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Conheça o drone japonês que “digievoluiu” de dragão para aranha

Na cultura japonesa, o dragão vai muito além das lendas. Ele representa poder, sabedoria e transformação. Foi com essa inspiração que pesquisadores da Universidade de Tóquio criaram o DRAGON, um drone articulado capaz de se mover no ar como uma serpente voadora. Anos depois, o projeto evoluiu e deu origem ao SPIDAR, uma aranha voadora high-tech, pronta para enfrentar terrenos desafiadores e missões de resgate.

Apresentado ao mundo em 2018, o DRAGON (Dual-Rotor Embedded Multi-Link Robot with the Capability of Multi-Degree-of-Freedom Aerial Transformation) parecia saído diretamente de um anime futurista. Com um corpo modular feito de elos articulados, cada um equipado com dois ventiladores montados em gimbais, o drone podia se curvar, torcer e deslizar pelos ares com agilidade de uma cobra alada.

Mas como toda criatura mítica, o DRAGON também passou por sua própria metamorfose. Em 2022, o projeto deu origem ao SPIDAR (Sensing, Processing, and Intelligent Dynamics for Aerial-ground Robot), um novo robô híbrido com quatro pernas articuladas e propulsores vetoriais. Apesar de ter perdido a elegância serpenteante do modelo original, ganhou estabilidade e versatilidade. A evolução darwiniana da robótica? Pode apostar.

Voa, anda e parece ter saído de um filme sci-fi

De acordo com a revista científica New Atlas, o SPIDAR é o mais recente projeto híbrido da Universidade de Tóquio, capaz de caminhar e voar com a ajuda de propulsores vetoriais e pernas articuladas. Diferente do DRAGON, que tinha movimentos fluidos e serpenteantes, o SPIDAR se destaca por sua estrutura multi-link e quatro pernas que garantem maior controle e adaptação em ambientes complexos.

Animação do DRAGON, capaz de articular o corpo no ar como se tivesse vida própria (Imagem: University of Tokyo)

Projetado especialmente para terrenos difíceis e de acesso limitado, o SPIDAR pode dar passos de cerca de 20 centímetros enquanto mantém a capacidade de voar quando necessário. Essa locomoção multimodal o torna ideal para missões de resgate e operações em zonas de desastre, onde drones convencionais enfrentam limitações.

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Essa tecnologia representa um salto importante para a robótica multimodal, especialmente em operações de busca e salvamento, onde a combinação de mobilidade aérea e terrestre pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso das missões.

A evolução dos drones híbridos e seus desafios futuros

Na última atualização da Universidade de Tóquio sobre o projeto SPIDAR, um vídeo mostrando o robô segurando uma bola de yoga chamou atenção — e também revelou a capacidade do SPIDAR de manter o equilíbrio em superfícies instáveis, o que amplia ainda mais suas possibilidades em terrenos irregulares.

Com a evolução das baterias e outras tecnologias, não seria surpresa se o DRAGON, com sua forma flexível e movimentos únicos, voltasse a dominar os céus como um drone referência. Por enquanto, podemos imaginar sua tecnologia em ação como uma mistura perfeita de função e estilo, deslizando com agilidade entre obstáculos em espaços apertados.

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Aranha voadora? Drone mutante da Universidade de Tóquio impressiona ao mudar de forma no ar (Imagem: University of Tokyo)

Mesmo que o DRAGON nunca retorne como uma máquina prática, seu design já entrou para a história da robótica como uma das criações mais impressionantes e criativas. Já o SPIDAR, com suas quatro pernas e jeito de aranha futurista, promete dar muitos passos largos — e voadores — no futuro da tecnologia

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Com “pouso forçado”, sonda japonesa falha em missão na Lua

Pousar na Lua não é fácil, e, pela segunda vez, a ispace percebeu isso. Após perder contato com a sonda Resilience durante sua tentativa de pouso na tarde da última quinta-feira (5), a empresa japonesa privada confirmou que o módulo não cumpriu seu objetivo.

“Queríamos que a Missão 2 fosse um sucesso, mas, infelizmente, não conseguimos pousar”, disse o fundador e CEO da ispace, Takeshi Hakamada, em coletiva de imprensa após a tentativa fracassada de pouso na Lua.

“Como resultado, o módulo de pouso não conseguiu desacelerar o suficiente para atingir a velocidade necessária para o pouso lunar planejado. Após a perda da comunicação com o módulo de pouso, um comando foi enviado para reiniciá-lo, mas a comunicação não pôde ser restabelecida.”, diz um trecho do comunicado da ispace.

