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Com a inflação, quanto custaria o primeiro iPhone no Brasil hoje?

A nostalgia bate forte quando lembramos do lançamento do primeiro iPhone, em 2007. Uma revolução tecnológica que cabia na palma da mão, mas que, para os brasileiros daquela época, já não era das opções mais acessíveis.

Mas e se ele fosse lançado hoje no Brasil, quanto o aparelho da Apple custaria?

Quando o primeiro iPhone chegou no Brasil e quanto custava

Apesar do burburinho global em 2007, o telefone da Maçã desembarcou oficialmente no Brasil somente em 2008, pelas mãos das operadoras de telefonia. A Vivo foi uma das primeiras a comercializar o cobiçado aparelho, com preços que variavam dependendo do plano atrelado à compra.

O iPhone de 8GB podia ser encontrado com valores a partir de R$ 899, enquanto a versão com 16GB de armazenamento, partia de R$ 1.199 (preços praticados pela Vivo).

Esses valores já demonstravam que o sonho de ter um iPhone no Brasil não era para todos os bolsos, mesmo em seu lançamento oficial por aqui. Em 2008, o salário mínimo no Brasil era de R$ 415,00.

Na época do lançamento nos Estados Unidos, o iPhone de 4GB custava US$ 499 e o de 8GB, US$ 599. (Imagem: Apple)

Quanto custaria o primeiro iPhone hoje?

Para responder a essa pergunta, utilizamos o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial da inflação no Brasil. Aplicando essa correção aos preços originais do primeiro iPhone no Brasil, teríamos:

  • O iPhone de entrada com 8 GB custaria quase R$ 2.400.
  • Enquanto a versão com 16 GB sairia por praticamente R$ 3.200
  • Para efeito de comparação, o iPhone mais barato atualmente vendido oficialmente pela Apple no Brasil é o iPhone 16e.
  • No site oficial da empresa, o modelo 16e está listado a partir de R$ 5.799 — 2,4 vezes mais caro que o primeiro iPhone de 8 GB e quase 2 vezes mais caro que a versão original de 16 GB, porém muito mais potente e moderno.
Apesar do preço considerado elevado para a época, o primeiro iPhone causou filas enormes e um frenesi global. (Imagem: Apple)

É importante ressaltar que esses valores são uma estimativa baseada somente na inflação acumulada. O preço real de um produto eletrônico no Brasil também envolve outros fatores, como impostos de importação, taxas de câmbio atuais, custos de logística e a margem de lucro das empresas.

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Apesar do preço considerado elevado para a época, o primeiro iPhone causou um frenesi global. Sua tela sensível ao toque, design inovador e a combinação de iPod, telefone e acesso à internet em um único aparelho revolucionaram a indústria da telefonia móvel.

Ficha técnica

A lista de especificações do primeiro iPhone era a seguinte:

  • Tela LCD TFT touchscreen capacitiva
  • Tamanho: 3.5 polegadas
  • Resolução: 320 x 480 pixels (163 ppi)
  • CPU: Single-core ARM 11 de 412 MHz
  • GPU: PowerVR MBX Lite
  • RAM: 128 MB
  • Armazenamento: 4 GB, 8 GB ou 16 GB (sem slot para cartão de memória)
  • Câmera apenas traseira de 2 megapixels (sem flash e sem gravação de vídeo)
  • Rede: GSM/GPRS/EDGE quad-band (850, 900, 1800, 1900 MHz)
  • Wi-Fi: 802.11 b/g
  • Bluetooth: 2.0 + EDR
  • USB 2.0 (via conector de 30 pinos)
  • Bateria de Íon de lítio não removível de 1400 mAh
  • Sistema iPhone OS 1.0 (atualizável até a versão 3.1.3)
  • Acelerômetro
  • Sensor de proximidade
  • Sensor de luz ambiente
  • Tela multi-touch
  • Alto-falante único
  • Microfone
  • Jack de fone de ouvido de 3.5 m
  • Corpo em alumínio e plástico
(Imagem: Apple)

Para os padrões atuais, essas especificações são bastante modestas. No entanto, em 2007, o primeiro iPhone representou um grande salto tecnológico e revolucionou a indústria dos telefones celulares com sua interface inovadora.

