imagem_2025-03-03_162237109

Manuscrito Voynich: descubra os segredos do livro que ninguém consegue decifrar

O Manuscrito Voynich é considerado um dos livros mais misteriosos do mundo. Suas páginas, repletas de textos escritos em uma língua ou código desconhecido e acompanhadas por ilustrações intrigantes, têm fascinado estudiosos e curiosos há séculos. Até hoje, ninguém conseguiu decifrar com certeza o significado de seu conteúdo ou descobrir quem foi o autor desse enigmático documento.

Para muitos, a descoberta de suas origens é um convite a explorar os limites do conhecimento humano, enquanto para outros, o manuscrito é uma prova de que há muito mais no universo do que podemos compreender. O que realmente está contido nessas páginas? De onde vem esse livro? E, talvez o mais intrigante, quem o escreveu?

Imagem: Beinecke Library/Reprodução

O que é o Manuscrito Voynich?

  • O manuscrito é um livro medieval cheio de ilustrações estranhas e um texto em uma linguagem jamais decifrada. O nome Voynich vem do livreiro Wilfrid Voynich, que comprou o manuscrito em 1912.
  • O manuscrito é composto por cerca de 240 páginas, feitas de pergaminho de alta qualidade.
  • O livro apresenta desenhos detalhados de plantas desconhecidas, símbolos astrológicos complexos e figuras humanas misteriosas.
  • Não se sabe ao certo quem escreveu ou por que criou o manuscrito, alimentando diversas teorias, desde práticas médicas secretas até sociedades ocultas.
  • Uma das teorias mais amplamente discutidas é que o manuscrito é uma obra de ficção medieval, talvez uma criação literária destinada a confundir ou entreter.
  • Apesar dos esforços de criptógrafos e linguistas renomados, ninguém conseguiu até hoje entender a língua ou o código utilizado no manuscrito.
O Manuscrito Voynich, o livro mais misterioso do mundo
Imagem: Beinecke Library/Reprodução

De onde veio o Manuscrito Voynich?

O manuscrito foi adquirido por Wilfrid Voynich em 1912, mas suas origens remontam muito antes disso. Acredita-se que o livro tenha sido escrito em algum momento entre 1400 e 1500, com base nas características do pergaminho e da tinta, bem como nas análises científicas realizadas em sua estrutura.

A primeira menção histórica conhecida é de 1665, quando o médico Johannes Marcus Marci mencionou tê-lo recebido do jesuíta Athanasius Kircher, famoso por seus estudos sobre mistérios e códigos.

Tentativas de decifração

O que torna o Manuscrito Voynich ainda mais intrigante são as inúmeras tentativas de decifrá-lo. Criptógrafos renomados, como William Friedman, o chefe do serviço de inteligência dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial, tentaram analisar o manuscrito, mas sem sucesso.

O código utilizado no livro é complexo e aparentemente não segue nenhum padrão lógico que se possa aplicar a outras línguas ou sistemas de escrita conhecidos.

O Manuscrito Voynich, o livro mais misterioso do mundo
Imagem: Beinecke Library/Reprodução

Embora a criptografia tenha sido uma das abordagens mais populares para decifrar o livro, outras teorias sugerem que o manuscrito pode ser uma forma de escrita inventada, uma espécie de “linguagem artificial” que nunca teve um significado real.

Isso levaria à hipótese de que o livro poderia ser uma obra de entretenimento ou um projeto de alguma mente criativa e excêntrica da época medieval, destinada a criar uma sensação de mistério sem um propósito prático ou científico.

Leia também:

Teorias sobre sua criação

Alguns pesquisadores acreditam que o manuscrito tenha sido escrito por um único autor, talvez um alquimista ou monge, que desejava proteger segredos importantes com um código indecifrável. Outros apostam em uma criação coletiva por um grupo com objetivos simbólicos ou espirituais.

Uma das teorias mais interessantes é que o Manuscrito Voynich foi escrito por uma civilização desaparecida ou por uma sociedade secreta com o propósito de preservar um conhecimento proibido.

Seja qual for sua origem, o Manuscrito Voynich continua sendo um fascinante quebra-cabeça histórico, um desafio que segue mobilizando estudiosos ao redor do mundo em busca de respostas definitivas.