Com base nessas circunstâncias, presume-se atualmente que o módulo de pouso provavelmente realizou um pouso forçado na superfície lunar

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Pouso forçado é uma forma de dizer que o módulo caiu na superfície lunar a uma velocidade maior do que o esperado e provavelmente ficou danificado. Como o contato com a sonda não foi retomado, a missão não vai prosseguir.

O lander Resilience, da empresa ispace, do Japão Crédito: ispace

O que vem após a falha?

A missão fracassada não quer dizer que tudo está perdido. A empresa agora trabalha para entender o que pode ter causado o problema, e evitar que isso aconteça em uma possível nova tentativa de uma carga lunar no futuro.

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“Considerando que atualmente não há perspectiva de um pouso lunar bem-sucedido, nossa principal prioridade é analisar rapidamente os dados de telemetria que obtivemos até o momento e trabalhar diligentemente para identificar a causa”, completou Hakamada, em nota.

Ilustração que mostra o passo a passo da missão Resilience
Ilustração que mostra o passo a passo da missão Resilience (Imagem: ispace)

A trajetória da sonda

A trajetória da Resilience começou em janeiro deste ano, quando a SpaceX lançou um Falcon 9 carregando o módulo junto com a sonda privada Blue Ghost, da Firefly Aerospace. Ambas tinham o mesmo destino, mas a segunda pousou com sucesso em 2 de março.

Se o destino era o mesmo e o lançamento ocorreu no mesmo dia, por que a sonda da Firefly chegou antes? Diferentemente da Blue Ghost, a Resilience seguiu uma rota de “baixa transferência de energia” para alcançar a Lua, o que tornou a viagem mais demorada.

Falcon 9 cruzando o céu com a sonda Resilience a bordo
Falcon 9 cruzando o céu com a sonda Resilience a bordo (Imagem: ispace)

A sonda japonesa entrou na órbita lunar há quase um mês, em 6 de maio e pousaria nesta quinta-feira (5).

Ao todo, a nave Resilience levou cinco experimentos. Um deles, o pequeno robô Tenacious, foi projetado para coletar amostras lunares para a NASA. O módulo de pouso também transportou uma obra de arte chamada Moonhouse, criada pelo artista sueco Mikael Genberg.

Esta não é a primeira tentativa da empresa: em 2023, a missão Hakuto-R 1 falhou ao tentar pousar.

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Sonda do Japão perde contato durante tentativa de pouso na Lua

Durante sua tentativa de pouso, o módulo japonês Resilience perdeu contato com a superfície lunar. A espaçonave da empresa ispace realizava sua descida na cratera Mare Frigoris (“Mar do Frio”), no hemisfério norte do lado visível da Lua, quando os dados de telemetria foram interrompidos por volta das 16h17 (horário de Brasília) desta quinta-feira (5). A empresa ainda não confirmou se o pouso foi bem-sucedido ou se ocorreu uma colisão.

A AMSAT-DL, organização sem fins lucrativos que opera rádio amador e monitorava a frequência, confirmou a perda do sinal. A transmissão ao vivo da ispace foi encerrada sem confirmação oficial. Atualmente, a equipe técnica tenta estabelecer o que aconteceu com a Resilience.

Esta nota será atualizada assim que novas informações forem confirmadas pela empresa.

A trajetória da sonda

A trajetória da Resilience começou em janeiro deste ano, quando a SpaceX lançou um Falcon 9 carregando o módulo junto com a sonda privada Blue Ghost, da Firefly Aerospace. Ambas tinham o mesmo destino, mas a segunda pousou com sucesso em 2 de março.

O lander Resilience, da empresa ispace, do Japão, pode representar o segundo pouso lunar comercial do país. Crédito: ispace

Se o destino era o mesmo e o lançamento ocorreu no mesmo dia, por que a sonda da Firefly chegou antes? Diferentemente da Blue Ghost, a Resilience seguiu uma rota de “baixa transferência de energia” para alcançar a Lua, o que tornou a viagem mais demorada.

A sonda japonesa entrou na órbita lunar há quase um mês, em 6 de maio e pousaria nesta quinta-feira (5).

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Mais sobre a sonda Resilience

Ao todo, a nave Resilience levou cinco experimentos. Um deles, o pequeno robô Tenacious, foi projetado para coletar amostras lunares para a NASA. O módulo de pouso também transportou uma obra de arte chamada Moonhouse, criada pelo artista sueco Mikael Genberg.

