IA que raciocina mais alucina mais: novos modelos da OpenAI “viajam” bastante

Apesar de serem considerados modelos de inteligência artificial (IA) de última geração, o o3 e o o4-mini, lançados recentemente pela OpenAI, estão enfrentando um problema peculiar: eles inventam muitas coisas (alucinam). E o pior, fazem isso mais do que seus antecessores.

As chamadas “alucinações” são um dos maiores desafios na evolução da IA. Elas acontecem quando os modelos geram informações falsas ou inventadas, mesmo quando parecem confiantes em suas respostas. Historicamente, cada nova versão melhorava nesse aspecto, alucinando menos. Mas, surpreendentemente, o o3 e o o4-mini estão indo na direção oposta.

Alucinação preocupante

Testes da OpenAI revelaram que o o3 alucina em 33% das vezes ao responder perguntas sobre pessoas no PersonQA, o benchmark interno da startup. Já o o4-mini foi ainda pior, “viajando” 48% da vezes. Para comparação, modelos anteriores como o o1 e o o3-mini tinham taxas de erro de apenas 16% e 14,8%, respectivamente.

Pesquisadores independentes também notaram comportamentos estranhos. Em testes do Transluce, um laboratório de pesquisa de IA sem fins lucrativos, o o3 afirmou executar código em um MacBook Pro 2021 fora do ChatGPT, algo que ele não pode fazer. Além disso, usuários relataram links quebrados fornecidos pelo modelo em tarefas de codificação. Esses erros podem parecer pequenos, mas têm grande impacto em setores onde a precisão é crucial, como escritórios de advocacia ou empresas de saúde.

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Por outro lado, esses modelos continuam impressionando em áreas como matemática e programação. O problema é que, enquanto buscam respostas mais detalhadas e criativas, as chances de inventar informações aumentam. A OpenAI admitiu que ainda não sabe por que isso está acontecendo e reconheceu que encontrar uma solução será essencial para o futuro da IA.

Uma possível saída é permitir que os modelos consultem a internet em tempo real. Testes internos da OpenAI mostram que o GPT-4o com pesquisa na web alcança 90% de precisão em algumas tarefas. No entanto, essa solução levanta questões de privacidade, já que os prompts dos usuários podem ser expostos a terceiros.

Via TechCrunch

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Astrônomos usam IA para caçar planetas semelhantes à Terra

Encontrar planetas como a Terra em sistemas estelares distantes pode ser algo mais perto da realidade graças a um algoritmo revolucionário desenvolvido por cientistas europeus. Usando aprendizado de máquina, a IA identificou 44 estrelas que podem abrigar planetas rochosos semelhantes ao nosso – e localizados na chamada “zona habitável”, onde as condições podem permitir vida como a conhecemos.

A pesquisa liderada pela astrônoma Jeanne Davoult, do Centro Aeroespacial Alemão (DLR), usou dados simulados gerados pelo Modelo de Berna, um sistema sofisticado que cria milhares de cenários planetários artificiais. O objetivo? Treinar o algoritmo para reconhecer padrões que indiquem a presença de mundos potencialmente habitáveis.

Um algoritmo caçando planetas

Os resultados, publicados no periódico Astronomy & Astrophysics, são impressionantes. Após ser treinado em mais de 53 mil sistemas simulados, o modelo alcançou uma precisão de até 99% ao prever quais estrelas têm maior chance de hospedar planetas do tamanho da Terra. Entre os principais indicadores estão a massa, o raio e o período orbital do planeta mais interno detectado em cada sistema.

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Por exemplo, Davoult descobriu que, em torno de estrelas do tipo G como o nosso Sol, a existência de um mundo do tamanho do nosso na zona habitável parece mais provável se o raio do planeta detectável mais interno for maior que 2,5 vezes o raio da Terra, ou se tiver um período orbital maior que 10 dias. Curiosamente, sistemas com gigantes gasosos externos, como o nosso Júpiter, parecem ter maior probabilidade de também abrigar planetas rochosos internos.

Agora, com essas 44 candidatas identificadas, os astrônomos podem focar seus telescópios em alvos promissores, economizando tempo e recursos. E isso é apenas o começo. No futuro, o algoritmo será aplicado aos dados da missão PLATO, da Agência Espacial Europeia, que promete descobrir milhares de novos exoplanetas.

Via Space.com

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Gentileza gera gentileza… e dano ambiental? No caso da IA, parece que sim

Você já parou para pensar no impacto que um simples “por favor” ou “muito obrigado” pode ter? Indo para além das boas maneiras nos relacionamentos pessoais, a gentileza é usada para obter melhores respostas da inteligência artificial (IA) – e o mais intrigante nisso é que acaba gerando dano ambiental.

