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Lua hoje: confira a fase da Lua neste domingo 09/03/2025

Hoje, 9 de março de 2025, a Lua está na fase Crescente, está 75% visível e crescendo. Faltam 5 dias para a Lua Cheia. Confira o calendário completo de fases da Lua em março.

As informações sobre as fases da Lua do mês de março são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Lua hoje: confira as próximas fases

As fases da Lua no mês de março de 2025 começaram já no dia 6 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de fevereiro. A mudança ocorreu às 13h33.

Já no dia 14 é a vez da Lua Cheia, às 03h55. A Lua Minguante surge às 8h32 do dia 22 do mês. As fases da Lua do mês de março de 2025 contaram ainda com a Lua Nova, no dia 29 às 08h00.

Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock

Leia mais:

Calendário fases da lua março de 2025

  • Lua Crescente: dia 6 às 13h33
  • Lua Cheia: dia 14 às 03h55
  • Lua Minguante: dia 22 às 8h32
  • Lua Nova: dia 29 às 08h00

O que é o ciclo lunar?

Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.

Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).

Qual a fase da Lua hoje?

Hoje a Lua está na fase Crescente.

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Lua se encontra com Marte esta noite

Depois de passar por Mercúrio, Vênus e Júpiter, a Lua vai fazer a penúltima “parada” da “turnê mensal” de março pelos planetas do Sistema Solar visitando Marte – em um fenômeno conhecido como conjunção astronômica.

Segundo o guia de observação InTheSky.org, isso acontece às 21h27 (horário de Brasília) deste sábado (8). De São Paulo, o par estará visível na direção norte do céu das 18h45 à 0h36 do dia seguinte – o que significa que o momento da conjunção poderá ser observado.

O par não caberá no campo de visão de um telescópio, mas será visível a olho nu ou através de binóculos.  

Configuração do céu no momento da conjunção entre a Lua e Marte neste sábado (8). Crédito: SolarSystemScope

Enquanto a Lua estará em magnitude de -12.3, a de Marte será de -0.1, com ambos na constelação de Gêmeos. Quanto mais brilhante um objeto parece, menor é sua magnitude (relação inversa). O Sol, por exemplo, que é o corpo mais brilhante do céu, tem magnitude aparente de -27.

O último planeta a receber a “visita” da Lua neste mês será Saturno (28). Essa série de conjunções que o satélite faz mensalmente ocorre porque ele orbita a Terra aproximadamente no mesmo plano em que os planetas orbitam o Sol, chamado plano da eclíptica.

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Por que Marte é vermelho? 

O característico tom avermelhado de Marte sempre chamou atenção, evocando associações com deuses e a operações bélicas. Na mitologia grega, Ares, o deus da guerra, era frequentemente ligado a essa cor. Curiosamente, a estrela mais brilhante da constelação de Escorpião, Antares, ganhou esse nome por sua tonalidade avermelhada, que remete a Ares, significando “Anti-Ares”.

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Representação artística do Planeta Vermelho. Crédito: Sergei Voevitko – Shutterstock

Mais tarde, com o domínio romano na Europa, Ares foi renomeado como Marte, nome que também foi dado ao planeta e permanece em uso até hoje.

A tonalidade vermelha marciana é resultado de uma combinação de fatores complexos. E essa interação se dá entre a composição da superfície do planeta, sua atmosfera e fenômenos geológicos. Saiba mais aqui.

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Fase da Lua hoje: 07/03/2025

Hoje, 7 de março de 2025, a Lua está na fase Crescente, está 55% visível e crescendo. Faltam 7 dias para a Lua Cheia. Confira o calendário completo de fases da Lua em março.

As informações sobre as fases da Lua do mês de março são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Lua hoje: confira as próximas fases

As fases da Lua no mês de março de 2025 começaram já no dia 6 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de fevereiro. A mudança ocorreu às 13h33.