Ilustração que mostra o passo a passo da missão Resilience
Ilustração que mostra o passo a passo da missão Resilience (Imagem: ispace)

Esta não é a primeira tentativa da empresa: em 2023, a missão Hakuto-R 1 falhou ao tentar pousar.

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Veja como assistir ao pouso da sonda japonesa Resilience na Lua

Chegou o dia em que veremos mais uma tentativa de pouso da ispace na Lua. Após uma falha em 2023, a empresa privada japonesa tenta agora colocar a sonda Resilience na superfície lunar, e você pode acompanhar ao vivo nesta quinta-feira (5).

O módulo lunar Resilience está programado para pousar nesta quinta-feira, 5 de junho, às 16h17 (horário de Brasília). No Japão, o pouso ocorrerá na sexta-feira (6).

A transmissão ao vivo será realizada no YouTube da ispace, em japonês ou inglês. A cobertura começa às 15h10 (horário de Brasília).

Como a sonda chegou à superfície da Lua?

A trajetória da Resilience começou em janeiro deste ano, quando a SpaceX lançou um Falcon 9 carregando o módulo junto com a sonda privada Blue Ghost, da Firefly Aerospace. Ambas tinham o mesmo destino, mas a segunda já pousou com sucesso em 2 de março.

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Se o destino era o mesmo e o lançamento ocorreu no mesmo dia, por que a sonda da Firefly chegou antes? Diferentemente da Blue Ghost, a Resilience seguiu uma rota de “baixa transferência de energia” para alcançar a Lua, o que tornou a viagem mais demorada.

A sonda entrou na órbita lunar há quase um mês, em 6 de maio, e agora se prepara para o pouso. O local escolhido fica no meio do Mare Frigoris (“Mar do Frio”), no lado mais próximo do hemisfério norte da Lua. Se a ispace optar por um local alternativo (há três no total), as tentativas ocorrerão em dias e horários diferentes.

Ilustração que mostra o passo a passo da missão Resilience (Imagem: ispace)

Qual o objetivo da sonda Resilience?

Ao todo, a nave Resilience leva cinco experimentos. Um deles é o pequeno robô Tenacious, que vai coletar amostras lunares para a NASA. O módulo de pouso também transporta uma obra de arte chamada Moonhouse, criada pelo artista sueco Mikael Genberg.

O lander Resilience, da empresa ispace, do Japão, pode representar o segundo pouso lunar comercial do país. Crédito: ispace

Esta não é a primeira tentativa da empresa: em 2023, a missão Hakuto-R 1 falhou ao tentar pousar. Agora, a ispace pode finalmente ter sua redenção.

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Panda-esqueleto-do-mar: espécie surpreende cientistas com características únicas

Uma criatura marinha descoberta no ano passado continua chamando a atenção de cientistas e do público em geral. Suas características físicas únicas tornam essa espécie algo diferente de tudo o que você já viu.

Imagine um panda, aquele urso nativo e fofinho da China. Agora misture o rosto do panda com um esqueleto em formato de espiral. Coloque o resultado na água – ah, e dentro de um pequeno corpo circular de dois centímetros apenas. Confuso? Pois essa é a descrição do Clavelina ossipandae.

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A nova espécie foi catalogada no início de 2024 por cientistas japoneses. As minúsculas criaturas vinham despertando a curiosidade de mergulhadores que visitavam a ilha de Kumejima desde 2017. O estudo, porém, saiu somente anos depois.

Essas criaturas marinhas se parecem muito com os carismáticos ursos chineses – Imagem: PCHP/Shutterstock

Não é bem o que parece

  • De acordo com o autor principal da pesquisa, o professor Naohiro Hasegawa, a espécie possui características únicas.
  • E tudo o que vemos nela não é bem o que parece…
  • A começar pelo rosto de panda: as partes pretas, na verdade, são apenas padrões na pele e podem funcionar como “órgãos” internos.
  • Ou seja, não são os olhos e a boca da criatura.
  • Já as partes brancas que se parecem com ossos são “vasos sanguíneos” que correm pelas guelras.
  • Sua aparência pode ser considerada fofa para uns e assustadora para outros.
  • O tamanho da espécie, porém, não coloca medo em ninguém: esses seres não passam de 2 centímetros de comprimento.
  • E eles são praticamente inofensivos.
  • A dieta do panda-esqueleto-do-mar japonês consiste principalmente de plâncton e detritos, que são componentes importantes do ecossistema do oceano.
Pois é, esses ossos não são ossos de verdade e os olhos pretos não são olhos… – Imagem: Reprodução/Redes sociais

Mas, afinal, o que são essas criaturas?

