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Semana dos namorados traz “Lua de Morango” – entenda por que o nome

Nesta quinta-feira (12), os casais do Brasil comemoram o “Dia dos Namorados”. E o céu presenteia os apaixonados com a lua cheia de junho, chamada “Lua de Morango”. De acordo com o guia de observação astronômica InTheSky.org, a fase cheia da Lua tem início às 4h43 da manhã (pelo horário de Brasília) da quarta-feira (11). 

De acordo com o Old Farmer’s Almanac (Almanaque do Velho Fazendeiro), uma das publicações mais tradicionais dos EUA voltadas à vida no campo, a lua cheia de cada mês do ano tem uma designação própria. 

Uma das imagens mais espetaculares da “Lua de Morango” de 2023 foi obtida pelo fotógrafo Leonardo Sens, do Rio de Janeiro, que mostra a lua cheia sobre o Cristo Redentor. Crédito: Leonardo Sens

“Lua de Morango” não tem relação com a coloração

Embora a denominação “de morango” pareça indicar uma mudança na coloração do satélite natural da Terra, o apelido está relacionado, na verdade, ao período de colheita de morangos naquele país, e foi escolhido por povos nativos que iam para o campo para o plantio de frutas, verduras e legumes. 

Julho, por exemplo, marca a época em que crescem os chifres dos cervos machos, por isso a lua cheia do mês que vem é “dos Cervos”. Os chifres desses animais passam por um ciclo anual de queda e regeneração, tornando-se progressivamente maiores conforme a idade.

A próxima lua cheia, de julho, é chamada “Lua dos Cervos”. Crédito: Volodymyr Burdiak – Shutterstock

Luas cheias de 2025:

  • 13 de janeiro de 2025: Wolf Moon (Lua do Lobo);
  • 12 de fevereiro de 2025: Snow Moon (Lua de Neve);
  • 14 de março de 2025: Worm Moon (Lua de Minhoca);
  • 12 de abril de 2025: Pink Moon (Lua Rosa);
  • 12 de maio de 2025: Flower Moon (Lua das Flores);
  • 11 de junho de 2025: Strawberry Moon (Lua de Morango);
  • 10 de julho de 2025: Buck Moon (Lua dos Cervos);
  • 9 de agosto de 2025: Sturgeon Moon (Lua do Esturjão); 
  • 5 de novembro de 2025: Beaver Moon (Lua do Castor); 
  • 4 de dezembro de 2025: Cold Moon (Lua Fria).

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Lua de Mel

Na Europa, também são dados diferentes nomes para essa fase lunar a cada mês, com base em convenções nativas passadas de geração em geração. Por lá, segundo a NASA, a lua cheia de junho é chamada de “Lua de Mel”, em referência ao período do ano mais propício à colheita desse alimento.

Na Europa, a lua cheia de junho é chamada de “Lua de Mel”. Crédito: ColdlyKoss – Shutterstock (Edição: Olhar Digital)

Outra designação europeia para esta lua cheia é “do Hidromel”. O hidromel é uma bebida criada pela fermentação de mel misturado com água e, às vezes, com frutas, especiarias, grãos ou lúpulo

Uma curiosidade: como junho sempre foi a época mais popular naquele continente para casamentos, existe uma teoria que diz que foi lá que surgiu, por volta do ano de 1500, o hábito de chamar o primeiro mês de casados de “lua de mel”.

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Semana traz “eclipse” da estrela Antares pela Lua

Nesta terça-feira (10) entre 5h47 e 10h13 (pelo horário de Brasília), a Lua, que estará a um dia da fase cheia, vai passar na frente de Antares (Alpha Scorpii), uma estrela supergigante de classe M com cerca de 883 vezes o raio do Sol localizada a 600 anos-luz da Terra. As informações são do guia de observação astronômica InTheSky.org.

