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Lua “engana” a humanidade há décadas

Cientistas pensavam ter resolvido um dos maiores mistérios da astronomia: a origem da Lua. A teoria mais aceita sugere que um objeto do tamanho de Marte colidiu com a Terra primitiva, lançando material derretido ao espaço. Esse material teria se agrupado e dado origem ao nosso satélite natural.

Essa explicação ganhou força na década de 1980 e parecia fazer sentido. A Lua tem pouca água e um núcleo pequeno de ferro, características que indicam que se formou a partir da camada externa da Terra. Além disso, sua superfície branca e cheia de minerais sugere um passado de intenso calor, solidificando-se ao longo do tempo.

Acreditava-se que a Lua, recém-formada, estivesse muito próxima da Terra. Com o tempo, a interação gravitacional entre os dois corpos foi afastando o satélite, um processo que continua até hoje, a uma taxa de cerca de cinco centímetros por ano. No entanto, há algo que os astrônomos podem ter interpretado errado: a verdadeira idade da Lua.

Representação artística do grande impacto que deu origem à formação da Lua e teria sido influenciado pela atração gravitacional de Júpiter. Crédito: Dana Berry/SwRI.

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Quantos anos tem a Lua?

As primeiras pistas sobre esse possível engano surgiram com as amostras de rochas lunares trazidas pelas missões Apollo. As análises indicavam que as rochas mais antigas tinham 4,35 bilhões de anos, ou seja, a Lua teria se formado cerca de 200 milhões de anos após o nascimento do Sistema Solar.

No entanto, alguns pesquisadores começaram a questionar essa idade. Modelos de formação planetária sugerem que, nesse período, a maior parte dos materiais que flutuavam pelo espaço já teria sido incorporada a planetas ou expulsa do Sistema Solar. Ou seja, um impacto tão tardio formando a Lua parecia improvável.

Se a Lua não se formou há 4,35 bilhões de anos, quando, então, ela realmente nasceu?

Segredo pode estar no calor do satélite

A resposta pode estar escondida em um fenômeno chamado aquecimento por marés. Assim como Io, a lua vulcânica de Júpiter, a nossa Lua também pode ter sido aquecida pela força gravitacional da Terra. Esse processo acontece quando um corpo celeste é comprimido e esticado repetidamente, gerando calor interno.

Representação artística de como era a Lua durante o evento de aquecimento das marés, quando teria havido vulcanismo intenso em todo o Sistema Solar. Crédito: MPS/Alexey Chizhik

Essa ideia foi reforçada por um estudo de 2016, que sugeriu que a Lua passou por episódios extremos de aquecimento enquanto se afastava da Terra. Esse calor intenso pode ter “zerado” os relógios internos das rochas lunares.

As rochas contêm elementos radioativos que decaem com o tempo, permitindo que os cientistas determinem suas idades. Mas se a Lua foi aquecida o suficiente, esses relógios podem ter sido reiniciados, registrando apenas a data em que o satélite esfriou novamente, e não quando ele realmente se formou.

Como esta senhora “disfarça” a idade

Se essa hipótese estiver correta, as rochas lunares não registram a formação da Lua, mas sim o momento em que ela passou por um intenso reaquecimento. Isso significaria que o satélite natural pode ser muito mais antigo do que indicam as estimativas tradicionais.

Durante sua formação, os cristais de zircão presentes nas rochas lunares absorvem urânio, mas rejeitam chumbo. Com o passar do tempo, o urânio radioativo se transforma em chumbo em uma taxa previsível, permitindo a datação dessas amostras.

Um estudo publicado na revista Nature indica que esses cristais podem ter idades superiores a 4,35 bilhões de anos. Se isso estiver correto, a Lua pode ter se formado entre 4,43 e 4,51 bilhões de anos atrás, logo após o surgimento da Terra, há cerca de 4,54 bilhões de anos.

Essa revisão da idade lunar é vista com bons olhos por cientistas que estudam a evolução planetária, pois se encaixa melhor nos modelos de formação do Sistema Solar. Ainda assim, persistem incertezas.

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Lua hoje: confira a fase da Lua nesta sexta-feira 21/03/2025

Hoje, 21 de março de 2025, a Lua está na fase Cheia, está 63% visível e decrescendo. Falta 1 dia para a Lua Minguante. Confira o calendário completo de fases da Lua em março.

As informações sobre as fases da Lua do mês de março são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Lua hoje: confira as próximas fases

As fases da Lua no mês de março de 2025 começaram já no dia 6 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de fevereiro. A mudança ocorreu às 13h33.

