O distrito Xiong’an, na província de Hebei, na China, agora supostamente abriga uma das redes de internet mais rápidas do mundo. Isso porque Huawei e a China Unicom teriam lançado internet 10G por lá. E o novo serviço de banda larga seria capaz de oferecer velocidades de até 10 gigabits por segundo (daí o nome).
Xiong’an foi pensada como uma cidade “verde e inteligente”. No entanto, a realidade no distrito é um tanto distante da desenhada no papel. Segundo a Bloomberg, Xiong’an ainda é uma “cidade fantasma”, sem presença significativa de moradores.
Implantação da banda larga 10G faria parte de um plano maior da China, diz site
A nova rede, que usa tecnologia 50G-PON, teria sido projetada para atender às necessidades de tecnologias futuras – aquelas que vão exigir conexões rápidas e baixa latência. Por exemplo: realidade virtual (RV), realidade aumentada (RA), jogos na nuvem e carros autônomos.
Rede 10G na China teria sido projetada para atender às necessidades de tecnologias futuras (Imagem: This Lama/Shutterstock)
Segundo o site Digit, essa implantação da banda larga 10G faz parte de um plano mais amplo da China. Ainda de acordo com o portal, os objetivos do país asiático seriam:
Modernizar sua infraestrutura digital;
Galgar liderança em inovação tecnológica global.
Para desenvolvedores e criadores de tecnologia, a nova rede abriria portas para criar aplicações e serviços que funcionem em tempo real, sem a preocupação com lags ou atrasos, aponta o site.
Nova rede seria passo importante para a China em sua jornada de transformação digital (Imagem: Roman Samborskyi/Shutterstock)
Por um lado, isso levanta questões sobre a viabilidade da visão utópica por trás desse megaprojeto. Por outro, nova rede de internet 10G seria um passo importante para a China em sua jornada de transformação digital.
A dúvida agora é: até que ponto a população de lá vai adotar a visão futurista que a tecnologia propõe para esse novo centro urbano? A ver.
China confirma intenção de construir uma usina nuclear na Lua
A China confirmou, na quarta-feira (23), que pretende construir uma usina nuclear na Lua – planos revelados pela primeira vez em março de 2024. O objetivo é fornecer energia para a Estação Internacional de Pesquisa Lunar (ILRS), projeto conjunto com a Rússia.
Renderização de uma base lunar chinesa conceitual (Imagem: CAST)
De acordo com o site The Independent, o anúncio foi feito durante a apresentação da missão lunar Chang’e 8, marcada para 2028. Ela será fundamental para testar formas de gerar energia na Lua. E para dar os primeiros passos rumo a uma presença humana fixa no satélite natural da Terra.
Segundo o engenheiro-chefe da missão, Pei Zhaoyu, além da usina nuclear, também se considera outras fontes de energia, como grandes painéis solares. A ideia é garantir fornecimento constante de eletricidade para os equipamentos e astronautas.
A Starlink vai começar a oferecer serviços gratuitos de internet via satélite no Brasil a partir de julho deste ano. O benefício, no entanto, vale para determinados modelos de smartphones, que poderão ser conectados mesmo em regiões isoladas.
Inicialmente, a empresa de Elon Musk vai permitir envio e recebimento de mensagens de texto, compartilhamento de localização e acesso a canais de emergência. Futuramente, é esperada a inclusão de chamadas de voz e navegação na internet.
Conexão depende da instalação de um kit Starlink Mini (Imagem: bella1105/Shutterstock)
O serviço gratuito poderá ser usado apenas se o usuário estiver em área sem cobertura de empresas de telefonia convencionais. Os dispositivos compatíveis são:
Apple: iPhone 14, iPhone 15, iPhone 16;
Google: Pixel 9;
Motorola: Razr (2024), Razr Plus (2024), Moto Edge, Moto G Power 5G (2024);
Samsung: Galaxy A14 até A54, Galaxy S21 até S25, Galaxy Z Flip 3 até Z Flip 6.
Os dispositivos devem estar atualizados com as versões mais recentes de seus sistemas operacionais para que a tecnologia funcione. Segundo a Starlink, novos modelos poderão ser incorporados à lista após atualizações de hardware.
Planos pagos
Para quem tiver interesse em contratar o serviço, a empresa oferece planos para atender diversas situações (valores informados em abril de 2025).
Residencial: com dados ilimitados e localização fixa, plano é indicado para assistir filmes, acessar jogos, realizar chamadas, entre outros. Valor: R$ 236/mês;
Viagem: cobertura em todo o país, acesso em movimento, indicado para viagens internacionais, motorhomes, pessoas que levam um estilo de vida nômade ou que trabalham de qualquer lugar. Valor: R$ 315/mês (50GB) ou R$ 576/mês (ilimitado);
Comercial: há também serviços para empresas, mas ainda sem disponibilidade no Brasil.