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Sem a China, produção dos iPhones tem destino quase certo

O tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou claro que a Apple está vulnerável. A gigante perdeu bilhões de dólares nas últimas semanas, com investidores preocupados com o futuro do iPhone.

O problema é que a companhia tem uma alta dependência da China, principal rival econômica dos EUA. Com o avanço de uma guerra comercial entre as principais potências globais, a empresa de tecnologia resolveu agir.

Produção não será feita nos EUA

  • De acordo com o The Guardian, a Apple planeja mudanças importantes já para o ano de 2026.
  • A ideia é transferir todo o processo de montagem dos iPhones da China, reduzindo a forte dependência existente hoje.
  • A fabricação dos equipamentos envolve mais de mil componentes provenientes de todo o mundo.
  • Mas analistas estimam que cerca de 90% dos produtos são montados em território chinês.
  • Por conta disso, a empresa enxergou uma oportunidade em outro mercado.
  • E não, a ideia não é levar a produção de volta para os Estados Unidos, o que Trump esperava conseguir com a aplicação das tarifas.
Apple é uma das mais impactas pela disputa entre EUA e China (Imagem: Knight00730/Shutterstock)

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Índia surge como opção mais vantajosa

Para continuar atendendo a demanda global pelos iPhones, a Apple vai migrar as linhas de produção da China para a Índia. O objetivo é mais que dobrar a capacidade de montagem já existente em território indiano em apenas alguns meses.

Esta enorme operação já começou. Atualmente, a empresa conta com três fábricas na Índia e pretende construir novos espaços. Além disso, a companhia estendeu temporariamente as operações até mesmo para o domingo.

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Apple decidiu migrar sua produção para outro país (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Todo este esforço visa reduzir possíveis impactos econômicos devastadores em caso de mudanças repentinas nos mercados globais. A Apple foi fortemente afetada pelas tarifas impostas por Donald Trump.

No entanto, o golpe foi suavizado por uma decisão da Casa Branca de excluir smartphones das cobranças mais pesadas. Apesar disso, a empresa continua sendo impactada por uma taxa de 20% sobre todos os produtos chineses importados para os EUA.

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WhatsApp vai parar de funcionar em alguns iPhones; saiba se o seu está na lista

Se você tem um um modelo mais antigo de iPhone preste atenção nesta notícia. O WhatsApp vai parar de funcionar em breve em alguns aparelhos. Isso acontecerá em função de uma atualização da rede social.

Atualmente, o aplicativo roda em smartphones com o iOS 12 ou superior. Mas isso vai mudar a partir do dia 5 de maio, quando apenas aqueles com a versão a partir do iOS 15.1 continuarão recebendo suporte para a ferramenta.

Será necessário atualizar o sistema operacional

Segundo a página de suporte do WhatsApp, a atualização para a versão mínima é essencial para manter a qualidade do serviço e permitir que o aplicativo incorpore novas funcionalidades e medidas de segurança.

Em outras palavras, o app fica cada vez mais complexo, o que gera incompatibilidade com modelos de celulares mais antigos, gerando a necessidade de atualização. Quando isso não é mais possível, os aparelhos simplesmente param de rodar o aplicativo.

Medida afetará modelos de iPhones mais antigos (Imagem: Hadrian/Shutterstock)

Antes de o aplicativo parar de funcionar, os usuários receberão uma notificação para atualizar o sistema operacional. Para obter a versão mais recente do iOS, vá em “Ajustes”, depois “Geral”, selecione “Atualização de Software”, toque em “Atualizações Automáticas” e ative “Baixar Atualizações de iOS”.

