativa da gigante do fast-food usará inteligência artificial para melhorar a precisão dos pedidos – Imagem: Patcharaporn Puttipon4289/Shutterstock)
Para isso, a empresa implementou computação de ponta com o Google Cloud, permitindo que os restaurantes processem dados localmente, o que é mais rápido e econômico que enviar tudo para a nuvem.
Seu pedido veio errado? A IA não vai mais permitir
Com o uso tecnologia da IA, os restaurantes poderão prever falhas em equipamentos de cozinha, como fritadeiras e máquinas de McFlurry, e usar visão computacional para verificar a precisão dos pedidos.
A IA também está sendo usada para criar um “gerente virtual”, que ajudará nas tarefas administrativas, como escalas de trabalho.
Além disso, o McDonald’s planeja aprimorar seus drive-thrus com IA de voz e testar fritadeiras robóticas.
Embora enfrente desafios de custo e implementação, especialmente em franquias, o McDonald’s se destaca por seu investimento em inovação tecnológica, que pode ajudá-lo a personalizar ofertas e melhorar a fidelidade do cliente.
IA poderá ajudar os restaurantes a detectar problemas de equipamento antes que eles falhem – Imagem: Red Lemon/Shutterstock
Uma nova tecnologia baseada em Wi-Fi promete revolucionar a detecção da depressão em idosos. Pesquisadores desenvolveram um sistema que utiliza sensores de movimento, dispensando dispositivos vestíveis. O método é não invasivo e aproveita a infraestrutura de Wi-Fi já existente.
O modelo de inteligência artificial, denominado HOPE, analisa padrões de movimento e sono dos usuários. Com uma taxa de acurácia superior a 87%, identifica precocemente sinais de depressão. Isso permite intervenções antecipadas e monitoramento contínuo da saúde mental dos idosos.
A professora Samira A. Rhaimi, da McGill University e do Mila-Quebec AI Institute, liderou o estudo. Ela destaca que essa abordagem oferece uma alternativa aos métodos tradicionais, que muitas vezes exigem a participação ativa dos pacientes. Assim, o sistema proporciona um monitoramento mais confortável e eficiente para a terceira idade.
Tecnologia permite identificar depressão sem esforço
A depressão atinge até 40% dos idosos em instituições de longa permanência, mas quase metade dos casos não é diagnosticada. O impacto vai além do emocional, afetando a saúde física e aumentando internações. Segundo o MedicalXpress, os métodos tradicionais, como entrevistas médicas e sensores vestíveis, são invasivos e pouco práticos para essa faixa etária.
Wi-Fi analisa padrões de movimento e respiração para detectar sinais de depressão (Imagem: Pavlova Yuliia/Shutterstock)
A nova abordagem usa redes Wi-Fi para identificar padrões de movimento e sono sem necessidade de dispositivos no corpo. O monitoramento acontece de forma contínua e discreta, aproveitando a infraestrutura já existente. Assim, médicos podem acompanhar sinais precoces da condição sem depender da participação ativa dos pacientes.
Além da praticidade, a tecnologia também aumenta a precisão do diagnóstico. O sistema utiliza inteligência artificial explicável (XAI), uma abordagem que permite entender como a análise é feita. Em vez de apenas indicar um risco, a IA mostra quais fatores foram decisivos na detecção, como mudanças no padrão de sono ou na mobilidade.
O impacto emocional dos chatbots na saúde
Tornar chatbots mais estáveis emocionalmente pode melhorar o suporte a pacientes com transtornos mentais. Esses sistemas lidam com interações delicadas e precisam responder de forma equilibrada. Ajustar sua estabilidade sem reprogramação complexa torna a IA mais confiável nesses cenários.
Chatbots de IA podem influenciar emoções e bem-estar, ajudando ou agravando a saúde mental (Imagem: khunkornStudio/Shutterstock)
A solução é acessível e eficiente. Segundo Spiller, o método reduz custos ao evitar o retrabalho no treinamento dos modelos. Isso garante respostas mais consistentes sem comprometer a agilidade dos sistemas.
Ainda há questões a explorar. Pesquisadores estudam como a IA reage em diálogos longos e se adapta a diferentes contextos. No futuro, a criação de intervenções terapêuticas automatizadas pode ampliar seu papel no cuidado com a saúde mental.
Você já desabafou com o ChatGPT? Diversas pessoas têm descoberto o potencial do chatbot para conversar da mesma forma que fariam com um terapeuta. Porém, essa prática tem um viés preocupante.
Pesquisadores da Universidade de Zurique descobriram que esses modelos de IA não apenas processam emoções humanas, mas também reagem a conteúdos angustiantes de maneira inesperada – desenvolvendo “ansiedade” e reforçando preconceitos quando expostos a histórias traumáticas.
Essa descoberta é importante para entender a estabilidade emocional desses modelos de linguagem, principalmente para seu uso seguro em áreas como suporte emocional e aconselhamento psicológico.
