Destaque-Pecas-de-Lego-1024x576

Cientistas acabam de ver uma cor inédita! Mas você não pode vê-la

Já imaginou poder ver cores inéditas? Bem, parece que isso já é realidade: pesquisadores da Universidade da Califórnia e da Universidade de Washington se uniram para criar uma técnica que lhes permitiu enxergar uma nova cor jamais vista por seres humanos. O experimento foi detalhado em um artigo publicado na revista Science Advances.

Entenda:

  • Pesquisadores afirmam ter criado uma técnica que permite enxergar uma nova cor jamais vista por humanos;
  • A técnica – chamada de Oz – consiste em disparar pulsos de laser nos olhos para estimular as células da retina;
  • O método supostamente ampliou os limites naturais de percepção e permitiu a visualização da nova cor – que ganhou o nome de olo;
  • Olo foi descrita como uma espécie de azul-esverdeado altamente saturado;
  • A experiência, porém, já está sendo contestada por especialistas.
Técnica supostamente permite enxergar nova cor nunca vista por humanos. (Imagem: patat/Shutterstock)

Como explicam os autores do estudo, a técnica (batizada de Oz, em homenagem a O Mágico de Oz) usa pulsos de laser disparados diretamente nos olhos para estimular células individuais da retina. O método amplia os limites naturais de percepção e, com isso, permitiu que voluntários e alguns membros da equipe enxergassem a nova cor – que acabou ganhando o nome de olo.

Leia mais:

Como é a nova cor vista pelos cientistas?

Olo foi descrita pelos autores e participantes do estudo como um azul-esverdeado altamente saturado. A descrição, entretanto, não faz jus à rica experiência de realmente enxergar a nova car: “Foi de cair o queixo”, contou Ren Ng, da Universidade da Califórnia, ao The Guardian.

A equipe até chegou a compartilhar uma imagem (que pode ser vista abaixo) para ajudar a ilustrar olo, mas destaca que a verdadeira cor só pode ser vista com a técnica Oz. “Não há como transmitir essa cor em um artigo ou monitor. A questão toda é que essa não é a cor que vemos, simplesmente não é. É uma versão dela, mas empalidece completamente em comparação com a experiência de olo”, complementou Austin Roorda, pesquisador do estudo.

Representação aproximada de olo, a nova cor vista pelos cientistas. (Imagem: James Fong et al./Science Advances)

Experiência de nova cor foi contestada

A experiência de olo vem sendo contestada por especialistas. John Barbur, da Universidade de Londres, disse ao The Guardian que a pesquisa tem “valor limitado”, e não há como olo ser uma nova cor.

“É um verde mais saturado que só pode ser produzido em um indivíduo com mecanismo cromático vermelho-verde normal quando a única informação vem dos cones M [fotorreceptores da retina que reagem a ondas de luz de comprimento médio]”.

Apesar disso, os criadores da técnica acreditam que Oz possa ser usada para apoiar estudos do daltonismo – e, talvez, até mesmo ajudar a tratar o distúrbio.

O post Cientistas acabam de ver uma cor inédita! Mas você não pode vê-la apareceu primeiro em Olhar Digital.

Aetherflux-1024x575

Startup quer usar lasers infravermelhos para gerar energia no espaço

A demanda por energia não para de crescer e a chegada de novas tecnologias, caso da inteligência artificial, deve aumentar ainda mais a busca por esse valioso recurso. O problema é que talvez não sejamos capazes de produzir tanto.

Para resolver este problema, uma startup está criando um novo sistema de transmissão de energia solar espacial de satélites para receptores na Terra.

Em outras palavras, a energia necessária viria do espaço, mais precisamente do Sol.

Uso de lasers infravermelhos

A Aetherflux já levantou mais de US$ 50 milhões (mais de R$ 290 milhões) para desenvolver o projeto, que visa garantir energia em lugares remotos do nosso planeta. Um teste derradeiro da nova tecnologia deve acontecer ainda neste ano (ou, no máximo, em 2026).

Representação artística do novo sistema de geração de energia (Imagem: reprodução/Aetherflux)

A empresa disse que já gerenciou com sucesso a transmissão energética em um ambiente de laboratório. No teste real, ela quer transmitir a energia não por meio de micro-ondas, mas sim usando lasers infravermelhos, permitindo maior potência.