Sobre a supergigante Antares:

  • Antares é uma estrela supergigante vermelha de classe M, que fica no coração da constelação de Escorpião;
  • É a 16ª estrela mais brilhante do céu noturno (embora às vezes seja considerada a 15ª, se os dois componentes mais brilhantes do sistema estelar quádruplo Capella forem contados como uma estrela); 
  • Junto com Aldebaran, Spica, e Regulus, Antares é uma das quatro estrelas mais brilhantes próximas da eclíptica;
  • Tem entre 15 e 18 massas solares e cerca de 883 vezes o raio do Sol;
  • Esse tamanho todo, combinado a uma massa relativamente baixa, dá a Antares uma densidade muito pequena;
  • Se Antares fosse colocada no centro do Sistema Solar, a parte mais externa da estrela se encontraria entre a órbita de Marte e Júpiter;
  • É uma estrela de variabilidade lenta, com uma magnitude aparente de +1.09.
Representação artística da ocultação lunar de Antares. Crédito: Tragoolchitr Jittasaiyapan – Shutterstock. Edição: Olhar Digital

Antares significa ‘o antagonista de Áries’, que é o deus da guerra na mitologia grega, sendo o deus Marte, para os romanos. Então, o nome Antares é uma referência ao brilho avermelhado da estrela que antagoniza com o brilho de Marte.

Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON) e colunista do Olhar Digital. 

Imagem da superfície da estrela supergigante vermelha Antares, a melhor do tipo já feita de outra estrela além do Sol. Crédito: ESO/K. Ohnaka

Ocultação lunar de Antares

Ocultações lunares só são visíveis de uma pequena fração da superfície da Terra. Como a Lua está muito mais perto do nosso planeta do que outros objetos celestes, sua posição no céu difere dependendo da localização exata do observador na Terra devido à sua grande paralaxe (diferença na posição aparente de um objeto em relação a um plano de fundo, tal como visto por observadores em locais distintos ou por um observador em movimento). 

A posição da Lua vista de dois pontos em lados opostos da Terra pode variar em até dois graus, ou quatro vezes o diâmetro da lua cheia.

Isso significa que se a Lua estiver alinhada para passar na frente de um objeto específico para um observador posicionado em um lado da Terra, ela aparecerá até dois graus de distância desse objeto do outro lado do globo.

Mapa mostra as regiões do planeta de onde será possível observar a ocultação lunar de Antares nesta terça-feira (10). Crédito: In-The-Sky.org

No mapa acima, contornos distintos mostram onde o desaparecimento de Antares poderá ser visível (em vermelho) e onde será possível testemunhar seu reaparecimento (em azul). Os riscos sólidos exibem onde a ocultação provavelmente será visível através de binóculos a uma altitude razoável no céu. Os contornos pontilhados, por sua vez, indicam onde o evento ocorre acima do horizonte, mas pode não ser visível devido ao céu estar muito claro ou a Lua muito perto do horizonte.

Fora dos contornos, a Lua não passa na frente de Antares em nenhum momento, ou está abaixo do horizonte no momento da ocultação.

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“Eclipse” permite estudo detalhado da atmosfera de Urano pela NASA

Recentemente, Urano bloqueou a luz de uma estrela distante (assim como a Lua vai fazer com Antares), fornecendo uma oportunidade rara de pesquisa para os astrônomos. Cientistas da NASA aproveitaram o evento para analisar a atmosfera e os anéis do planeta. O evento foi visível apenas no oeste da América do Norte.
De acordo com um comunicado, ocultações estelares são um fenômeno incomum para Urano. A última vez que uma estrela brilhante foi ocultada por ele foi em 1996. Por isso, a agência se preparou para a ocasião com uma megaoperação. Saiba mais aqui.

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Fase da Lua hoje: 09/06/2025

Hoje, 9 de junho de 2025, a Lua está na fase Crescente, está 96% visível e crescendo. Faltam 2 dias para a Lua Cheia. Confira o calendário completo de fases da Lua em junho.