O que parece ser apenas um gesto educado, pode estar custando muito caro. Não só para quem desenvolve essas tecnologias, mas também para o planeta. Tendo em vista que o “caro”, no caso, tem a ver com o uso de energia. E ainda não temos na Terra como obter totalmente eletricidade sem acabar prejudicando o meio ambiente.

Muita energia para a IA

Quando você diz “por favor” para um assistente de IA, ele processa essa gentileza como qualquer outro comando. E processamento requer energia. Muita energia. Sam Altman confirmou isso em uma interação na rede social X.

O usuário @tomieinlove se perguntou “quanto dinheiro a OpenAI perdeu em custos de eletricidade com pessoas dizendo “por favor” e “obrigado” aos seus modelos”. Em resposta, o CEO da OpenAI “disse dezenas de milhões de dólares”, apontando ainda que “nunca se sabe” – e que esse gasto “é bem gasto”. Mas será que é tão “bem gasto assim”? A própria startup já tinha apontado que o mundo não terá energia suficiente para a IA.

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Um estudo recente, realizado pelo Washington Post em parceria com a Universidade da Califórnia, revelou que enviar um único e-mail gerado por IA consome 14 quilowatts-hora de eletricidade. Isso é suficiente para manter 14 lâmpadas LED acesas por uma hora. Se você fizer isso toda semana durante um ano, o impacto seria equivalente ao consumo de eletricidade de nove casas na capital dos Estados Unidos. E muito disso por causa de algumas palavras extras digitadas na sua mensagem – como um “por favor”, por exemplo.

Gentileza demais

Acontece que ser gentil com a IA não é apenas um capricho humano. Na verdade, usar linguagem respeitosa pode influenciar diretamente as respostas recebidas. Afinal, esses sistemas funcionam como espelhos: quanto mais cordial seu pedido, mais amigável será a resposta. O problema é que cada interação demanda cálculos complexos e, consequentemente, maior uso de recursos energéticos. Aliás, isso nos faz lembrar das dicas para obter as melhores imagens das IAs, onde “descrever tudo como se quer com riqueza de detalhes”, certamente, exige palavras extras.

Os números já são alarmantes. Hoje, os data centers que sustentam nossas ferramentas de IA já respondem por cerca de 2% do consumo global de energia, independentemente de gentileza ou não. No curto prazo, a Agência Internacional de Energia (AIE) estimou que o consumo de energia elétrica dos data centers poderá chegar a 1.050 TWh em 2026.

Isso deve crescer exponencialmente à medida que essas tecnologias se tornam onipresentes em nossas vidas nos próximos anos e décadas. Se for ver, cada vez que pedimos algo com um “por favor”, estamos contribuindo para uma pegada de carbono que já pesa toneladas. Será que a gentileza terá que ficar restrita aos relacionamentos entre humanos, deixando a IA de fora? Pode ser que, enquanto não tivermos forma de obter energia 100% sustentável, seja uma boa ideia.

Via Futurism

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Como transformar seu gato ou cachorro em humano com o ChatGPT

Diversas pessoas estão se divertindo ao utilizar o ChatGPT para transformar os seus pets em humanos. Essa é uma das principais trends com inteligência artificial que ganharam bastante espaço nas redes sociais, assim como as criações inspiradas no estilo do Studio Ghibli, no boneco personalizado e nos quadrinhos da “Turma da Mônica”

A brincadeira pode ser feita na versão GPT-4o, que tem a capacidade de criar artes de diferentes formas. A novidade pode ser testada por assinantes do plano Plus (US$ 20 – cerca de R$ 118,02) e usuários gratuitos, mas com limite para gerar no máximo três ilustrações por dia com suas próprias fotos. 

Como transformar seu pet em humano com a IA

O processo para transformar o seu pet em humano utilizando o ChatGPT é bem simples. Veja o passo a passo detalhado abaixo!

  1. Acesse o ChatGPT e faça login ou cadastre-se na plataforma

  2. Clique no ícone (+)

    Segundo passo para transformar animal em humano por meio do ChatGPT

  3. Selecione “Carregar do computador” 

    Carregue a foto do seu pet que você deseja usar para ver como ele ficaria na versão humana.
    Terceiro passo para transformar animal em humano por meio do ChatGPT

  4. Digite o comando para transformar o animal em humano

    Sugestão de prompt: “Faça uma transformação nesta foto do cachorro em uma ilustração simulando como seria uma versão dele humano do sexo masculino. Preserve as expressões e cenário, mas tire os traços de animal como orelhas, focinho e pelos. Utilize um estilo realista”.