De acordo com pesquisadores, a espécie é semelhante a lesmas e águas-vivas. Pertencem à Classe Ascidiacea e não são vertebrados de fato. Estão mais para vertebrados primitivos.

Vale destacar que, por ser uma espécie nova, ainda não há muitas informações sobre ela. Os cientistas devem conduzir novos estudos para conseguir mais detalhes.

Você pode ler o artigo sobre a nova criatura na revista científica Species Diversity.

Texto feito com base em uma reportagem do Olhar Digital de 16/02/2024.

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A tradicional indústria automobilística japonesa está ameaçada

Engana-se quem pensa que as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afetam apenas a China. Apesar da suspensão da aplicação de taxas maiores para os outros países, a questão está longe de estar resolvida.

E um dos países que mais pode sofrer os impactos disso é o Japão, mais precisamente a tradicional indústria automobilística japonesa. O primeiro-ministro Shigeru Ishiba classificou a situação como uma “crise nacional” e busca acordos para evitar grandes prejuízos para o setor.

Empresas do Japão já enfrentam uma série de dificuldades

  • A preocupação é evidente em empresas como a Kyowa Industrial, fabricante de peças e componentes de carros de corrida com sede em Takasaki, ao norte de Tóquio.
  • A companhia emprega 120 pessoas e está entre os fornecedores que se disseram preocupados com a capacidade de suportar a pressão tarifária sobre o setor.
  • Atualmente, o país não inunda mais o mundo com chips e eletrônicos de consumo e depende de uma indústria automobilística já ameaçada pela intensa concorrência chinesa.
  • As informações são da Reuters.
Toyota diz que busca soluções para o atual cenário (Imagem: Cobalt S-Elinoi/Shutterstock)

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Cenário é marcado pelas incertezas

Em meio ao cenário de incertezas, as principais montadoras japonesas analisam o cenário. A Nissan pediu aos fornecedores que mantenham os preços previamente acordados e disse que não é obrigada a arcar com os custos das tarifas, o que pode causar o colapso da cadeia de suprimentos.

A empresa ainda destacou que está trabalhando para encontrar formas de minimizar os impactos tarifários. Nenhuma opção foi descartada até o momento, inclusive a transferência da produção para os EUA, o que pode ser muito caro e demorado, no entanto.

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Nissan é uma das empresas afetadas pelas tarifas (Imagem: MAXSHOT.PL/Shutterstock)

Já a Toyota disse que buscaria proteger seus fornecedores, revendedores e funcionários, mantendo a confiança dos clientes. A montadora afirmou que entende a “complexidade e o ônus financeiro que alguns fornecedores estão enfrentando”, mas que acredita em uma solução.

Nos últimos dias, a Honda também destacou os efeitos tarifários e reduziu seu plano de investimento em eletrificação. O corte representa um passo para trás nos planos da companhia, que agora vai focar seus esforços nos modelos híbridos.

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Essa caneta de titânio pode durar até 100 anos

Fabricada pela japonesa Titaner, uma nova caneta retrátil tem duração garantida de 100 anos. Chamada de Dragon Pearl, seus componentes principais são feitos inteiramente de titânio grau 5, tornando a caneta à prova de ferrugem e, com isso, permitindo que ela chegue a mais de um milhão de “cliques”. 

Entenda:

  • A japonesa Titaner anunciou uma nova caneta que pode durar por 100 anos;
  • Feita majoritariamente de titânio, a caneta Dragon Pearl é à prova de ferrugem e pode chegar a mais de um milhão de “cliques”;
  • Uma esfera giratória de vidro ou cerâmica na ponta do clipe de bolso impede que a peça danifique as roupas do usuário;
  • É possível personalizar a ponta e o padrão gravado no punho da caneta, bem como a cor da tinta;
  • Uma campanha foi lançada no Kickstarter para custear a produção da Dragon Pearl. 
Caneta que dura 100 anos é feita quase toda de titânio. (Imagem: Titaner)

A Dragon Pearl está, atualmente, em uma campanha para arrecadar fundos no Kickstarter. Antes da caneta, a Titaner também já trouxe criações como um anel que pode ser usado como fita métrica, leques de titânio, réguas multifuncionais e ferramentas como serras e facas dobráveis.