Já no dia 14 é a vez da Lua Cheia, às 03h55. A Lua Minguante surge às 8h32 do dia 22 do mês. As fases da Lua do mês de março de 2025 contaram ainda com a Lua Nova, no dia 29 às 08h00.

Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock

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Calendário fases da lua março de 2025

  • Lua Crescente: dia 6 às 13h33
  • Lua Cheia: dia 14 às 03h55
  • Lua Minguante: dia 22 às 8h32
  • Lua Nova: dia 29 às 08h00

O que é o ciclo lunar?

Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.

Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).

Qual a fase da Lua hoje?

Hoje a Lua está na fase Crescente.

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Lua pode ter mais gelo do que se imaginava; entenda

Um estudo já revisado por pares aponta que a Lua pode ter gelo em mais locais das regiões polares lunares do que se pensava até então. Isso se dá, pois há grandes, mas altamente localizadas, variações na temperatura da superfície lunar.

Publicado na Communications Earth & Environment, a pesquisa foi baseada em medições diretas realizadas, em 2023, na superfície de nosso satélite natural, pela missão indiana Chandranyaan-3.

Por que o gelo na Lua é tão importante para a humanidade?

  • A resposta mais simples é porque, com as missões futuras que nos levarão de volta à Lua (como a Artemis) e, até, uma possível povoação de nosso satélite natural, será necessário ter gelo o suficiente para nos prover água;
  • O estudo indica que há probabilidade de haver formação de gelo em área da Lua diretamente afetada pela temperatura de sua superfície;
  • Segundo o EurekAlert, até então, as únicas medições diretas da superfície foram realizadas na década de 1970, por meio das missões Apollo;
  • Mas tais missões pousaram perto do equador lunar, a milhares de quilômetros dos prováveis locais de pouso da Artemis no futuro. Além disso, são regiões nas quais a inclinação do terreno pouco tem efeito na temperatura.
Regiões com menor inclinação já podem ser suficientes para acumular gelo próximo à superfície (Imagem: arte.inteligente1/Shutterstock)

Leia mais:

Estudo em si

As análises da nova pesquisa foram realizadas por Durga Prasad e colegas. Elas foram feitas em cima de leituras de temperatura da superfície lunar e a profundidade de dez centímetros.

Essas medições foram realizadas pelo ChaSTE, experimento de sonda de temperatura no módulo de pouso Vikram da Chandrayaan-3, cujo pouso ocorreu na borda da região polar sul (aproximadamente 69° sul).

Com as análises, os pesquisadores identificaram temperaturas díspares na região. Enquanto uma encosta que está voltada para o Sol atingiu pico de 82 °C, durante a noite, caiu para −168,1 °C. Contudo, foi acusada temperatura de pico mais baixa, de 59 °C, em região plana que se encontra a cerca de um metro do módulo de pouso.

Os dados coletados foram utilizados pelos especialistas para derivar um modelo de como o ângulo de inclinação afeta a temperatura da superfície em altitudes lunares mais altas e semelhantes ao local de pouso do módulo.

Esse modelo determinou que, para inclinações voltadas para o Sol e em direção ao polo mais próximo, bastaria uma inclinação de 14° para o local ser frio o bastante para acumular gelo perto da superfície.

Tal situação, diz o artigo, é similar às condições existentes nos polos lunares, bem como as que se encontram nos locais de pouso da Artemis, que levará tripulantes, próximo ao polo sul lunar.

Em suma, os autores sugerem que as regiões da Lua nas quais o gelo pode se formar podem existir em maior número e mais fáceis de se acessar do que se acreditava até então.

Lua cheia refletida na água
Água será crucial para as missões tripuladas da Artemis e possível povoamento da Lua (Imagem: slowmotiongli/Shutterstock)

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Athena: sonda está ativa, mas posição na Lua ainda é incerta

O módulo lunar Athena, da empresa norte-americana Intuitive Machines, pousou perto do polo sul da Lua nesta quinta-feira (6), às 14h31 (horário de Brasília). Embora a missão tenha seguido o cronograma previsto, os engenheiros ainda não sabem se a sonda está na posição correta, o que pode interferir na capacidade de comunicação e geração de energia.