A conexão depende da instalação de um kit Starlink Mini, que está disponível por R$ 1,79 mil. O pacote inclui roteador Wi-Fi embutido, consumo de energia reduzido, entrada de energia CC e velocidades de download acima de 100 Mbps.
“A Starlink Mini é um kit compacto e portátil que cabe facilmente em uma mochila e que foi projetado para fornecer internet de alta velocidade e baixa latência em qualquer lugar”, diz a empresa.
Insira seu endereço no campo: “Endereço de uso do Serviço”;
Clique em “Pedir agora”;
Escolha o plano desejado;
Insira dados pessoais: seu nome, sobrenome, telefone (incluindo o DDD) e e-mail;
Informe dados de pagamento.
O tempo de entrega varia de uma a duas semanas, segundo a Starlink e a instalação é feita em poucos minutos. O cliente tem direito a um teste pelo período de 30 dias e pode desistir do produto se não estiver satisfeito com o serviço.
Cobertura no Brasil será limitada a partir de julho deste ano (Imagem: Ssi77/Shutterstock)
Em São Paulo, a cobertura atingiu a capacidade máxima, segundo a empresa, mas é possível reservar uma vaga na lista de espera e receber uma notificação assim que o serviço estiver disponível novamente.
“Observe que nós não temos como fornecer um prazo estimado para a disponibilidade do serviço, mas nossas equipes estão trabalhando o mais rápido possível para ampliar a capacidade da constelação de satélites. Dessa forma, poderemos continuar a expandir a cobertura para mais clientes ao redor do mundo”, informa o site.
Empresas de telecomunicações fizeram um alerta preocupante: cabos submarinos responsáveis por 95% da rede global podem estar em risco. As companhias notificaram chefes militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Segundo o jornal inglês The Telegraph, isso acontece após uma série de danos supostamente causados por ataques da Rússia.
O alerta ainda diz que as ameaças podem afetar toda a infraestrutura global de internet e energia, o que interromperia comunicações, transações financeiras e serviços essenciais no mundo todo.
Cabos submarinos são responsáveis por quase todo o tráfego global. Danos podem causar um apagão de internet (Imagem: shutterstock/Vismar UK)
Cabos submarinos de internet estariam em risco
De acordo com uma carta aberta assinada por várias operadoras de telecomunicação, como a Vodafone e a Telefónica, os cabos submarinos estão em risco. As empresas pedem que as autoridades do Reino Unido, União Europeia e Otan classifiquem a rede submarina como uma infraestrutura crítica, que precisa de mais proteção e investimentos voltados para a segurança.
Apesar de ser direcionado a autoridades europeias, o documento ressalta que a Europa não é a única em risco. Danos nos cabos podem causar um apagão de internet, afetando “comunicações internacionais, transações financeiras e serviços críticos em todo o mundo”.
As operadoras também defendem maior colaboração entre Europa, Reino Unido e Otan nas estratégias de monitoramento. Isso porque, apesar de mais de 500 cabos submarinos serem responsáveis por cerca de 95% do tráfego internacional, eles são pouco vigiados. Como estão no fundo do mar, a proteção acaba sendo cara e complicada.
Empresas signatárias da carta aberta (Imagem: Reprodução de tela)
Empresas acusam Rússia pelos ataques
Todos os anos, são registradas cerca de 200 falhas na rede de cabos submarinos. A maioria delas (quase 80%) está relacionada a atividades humanas, como lançamento de âncoras ou redes de pesca de arrasto, que acabam ficando presas nos cabos.
Mas os casos de sabotagem têm crescido:
Só no Mar Báltico, foram 11 cabos danificados desde outubro de 2023. Outros incidentes foram registrados no Mar do Norte;
Autoridades britânicas suspeitam da Rússia e já monitoram o navio espião russo Yantar há algum tempo. A embarcação está sob investigação de mapear a infraestrutura de cabos submarinos na região;
Em janeiro, o secretário de Defesa do Reino Unido, John Healey, classificou os incidentes como “mais um exemplo da crescente agressividade russa”.
Possíveis ataques da China também estão no radar. O Olhar Digital deu detalhes desse caso aqui.
O Parlamento do Reino Unido abriu uma investigação para analisar o que pode ser feito para proteger os cabos submarinos na região.
O CAPTCHA é um teste de segurança usado para verificar se o usuário é humano e não um robô. Sua sigla significa, em tradução livre, “Teste de Turing Público Completamente Automatizado para Diferenciar Computadores e Humanos”, e tem como objetivo principal proteger sites contra spam e descriptografia de senhas.