As informações sobre as fases da Lua do mês de junho são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Lua hoje: confira as próximas fases

As fases da Lua no mês de junho de 2025 começaram já no dia 3 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de maio. A mudança ocorreu às 00h41.

Já no dia 11 é a vez da Lua Cheia, às 04h46. A Lua Minguante surge às 16h20 do dia 18 do mês. As fases da Lua do mês de junho de 2025 contam ainda com a Lua Nova, no dia 25 às 07h33.

Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock

Leia mais:

Calendário fases da lua junho de 2025

  • Lua Crescente: dia 3 às 00h41
  • Lua Cheia: dia 11 às 04h46
  • Lua Minguante: dia 18 às 16h20
  • Lua Nova: dia 25 às 07h33

O que é o ciclo lunar?

Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.

Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).

Qual a fase da Lua hoje?

Hoje a Lua está na fase Crescente.

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Qual a fase da Lua hoje? 08/06/2025

Hoje, 8 de junho de 2025, a Lua está na fase Crescente, está 91% visível e crescendo. Faltam 3 dias para a Lua Cheia. Confira o calendário completo de fases da Lua em junho.

As informações sobre as fases da Lua do mês de junho são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Lua hoje: confira as próximas fases

As fases da Lua no mês de junho de 2025 começaram já no dia 3 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de maio. A mudança ocorreu às 00h41.

Já no dia 11 é a vez da Lua Cheia, às 04h46. A Lua Minguante surge às 16h20 do dia 18 do mês. As fases da Lua do mês de junho de 2025 contam ainda com a Lua Nova, no dia 25 às 07h33.

Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock

Leia mais:

Calendário fases da lua junho de 2025

  • Lua Crescente: dia 3 às 00h41
  • Lua Cheia: dia 11 às 04h46
  • Lua Minguante: dia 18 às 16h20
  • Lua Nova: dia 25 às 07h33

O que é o ciclo lunar?

Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.

Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).

Qual a fase da Lua hoje?

Hoje a Lua está na fase Crescente.

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Lua hoje: confira a fase da Lua neste sábado 07/06/2025

Hoje, 7 de junho de 2025, a Lua está na fase Crescente, está 85% visível e crescendo. Faltam 4 dias para a Lua Cheia. Confira o calendário completo de fases da Lua em junho.

As informações sobre as fases da Lua do mês de junho são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Lua hoje: confira as próximas fases

As fases da Lua no mês de junho de 2025 começaram já no dia 3 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de maio. A mudança ocorreu às 00h41.

Já no dia 11 é a vez da Lua Cheia, às 04h46. A Lua Minguante surge às 16h20 do dia 18 do mês. As fases da Lua do mês de junho de 2025 contam ainda com a Lua Nova, no dia 25 às 07h33.

Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock

Leia mais:

Calendário fases da lua junho de 2025

  • Lua Crescente: dia 3 às 00h41
  • Lua Cheia: dia 11 às 04h46
  • Lua Minguante: dia 18 às 16h20
  • Lua Nova: dia 25 às 07h33

O que é o ciclo lunar?

Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.

Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).

Qual a fase da Lua hoje?

Hoje a Lua está na fase Crescente.

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Movimento inusitado é detectado na atmosfera da lua Titã

Estudo revela que a atmosfera de Titã — maior lua de Saturno — tem um comportamento “incomum”. Os pesquisadores descobriram que a atmosfera em torno do astro não gira em sintonia com sua superfície, mas balança em diversas direções.

“O comportamento da inclinação atmosférica de Titã é muito estranho. A atmosfera parece estar agindo como um giroscópio, estabilizando-se no espaço”, disse Lucy Wright, autora principal da pesquisa, em um comunicado.

O giroscópio é um instrumento composto por rotor, eixos de giro e um mecanismo de suporte. O rotor, em rotação constante, é a parte central responsável pela estabilidade e os eixos de giro permitem que o aparelho mude de orientação sem afetar sua rotação. Esse equipamento serve desde a navegação em aeronaves até a estabilização de câmeras em dispositivos móveis.