    Obs.: Especifique qual é o animal na foto anexada e informe se deseja que ele seja transformado em homem ou mulher. Ainda é possível inserir mais detalhes. Quarto passo para transformar animal em humano por meio do ChatGPT

  5. Aguarde alguns instantes até que seja gerada a imagem

    Quinto passo para transformar animal em humano por meio do ChatGPT

  6. Veja o resultado

    Caso você queira mudar algo ou acrescentar algum detalhe, basta enviar mais um comando com o que deseja.
    Sexto passo para transformar animal em humano por meio do ChatGPT

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Agora, o Grok vai lembrar as conversas que teve com você

A xAI, empresa de inteligência artificial de Elon Musk, anunciou novo recurso de “memória” para o Grok, seu chatbot. Agora, o bot poderá lembrar de informações de conversas anteriores com cada usuário, permitindo respostas mais personalizadas com o tempo.

Com isso, ele se aproxima de rivais, como o ChatGPT, da OpenAI, e o Gemini, do Google, que já contam com memórias persistentes para adaptar suas respostas ao histórico do usuário.

Recurso aproxima chatbot da xAI dos principais concorrentes, como ChatGPT e Gemini (Imagem: DIA TV/Shutterstock)

Memórias são transparentes“, diz uma publicação da conta oficial do chatbot no X, com o anúncio do novo recurso. “Você pode ver exatamente o que o Grok sabe e escolher o que esquecer.”

Leia mais:

Recurso ainda não está na versão do Grok inclusa no X

  • Segundo a empresa, os usuários poderão visualizar e apagar memórias individuais a qualquer momento;
  • O recurso já está disponível em versão beta no site do Grok e nos apps para iOS e Android — com exceção da União Europeia e Reino Unido.
  • A xAI também pretende integrar a novidade à versão do Grok no X em breve.

Outras novas funcionalidades

Pode se dizer que a xAI teve uma semana agitada, buscando tornar seu chatbot mais potente e preparado para bater de frente com os assistentes de inteligência artificial (IA) da concorrência. Além da novidade já relatada, o bot ganhou outros recursos nos últimos dias.

O assistente de IA da xAI terá ferramentas semelhantes às do Canvas, voltado para criação e edição de documentos e aplicativos simples. O nome deste recurso é Grok Studio e as edições poderão ser feitas diretamente no chatbot. Leia mais sobre isso aqui.

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Com memória ativada, Grok promete conversas mais inteligentes (Imagem: Bangla press/Shutterstock)

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OpenAI prepara maior aquisição da história, avaliada em US$ 3 bilhões

A OpenAI está em tratativas para adquirir a Windsurf (anteriormente conhecida como Codeium), uma ferramenta de codificação assistida por inteligência artificial (IA), por cerca de US$ 3 bilhões, segundo a Bloomberg, que esteve em contato com fontes próximas ao assunto. Se concretizado, este será o maior acordo de aquisição da empresa até agora.

A negociação, ainda não finalizada, reforça os esforços da OpenAI para competir com outras empresas do setor de codificação com IA, como GitHub (da Microsoft), Anthropic e Anysphere.

A aquisição ampliaria a presença da OpenAI em um mercado que cresce rapidamente com soluções que transformam linguagem natural em código funcional.

OpenAI planeja o que seria sua maior aquisição até agora, com a compra da Windsurf, startup de codificação com IA (Imagem: jackpress / Shutterstock.com)

Windsurf é atrativa para investidores

A Windsurf, formalmente Exafunction Inc., foi avaliada em US$ 1,25 bilhão no ano passado e buscava recentemente novos investimentos com uma avaliação já próxima dos US$ 3 bilhões.

Fundada em 2021, a startup levantou mais de US$ 200 milhões de fundos como Kleiner Perkins, General Catalyst, Greenoaks e AIX Ventures.

Leia mais:

OpenAI já adquiriu empresas anteriormente

  • A OpenAI já realizou outras aquisições estratégicas, como a Rockset (banco de dados vetorial) e a Multi (plataforma de colaboração).
  • O movimento sinaliza uma tendência de consolidação no setor, impulsionada pelo aumento de investimentos em ferramentas de IA para desenvolvedores.
  • Em março, a OpenAI foi avaliada em US$ 300 bilhões após uma rodada de US$ 40 bilhões liderada pelo SoftBank.
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Negociação bilionária sinaliza movimentação estratégica da OpenAI para enfrentar concorrentes e expandir seu portfólio além do ChatGPT (Imagem: Svet foto/Shutterstock)

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DeepSeek coloca Nvidia na mira do governo dos EUA; entenda

O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial desenvolvido na China, foi encarado desde o primeiro momento como uma ameaça pelos Estados Unidos. Isso porque um dos efeitos da nova ferramenta foi fortalecer o país asiático no cenário global tecnológico.