A proposta é exibir um desafio que é fácil para humanos, mas difícil para máquinas, como inserir letras distorcidas, clicar em imagens específicas ou até mesmo completar um quebra-cabeça simples. É muito provável que você já tenha se deparado com um desses testes ao navegar pela internet, principalmente em sites e plataformas que precisam de segurança.
Contudo, você já parou para pensar em como o CAPTCHA faz para diferenciar quem é humano e quem é bot nos sites? Confira abaixo na matéria.
A resposta simples para essa questão é: depende do método. O mais comum deles é chamado de reCAPTCHA, que cria uma caixinha que diz “eu não sou um robô”, do qual o usuário precisa clicar para confirmar. Entretanto, essa frase é simbólica, já que o CAPTCHA não precisaria de nada escrito para funcionar. Além disso, o próprio clique não faz diferença nesse momento.
O sistema atual de verificação leva em conta o comportamento do usuário na página. (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)
O que importa de fato é a forma pelo qual o mouse se move em direção à caixinha: um bot provavelmente andaria com o cursor em uma linha reta, enquanto os humanos fazem caminhos mais orgânicos para confirmar a caixinha. Com isso, percebemos que o site analisa nossos movimentos antes mesmo do clique.
Esse tipo de CAPTCHA foi introduzido pelo Google em 2014, e é baseado em comportamento, sendo um dos métodos mais eficazes para identificar bots e humanos. Há ainda uma versão mais nova desse método lançada em 2018, e nem mesmo exige uma caixinha. Chamado de reCAPTCHA v3, o sistema monitora todo o comportamento do usuário na página, decidindo se ele se assemelha mais a um robô ou uma pessoa.
Por exemplo: em um site de compras online, um usuário que tenta milhares de senhas diferentes para fazer login, ou posta centenas de reviews nos produtos, possui um comportamento provavelmente de um bot. Porém, alguém que é capaz de navegar entre as diferentes categorias do site, comparando preços e demorando antes de selecionar um produto, provavelmente é apenas um ser humano indeciso.
Sendo assim, o reCAPTCHA avalia cada interação dando uma nota para elas, indicando se é mais ou menos suspeita. Caso o comportamento seja estranho, o site pode pedir outro tipo de ação do usuário, como a autenticação em dois fatores, que é mais um jeito de proteger o site de ataques cibernéticos.
As versões iniciais do sistema
O conceito do captcha faz referência ao teste criado pelo matemático Alan Turing no ano de 1950, no qaul os voluntários precisavam distinguir se estavam conversando com um humano ou com uma máquina. Na versão mais atual, o jogo virou: o computador precisa acertar se o usuário é uma pessoa de verdade ou um bot.
No começo dos anos 2000, o CAPTCHA apresentava letras e números distorcidos, que somente humanos eram capazes de identificar. O avanço das técnicas de visão computacional e o reconhecimento de imagens fizeram com que as máquinas também passassem a distingui-las.
Com isso, os textos foram ficando cada vez mais distorcidos para dificultar a compreensão dos bots, o que acabou fazendo com que fossem irreconhecíveis até mesmo para humanos. Por isso, essa versão do teste deixou de fazer sentido, sendo substituído.
Os robôs começaram a conseguir identificar o sistema de letras e números distorcidos usado anteriormente, sendo necessário usar outro. (Imagem: VectorHot/Shutterstock)
Todas as pessoas que utilizam a internet para algo, seja realizar compras online, acessar o banco digital ou simplesmente ter uma rede social, deixam rastros com várias informações pessoais. Caso você não goste disso, saiba que é possível tomar algumas medidas para “desaparecer da web”.
Se a sua presença na internet é muito forte, dificilmente você vai conseguir sumir completamente da web. Porém, é possível reduzir significativamente a quantidade de informações pessoais disponíveis nesse meio. Na sequência deste conteúdo trazemos 8 dicas para ajudá-lo nessa missão.
8 dicas para conseguir “desaparecer” da web
Apesar de não ser uma tarefa fácil, com bastante paciência é possível conseguir bons resultados e manter a sua imagem e informações mais discretas na web. Veja as dicas abaixo!
1 – Retire suas informações de sites de corretores de dados
Mulher acessando um site – Imagem: Pixel-Shot/Shutterstock
Ao fazer uma compra, escanear um código QR ou colocar o seu e-mail para se inscrever em algum serviço, provavelmente você terá os seus dados vendidos a terceiros por meio das chamadas corretoras de dados.
Entretanto, é possível pedir a remoção das informações para cada uma das corretoras. O primeiro passo é pesquisar o seu nome no Google e verificar quais sites aparecem nos resultados da busca. Então, acesse-os um por um e siga o processo individual deles para retirar os seus dados.
Página com os critérios para retirar conteúdos do Google – Imagem: Captura de tela/Suporte do Google
Caso você encontre algum conteúdo no Google e queira pedir a remoção, é importante ler os requisitos de remoção presentes na página de suporte da big tech.