A confirmação do pouso veio durante uma transmissão ao vivo do evento. Horas mais tarde, a empresa realizou uma coletiva de imprensa para atualizar a situação. “Devo dizer que ainda não acreditamos que estamos na atitude correta na superfície da Lua”, declarou Steve Altemus, CEO da Intuitive Machines. Ele explicou que a equipe ainda está analisando os dados recebidos e espera obter imagens do orbitador Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da NASA, nos próximos dias para entender melhor a situação.

A sonda Athena, da Intuitive Machines, capturou esta visão da Lua durante seu pouso em 6 de março de 2025. Crédito: NASA TV

Apesar da incerteza sobre a posição da espaçonave Athena, a comunicação com ela foi estabelecida. “Podemos comandar cargas úteis para ligar e desligar”, disse Altemus. No entanto, ele admitiu que a geração de energia e a comunicação não estão totalmente dentro do esperado. Como medida preventiva, a equipe adotou estratégias para conservar energia e avaliar quais objetivos da missão ainda podem ser cumpridos.

Localização exata do módulo Athena ainda é um mistério

Outro desafio enfrentado pela equipe da Intuitive Machines é determinar a localização exata da sonda Athena na Lua. A espaçonave deveria pousar em uma região específica dentro do planalto Mons Mouton, a cerca de 160 km do polo sul lunar. Porém, devido às dificuldades encontradas no pouso, a posição final do módulo pode estar um pouco diferente do previsto.

“Não sei exatamente onde estaríamos em relação à elipse de pouso que especificamos antes da missão, com precisão de 50 metros”, explicou Altemus. Ele afirmou que a equipe está aguardando imagens da câmera do orbitador LRO para confirmar a localização.

Tim Crain, diretor de crescimento da Intuitive Machines, acredita que o software de reconhecimento de crateras da Athena funcionou corretamente e direcionou a sonda para um ponto próximo do alvo planejado. O sistema utiliza um banco de dados com imagens de crateras da região, comparando-as com as captadas durante a descida para se orientar.

“A resposta, repetidamente, foi sim”, disse Crain, ao ser questionado se o software havia identificado corretamente as crateras durante a aterrissagem. Mesmo assim, ele demonstrou uma leve frustração. “Estou um pouco desapontado porque o módulo de pouso provavelmente está fora do perímetro do local de pouso”.

Mons Mouton, uma montanha lunar semelhante a uma mesa perto do polo sul da Lua, batizada em homenagem ao matemático da NASA Melba Mouton, onde a sonda Athena deve pousar. Crédito: NASA / Science Visualization Studio

Apesar disso, Crain garantiu que a Athena pousou dentro do planalto Mons Mouton, uma região de interesse para futuras explorações lunares devido à possibilidade de conter gelo de água sob a superfície.

“Pousar na Lua é extremamente difícil”

Durante a coletiva de imprensa, Nicky Fox, administradora associada da Diretoria de Missões Científicas da NASA, destacou os desafios de um pouso lunar bem-sucedido. “Acho que todos podemos concordar, particularmente hoje, que pousar na Lua é extremamente difícil, e a IM-2 pretendia pousar em um lugar que a humanidade nunca esteve antes”.

Nicky Fox, administradora associada da Diretoria de Missões Científicas da NASA, durante a coletiva de imprensa sobre o pouso da sonda Athena, da Intuitive Machines. Crédito: NASA TV

Ela reforçou que, apesar das dificuldades, a sonda segue ativa e retornando dados valiosos para a missão. “Esperamos poder trabalhar com a Intuitive Machines em um plano para recuperar o máximo de dados científicos e tecnológicos durante sua permanência na Lua”.

Altemus também classificou o pouso como um sucesso, independentemente das dificuldades enfrentadas. “Sempre que você envia uma espaçonave para a Flórida para voar e, uma semana depois, ela está operando na Lua, declaro que é um sucesso”.