Neste cenário, o presidente Donald Trump tem anunciado algumas medidas visando impedir o avanço do chatbot chinês. Uma delas é a proibição de compra de chips de inteligência artificial da Nvidia, empresa que está sendo investigada pelo Congresso por sua relação com os chineses.

Nvidia pode ter violado regras dos EUA

As restrições fazem parte dos esforços da Casa Branca de impedir o avanço tecnológico da China. A popularidade do DeepSeek entre os desenvolvedores de IA dos EUA disparou nos últimos meses, e os preços competitivos da startup forçaram o Vale do Silício a oferecer modelos a custos mais baixos.

Congresso está investigando relação da Nvidia com a China (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Além de proibir a venda de chips da Nvidia, os líderes do Congresso norte-americano abriu uma investigação sobre a atuação da fabricante de chips. O objetivo é revelar se a empresa forneceu conscientemente a tecnologia necessária para desenvolver o DeepSeek.

Caso isso seja confirmado, seria uma evidente violação das regras impostas pelos EUA contra a China. Esta é a primeira investigação do tipo sobre os negócios da Nvidia, segundo informações do The New York Times.

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Ícones dos aplicativos do DeepSeek e do ChatGPT na tela inicial de um iPhone
DeepSeek virou um dos desafiantes do ChatGPT (Imagem: Koshiro K/Shutterstock)

Lançamento do DeepSeek foi um marco

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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Nvidia vai fabricar supercomputadores de IA inteiramente nos EUA

Pela primeira vez, a Nvidia irá projetar e produzir seus supercomputadores de inteligência artificial totalmente em solo norte-americano.

A empresa confirmou que iniciou a fabricação dos chips Blackwell em parceria com a TSMC, no Arizona, e está construindo fábricas próprias no Texas, além de colaborar com a Foxconn e a Wistron em Houston e Dallas.

Infraestrutura gigantesca

  • A iniciativa inclui mais de 90 mil m² de infraestrutura dedicada à produção e testes dos chips e supercomputadores, com expectativa de expansão em massa nos próximos 12 a 15 meses.
  • A cadeia de suprimentos envolverá também empresas como Amkor e SPIL, responsáveis por embalagem e testes no Arizona.
  • A meta da Nvidia é investir até meio trilhão de dólares em infraestrutura de IA nos EUA ao longo dos próximos quatro anos.
  • Segundo a empresa, isso deve gerar centenas de milhares de empregos e consolidar os EUA como base estratégica para a indústria global de IA.
Gigante dos chips inicia produção de supercomputadores no Arizona e Texas – Imagem: Chung-Hao Lee / Shutterstock

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Produção automatizada

Jensen Huang, CEO da Nvidia, destacou que “os motores da infraestrutura mundial de IA estão sendo construídos nos Estados Unidos pela primeira vez”. A empresa utilizará tecnologias próprias, como o Nvidia Omniverse e Isaac GR00T, para criar gêmeos digitais das fábricas e automatizar a produção com robôs.

O anúncio faz parte de uma estratégia da Nvidia para atender à crescente demanda global por sistemas avançados que usam IA.

“Sem dúvida essa é uma transformação muito grande em todo o ecossistema de produção da Nvidia, ela visa melhor atender à necessidade crescente por tecnologia de ponta voltada para IA em todo o mundo”, comenta Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da Nvidia para América Latina. “Estamos ansiosos por mais esse passo da Nvidia rumo ao futuro da IA.”

Fachada da Nvidia em Santa Clara, Califórnia (EUA)
Iniciativa visa criar centenas de milhares de empregos e consolidar os EUA como polo global de infraestrutura para IA – Imagem: Tada Images/Shutterstock

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Como e por que você deveria baixar suas conversas com o ChatGPT

Muito utilizado por profissionais e estudantes, o ChatGPT é uma ferramenta de inteligência artificial que pode ajudar as pessoas em diversas tarefas do dia a dia, auxiliando no entendimento de assuntos simples ou complexos, e até na criação de imagens realistas. 