O post Manuscrito Voynich: descubra os segredos do livro que ninguém consegue decifrar apareceu primeiro em Olhar Digital.

Captura-de-tela-2025-03-12-141748-1022x1024

Genocídio e eleição: ex-executiva conta “podres” da Meta em livro; big tech rebate

Sarah Wynn-Williams trabalhou no departamento de políticas públicas da Meta por seis anos, de 2011 a 2017. Agora, a ex-executiva coloca a boca no trombone com uma perspectiva privilegiada sobre momentos conturbados na controladora do Instagram, Facebook e WhatsApp.

Seu novo livro “Careless People” evidencia a influência das redes sociais no genocídio dos muçulmanos Rohingya em Mianmar, discute o papel do Facebook na campanha eleitoral do presidente Donald Trump em 2016, e traça breves perfis do CEO Mark Zuckerberg, a ex-COO Sheryl Sandberg e o recém-nomeado Chief Global Affairs Officer Joel Kaplan.

Em uma nota enviada à CNN, o porta-voz da Meta, Nkechi Nneji, afirmou que as acusações são falsas. “Oito anos atrás, Sarah Wynn-Williams foi demitida por desempenho ruim e comportamento tóxico, e uma investigação na época determinou que ela fez alegações enganosas e infundadas de assédio”, disse. “Desde então, ela tem sido paga por ativistas anti-Facebook e isso é simplesmente uma continuação desse trabalho.”

Livro traça perfis de grandes chefões da Meta (Imagem: Divulgação)

Para Wynn-Williams, que foi recentemente entrevistada pela NBC News, as pessoas “merecem saber como essa grande e poderosa empresa realmente é”, justificando o motivo pelo qual decidiu publicar o livro mesmo com as negativas da empresa. Antes de trabalhar para a Meta, ela atuou como diplomata da Nova Zelândia na capital americana.

Eleição polêmica

Em um dos capítulos, a autora sugere que Kaplan foi o grande arquiteto da venda de anúncios políticos no Facebook. Em 2014, o executivo, que tinha acabado de se tornar vice-presidente de política pública global, teria contratado uma equipe para encorajar os políticos a comprar espaços na plataforma.

“A ideia é que, se os políticos dependerem do Facebook para vencer eleições, eles estarão menos propensos a fazer qualquer coisa que possa prejudicar o Facebook”, escreveu. Kaplan, aliás, é hoje o grande lobista da rede social em Washington, DC. “Isso significa que as decisões sobre discurso político, conteúdo e algoritmo passam por Joel”, diz o livro.

A ex-executiva também denunciou casos de assédio sexual por parte de Kaplan. Ela conta que era instada a fazer videoconferências semanais mesmo enquanto estava de licença-maternidade. E que o executivo aparecia “esparramado na cama em vez de no escritório” durante as reuniões.

Ex-executiva descreveu atuação de Joel Kaplan nas eleições americanas de 2016 (Imagem: Meta/Divulgação)

Leia Mais:

Genocídio em Mianmar

O Facebook investe no país do sudeste asiático desde seu lançamento, em 2012, por causa do potencial de usuários ativos. Mas a estratégia agressiva para entrar no mercado acabou alimentando uma grande divisão política durante o genocídio do grupo minoritário predominantemente muçulmano Rohingya do país, segundo a autora.

“Nenhum dos líderes seniores… pensou o suficiente sobre isso para colocar em prática os tipos de sistemas que precisaríamos, em Mianmar ou outros países”, escreveu Wynn-Williams no livro, refletindo sobre a crise. “Eles aparentemente não se importaram. Esses foram pecados de omissão. Não foram as coisas que eles fizeram; foram as coisas que eles não fizeram”.

Em 2018, a plataforma admitiu que não fez o suficiente para impedir que sua plataforma fosse usada para alimentar a violência no país. A empresa chegou a criar uma equipe exclusiva para lidar com questões regionais, inclusive com a remoção de conteúdos falsos.

“Se não abordarmos o que foi encoberto, repetiremos os erros do Facebook”, escreveu Wynn-Williams no final do livro.

O post Genocídio e eleição: ex-executiva conta “podres” da Meta em livro; big tech rebate apareceu primeiro em Olhar Digital.