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Caneta de titânio tem ponta de uso subaquático 

De acordo com a descrição da empresa, a Dragon Pearl conta com um sistema patenteado de extensão e retração chamado de Dual-Wing Trajectory, que supostamente permite uma sensação ultra suave ao “clicar”.

Além disso, a caneta também conta com uma peça giratória na ponta do clipe de bolso para impedir que o objeto danifique as roupas do usuário. É justamente dessa peça – feita de vidro ou cerâmica e disponível nas cores azul, preto ou vermelho – que vem o nome da caneta, imitando o formato esférico de uma “pérola de dragão”.

“Pérola de dragão” impede que a caneta danifique roupas. (Imagem: Titaner)

Os usuários podem personalizar o punho da Dragon Pearl, escolhendo entre padrões serrilhados ou hexagonais, e a ponta da caneta, que pode ser de titânio ou vidro temperado – e, nesse caso, pode ser usada para quebrar vidros em situações de emergência. A cor da tinta está disponível nas mesmas três cores da “pérola”, com recargas vendidas pelos fabricantes Schneider e Schmidt, e também há uma opção da Fisher para uso subaquático.

Quanto custa a caneta Dragon Pearl que dura 100 anos?

A caneta toda mede 13 mm de largura por 144 mm de comprimento com a ponta retraída, e pesa 25 g. Atualmente, promessas a partir de 16.942 ienes (cerca de R$ 660,00) no Kickstarter garantem um modelo quando a caneta entrar em produção.

No futuro, a Titaner também quer disponibilizar pontas como um “lápis eterno” de grafite, vários tipos de chave de fenda e até mesmo uma lâmina de bisturi.

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Zíper “automático”? Veja protótipo que promete revolucionar a indústria

Que atire a primeira pedra quem nunca esqueceu um zíper aberto. Seja na hora de sair de casa, depois de usar o banheiro ou até mesmo naquele rodízio de comida que você exagerou um pouquinho. Esses pequenos lapsos de memória são bastante comuns – e quase sempre constrangedores.

Sim, as pessoas costumam ficar mais atentas depois que isso acontece (muito embora essa atenção não dure tanto tempo).

O que fazer, então, para resolver de vez o problema? A solução definitiva pode vir do Japão.

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A empresa nipônica YKK desenvolveu um zíper que fecha sozinho. Um zíper automático. Ou autopropelido – chame como quiser. O segredo está nos puxadores, que receberam um pequena engrenagem para juntar as duas partes.

O Grupo YKK (de Yoshida Kogyo Kabushikikaisha) é o maior fabricante de zíperes do mundo. Pode olhar nas calças jeans aí da sua casa – muitas delas terão essas 3 letrinhas.

A companhia divulgou vídeos do protótipo nas redes sociais. E o Olhar Digital mostra agora para você.

Como funciona esse zíper?

  • É possível ver o zíper fechando uma estrutura com mais de 5 metros de altura.
  • Algo que precisaria de uma escada ou algum maquinário para acontecer.
  • A empresa afirma que, inicialmente, prevê apenas o uso industrial para o protótipo.
  • Mas isso não impede a YKK de inserir futuramente essa tecnologia em itens de vestuário.
  • Para isso acontecer, no entanto, serão necessárias várias adaptações.
  • Nesse outro vídeo, por exemplo, é possível perceber que os funcionários acionam o zíper por meio de um botão – e ele está conectado a um fio.
  • O protótipo utiliza uma engrenagem helicoidal giratória que se enrola entre os dentes de cada lado e puxa o zíper.
  • Isso acaba aumentando bastante o tamanho do puxador.

Algumas adaptações

O tamanho do puxador: esse é o primeiro ponto que a YKK deve adaptar. É preciso criar uma engrenagem menor para colocar essa tecnologia em zíperes de roupas, por exemplo.

Além disso, ninguém gostaria de se conectar a um fio somente para fechar as calças. Ou seja, o ideal seria colocar uma bateria como fonte de energia.

Por fim, e muito importante, a YKK precisaria pensar em um sistema de segurança para evitar eventuais acidentes. Sim, é exatamente isso que você pensou. Ninguém quer ficar preso ao zíper…

Vale destacar que todas essas adaptações devem demorar bastante para acontecer – se acontecerem. A YKK, líder do segmento no mundo, não parece ter pressa em lançar o produto. O Olhar Digital segue acompanhando.

As informações são do The Verge.

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Japão cria a maior estrutura de madeira do mundo

Um enorme círculo com uma passarela no topo foi construído no Japão. Chamado de Grand Ring, ele foi criado para o evento Osaka 2025 Expo, que visa explorar como a inovação e a tecnologia podem contribuir para um futuro melhor para todos. 