Com todas as interações no dia a dia, os dados compartilhados costumam ficar salvos na plataforma. Entretanto, com o risco de haver falhas, alterações de regras da IA e até exclusões acidentais, pode acontecer de informações importantes serem perdidas. 

Por que exportar suas conversas no ChatGPT?

O principal motivo para você exportar suas conversas no ChatGPT é prevenir que você perca dados importantes de maneira acidental ou até por erros no sistema. Mas, além disso, a ação facilita o acesso às informações sempre que você precisar. 

ChatGPT instalado em um celular (Imagem: miss.cabul/Shutterstock)

Com as conversas baixadas, também fica mais fácil compartilhar as informações com amigos, membros de sua empresa ou faculdade sempre que necessário. A organização desses dados também é facilitada, já que é possível armazenar o arquivo em seu computador.

Se o seu histórico de conversas for pequeno, contendo apenas um assunto, por exemplo, você pode fazer esse processo para organizar as informações por temas no seu PC.

Leia mais:

Passo a passo para exportar conversas 

  1. Depois de fazer login no ChatGPT, clique no ícone do seu perfil e acesse as “Configurações”

    Passo 1 para baixar conversas no ChatGPT

  2. Acesse “Controlar dados”, vá em “Exportar dados” e clique sobre o botão “Exportar”

    Passo 2 para baixar conversas no ChatGPT

  3. Clique em “Confirmar exportação”

    Após isso, a plataforma vai preparar o arquivo de exportação. Isso pode demorar alguns minutos ou mais, conforme a quantidade de conversas. Quando o processo for concluído, você receberá a notificação. 
    Passo 3 para baixar conversas no ChatGPT

  4. O arquivo será enviado para o e-mail cadastrado e poderá ser baixado no formato (.zip). O download ficará disponível por apenas 24 horas

    Passo 4 para baixar conversas no ChatGPT

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Microsoft faz alerta e detalha como é o cibercrime na era das IAs

A inteligência artificial está tornando mais fácil a criação de sites fraudulentos — e pode ficar cada vez mais difícil identificá-los. Com IA generativa, os golpistas levam poucos minutos, e não mais dias, para desenvolver esquemas criminosos no ambiente digital.

Um relatório recente elaborado pela Microsoft mostrou que a empresa bloqueou 1,6 milhão de tentativas de registro de bots por hora no ano passado, além de ter derrubado quase 500 domínios maliciosos da web.

“No ano passado, monitoramos 300 grupos criminosos financeiros e de Estados-nação. Este ano, estamos monitorando 1.500”, disse Vasu Jakkal, vice-presidente corporativo de Segurança da Microsoft, à CBS News Confirmed.

Microsoft cria proteção contra erros de digitação para evitar golpes (Imagem: bluestork/Shutterstock)

O problema da IA

Jakkal explicou que é possível comprar kits de domínios fraudulentos na internet graças à IA generativa: alguém cria o malware, a infraestrutura e hospeda o site, como se fosse uma linha de montagem.

Além de tornar o processo mais simples, a tecnologia tem ajudado a deixá-los com aparência de suposta confiabilidade. Segundo Jakkal, os golpistas usam descrições de produtos, imagens, avaliações e até vídeos de influenciadores para enganar os compradores. 

A falsificação de identidade de domínio também é uma estratégia comum adotada pelos criminosos. Eles copiam o endereço de um site legítimo alterando pequenos detalhes, como uma letra, para induzir os consumidores a fornecer dinheiro e informações.

Para tentar coibir a ação de golpistas, o Microsoft Edge agora conta com uma proteção contra erros de digitação e solicita aos usuários que verifiquem a URL em caso de suspeita. O buscador também usa aprendizado de máquina para bloquear sites potencialmente maliciosos.

Desconfie de links em redes sociais para evitar acesso a sites fraudulentos (Imagem: NanoStockk/iStock)

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Dicas para evitar cair em golpes

  • Evite compras por impulso: golpistas usam táticas de pressão, como ofertas por tempo limitado e cronômetros de contagem regressiva, para induzir compras fraudulentas;
  • Verifique erros de digitação: sites fraudulentos tentam imitar empresas reais, mas detalhes na URL podem indicar a tentativa de golpe;
  • Desconfie de links em redes sociais: procure o mesmo domínio em um navegador de web antes de confiar em um site direcionado;
  • Consulte as avaliações: desconfie de número excessivo de avaliações cinco estrelas ou produtos com frases e termos semelhantes;
  • Priorize o cartão de crédito: isso pode ajudar a contestar o pagamento ou denunciar a fraude.

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