Ilustração do movimento de um giroscópio. Segundo os pesquisadores, a atmosfera de Titã se moveria de forma parecida. (Imagem: Lucas Vieira / Wikimedia Commons)

Estações da lua influenciam atmosfera

A equipe de cientistas da Universidade de Bristol, no Reino Unido, analisou 13 anos de observações térmicas em infravermelho para entender a atmosfera de Titã. Os dados vieram da missão Cassini-Huygens, uma parceria entre a Nasa, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Italiana.

O estudo revelou que, nessa lua, os gases se movimentam ao longo das estações do anos, que duram cerca de 30 anos terrestres cada. Essa variação sazonal pode estar ligada ao movimento orbital de Titã em torno do Sol, junto com Saturno, o que provoca mudanças significativas no aquecimento e na temperatura da lua.

Porém, enquanto a magnitude da inclinação da atmosfera muda com o tempo, a direção para a qual ela aponta permanece fixa. O grupo precisará de mais pesquisas para entender esse fenômeno.

“O intrigante é como a direção da inclinação permanece fixa no espaço, em vez de ser influenciada pelo Sol ou Saturno. Isso nos daria pistas sobre a causa. Em vez disso, temos um novo mistério em mãos”, comentou o professor Nick Teanby, coautor do estudo.

Os pesquisadores acreditam que um impacto no passado possa ter deslocado a atmosfera para fora do eixo de rotação da lua, algo que também mudou o clima do astro. Descobrir a causa do fenômeno poderá lançar luz sobre a história de Titã e de outros corpos espaciais com características atmosféricas semelhantes.

Imagens da missão Cassini-Huygens mostram a atmosfera em constante mudança de Titã, registrando o aparecimento e o movimento de neblinas e nuvens ao longo dos anos. Uma grande, brilhante e suave faixa de nuvens de verão pode ser vista na foto da direita.
Imagens da missão Cassini-Huygens mostram a atmosfera em constante mudança de Titã, registrando o aparecimento e o movimento de neblinas e nuvens ao longo dos anos. Uma grande, brilhante e suave faixa de nuvens de verão pode ser vista na foto da direita. (Imagem: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute)

Missão da NASA será impactada

As descobertas podem impactar a futura missão Dragonfly, da NASA. A agência enviará uma nave com um helicóptero movido a energia nuclear com quatro pares de pás duplas. O equipamento irá coletar pequenas amostras da superfície de Titã para estudo de processos químicos. 

A atmosfera mais densa daquele corpo (cerca de quatro vezes a da Terra) ajudará a aeronave a “saltar” até oito quilômetros uma vez por dia inteiro da lua de Saturno (16 dias terrestres). Espera-se que a “libélula robótica” cubra mais de 174 km ao longo de toda a missão de 32 meses – área maior do que todos os rovers da NASA em Marte e na Lua juntos.

Ilustração da missão Dragonfly em Titã (Crédito: NASA/Johns Hopkins APL/Steve Gribben)
Ilustração da missão Dragonfly em Titã (Imagem: NASA/Johns Hopkins APL/Steve Gribben)

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Os novos dados sobre o movimento atípico da atmosfera de Titã serão fundamentais para os cálculos de voo e pouso da Dragonfly. Com isso, os engenheiros poderão prever com maior precisão as áreas de pouso do drone.

Se tudo correr conforme o planejado, o helicóptero de Dragonfly está programado para chegar a Titã em 2034, aonde voará para dezenas de “locais promissores” para avaliar a habitabilidade do ambiente e caçar quaisquer sinais de que a vida já existiu na lua rica em compostos orgânicos.