Para isso, a startup está formando uma constelação de pequenos satélites na órbita terrestre baixa. Além disso, serão construídas estações na Terra com cerca de 5 a 10 metros de diâmetro. Elas poderão ser desmontadas e instaladas em outros locais, facilitando a distribuição de energia em diversas partes do planeta.

Leia mais

Exército dos Estados Unidos irá testar nova tecnologia

  • A Aetherflux afirma que quer aproveitar a energia do Sol e transmiti-la para ilhas remotas ou áreas atingidas por desastres naturais, por exemplo.
  • A tecnologia também será utilizada pelo exército dos Estados Unidos.
  • As forças armadas do país firmaram um contrato com a startup para a utilização do novo sistema.
  • Apesar desta parceria acelerar o desenvolvimento deste mecanismo, isso pode significar que ele não vai ficar 100% disponível para os civis.

O post Startup quer usar lasers infravermelhos para gerar energia no espaço apareceu primeiro em Olhar Digital.

navios-de-guerra-e1741108599596

Laser militar do Reino Unido será colocado em navios de guerra

Após o sucesso dos testes realizados com a Dragonfire, arma a laser desenvolvida pelo Reino Unido, os britânicos parecem estar prontos para dar um passo adiante. A Marinha do país pretende equipar quatro navios de guerra com o novo armamento até 2027.

O projeto foi anunciado em 2017 e a previsão inicial era contar com os equipamentos em 2032. No entanto, o aumento das tensões na Europa, em função da guerra entre Rússia e Ucrânia, pode ter acelerado os planos de Londres.

Laser militar extremamente preciso e mais barato

As informações foram divulgadas pelo portal Interesting Engineering. Segundo a ministra de Aquisições da Defesa do Reino Unido, Maria Eagle, a tecnologia laser será disponibilizada cerca de cinco anos mais rápido do que o planejado anteriormente.

A representante do governo britânico ainda destacou que a nova arma “protegerá nossas Forças Armadas e nos permitirá aprender fazendo”. Já o secretário de Defesa, Grant Shapp, disse que “esse tipo de armamento de ponta tem o potencial de revolucionar o espaço de batalha, reduzindo a dependência de munições caras e, ao mesmo tempo, diminuindo o risco de danos colaterais”.

Arma fará parte do arsenal da Marinha britânica (Imagem: AlejandroCarnicero/Shutterstock)

Ainda de acordo com as autoridades do Reino Unido, a DragonFire pode atingir um drone a um quilômetro de distância. Além disso, esta é uma arma considerada extremamente barata. Um disparo do laser custa menos de 10 euros (cerca de R$ 62). Já dez segundos de disparos têm o mesmo custo que utilizar um aquecedor por uma hora.

Em janeiro de 2024, a DragonFire destruiu um alvo aéreo pela primeira vez usando um tiro de teste de alta potência. O projeto, liderado pelo Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa (Dstl) para o Ministério da Defesa, teve um custo total de 100 milhões de libras, aproximadamente R$ 632 milhões.

Leia mais

Sistema da DragonFire, arma a laser do Reino Unido
Arma começou a ser desenvolvida em 2017 (Imagem: Ministério da Defesa do Reino Unido)

Com a Dragonfire funciona?

  • O sistema utiliza feixes de luz intensos para atingir alvos.
  • As autoridades britânicas afirmam que o disparo pode atingir a velocidade da luz.
  • Essa é uma arma de estado sólido na faixa de 50 kW, baseada em feixes de fibra de vidro.
  • Durante os testes, ela foi montada em uma torre e incluiu uma câmera eletro-óptica e um laser secundário para aquisição e focalização de alvos.
  • Os britânicos ainda ressaltam que ela é altamente precisa, podendo acertar uma moeda a 1 km de distância, além de ser mais barata do que outros armamentos.
  • Maiores detalhes técnicos do laser, no entanto, são mantidos em sigilo.

O post Laser militar do Reino Unido será colocado em navios de guerra apareceu primeiro em Olhar Digital.