Sonda anterior “quebrou a perna” ao pousar na Lua

Esse cenário lembra o pouso da missão IM-1, também da Intuitive Machines, ocorrido em fevereiro de 2024. Na ocasião, o módulo Odysseus tocou o solo lunar com velocidade acima do esperado. Isso acabou quebrando uma perna da espaçonave e fazendo com que ela tombasse parcialmente, dificultando a comunicação.

A transmissão do pouso da missão IM-2 foi encerrada 30 minutos após o evento, com a informação de que mais detalhes serão divulgados em uma coletiva de imprensa marcada para às 18h.

A missão IM-2 faz parte do programa CLPS, da NASA, que contrata empresas privadas para levar experimentos científicos e novas tecnologias à Lua.

Leia mais:

Como estava programado o pouso da sonda Athena na Lua

Pouco depois de ter sido lançado por um foguete Falcon 9, da SpaceX, no dia 26 de fevereiro de 2025, o Athena enviou algumas imagens da Terra para a equipe de controle.

Após uma jornada de quase cinco dias completos, o lander chegou à órbita lunar na segunda-feira (3). No dia seguinte, novos registros obtidos pela espaçonave (que completa uma órbita a cada duas horas) foram divulgados pela Intuitive Machines no X (antigo Twitter), desta vez mostrando a Lua – confira aqui.

Segundo a descrição da missão no site da Intuitive Machines, o pouso seria um processo complexo e autônomo. Primeiro, a sonda precisaria reduzir sua órbita para entrar em trajetória de aproximação. Nesse estágio, sem comunicação direta com a Terra, ela dependeu apenas de seus sensores para navegar.

Ao retomar o contato com os controladores, a espaçonave deveria acionar os motores para diminuir a velocidade e alinhar-se com a superfície. A poucos metros do solo, era esperado que ela desativasse as câmeras e fizesse o ajuste final por orientação interna, tocando o chão suavemente. Por enquanto, não se sabe se esses procedimentos foram cumpridos corretamente.

A escolha da região de Mons Mouton não foi aleatória. Localizada perto do polo sul lunar, a área é um dos focos de interesse da NASA devido à possibilidade de conter gelo de água abaixo da superfície. A presença desse recurso pode ser essencial para futuras missões tripuladas, pois permitiria a obtenção de água potável e até combustível para foguetes.

A sonda Athena, da Intuitive Machines, capturou esta imagem enquanto pousava perto do polo sul da Lua, em 6 de março de 2025. Crédito: NASA TV

Missão deve durar 10 dias

Se tudo der certo, a missão deve durar cerca de 10 dias – o período de iluminação solar na região. Durante esse tempo, seus instrumentos irão perfurar e analisar o solo lunar em busca de gelo. O experimento PRIME-1, da NASA, utilizará uma broca chamada TRIDENT para coletar amostras, enquanto o espectrômetro MSolo verificará sua composição.

O módulo Athena também transporta um pequeno rover japonês chamado Yaoki e a espaçonave autônoma Grace, que explorará uma cratera próxima. Há também um experimento de comunicação 4G/LTE da Nokia, que poderá facilitar a conectividade em futuras missões.

A Intuitive Machines já planeja novas missões à Lua. Com contratos adicionais da NASA, a empresa segue ampliando sua participação na exploração do satélite, ajudando a pavimentar o caminho para o retorno de astronautas à superfície lunar.

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Sonda Athena pousa na Lua – mas, algo pode ter dado errado

O módulo lunar Athena, da norte-americana Intuitive Machines, pousou perto do polo sul da Lua nesta quinta-feira (6), às 14h31 (horário de Brasília). Embora a missão tenha ocorrido dentro do cronograma planejado, há sinais de que a descida ao solo lunar pode não ter sido perfeita.