Se o conteúdo não se enquadrar nos requisitos para removê-lo do site de buscas, você pode verificar outras opções clicando aqui ou consultar a Central de Ajuda Jurídica.
3 – Exclua ou desative contas antigas
Pasta com ícones de redes sociais em tela inicial do celular (Imagem: Viktollio/Shutterstock)
Essa é uma das coisas mais simples a serem feitas quando você deseja desaparecer da internet. Tente lembrar de todos os perfis que já criou na web, seja em redes sociais ou até mesmo em sites de e-commerce.
É difícil lembrar de todos, não é mesmo? Uma dica é verificar o seu Gerenciador de Senhas do Google, pois nele possivelmente você vai encontrar uma lista de sites que pediu para o assistente salvar senhas. Assim, basta acessar os perfis e pedir para desativar ou excluí-los.
4 – Limpe o seu navegador
(Imagem: Tada Images/Shutterstock)
Os navegadores também possuem um histórico bem grande de seus dados. Por isso, excluir cookies e limpar o navegador é uma maneira eficiente de eliminar essas informações. Caso vá continuar utilizando a internet, faça esse processo com uma certa regularidade.
5 – Utilize o serviço Have I Been Pwned
Serviço Have I Been Pwned – Imagem: Captura de tela/Site Have I Been Pwned
O serviço Have I Been Pwned permite que você descubra se um e-mail seu ou número de telefone foi vinculado a uma violação de dados. Dessa maneira, é possível descobrir em quais vazamentos você está envolvido.
Como a maioria das pessoas já foi ou são vítimas de uma violação de dados, há uma grande chance de você também ser. Nesse caso, provavelmente aparecerá uma mensagem como: “Ah, não — pwned! Pwned em 2 violações de dados e não encontrei nenhuma pasta.”
Não se preocupe, pois nesse caso o recomendável é alterar as senhas que utilizou em contas comprometidas. Além disso, talvez seja interessante excluir as contas, principalmente se não for mais usá-las.
6 – Faça a verificação de segurança do Google
Página de verificação de segurança – Imagem: Captura de tela/myaccount.google.com/
Por meio da verificação de segurança do Google, é possível ver quais dispositivos conseguem acessar sua conta. Além disso, dá para visualizar quais aplicativos de terceiros receberam permissão para acessá-la. Retire essas permissões.
7 – Cancele a assinatura de newsletter e alertas de vendas
Captura de tela do Gmail na conta do Matheus Chaves – Imagem: Captura de tela/Gmail
Além de excluir suas contas online em e-commerces e redes sociais, é importante cancelar a sua assinatura em newsletters e qualquer outra lista de e-mail. Para fazer isso é bem simples, geralmente, essa opção aparece no final do e-mail, como na imagem abaixo.
8 – Crie novos hábitos
Novidade vem a calhar, pois uso de VPNs vem aumentando (Imagem: RSplaneta/Shutterstock)
Além de excluir contas e tomar outras providências indicadas nos outros tópicos desta lista, você deve mudar os seus hábitos na internet. Hoje em dia é muito difícil ficar sem utilizar esse meio para realizar diversas tarefas, mas há como driblar a coleta de dados.
Uma dica é utilizar e-mails alternativos para se cadastrar em sites. Além disso, não faça logins em redes sociais e prefira navegadores focados em privacidade, como o Firefox e Brave, com extensões de bloqueio de rastreadores.
O uso de uma VPN confiável também pode ajudá-lo, pois esconde o endereço IP verdadeiro e dificulta o rastreio de sua navegação. Recursos como elaborar senhas fortes e únicas, além de usar a autenticação de dois fatores são outros aliados importantes na proteção de sua identidade digital.
Os memes existem há muito tempo, e alguns deles têm sua origem antes mesmo da internet existir, se tornando virais na rede por qualquer motivo muito depois de acontecerem.
Ninguém sabe ao certo quando um meme pode surgir, nem o que faz eles se tornarem tão populares ou o por que as pessoas gostam mais de uns do que de outros, mas uma coisa é certa: nosso país é considerado uma verdadeira fábrica deles.
Com a ascensão da internet e principalmente das redes sociais, os usuários começaram a relembrar imagens, fotos, vídeos e diversas outras mídias por motivos específicos, fazendo momentos engraçados e curiosos se tornarem populares.
Outros deles são recentes e apareceram na rede atualmente, tendo como origem músicas e até mesmo materiais feitos por criadores de conteúdos, e a cada ano, a lista de memes virais só aumenta.