Com aproximadamente 2 km de circunferência, esta é a maior estrutura em madeira já construída no mundo. A obra usou um método tradicional japonês para conectar madeira sem usar pregos ou parafusos.

Livro dos Recortes certificou a obra

O Grand Ring foi oficialmente certificado como a maior estrutura de madeira do mundo pelo Guinness World Records, o Livro dos Recordes. No total, a construção tem uma largura de 30 metros, além de um diâmetro de borda externa de aproximadamente 675 metros.

Estrutura foi construída a partir de técnicas modernas e métodos tradicionais japoneses (Imagem: Osaka 2025 Expo)

Toda a estrutura é forrada com uma grande quantidade de flores, o que permite que os visitantes passeiem no topo dela e apreciem as vistas dos muitos pavilhões que fazem parte do evento. A obra foi projetada pela Sou Fujimoto Architects.

Em comunicado, o Osaka 2025 Expo afirmou que a estrutura “expressa o conceito de unidade na diversidade e foi construído usando uma fusão de métodos de construção modernos e juntas tradicionais de Nuki, como as usadas na construção de santuários e templos japoneses”.

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Livro dos Recordes reconheceu o Grand Ring como a maior estrutura em madeira do mundo (Imagem: 360b/Shutterstock)

Estrutura pode ser mantida de forma definitiva

  • O Grand Ring foi originalmente projetado para ser facilmente desmontado quando o evento terminar, em 13 de outubro.
  • No entanto, as autoridades japonesas já estão considerando manter a estrutura de forma definitiva.
  • A ideia é que ela se torne um símbolo da cidade.
  • A maior parte da madeira usada na obra é de cipreste e de cedro locais, mas também foram utilizados pinheiros silvestres no trabalho.

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Drone ‘tempestade voadora’ é capaz de disparar raios

Cientistas do Japão estão conduzindo uma pesquisa que usa drones para induzir e direcionar raios naturais. A equipe do Nippon Telegraph and Telephone Corporation (NTT) também trabalha para capturar e armazenar a energia dos raios.

O grupo argumenta que o fenômeno natural ainda causa grandes danos à sociedade humana, e que o método convencional de para-raios é limitado, sendo de difícil instalação em determinadas áreas, como turbinas eólicas.

Como foi feito o experimento?

  • Testes foram feitos a uma altitude de 900 metros na área montanhosa da cidade de Hamada, província de Shimane, entre dezembro de 2024 a janeiro de 2025;
  • Os cientistas observaram a intensidade do campo elétrico usando um dispositivo chamado moinho de campo;
  • O drone foi liberado para voar à medida que a tempestade se aproximava;
  • No dia 13 de dezembro, a equipe confirmou que uma grande corrente fluiu através de um fio conectado no drone e instalado no solo.
Sistema mostra conexão por fio aterrado e ligado ao drone (Imagem: NTT/Divulgação)

“Eles confirmaram que uma voltagem de mais de 2.000 V estava presente entre o fio e o solo imediatamente antes do raio ser induzido, e a mudança repentina na intensidade do campo elétrico ao redor do drone induziu um raio no drone. Esta é a primeira tentativa bem-sucedida do mundo de disparar raios usando um drone”, diz a pesquisa.

No entanto, um estalo foi ouvido logo após o raio ter sido disparado, e parte da gaiola de proteção contra raios do drone derreteu.

Ainda assim, o teste comprovou que o drone é capaz de manter o sobrevoo de forma estável mesmo após ser acionado por um raio.

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Casca grossa

A gaiola para raios é uma proteção de metal que impede que a corrente elétrica flua através do próprio drone, desviando a grande corrente elétrica. Além disso, ao fluir a corrente do raio radialmente, os fortes campos magnéticos gerados pelas grandes correntes se cancelam, reduzindo o efeito do campo magnético no drone.

Simulação de programa de proteção contra raios usando drones (Imagem: NTT/Divulgação)

Testes mostraram que o drone não apresentou mau funcionamento nem quebrou ao ser submetido a uma corrente de raio artificial de 150 kA, que é cinco vezes o valor médio de um raio natural.

“Continuaremos a promover a pesquisa a fim de aumentar a taxa de sucesso dos raios provocados por drones, conforme demonstrado neste experimento. Também trabalharemos no desenvolvimento de métodos para armazenamento de energia de raios”, diz a NTT.

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