Durante a transmissão ao vivo do evento, a empresa informou que a sonda Athena continua enviando dados e gerando energia na superfície. No entanto, a equipe ainda não confirmou se a espaçonave pousou na posição correta – o que seria essencial para garantir uma boa comunicação com a Terra.

“Podemos confirmar que Athena está na Lua”, disse Josh Marshall, da Intuitive Machines. Segundo ele, os engenheiros estão analisando a orientação do módulo, o que afeta a qualidade do sinal.

Esse cenário lembra o pouso da missão IM-1, também da Intuitive Machines, ocorrido em fevereiro de 2024. Na ocasião, o módulo Odysseus tocou o solo lunar com velocidade acima do esperado. Isso acabou quebrando uma perna da espaçonave e fazendo com que ela tombasse parcialmente, dificultando a comunicação.

A sonda Athena, da Intuitive Machines, capturou esta imagem enquanto pousava perto do polo sul da Lua, em 6 de março de 2025. Crédito: NASA TV

A transmissão do pouso da missão IM-2 foi encerrada 30 minutos após o evento, com a informação de que mais detalhes serão divulgados em uma coletiva de imprensa marcada para às 18h.

A missão IM-2 faz parte do programa CLPS, da NASA, que contrata empresas privadas para levar experimentos científicos e novas tecnologias à Lua.

Como estava programado o pouso da sonda Athena na Lua

Pouco depois de ter sido lançado por um foguete Falcon 9, da SpaceX, no dia 26 de fevereiro de 2025, o Athena enviou algumas imagens da Terra para a equipe de controle.

Após uma jornada de quase cinco dias completos, o lander chegou à órbita lunar na segunda-feira (3). No dia seguinte, novos registros obtidos pela espaçonave (que completa uma órbita a cada duas horas) foram divulgados pela Intuitive Machines no X (antigo Twitter), desta vez mostrando a Lua – confira aqui.

Segundo a descrição da missão no site da Intuitive Machines, o pouso seria um processo complexo e autônomo. Primeiro, a sonda precisaria reduzir sua órbita para entrar em trajetória de aproximação. Nesse estágio, sem comunicação direta com a Terra, ela dependeu apenas de seus sensores para navegar. 

Ao retomar o contato com os controladores, a espaçonave deveria acionar os motores para diminuir a velocidade e alinhar-se com a superfície. A poucos metros do solo, era esperado que ela desativasse as câmeras e fizesse o ajuste final por orientação interna, tocando o chão suavemente. Por enquanto, não se sabe se esses procedimentos foram cumpridos corretamente.

Mons Mouton, uma montanha lunar semelhante a uma mesa perto do polo sul da Lua, batizada em homenagem ao matemático da NASA Melba Mouton, onde a sonda Athena deve pousar. Crédito: NASA / Science Visualization Studio

A escolha da região de Mons Mouton não foi aleatória. Localizada perto do polo sul lunar, a área é um dos focos de interesse da NASA devido à possibilidade de conter gelo de água abaixo da superfície. A presença desse recurso pode ser essencial para futuras missões tripuladas, pois permitiria a obtenção de água potável e até combustível para foguetes.

Leia mais:

Missão deve durar 10 dias

Se tudo der certo, a missão deve durar cerca de 10 dias – o período de iluminação solar na região. Durante esse tempo, seus instrumentos irão perfurar e analisar o solo lunar em busca de gelo. O experimento PRIME-1, da NASA, utilizará uma broca chamada TRIDENT para coletar amostras, enquanto o espectrômetro MSolo verificará sua composição.

A Nokia incluiu um sistema de comunicação 4G no Athena da Intuitive Machines para conectar pequenos rovers com o módulo lunar – imagem conceitual artística. Crédito: Nokia/Intuitive Machines

O módulo Athena também transporta um pequeno rover japonês chamado Yaoki e a espaçonave autônoma Grace, que explorará uma cratera próxima. Há também um experimento de comunicação 4G/LTE da Nokia, que poderá facilitar a conectividade em futuras missões.