A variedade de memes na internet é tão grande que agrada diversos públicos, alguns deles se mantendo em uma determinada “bolha”, e outros alcançando os mais variados tipos de pessoas. Preparamos uma lista com 10 de alguns dos memes que viralizaram no TikTok brasileiro de 2018, quando a rede social se popularizou no Brasil, até hoje. Confira abaixo!
10 memes virais do TikTok entre 2018 e 2025
Bongo Cat (2018)
O meme apresenta uma animação de um gato branco tocando bongôs ao ritmo de diversas músicas. Ele surgiu em 2018, quando um usuário do Twitter (agora X) editou uma animação original, e adicionou bongôs sincronizados com a música “Athletic” do jogo Super Mario World.
De forma rápida, a comunidade começou a criar versões do Bongo Cat tocando diferentes instrumentos e músicas, em situações diversas, tornando-se um fenômeno viral em diversas plataformas e redes sociais. Até mesmo em lives, nas quais os streamers colocavam o meme para fazer parte do vídeo ao vivo.
Amada? (2019)
(Imagem: Reprodução)
O meme teve origem com uma entrevista que Fafá de Belém concedeu em 2017 para uma emissora de TV. Na verdade, em nenhum momento a cantora diz de fato a palavra “amada”, porém, os internautas interpretaram a expressão que ela fez como se não entendesse o que estava ouvindo.
A partir daí, surgiram memes com diversas versões em muitas situações, usadas inclusive para comentar postagens de outras pessoas, como na versão em inglês “beloved”.
“Reage, bota um cropped” (2022)
(Imagem: Reprodução/@meninadocropped no Twitter)
Teve sua origem de um tuíte do final de 2021, no qual uma usuária contou que, no momento em que estava chorando, sua irmã a aconselhou a “reagir e colocar um cropped” para melhorar sua autoestima. Rapidamente a frase se espalhou, como expressão motivacional usada para incentivar alguém a superar momentos de desânimo.
Foi amplamente utilizado no TikTok e em diversas outras redes sociais, como incentivo para que as pessoas enfrentem desafios com confiança.
“Bora, Bill!” (2022)
A frase surgiu do vídeo original que mostra o narrador tentando motivar Bill, o técnico do time, durante um jogo de futebol amador. O narrador repete essa frase insistentemente, como forma de chamar atenção do técnico.
A frase foi adotada em diversos contextos humorísticos no TikTok e outras redes sociais, sendo usada para incentivar ou apressar alguém de forma cômica.
Enquanto ouvia o funk “Caiu no Meu Papinho Já Era”, de Kevin o Chris e MC Caja, o pequeno Arthur Pires, de 6 anos, soltou a frase “Suquinho de murucujá! Ai, que delícia!”, e o vídeo viralizou rapidamente, acumulando mais de 80 milhões de visualizações em poucos dias. O próprio Kevin o Chris compartilhou o vídeo.
Os usuários do TikTok replicaram o vídeo diversas vezes, muitas delas adicionando suas próprias variações ou usando o áudio original em diferentes contextos de humor.
Surgiu de uma expressão popularizada pelo influenciador fitness Rodrigo Góes, para descrever os indivíduos que alegam ter um físico natural, mas supostamente utilizam substâncias para melhorar seu desempenho. Nas análises de físicos de celebridades e figuras públicas, Rodrigo usava um martelo de brinquedo para dar seu veredito, declarando “Deus que me perdoe, mas meu veredito é: Fake Natty”.
Com isso, os usuários do TikTok adotaram o termo e o estilo de julgamento de Góes para criar seus próprios vídeos, avaliando amigos ou figuras públicas de forma humorística.
O programa “De frente com Blogueirinha” tem sido uma fonte inesgotável de memes desde a sua estreia, e em 2023 não foi diferente, com diversos momentos engraçados de entrevistas com Anitta, Luísa Sonza, Pabllo Vittar e outros.
Porém, o momento que mais movimentou a internet foi com a Bruna Marquezine, quando a Blogueirinha pede para a atriz citar “um livramento”. Na mesma hora, Bruna soltou uma risada instantânea e muito boa, o que fez com que todos associassem com seu ex-namorado, o jogador de futebol Neymar.
A cena viralizou em todas as redes sociais, e gerou diversos memes que envolviam “livramentos” do tipo, principalmente entre mulheres.
“Que Xou da Xuxa é esse?” (2024)
Em 2024, um vídeo gravado em 1988 ficou famoso na internet, mostrando uma menina de 9 anos que estava indignada por ter sido barrada ao tentar participar das gravações do programa infantil da Xuxa. Irritada, Patrícia Veloso Martins, que na época era uma garota, reclamou com um repórter que estava no local como se fosse uma pessoa adulta.
O trecho foi retirado do documentário “Pra Sempre Paquitas”, disponível no Globoplay, e viralizou nas redes sociais como um símbolo de protesto. A fama foi tanta que celebridades e anônimos adotaram o bordão para expressar a revolta, e Patrícia ganhou milhares de fãs, se tornando uma influenciadora digital.