Já no dia 14 foi a vez da Lua Cheia, às 03h55. A Lua Minguante surge às 8h32 do dia 22 do mês. As fases da Lua do mês de março de 2025 contaram ainda com a Lua Nova, no dia 29 às 08h00.

Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock

Leia mais:

Calendário fases da lua março de 2025

  • Lua Crescente: dia 6 às 13h33
  • Lua Cheia: dia 14 às 03h55
  • Lua Minguante: dia 22 às 8h32
  • Lua Nova: dia 29 às 08h00

O que é o ciclo lunar?

Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.

Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).

Qual a fase da Lua hoje?

Hoje a Lua está na fase Cheia.

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Lado oculto da Lua já foi um oceano de magma, revela China

Pesquisadores analisaram amostras coletadas pela missão chinesa Chang’e 6 e revelaram informações importantes sobre a história da Lua. O satélite natural da Terra pode ter sido coberto por um oceano de magma durante sua formação.

A missão, lançada em maio de 2024, pousou no Polo Sul lunar, na região conhecida como lado oculto da Lua. Ela retornou com cerca de 2 quilos de amostras inéditas para estudos.

Cientistas da Academia de Ciências Geológicas da China receberam parte desse material e publicaram um artigo sobre a formação lunar e seu período de oceano magmático. Essa parcela da história durou por dezenas a centenas de milhões de anos até que o astro esfriasse.

O grupo estudou fragmentos de basalto de 2,8 bilhões de anos que indicam a presença de lava. Com isso, descobriram que essas rochas são similares em composição aos basaltos de baixo teor de titânio coletados anteriormente pelas missões Apollo, da NASA, no lado próximo da Lua.

Imagem tirada com a câmera panorâmica do módulo de pouso da sonda Chang’e-6 divulgada pela Administração Espacial Nacional da China (CNSA).(Imagem: CNSA)

Um modelo incompleto sobre a formação da Lua

Anteriormente, havia um modelo de oceano de magma com base em amostras do lado próximo lunar. Essa representação propõe que a Lua recém-nascida passou por um evento de derretimento global.

Após o esfriamento, essa lava se cristalizou e minerais mais densos flutuaram para a superfície, formando a crosta lunar. Enquanto isso, minerais mais densos afundaram e estruturam o manto.

O derretimento restante, enriquecido com elementos incompatíveis, formou uma camada chamada de KREEP. O nome deriva das iniciais de seus principais elementos, o potássio (K), terras raras (REE) e fósforo (P).

“Nossa análise mostrou que a camada KREEP também existe no lado distante da lua. A similaridade na composição de basalto entre os lados distante e próximo indica que um oceano global de magma pode ter abrangido a lua inteira”, disse Che Xiaochao, pesquisador associado do instituto, em um comunicado.

Ilustração do Polo Sul-Aitken da Lua feita com dados da sonda JAXA's Kaguya
Ilustração do Polo Sul-Aitken da Lua feita com dados da sonda JAXA’s Kaguya.
(Imagem: Ittiz / Wikimedia Commons)

No entanto, durante décadas, o modelo esteve incompleto. “Sem amostras do outro lado, era como resolver um quebra-cabeça com metade das peças faltando”, disse Liu Dunyi, pesquisador sênior do instituto.

Os materiais recolhidos pelas missões Apollo e os da Chang’e 6 se diferenciam em relação à quantidade de isótopos de urânio e chumbo. Para explicar isso, os cientistas propõem que o impacto gigantesco que formou a bacia do Polo Sul-Aitken na Lua, com aproximadamente 2,5 mil quilômetros de largura, há cerca de 4,2 bilhões de anos, modificou as propriedades químicas e físicas do manto nessa região.

“Em outras palavras, a Lua já foi coberta por um oceano global de magma, mas bombardeios posteriores de asteroides causaram diferentes processos de evolução nos lados próximo e distante”, explicou o pesquisador Long Tao.

Missões Chang’e expandem pesquisa lunar

A Chang’e 6 foi a segunda missão chinesa a trazer material lunar para a Terra. Sua antecessora, Chang’e 5 recolheu fragmentos do lado próximo da Lua em 2020.

Atualmente, o programa espacial já está na Chang’e 7 e a agência chinesa pretende lançar a sonda Chang’e 8 por volta de 2028. Seu objetivo é realizar experimentos sobre a utilização dos recursos lunares.