A Intuitive Machines já planeja novas missões à Lua. Com contratos adicionais da NASA, a empresa segue ampliando sua participação na exploração do satélite, ajudando a pavimentar o caminho para o retorno de astronautas à superfície lunar.

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Com pouca energia e em silêncio, sonda da NASA gira lentamente no espaço

A situação do satélite Lunar Trailblazer, da NASA, está cada vez pior. Lançada no final de fevereiro, a bordo do foguete Falcon 9 da SpaceX, a sonda deveria mapear a distribuição de água na Lua. Mas os controladores da missão perderam contato com o satélite. Agora, a sonda está com pouca energia. E gira no espaço.

“Com base na telemetria antes da perda de sinal na semana passada e nos dados de radar coletados em 2 de março, a equipe acredita que a espaçonave está girando lentamente num estado de baixa energia“, escreveu Naomi Hartono, da NASA, num comunicado publicado em 4 de março.

Ao longo da última semana, os controladores tentaram restabelecer a comunicação com o pequeno satélite. Mas não conseguiram.

Equipe da NASA continua de olho no satélite na esperança de recuperar rumo da missão

A equipe continuará monitorando “caso a orientação da espaçonave mude para onde os painéis solares recebam mais luz, aumentando sua produção para apoiar operações e comunicações de maior potência”, acrescentou Naomi.

Conceito artístico da sonda Lunar Trailblazer na órbita da Lua (Imagem: Lockheed Martin/NASA/Romolo Tavani – Shutterstock)

Os controladores de voo do Lunar Trailblazer usam a Rede Espacial Profunda da NASA, juntamente a observatórios terrestres, para entender melhor a orientação da sonda no espaço.

No entanto, os problemas do pequeno satélite impediram a execução de manobras vitais de correção de trajetória pós-lançamento – TCMs, para facilitar. Essas são pequenas operações de propulsores para ajustar o caminho de voo da espaçonave em direção à Lua.

Futuras TCMs colocariam o Lunar Trailblazer na órbita planejada ao redor da Lua. Isso se a NASA/Caltech conseguir retomar o controle da sonda. Essas “estratégias alternativas de TCM” podem “permitir que o satélite complete alguns de seus objetivos científicos”, segundo Naomi.

Complicações na sonda da NASA

O satélite da NASA foi para o espaço junto a outros dois projetos científicos – o módulo lunar Athena, da Intuitive Machines; e o Odin, equipamento de mineração de asteroides da Astroforge. O lançamento ocorreu às 21h26 (horário de Brasília), no Centro Espacial Kennedy, na Flórida (EUA), em 26 de fevereiro.

Após ser liberado no espaço, o Lunar Trailblazer conseguiu estabelecer contato com a equipe de controle do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech).

No entanto, de acordo com um comunicado da NASA, os primeiros dados indicaram falhas intermitentes no sistema de energia. Durante a manhã de quinta-feira (27), a comunicação foi completamente perdida.

Leia mais:

O pequeno satélite da NASA

Sonda Lunar Trailblazer
Sonda Lunar Trailblazer antes de ser encapsulada para ser lançada à Lua (Imagem: Lockheed Martin)

O orbitador Lunar Trailblazer faz parte do programa SIMPLEX (sigla em inglês para “Pequenas Missões Inovadoras de Exploração Planetária”). É uma iniciativa da NASA para lançar pequenas espaçonaves científicas de baixo custo como carga secundária de voos compartilhados. Neste caso, a missão principal era o módulo lunar Athena (IM-2).

O Trailblazer ficará em órbita coletando dados globais sobre a presença de água na Lua. O objetivo é entender onde e em que forma essa água está armazenada – conhecimento essencial para futuras missões tripuladas.

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Espaçonave Athena pousa na Lua esta tarde – assista ao vivo

Na tarde desta quinta-feira (6), o lander Athena, da empresa Intuitive Machines, dos EUA, tentará pousar na Lua. Se der tudo certo, será a segunda vez que a companhia conquista o feito. Em fevereiro de 2024, o módulo Odysseus se tornou a primeira espaçonave privada a atingir o solo lunar com sucesso – embora tenha tombado após o contato com o solo.