Casca de Bala (2024)
A expressão se tornou um meme e uma trend nas redes sociais, usada para se referir a um amigo próximo, que está sempre presente e que topa qualquer desafio. A frase se popularizou por causa da música “Casca de Bala”, do cantor Thullio Milionário, que viralizou no TikTok e nas plataformas de streaming.
Essa expressão já existia no nordeste brasileiro, principalmente no contexto das vaquejadas. Nas redes sociais, os internautas usaram o áudio com a frase ao publicar fotos e vídeos com amigos, companheiros amorosos e até animais de estimação.
Um dos primeiros memes surgidos em 2025 no Brasil é o da influenciadora digital paraense Stefany Thais, que viralizou nas redes sociais por elogiar desconhecidos nas ruas, ganhando repercussão principalmente no TikTok.
A jovem tem uma risada marcante e faz os vídeos para transformar o dia de pessoas que nunca viu na vida, oferecendo elogios diversos. Stefany deixou um emprego registrado em uma rede de fast food para seguir o sonho de trabalhar apenas com redes sociais, e conseguiu muita visibilidade com os vídeos, que ganharam diversas versões de outros criadores.
Se você é um usuário do navegador web Opera e tem o desejo de aproveitar um acesso mais rápido a diversos recursos sem ter a necessidade de abrir novas janelas, saiba que o painel lateral do Opera proporciona isso. Nas linhas a seguir, o Olhar Digital traz detalhes sobre a funcionalidade. Saiba como usar, modificar e adicionar apps e extensões.
O que é a aba lateral do Opera?
Primeiramente saiba que o Opera é um navegador de internet que utiliza a base do Google Chrome, mas disponibiliza diversos recursos como uma forma de se diferenciar dos concorrentes.
Além disso, ele se destaca pelo bloqueio de anúncios publicitários, acesso a uma VPN de graça e economia de bateria em notebooks. O navegador pode ser usado por qualquer pessoa com um computador que rode Windows, macOS ou Linux.
O painel lateral é um dos recursos da Opera e proporciona atalhos para serviços de inteligência artificial (IA), redes sociais e outros itens. Dessa forma, o usuário não precisa abrir novas janelas constantemente.
Painel lateral do Opera: como usar, modificar e adicionar apps e extensões
Após abrir o painel lateral, o usuário tem a possibilidade de incluir atalhos dos programas disponíveis no navegador. Além disso, ele consegue adicionar extensões que não estão na barra lateral. Veja tudo abaixo!
Como acionar e modificar a aba lateral do Opera
Tempo necessário: 2 minutos
Ao abrir o site opera.com, a aba lateral já estará disponível. Então, clique nos três pontos no canto inferior esquerdo da tela
Dessa maneira, você pode modificar os atalhos, acrescentando ou removendo programas
Para isso, basta selecionar o programa que deseja acrescentar ou retirar. Os programas com uma bolinha azul na frente são os que já estão na barra lateral.
Como adicionar extensões ou apps na aba lateral do Opera
Role até o final da seção “Configuração da Barra Lateral”
Em “Extensões da Barra Lateral” clique em “Adicionar mais”
Será aberta uma página com outras extensões, clique na que você deseja adicionar Caso prefira, é possível pesquisar pelo nome no campo de busca.
Após clicar na extensão que deseja adicionar, você será redirecionado para uma página com informações sobre ela. Então, vá em “Adicionar ao Opera”
Aguarde até que a extensão seja instalada Depois, verifique se ela está disponível na barra lateral.
Pelo menos 61 países ao redor do mundo já iniciaram ou planejam desligar suas redes 2G. Entre eles estão Brasil, Estados Unidos, Índia e China, segundo dados da GSMA Intelligence. O objetivo é aumentar a largura de banda 4G e 5G redirecionando o espectro 2G existente, reduzindo custos de manutenção e aumentando as receitas das operadoras, segundo a Rest of World.
No entanto, a transição levanta preocupações sobre a exclusão digital, especialmente entre a população de baixa renda.
Milhões de pessoas ao redor do mundo ainda dependem de telefones 2G. Fatores como preço acessível, falta de habilidades digitais e conectividade precária mantiveram esses aparelhos relevantes.
Em países como Índia, Paquistão e Vietnã, uma infraestrutura moderna é essencial para atrair investimentos, mas a escassez de espectro desafia a transição para redes mais avançadas.
A venda global de celulares que não são smartphones caiu de 374 milhões de unidades, em 2019, para 200 milhões, em 2024, segundo a Counterpoint Research. Ainda assim, mercados como Índia e África do Sul continuam a investir em telefones 4G acessíveis.