Lembrando que, caso o aparelho não suporte as novas atualizações, o WhatsApp simplesmente não vai mais funcionar. Isso significa que não será mais possível enviar mensagens, realizar chamadas, ou enviar vídeos e fotos.

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WhatsApp atualizou requisitos mínimos do aplicativo (Imagem: Eyestetix Studio/Unsplash)

WhatsApp não irá mais funcionar nestes iPhones:

  • iPhone 5s;
  • iPhone 5;
  • iPhone 6 Plus.

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Tarifaço de Trump pode ser bom para o grande rival do iPhone

A principal diferença entre um iPhone e um Samsung Galaxy pode estar no local de fabricação: enquanto a Apple ainda produz cerca de 90% dos seus iPhones na China, a Samsung diversificou sua produção para países como Vietnã, Índia e Coreia do Sul, como explica a CNN.

Esse fator ganhou destaque em meio à escalada da guerra comercial entre EUA e China, com tarifas que podem ultrapassar 145% sobre produtos chineses.

Embora smartphones estejam temporariamente isentos de algumas tarifas, o governo americano promete novas medidas, incluindo tarifas sobre semicondutores.

Isso coloca a Apple em posição mais vulnerável do que a Samsung, que desde 2019 não fabrica mais celulares na China.

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Com a China na mira dos EUA, a produção descentralizada da Samsung pode ser um trunfo inesperado (Imagem: N.Z.Photography / Shutterstock.com)

Vantagem da Samsung pode não aparecer tão rápido

  • Analistas alertam, no entanto, que a Samsung não ganhará vantagem automática com essa situação, pois a fidelidade à Apple ainda é forte.
  • Também há a possibilidade da empresa também pode redirecionar parte da produção do iPhone para a Índia.
  • Apesar disso, a Samsung se beneficia por ser verticalmente integrada — produzindo seus próprios componentes — e por atuar em vários segmentos do mercado, desde aparelhos premium até modelos acessíveis, como a linha Galaxy A.

Futuro representa riscos para as duas concorrentes

Ambas as marcas estão expostas aos riscos econômicos das tarifas, que podem afetar a demanda por smartphones, especialmente em mercados maduros como os EUA, onde consumidores tendem a manter os aparelhos por mais tempo.

Se os preços subirem, itens essenciais podem ser priorizados em detrimento de novos celulares, afetando toda a indústria.

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Tarifas dos EUA sobre produtos chineses podem elevar preços e reconfigurar o mercado global de smartphones – Imagem: Hadrian / Shutterstock

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Dono de iPhone roubado quer indenização de US$ 5 milhões. Será que leva?

Quem não tem medo de ter o celular roubado? Atualmente, os aparelhos guardam boa parte das nossas vidas, desde informações bancárias e pessoais até fotos e mensagens importantes. Agora, um dono de iPhone roubado está processando a Apple – e ele pede US$ 5 milhões (mais de R$ 28 milhões) de indenização.

O indivíduo alega que as próprias ferramentas de segurança da Apple podem ser usadas contra os usuários, algo que aconteceu com ele.

Dono de iPhone roubado aponta falhas em ferramentas da Apple

O caso foi reportado pelo The Washington Post: Michael Matthews teve seu iPhone roubado em Scottsdale, no estado do Arizona, nos Estados Unidos, por um batedor de carteira. De acordo com documentos do processo, ele perdeu acesso a suas fotos, músicas, pesquisas relacionadas ao trabalho e declarações de imposto de renda no celular.

As reclamações de Matthews são por causa da Chave Reserva, um recurso de segurança para proteger a Conta Apple (a qual todas as informações de um usuário estão associadas). Trata-se de um código de 28 dígitos usados para redefinir a senha e recuperar acesso a uma conta.