Denominada IM-2, a missão faz parte do programa Serviços Comerciais de Carga Útil Lunar (CLPS), da NASA, que contrata empresas privadas para levar experimentos científicos e tecnológicos à Lua. 

Com transmissão ao vivo no serviço de streaming NASA+ e no canal Intuitive Machines no YouTube a partir das 13h30 (pelo horário de Brasília), o pouso deve acontecer cerca de uma hora depois na região de Mons Mouton, perto do polo sul lunar.

Imagem capturada pela espaçonave Athena na órbita da Lua. Crédito: Intuitive Machines

Pouco depois de ter sido lançado por um foguete Falcon 9, da SpaceX, no dia 26 de fevereiro de 2025, o Athena enviou algumas imagens da Terra para a equipe de controle.

Após uma jornada de quase cinco dias completos, o lander chegou à órbita lunar na segunda-feira (3). No dia seguinte, novos registros obtidos pela espaçonave (que completa uma órbita a cada duas horas) foram divulgados pela Intuitive Machines no X (antigo Twitter), desta vez mostrando a Lua – confira aqui.

Leia mais:

Como será o pouso da sonda Athena na Lua

Segundo a descrição da missão no site da Intuitive Machines, o pouso será um processo complexo e autônomo. Primeiro, a sonda reduzirá sua órbita e entrará em trajetória de aproximação. Sem comunicação direta com a Terra nesse estágio, ela dependerá apenas de seus sensores para navegar. 

Quando retomar o contato com os controladores, acionará os motores para diminuir a velocidade e alinhar-se com a superfície. A poucos metros do solo, deve desativar as câmeras e fazer o ajuste final por orientação interna, tocando o chão suavemente.

Mons Mouton, uma montanha lunar semelhante a uma mesa perto do polo sul da Lua, batizada em homenagem ao matemático da NASA Melba Mouton, onde a sonda Athena deve pousar. Crédito: NASA / Science Visualization Studio

A escolha da região de Mons Mouton não foi aleatória. Localizada perto do polo sul lunar, a área é um dos focos de interesse da NASA devido à possibilidade de conter gelo de água abaixo da superfície. A presença desse recurso pode ser essencial para futuras missões tripuladas, pois permitiria a obtenção de água potável e até combustível para foguetes.

Após o pouso, a missão deve durar cerca de 10 dias – o período de iluminação solar na região. Durante esse tempo, seus instrumentos irão perfurar e analisar o solo lunar em busca de gelo. O experimento PRIME-1, da NASA, utilizará uma broca chamada TRIDENT para coletar amostras, enquanto o espectrômetro MSolo verificará sua composição.

O módulo Athena também transporta um pequeno rover japonês chamado Yaoki e a espaçonave autônoma Grace, que explorará uma cratera próxima. Há também um experimento de comunicação 4G/LTE da Nokia, que poderá facilitar a conectividade em futuras missões.

A Intuitive Machines já planeja novas missões à Lua. Com contratos adicionais da NASA, a empresa segue ampliando sua participação na exploração do satélite, ajudando a pavimentar o caminho para o retorno de astronautas à superfície lunar.

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Módulo Athena transmite vídeo incrível do local de pouso na Lua

Na tarde desta quinta-feira (6), o lander Athena, da empresa Intuitive Machines, dos EUA, tentará pousar na Lua. Se der tudo certo, será a segunda vez que a companhia conquista o feito. Em fevereiro de 2024, o módulo Odysseus se tornou a primeira espaçonave privada a atingir o solo lunar com sucesso – embora tenha tombado após o contato com o solo.

A missão, chamada IM-2, faz parte do programa Serviços Comerciais de Carga Útil Lunar (CLPS), da NASA, que contrata empresas privadas para levar experimentos científicos e tecnológicos à Lua. 