A pesquisa da Aliança para a Internet Acessível revelou que, em 2021, a compra do smartphone mais barato representava 30% da renda mensal de 2,5 bilhões de pessoas no mundo.
O dilema da transição para o 4G e 5G também afeta dispositivos essenciais. (Imagem: EBC)
Os dilemas para o desligamento do 2G
O dilema da transição para o 4G e 5G também afeta dispositivos essenciais, como sensores de poluição e equipamentos de monitoramento elétrico, dificultando o cronograma do desligamento do 2G em diversos países.
A África do Sul, por exemplo, estabeleceu a meta de desativar o 2G e o 3G até 2024 e 2025, respectivamente, mas adiou os prazos devido ao risco de exclusão digital para cerca de 20 milhões de pessoas.
Lá, os celulares 2G ainda estão entre os mais vendidos, custando cerca de US$ 8. Motoristas de aplicativos costumam manter um desses aparelhos como reserva para evitar furtos, pois smartphones modernos são alvos frequentes de roubos. Apesar disso, a operadora estatal Telkom já desativou sua rede 2G na maioria das regiões do país.
Especialistas defendem que governos e setor privado devem atuar juntos para facilitar essa transição, promovendo treinamento digital e subsídios para novos dispositivos. No Vietnã, a operadora estatal Viettel investiu US$ 12,2 milhões na distribuição de celulares 4G gratuitos para 700 mil assinantes.
A estratégia vietnamita se mostrou eficaz ao equilibrar a adoção do 4G com o uso de aparelhos familiares para os consumidores. No Índia, a Reliance Jio segue um caminho semelhante desde 2017, quando lançou o JioPhone, um celular 4G acessível que atingiu a liderança global do mercado de telefones básicos em menos de um ano. Mesmo assim, em 2024, 73% das vendas de celulares básicos no país ainda eram de modelos 2G.
A transição também esbarra em questões culturais. Em países como Índia e Paquistão, mulheres enfrentam restrições ao uso de smartphone. (Imagem: Bicanski/Pixnio)
A transição também esbarra em questões culturais. Em países como Índia e Paquistão, mulheres enfrentam restrições ao uso de smartphones devido a normas sociais que limitam seu acesso à informação.
Buscando soluções inovadoras, a empresa taiwanesa CloudMosa criou o Cloud Phone, que permite a execução de aplicativos populares em celulares 4G básicos. A tecnologia foi testada na Índia em 2023 e, depois, adotada no Vietnã pela Viettel. Em 2024, mais de um milhão de dispositivos Cloud Phone estavam no mercado, e a empresa pretende expandir para África e Ásia.
5G vai dominar redes móveis em 4 anos e alcançar 8,4 bilhões de conexões
Um relatório da 5G Americas e daOmdia projeta que, até 2029, o 5G será responsável por 8,4 bilhões de conexões móveis por todo o mundo, representando 59% da base global de redes móveis em celulares.
Desde o terceiro trimestre de 2024, o 5G já ultrapassou 2 bilhões de usuários globalmente. Nesse período, segundo o relatório, mais de 170 milhões de novas conexões foram ativadas, o que representa um crescimento de 48% em relação ao ano anterior. No total, a expectativa é que o número de usuários de 5G quadruplicará nos próximos quatro anos, passando dos atuais cerca de 2 bilhões para 8,4 bilhões.
A Alphabet, dona do Google, está retirando a Taara, uma startup de internet via laser, de sua incubadora “moonshot” para impulsionar seu crescimento e competir com a rede de satélites Starlink de Elon Musk. As informações são do Financial Times.
A Taara oferece serviços de alta largura de banda para áreas remotas, utilizando feixes de luz em vez de satélites. O conceito origina-se de um projeto anterior da Alphabet, o Loon, que usava balões para fornecer internet, mas foi encerrado em 2021 devido a desafios técnicos e regulatórios.
A tecnologia da Taara utiliza lasers para transmitir dados entre terminais a até 20 gigabits por segundo, com alcance de 20 km, complementando redes de fibra ótica tradicionais a um custo mais baixo.
A Taara, que estava até então vinculada a Alphabet, usa conectividade de alta largura de banda – Imagem: sdx15 / Shutterstock
Os planos da Taara para o futuro
A startup, que possui cerca de 20 funcionários, já opera em 12 países, incluindo Índia e partes da África, e tem parcerias com empresas como Bharti Airtel e T-Mobile.
O futuro da Taara inclui o desenvolvimento de um chip fotônico de silício, que substituirá espelhos e lentes nos terminais, permitindo múltiplas conexões de um único transmissor.
Além disso, a empresa planeja utilizar sua tecnologia para substituir redes WiFi com LiFi em escritórios.