Usuário critica falhas em ferramentas de segurança da própria Apple (Imagem: Nodokthr / iStock)

No entanto, para Matthews, não funcionou. No caso de celulares roubados, as ferramentas de segurança da Apple estão sendo acusadas de serem usadas contra os próprios usuários. O dono do iPhone pede acesso a 2TB de dados que faziam parte de “toda a sua vida digital, incluindo a de sua família” e pelo menos US$ 5 milhões em indenização.

Embora Mathews consiga fornecer evidências substanciais e inquestionáveis ​​de que as contas e os dados em suas contas da Apple são seus, a Apple se recusa a redefinir a Chave Reserva ou permitir que Mathews acesse suas contas e dados. Ao fazer isso, a Apple perpetua e auxilia as atividades criminosas.

Essa não foi a primeira ocorrência desse tipo. O site MacMagazine, que cobre assuntos relacionados a Apple, citou o caso de Robin Davis, que teve seu iPhone roubado no final de 2023, também em Scottsdale. No caso, ela foi furtada pelo funcionário de uma boate, que conseguiu a senha do dispositivo e fez uma série de compras no cartão de crédito salvo no aparelho. Davis nunca conseguiu recuperar o acesso à conta Apple e perdeu fotos importantes (inclusive de seu casamento) e informações relacionadas ao trabalho.

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Apple não se pronunciou oficialmente (Imagem: 1000 Words / Shutterstock)

O que diz a Apple?

  • A Apple não comenta casos judiciais. Porém, em um comunicado obtido pelo TWP, a empresa se solidariza com Matthews e diz que “levamos todos os ataques aos nossos usuários muito a sério”;
  • A defesa segue alegando que a posição da Apple é “indefensável” e questiona: “Com base em que critérios você pode manter os dados dos seus usuários e não devolvê-los?”;
  • O caso ainda está na fase de coleta de provas antes do julgamento, e pode levar de seis a oito meses.

Leia mais:

O que fazer se seu iPhone for roubado?

O Olhar Digital tem um tutorial completo do que fazer caso seu iPhone seja roubado. Confira aqui.

Você também pode conferir como bloquear um iPhone roubado usando o iCloud e dicas para proteger seu celular.

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Xiaomi ultrapassa Apple e lidera mercado chinês de smartphones

O mercado de smartphones na China presenciou uma reviravolta no primeiro trimestre de 2025, com a gigante americana Apple perdendo terreno para rivais domésticas. Dados preliminares da International Data Corporation (IDC) revelam que a participação da Apple no lucrativo mercado chinês de telefonia móvel recuou para 13,7%, uma queda considerável em relação aos 15,6% registrados no mesmo período do ano anterior.

Essa retração empurrou a Maçã para a quinta colocação no ranking, após ter figurado no topo no último trimestre de 2024.

Queda nas vendas de iPhone na China

Apesar de ter conquistado a liderança no final do ano passado, a Apple tem enfrentado uma crescente pressão de marcas locais como Vivo e Huawei, que já haviam superado a empresa em vendas anuais.

No primeiro trimestre de 2025, as remessas de iPhones na China totalizaram 9,8 milhões de unidades, representando uma queda de 9% em comparação com o ano anterior, conforme aponta o relatório da IDC divulgado nesta quinta-feira (17).

Ainda assim, a empresa foi a única marca não chinesa a se manter entre as cinco maiores do mercado.

Apesar de ter conquistado a liderança no fim de 2024, a Apple tem enfrentado pressão de marcas locais. (Imagem: Urbanscape/Shutterstock)

Xiaomi lidera mercado local

Quem capitalizou essa mudança no panorama foi a gigante chinesa Xiaomi, cujos produtos abrangem desde smartphones e eletrodomésticos até veículos elétricos. A empresa superou a Apple e assumiu a liderança no primeiro trimestre, impulsionada por um aumento de quase 40% nas remessas em relação ao ano anterior.