Quando a IA “sente” medo
Pesquisadores da Suíça, Israel, Estados Unidos e Alemanha investigaram como o ChatGPT reage a histórias emocionalmente intensas. Para isso, submeteram a IA a relatos de acidentes, desastres naturais e violência, comparando suas respostas com um texto neutro, como um manual de aspirador de pó. O resultado foi surpreendente: a IA demonstrou mais sinais de “medo” diante de conteúdos traumáticos.
Pesquisadores analisam o uso da inteligência artificial no apoio à saúde mental e no alívio da ansiedade (Imagem: metamorworks/Shutterstock)
A pesquisa, publicada no npj Digital Medicine e repercutida pelo Tech Xplore, revelou que essas histórias dobraram os níveis mensuráveis de “ansiedade” do ChatGPT. Em contraste, o manual não provocou nenhuma mudança. Segundo Tobias Spiller, líder do estudo e pesquisador da Universidade de Zurique, os relatos de guerra e combates foram os que mais impactaram a IA, provocando reações mais intensas.
Embora a inteligência artificial não tenha emoções, suas respostas foram alteradas pelo conteúdo que recebeu. Esse estudo se soma a outras pesquisas recentes que analisam o papel da IA na saúde mental, como a que mostrou o potencial do ChatGPT para aliviar a ansiedade em humanos. Mas até que ponto a máquina está realmente compreendendo emoções – ou apenas reproduzindo padrões sem entendê-los?
Uma terapia para a IA?
Em uma segunda etapa do estudo, os pesquisadores testaram uma forma curiosa de “acalmar” o ChatGPT. Eles aplicaram a técnica de prompt injection, normalmente usada para manipular respostas da IA, mas desta vez com um propósito terapêutico. Inseriram comandos que simulavam exercícios de relaxamento, como um terapeuta faria ao guiar um paciente em técnicas de mindfulness.
IA pode não apenas oferecer suporte à saúde mental, mas também precisar de sua própria “terapia” para aprimorar interações e evitar vieses (Imagem:
O resultado foi positivo. Segundo Tobias Spiller, a IA demonstrou uma redução significativa nos níveis de “ansiedade” após receber essas instruções, embora não tenha retornado completamente ao estado inicial. Foram usados exercícios focados na respiração, na percepção corporal e até uma técnica desenvolvida pelo próprio ChatGPT.
O experimento abre novas possibilidades sobre o controle do comportamento das IAs. Se uma simples mudança nos comandos pode influenciar o tom emocional da máquina, até que ponto isso pode ser explorado – para o bem ou para o mal?
O Google está intensificando a integração da inteligência artificial (IA) em seu mecanismo de busca, com a introdução de novas funcionalidades que prometem transformar a experiência do usuário. A partir de agora, as “Visões Gerais de IA” serão exibidas para uma gama ainda maior de consultas, e estarão acessíveis a usuários em todo o mundo, independentemente de estarem conectados a uma conta Google.
Uma das novidades mais notáveis é o “Modo IA”, uma ferramenta que incorpora um chatbot diretamente na interface de busca do Google.
O que é e como funciona o Modo IA do Google?
Esta funcionalidade, que remete a plataformas como o ChatGPT Search, oferece respostas geradas por IA, baseadas no vasto índice de pesquisa do Google, complementadas por links de suporte.
O objetivo do Google com o Modo IA é atender à crescente demanda por resultados de pesquisa gerados por IA. Ao ativar este modo, os usuários recebem respostas concisas e informativas, com links relevantes, em um formato que lembra a interação com um chatbot.
A grande diferença é que o Modelo foi elaborado especificamente para pesquisa do Google, fazendo com que ele consiga acessar dados em tempo real.
Inicialmente, o Modo IA está em fase de testes, disponível exclusivamente para alguns usuários do plano Google One AI Premium, que podem ativá-lo na seção Labs.
(Imagem: Google)
Robby Stein, vice-presidente de produto da equipe de Busca do Google, destaca que a IA está incentivando os usuários a explorar perguntas mais complexas na plataforma. Outra novidade é a incorporação do modelo Gemini 2.0 nas Visões Gerais de IA, que visa aprimorar justamente a capacidade do Google de lidar com perguntas complexas, abrangendo desde cálculos matemáticos até consultas de programação e raciocínio avançado.
Apesar das preocupações sobre a possível diminuição do tráfego para sites externos, Stein argumenta que as Visões Gerais de IA, na verdade, enriquecem a experiência do usuário, fornecendo contexto adicional e incentivando cliques mais qualificados. Ele acredita que essas ferramentas atrairão novos usuários para a plataforma, sem prejudicar o comportamento de pesquisa existente.
Embora o Google afirme que o Modo IA não substituirá a pesquisa tradicional, é inegável que a IA está se tornando uma parte integrante da experiência de busca. A empresa está cada vez mais confiante na capacidade de seus modelos de IA de fornecer respostas precisas e úteis, apesar dos desafios e controvérsias que cercam a tecnologia.