Athena tirou “selfies” com a Terra enquanto ruma à Lua. Crédito: Reprodução/X/Intuitive Machines

Pouco depois de ter sido lançado por um foguete Falcon 9, da SpaceX, no dia 26 de fevereiro de 2025, o Athena enviou algumas imagens da Terra para a equipe de controle. Agora, novos registros obtidos pela espaçonave (que completa uma órbita a cada duas horas) foram divulgados pela Intuitive Machines no X (antigo Twitter), desta vez mostrando a Lua.

Em uma postagem de 4 de março, a empresa afirmou que o módulo “segue em excelente estado” e aguarda o nascer do Sol na região de Mons Mouton, perto do polo sul lunar, onde pretende pousar. 

Também foi divulgado um vídeo em lapso de tempo mostrando 10 minutos de uma das 39 órbitas que o Athena fará antes da tentativa de descida.

Leia mais:

Missão vai procurar gelo no subsolo lunar

Mons Mouton é um local estratégico para a NASA, pois pode conter gelo de água no subsolo, recurso essencial para futuras missões tripuladas, já que pode ser usado para produzir oxigênio e combustível. 

Para ajudar nessa investigação, o módulo Athena transporta o experimento PRIME-1, que perfurará o solo lunar em busca de gelo. O equipamento é composto por uma broca capaz de cavar até um metro de profundidade e um espectrômetro de massa para analisar as amostras coletadas.

Outro equipamento a bordo é a espaçonave secundária Grace, que fará pequenos “saltos” ao redor do local de pouso para explorar áreas permanentemente sombreadas. Junto a ela, o pequeno rover MAPP (sigla em inglês para “Plataforma Móvel Autônoma de Prospecção”), desenvolvido pela empresa Lunar Outpost, ajudará nas pesquisas enquanto carrega a primeira rede de telefonia celular da Lua.

Movimentação está intensa na Lua

O pouso do Athena acontece em um momento de intensa atividade lunar. No último domingo (2), o módulo Blue Ghost, da Firefly Aerospace, chegou à superfície para uma missão de duas semanas na região de Mare Crisium. Outra espaçonave, o módulo japonês Resilience, lançado junto ao Blue Ghost em janeiro, segue em uma trajetória mais lenta e deve pousar em junho.

A expectativa da Intuitive Machines é que o Athena consiga uma descida mais precisa do que a de seu antecessor. “Esperamos pousar de forma mais controlada desta vez”, disse Trent Martin, vice-presidente sênior da empresa, ao site Space.com. Se tudo correr bem, a missão vai representar mais um avanço na exploração sustentável da Lua.

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Lua hoje: confira a fase da Lua nesta quinta-feira 06/03/2025 

Hoje, 6 de março de 2025, a Lua está na fase Crescente, está 33% visível e crescendo. Faltam 8 dias para a Lua Cheia. Confira o calendário completo de fases da Lua em março.

As informações sobre as fases da Lua do mês de março são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Lua hoje: confira as próximas fases

As fases da Lua no mês de março de 2025 começaram já no dia 6 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de fevereiro. A mudança ocorreu às 13h33.

Já no dia 14 é a vez da Lua Cheia, às 03h55. A Lua Minguante surge às 8h32 do dia 22 do mês. As fases da Lua do mês de março de 2025 contaram ainda com a Lua Nova, no dia 29 às 08h00.

Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock

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Calendário fases da lua março de 2025

  • Lua Crescente: dia 6 às 13h33
  • Lua Cheia: dia 14 às 03h55
  • Lua Minguante: dia 22 às 8h32
  • Lua Nova: dia 29 às 08h00

O que é o ciclo lunar?

Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.

Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).

Qual a fase da Lua hoje?

Hoje a Lua está na fase Crescente.

O post Lua hoje: confira a fase da Lua nesta quinta-feira 06/03/2025  apareceu primeiro em Olhar Digital.