A Huawei, outra potência chinesa que também atua nos mercados de smartphones e veículos elétricos, garantiu a segunda colocação no ranking da IDC, seguida pela OPPO, empresa de eletrônicos de consumo que ficou em terceiro lugar. As remessas dessas duas empresas chinesas atingiram 12,9 milhões e 11,2 milhões de unidades, respectivamente, durante o primeiro trimestre.

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Xiaomi superou a Apple e assumiu a liderança no primeiro trimestre. (Imagem: Only_NewPhoto / Shutterstock)

Segundo Will Wong, gerente sênior de pesquisa de dispositivos de clientes da IDC Ásia/Pacífico, o retorno da Xiaomi ao primeiro lugar após quase uma década pode ser atribuído aos subsídios governamentais. A contínua expansão de subsídios na China, visando estimular o consumo, tem se mostrado um fator determinante para o bom desempenho de marcas com preços mais acessíveis.

Em janeiro, as políticas governamentais ampliaram os subsídios ao consumidor para incluir smartphones, tablets e smartwatches, com um limite de preço de 6.000 yuans (aproximadamente US$ 821,92). Analistas do Citi acreditam que esses subsídios podem incentivar uma parcela dos consumidores chineses a substituir seus aparelhos por modelos com preços inferiores a 3.000 yuans, um segmento que representa 75% da base de usuários de smartphones do país.

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Olhando para o futuro, Arthur Guo, analista sênior de pesquisa da IDC China, alerta para possíveis desafios, uma vez que “as tensões comerciais entre os EUA e a China podem levar a aumentos de custos e orçamentos mais apertados para os consumidores”, o que poderia impactar negativamente a demanda nos próximos trimestres.

Com informações do Wall Street Journal.

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Apple bate recorde de exportação de iPhones da Índia para os EUA

A Apple ampliou as exportações de iPhones da Índia para os Estados Unidos, atingindo um valor recorde de US$ 2 bilhões em março. A estratégia foi impulsionada por preocupações com possíveis tarifas impostas pelo governo Trump.

Dados alfandegários revelam que a gigante da tecnologia fretou voos de carga para transportar 600 toneladas de iPhones, buscando garantir um estoque robusto em um de seus principais mercados.

iPhones da Índia para evitar tarifas nos EUA

A medida da Apple foi uma resposta direta à iminente ameaça de tarifas elevadas. Os EUA impuseram tarifas de 26% sobre as importações da Índia, enquanto a China enfrentava taxas superiores a 100%.

A Foxconn e a Tata Electronics, principais fornecedoras da Apple na Índia, foram os pilares dessa operação logística sem precedentes. A Foxconn, sozinha, exportou US$ 1,31 bilhão em iPhones em março, um valor que superou a soma das remessas de janeiro e fevereiro.

A Tata Electronics contribuiu com US$ 612 milhões, demonstrando o aumento significativo na produção indiana e a importância do país na cadeia de suprimentos da Apple.

A empresa optou por transportar os iPhones por via aérea para evitar atrasos e garantir que seus produtos chegassem ao mercado americano antes que as tarifas entrassem em vigor. (Imagem: Wongsakorn 2468/Shutterstock)

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A operação logística foi complexa e exigiu coordenação entre a Apple, seus fornecedores e as autoridades indianas. Voos de carga foram fretados para transportar os iPhones do terminal de carga aérea de Chennai para diversos destinos nos EUA, incluindo Los Angeles, Nova York e Chicago. A Apple também pressionou as autoridades aeroportuárias indianas para agilizar o processo de desembaraço aduaneiro, reduzindo o tempo de espera de 30 para 6 horas.

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Uma aguardada atualização pode estar chegando ao iPhone

Ainda estamos em abril, mas muitos fãs de tecnologia, principalmente os mais ligados à Apple, já decretaram a Siri reformulada como a principal decepção de 2025.