Embora a Taara tenha um longo caminho até alcançar a Starlink, a empresa acredita que sua tecnologia tem vantagens, como a capacidade de oferecer mais largura de banda sem interferência de sinais de rádio e a instalação rápida de terminais.
O engenheiro Mahesh Krishnaswamy, gerente geral da Taara, vê uma grande oportunidade para ambas as empresas, já que 3 bilhões de pessoas ainda estão sem conectividade.
Líder da Taara acredita que pode oferecer conectividade mais rápida que a da Starlink, a rede de satélites de Elon Musk (Imagem: Ssi77/Shutterstock)
Navegar na internet? Tranquilo. Postar no Instagram? Moleza. Mas quando o assunto é programação, análise de dados ou gestão de campanhas digitais, a conversa muda de tom. Uma nova pesquisa revelou as dez habilidades digitais que mais dão nó na cabeça dos brasileiros.
O estudo aponta que, apesar de vivermos conectados, muita gente ainda tem dificuldades em áreas essenciais do mundo digital. Será que você também está nessa lista?
O levantamento, conduzido pela Locaweb em parceria com a Conversio, revelou que mais da metade dos entrevistados tem dificuldades com análise de dados e métricas – habilidade essencial para negócios digitais.
As habilidades digitais são o passaporte para o futuro do trabalho (Imagem: khunkornStudio/Shutterstock)
Além disso, a produção e venda de infoprodutos, como cursos e e-books, também apareceu entre os maiores desafios, indicando que empreender na internet ainda não é tarefa simples para muitos.
Outras habilidades pouco dominadas incluem programação, SEO, gestão de campanhas de marketing digital e até administração de e-commerce. O resultado escancara lacuna preocupante: enquanto o consumo digital cresce, a qualificação da população não acompanha o ritmo.
Gap de habilidades digitais no Brasil: qual o impacto?
A pesquisa ouviu 500 brasileiros conectados à internet, de todas as regiões do país, para entender onde estão as maiores dificuldades no mundo digital. O estudo tem 95% de confiabilidade e margem de erro de 3,3 pontos percentuais.
Os participantes responderam a cinco perguntas sobre suas maiores fraquezas tecnológicas, como isso afeta suas carreiras e o que estão fazendo para mudar o jogo. O resultado? Muitos reconhecem a importância dessas habilidades, mas poucos investem em capacitação.
O problema é que, sem dominar competências digitais, as oportunidades no mercado de trabalho ficam mais distantes. Profissões ligadas à tecnologia pagam bem e estão em alta, mas exigem qualificação – obstáculo que grande parte dos brasileiros ainda precisa superar.
Caminho para virar o jogo
Apesar das dificuldades, a maioria dos entrevistados afirmou querer melhorar suas habilidades digitais. No entanto, poucos buscam cursos ou treinamentos para se especializar, citando custo e falta de tempo como os principais obstáculos.
Quando questionados sobre quais competências podem destacar um profissional no mercado, a inteligência artificial (IA) foi a mais mencionada: mais de 80%. Outras habilidades valorizadas incluem a gestão de anúncios pagos e a criação de planilhas do zero, mostrando a demanda por conhecimentos práticos e estratégicos.
O estudo destaca um alerta: o mercado digital não espera. Profissionais com qualificação têm mais chances de crescer, enquanto quem não se adapta pode ficar para trás. O desafio agora é transformar interesse em ação – e garantir que o Brasil entre de vez na era digital.
O mercado exige profissionais cada vez mais preparados. Você está pronto para essa revolução digital? (Imagem: Roman Samborskyi/Shutterstock)
Confira, a seguir, mais dados da pesquisa:
Dez habilidades digitais menos dominadas pelos brasileiros em 2025
Analisar dados e métricas (51,2%);
Produzir e vender infoprodutos, como cursos e e-books (46,8%);
Criar um site ou blog (44,8%);
Gerenciar lives e webinars (44%);
Gerir anúncios pagos (42%);
Dominar inteligência artificial (41,8%);
Criar formulários e pesquisas (31%);
Gerenciar e-mails/campanhas de marketing digital (26,4%);
Criar um e-mail profissional com domínio próprio (26,4%);
Taguear e filtrar e-mails na caixa de entrada (18%).
Dez habilidades digitais mais promissoras para os brasileiros em 2025
Dominar inteligência artificial (81%);
Gerenciar anúncios pagos (57,2%);
Analisar dados e métricas (45%);
Montar planilhas do zero (43,6%);
Editar vídeos e imagens (43%);
Gerenciar e-mails/campanhas de marketing digital (42,8%);
Produzir conteúdo para as redes sociais (41,8%);
Criar apresentações visuais, como Canva e PowerPoint (39%);
Criar e vender infoprodutos (35,6%);
Gerenciar transmissões ao vivo e webinars (32,4%).