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Crateras da Lua guardam um trilhão de dólares em metais raros

Um artigo publicado na revista Planetary and Space Science aponta que a Lua pode ser uma opção mais prática e lucrativa para mineração espacial do que os asteroides em órbita. De acordo com o estudo, muitos dos impactos que criaram crateras lunares também deixaram para trás metais preciosos, como a platina. Essa descoberta abre caminho para a possibilidade de exploração comercial desses recursos por empresas no futuro.

A superfície da Lua é marcada por milhares de crateras, resultado de bilhões de anos de colisões com asteroides, cometas e meteoroides. Um levantamento feito em 2020 encontrou mais de 109 mil crateras novas em regiões de baixa e média latitude. Esses impactos ocorrem a velocidades altíssimas, muitas vezes acima da velocidade do som, liberando energia suficiente para escavar grandes buracos na crosta lunar.

Cratera lunar Giordano Bruno. A altura e a nitidez da borda indicam que esta é uma cratera jovem, embora sua idade exata seja desconhecida. Contagens recentes de crateras sugerem que ela se formou há até 10 milhões de anos. Crédito: NASA / GSFC / Universidade Estadual do ArizonaNASA / GSFC / Universidade Estadual do Arizona

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Crateras na Lua variam conforme impacto

Segundo a NASA, a formação de cada cratera depende de diversos fatores, como o tamanho, a densidade e a velocidade do objeto que colide, além do tipo de solo e do ângulo do impacto. Essa variedade de condições faz com que algumas crateras retenham fragmentos ricos em metais valiosos, o que interessa diretamente à mineração espacial.

Liderada pelo astrônomo independente Jayanth Chennamangalam, do Canadá, uma equipe internacional de cientistas usou métodos estatísticos desenvolvidos em 2014 pelo pesquisador Martin Elvis, astrônomo do Observatório Astrofísico Smithsonian, que havia calculado quantos asteroides próximos da Terra continham minérios úteis. Eles aplicaram esses mesmos cálculos à Lua, estimando o número de crateras com materiais aproveitáveis.

Cerca de 6.500 crateras podem conter metais preciosos em quantidades comercialmente viáveis. Crédito: JLStock – Shutterstock

Os pesquisadores concluíram que cerca de 6.500 crateras podem conter metais preciosos em quantidades comercialmente viáveis. Considerando apenas as crateras com mais de cinco quilômetros de diâmetro, ainda restariam centenas com potencial exploratório. Os principais alvos seriam metais do grupo da platina e, em alguns casos, até água em forma de minerais hidratados.

Amostra coletada pela missão Apollo é um exemplo típico de material ejetado de grandes bacias lunares. Crédito: NASA

Mineração lunar é mais rentável

Segundo o estudo, a quantidade de material valioso preso nessas crateras pode ser até 100 vezes maior do que nos asteroides que ainda estão vagando pelo espaço. Isso tornaria a mineração lunar uma opção mais prática e rentável. Chennamangalam estima que o valor total desses metais na Lua ultrapasse US$1 trilhão.

“Hoje, a astronomia é feita para saciar nossa curiosidade”, disse ele ao site New Scientist. “Tem muito poucas aplicações práticas e é pago principalmente com dinheiro do contribuinte, o que significa que o financiamento da pesquisa está à mercê da política governamental. Se pudermos monetizar os recursos espaciais – seja na Lua ou em asteroides – as empresas privadas investirão na exploração do Sistema Solar”.

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Fase da Lua hoje: 06/06/2025

Hoje, 6 de junho de 2025, a Lua está na fase Crescente, está 77% visível e crescendo. Faltam 5 dias para a Lua Cheia. Confira o calendário completo de fases da Lua em junho.

As informações sobre as fases da Lua do mês de junho são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Lua hoje: confira as próximas fases

As fases da Lua no mês de junho de 2025 começam já no dia 3 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de maio. A mudança ocorre à 00h41.

Já no dia 11 é a vez da Lua Cheia, às 04h46. A Lua Minguante surge às 16h20 do dia 18 do mês. As fases da Lua do mês de junho de 2025 contam ainda com a Lua Nova, no dia 25 às 07h33.

Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock

Leia mais:

Calendário fases da lua junho de 2025

  • Lua Crescente: dia 3 às 00h41
  • Lua Cheia: dia 11 às 04h46
  • Lua Minguante: dia 18 às 16h20
  • Lua Nova: dia 25 às 07h33

O que é o ciclo lunar?

Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.

Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).

Qual a fase da Lua hoje?

Hoje a Lua está na fase Crescente.

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Veja como assistir ao pouso da sonda japonesa Resilience na Lua

Chegou o dia em que veremos mais uma tentativa de pouso da ispace na Lua. Após uma falha em 2023, a empresa privada japonesa tenta agora colocar a sonda Resilience na superfície lunar, e você pode acompanhar ao vivo nesta quinta-feira (5).

O módulo lunar Resilience está programado para pousar nesta quinta-feira, 5 de junho, às 16h17 (horário de Brasília). No Japão, o pouso ocorrerá na sexta-feira (6).

A transmissão ao vivo será realizada no YouTube da ispace, em japonês ou inglês. A cobertura começa às 15h10 (horário de Brasília).

Como a sonda chegou à superfície da Lua?

A trajetória da Resilience começou em janeiro deste ano, quando a SpaceX lançou um Falcon 9 carregando o módulo junto com a sonda privada Blue Ghost, da Firefly Aerospace. Ambas tinham o mesmo destino, mas a segunda já pousou com sucesso em 2 de março.

Leia mais:

Se o destino era o mesmo e o lançamento ocorreu no mesmo dia, por que a sonda da Firefly chegou antes? Diferentemente da Blue Ghost, a Resilience seguiu uma rota de “baixa transferência de energia” para alcançar a Lua, o que tornou a viagem mais demorada.

A sonda entrou na órbita lunar há quase um mês, em 6 de maio, e agora se prepara para o pouso. O local escolhido fica no meio do Mare Frigoris (“Mar do Frio”), no lado mais próximo do hemisfério norte da Lua. Se a ispace optar por um local alternativo (há três no total), as tentativas ocorrerão em dias e horários diferentes.

Ilustração que mostra o passo a passo da missão Resilience (Imagem: ispace)

Qual o objetivo da sonda Resilience?

Ao todo, a nave Resilience leva cinco experimentos. Um deles é o pequeno robô Tenacious, que vai coletar amostras lunares para a NASA. O módulo de pouso também transporta uma obra de arte chamada Moonhouse, criada pelo artista sueco Mikael Genberg.

O lander Resilience, da empresa ispace, do Japão, pode representar o segundo pouso lunar comercial do país. Crédito: ispace

Esta não é a primeira tentativa da empresa: em 2023, a missão Hakuto-R 1 falhou ao tentar pousar. Agora, a ispace pode finalmente ter sua redenção.

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Qual a fase da Lua hoje? 05/06/2025

Hoje, 5 de junho de 2025, a Lua está na fase Crescente, está 69% visível e crescendo. Faltam 6 dias para a Lua Cheia. Confira o calendário completo de fases da Lua em junho.

As informações sobre as fases da Lua do mês de junho são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Lua hoje: confira as próximas fases

As fases da Lua no mês de junho de 2025 começam já no dia 3 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de maio. A mudança ocorre à 00h41.

Já no dia 11 é a vez da Lua Cheia, às 04h46. A Lua Minguante surge às 16h20 do dia 18 do mês. As fases da Lua do mês de junho de 2025 contam ainda com a Lua Nova, no dia 25 às 07h33.

Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock

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Calendário fases da lua junho de 2025

  • Lua Crescente: dia 3 às 00h41
  • Lua Cheia: dia 11 às 04h46
  • Lua Minguante: dia 18 às 16h20
  • Lua Nova: dia 25 às 07h33

O que é o ciclo lunar?

Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.

Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).

Qual a fase da Lua hoje?

Hoje a Lua está na fase Crescente.

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