O assunto já virou até mesmo questão de Justiça. Ações judiciais no Canadá e nos Estados Unidos acusam a Apple de enganar os consumidores! A empresa anunciou essa assistente de voz mais inteligente em junho do ano passado. De lá para cá, no entanto, vieram os adiamentos e as notícias de uma espécie de crise dentro da maçã.

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Segundo informa uma reportagem do jornal The New York Times, esses adiamentos ocorreram por motivos técnicos. Testes internos teriam mostrado que a ferramenta era extremamente imprecisa. Segundo fontes familiarizadas com o assunto, a nova Siri daria respostas incorretas em cerca de um terço das interações.

O mesmo Times, porém, traz agora uma atualização importante: a Apple estaria preparando para o outono no Hemisfério Norte (primavera por aqui) o lançamento algumas novidades no assunto. Não será a Siri 100% reformulada, mas devem aparecer algumas inovações, como a capacidade de editar e enviar uma foto a um amigo mediante solicitação.

A demora no lançamento da nova Siri gerou alguns processos judiciais contra a Apple – Imagem: PixieMe/Shutterstock

Confusão de datas

  • A informação do jornal americano contradiz várias outras trazidas recentemente por outros veículos gringos.
  • O colunista Mark Gurman, da Bloomberg, por exemplo, afirmou que o departamento de IA da Apple não acreditava em uma “versão verdadeiramente modernizada da Siri” antes de 2027.
  • Já a porta-voz da Apple, Jacqueline Roy, disse ao Daring Fireball, em março, que novos recursos para a Siri somente apareceriam no ano que vem.
  • A novidade do Times talvez seja uma resposta aos inúmeros processos que a Apple vem recebendo.
  • Além disso, podem representar uma evolução dentro da empresa.
  • A maçã viveu uma espécie de dança das cadeiras interna.
  • A responsabilidade pelo desenvolvimento da nova Siri, por exemplo, saiu das mãos de John Giannandrea, chefe de IA, e foi para Mike Rockwell, chefe do headset Vision Pro.
  • Talvez a mudança tenha rendido alguma coisa.
  • Vale destacar que a Apple não confirma nada.
  • Até porque esse papo de crise cai extremamente mal pro mercado, levando a uma queda das ações.
  • Fato é, porém, que alguma coisa parece mesmo fora do lugar dentro da big tech.
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A empresa da maçã apostou alto na Inteligência Artificial, mas até agora não teve resultados expressivos – Imagem: 360b / Shutterstock

A Apple está tão atrasada assim?

Em junho do ano passado, a promessa foi de uma Siri aprimorada capaz de combinar informações de um telefone, como uma mensagem sobre o itinerário de viagem de alguém, com informações da web, como o horário de chegada de um voo. Funcionaria quase como uma agente de IA.

Ok, a própria empresa admite que a Siri e a Apple Intelligence não saíram tão bem como o planejado – e que outras companhias largaram na frente nessa corrida. Mas, de verdade, que outra gigante da tecnologia entrega hoje algo muito superior?

A Nova Alexa, da Amazon, não saiu direito – e nem deve entregar uma experiência conversacional impecável. O Gemini, do Google, por sua vez, não é tão popular assim. E até mesmo a OpenAI e o seu ChatGPT não entregaram ainda um agente de IA para as massas.

Sim, a Apple saiu atrás, mas essa corrida está longe de estar perdida. Isso, no entanto, não significa que a empresa não precisa melhorar. A nova Siri seria uma ótima oportunidade para mostrar uma evolução.

As informações são do The Verge.

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Fabricante do iPhone aposta em carros elétricos – e não estamos falando da Apple

Há pouco tempo, se falava bastante sobre a Apple, dona do iPhone, lançar um carro – com direito a rumores de lançamento em 2025, em 2026, em 2028… até desistir de vez. Porém, quem realmente está mais perto de ter um veículo para chamar de seu é a Foxconn, fabricante do iPhone.

A gigante taiwanesa, que é a maior fabricante de eletrônicos do mundo, está se preparando para entrar no mercado automotivo. Em especial, apostando em veículos elétricos definidos por software e com produção local nos Estados Unidos.

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A ideia é ambiciosa: lançar uma linha completa de carros elétricos, incluindo SUVs médios e compactos, vans e sedãs. Os primeiros modelos previstos para o mercado americano são utilitários esportivos, exatamente o tipo de veículo que mais atrai consumidores hoje em dia.

Estratégia global e parcerias

Em relação a fabricar carros nos Estados Unidos, a Foxconn se baseia no atual contexto geopolítico. Embora tenha uma enorme presença industrial na China continental, as crescentes barreiras comerciais impostas por Washington dificultam a entrada de produtos chineses no mercado americano.

Segundo o executivo Jun Seki, a estratégia será semelhante à que a Foxconn já adota na indústria eletrônica: atuar como fabricante terceirizada, mas desta vez com projetos próprios prontos para serem oferecidos a montadoras parceiras. E a busca por parcerias já começou.

A Nissan está no topo da lista, mas a Foxconn também está de olho na Honda e na Mitsubishi. Segundo Jun Seki (que já foi executivo sênior da Nissan), há colaborações em andamento com a Mitsubishi, embora detalhes ainda não tenham sido revelados.

Carros elétricos com tradição e software avançado

A aposta da fabricante do iPhone (estima-se que cerca de 70% dos smartphones da Apple sejam fabricados pela Foxconn) é em carros elétricos definidos por software, uma tendência que já marcou nomes como Tesla, Rivian e várias startups chinesas. O objetivo é atrair montadoras japonesas que ainda têm pouca presença no mercado de carros elétricos, mas que contam com forte tradição e infraestrutura no setor automotivo.

E vale lembrar: se você tem um iPhone no bolso, um Kindle na estante ou um Nintendo Switch na sala, é bem possível você já esteja usando um produto fabricado pela Foxconn. Aliás, a empresa de Taiwan também produz (ou já produziu) dispositivos para outras marcas como Xiaomi, Google – e até playstations, placas-mãe, placas gráficas e outros componentes para computadores e dispositivos eletrônicos. Ao que tudo indica, a Foxconn tem bagagem de sobra para colocar os pés (ou as rodas) nesta nova estrada.

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iPhones e eletrônicos escapam das novas tarifas de Trump (por enquanto)

Em uma reviravolta que traz alívio para consumidores e gigantes da tecnologia, Donald Trump anunciou uma medida que exclui smartphones, computadores e componentes eletrônicos essenciais das controversas tarifas “recíprocas”.

A decisão evita um aumento substancial nos preços de dispositivos como iPhones e surge em meio a um cenário de apreensão, onde consumidores chegaram a correr para lojas, temendo um impacto imediato em seus bolsos.

Recuo temporário?

A medida, divulgada pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA, abrange uma gama de produtos, incluindo smartphones, laptops, discos rígidos, processadores e chips de memória – itens amplamente fabricados fora dos EUA, cuja produção doméstica exigiria anos para ser estabelecida.

As isenções concedidas derivam de uma regra que impede a sobreposição de tarifas adicionais sobre taxas já existentes, sugerindo que esses produtos podem, em breve, voltar a ser alvo de novas taxações, embora possivelmente em um patamar inferior para a China.

(Imagem: Wongsakorn 2468 / Shutterstock)

Um ponto de atenção especial recai sobre os semicondutores, um setor que Trump sinalizou como alvo de tarifas específicas. A isenção temporária desses componentes indica que a Casa Branca ainda considera a imposição de taxas setoriais, com uma alíquota ainda a ser definida.

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A reação do mercado foi imediata, com empresas como Apple e Samsung Electronics vislumbrando um alívio nas pressões de custos. Contudo, a incerteza paira sobre o futuro, com a possibilidade de novas tarifas no horizonte, mantendo o setor em estado de alerta.

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