Até 2035, espera-se que Chang’e 7 e Chang’e 8 constituam juntas o modelo básico da Estação Internacional de Pesquisa Lunar (ILRS). Ela será um centro para engenheiros, um laboratório para cientistas e um espaço de desenvolvimento para talentos internacionais que pesquisam o espaço profundo, segundo define a agência espacial.

Pesquisas futuras podem trazer melhor compreensão para a origem e formação lunar e muito além disso. “Estudar o histórico de impacto da Lua nos ajuda a entender o passado da Terra, que foi obscurecido por atividades tectônicas”, conclui Long.

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China aponta defeitos em reator nuclear lunar da NASA

Engenheiros nucleares chineses afirmam ter encontrado problemas no projeto Fission Surface Power (FSP), o futuro reator lunar da NASA. Segundo eles, pequenos ajustes poderiam aumentar a eficiência do sistema em 75%, melhorando a produção de energia e a durabilidade.

O reator FSP faz parte dos planos da agência espacial dos EUA para bases sustentáveis na Lua e foi concebido sem o uso de moderadores de nêutrons. Ele foi projetado para funcionar de forma autônoma, garantindo energia mesmo durante as longas noites lunares, que duram cerca de duas semanas. A expectativa era que o sistema fornecesse 40 quilowatts de energia – suficiente para abastecer 30 casas por uma década.

Para operar nesse ambiente hostil, o reator utilizaria barras cilíndricas de urânio altamente enriquecido e uma proteção espessa de berílio contra a radiação intensa. No entanto, os engenheiros chineses apontam que o combustível nuclear se expande com o tempo, limitando a vida útil do reator a oito anos.

Impressão artística do Fission Surface Power, sistema de energia de superfície de fissão planejado pela NASA. Crédito: NASA

Outro ponto crítico está no sistema de controle de reatividade. O FSP da NASA usa tambores de controle de um único caminho, o que, segundo a equipe chinesa, reduz as opções de segurança. O reator também não conta com mecanismos redundantes de desligamento, o que pode aumentar os riscos operacionais.

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Chineses apostam em design mais eficiente

Os pesquisadores da Corporação Nuclear Nacional da China (CNNC) propõem um novo modelo de reator lunar, publicado na revista científica Atomic Energy Science and Technology. O projeto se inspira no TOPAZ-II, um reator soviético dos anos 1980, e introduz melhorias que prometem aumentar a eficiência e a segurança.

Uma das principais diferenças é o uso de barras de combustível em formato anular e moderadores de hidreto de ítrio. Essa configuração permite uma melhor dissipação de calor e um controle mais eficiente da reação nuclear. Além disso, o hidreto de ítrio é mais estável em temperaturas extremas, reduzindo riscos de falha.

Outra vantagem do reator chinês seria o menor consumo de combustível. Enquanto o modelo da NASA precisa de 70 kg de urânio-235, o design chinês requer apenas 18,5 kg, convertendo nêutrons rápidos em nêutrons térmicos com mais eficiência. Isso significa um reator mais leve e econômico para futuras missões lunares.

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Representação artística de um sistema de energia na Lua. Energia segura, eficiente e confiável será fundamental para a futura exploração robótica e humana do satélite. Crédito: NASA

Pequenos avanços podem colocar China à frente

O sistema chinês também usa um resfriamento duplo com metal líquido (NaK-78), que mantém a temperatura abaixo de 600°C e melhora a estabilidade do reator. Para segurança, o projeto inclui três hastes de carboneto de boro e oito tambores de controle rotativos, garantindo um desligamento seguro em caso de emergência.

Com essas inovações, o reator chinês pode operar por mais de 10 anos com alta eficiência e menos riscos. Além disso, suas hastes de combustível podem ser fabricadas rapidamente por grandes empresas, incluindo a americana Westinghouse.

Conforme destaca o South China Morning Post, enquanto a China avança, a NASA enfrenta cortes orçamentários e atrasos no programa Artemis, sua principal iniciativa para o retorno à Lua. Se os chineses conseguirem implementar suas melhorias antes dos norte-americanos, podem garantir uma vantagem estratégica na corrida por bases lunares permanentes.

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Qual a fase da Lua hoje? 20/03/2025

Hoje, 20 de março de 2025, a Lua está na fase Cheia, está 72% visível e decrescendo. Faltam 2 dias para a Lua Minguante. Confira o calendário completo de fases da Lua em março.

As informações sobre as fases da Lua do mês de março são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Lua hoje: confira as próximas fases

As fases da Lua no mês de março de 2025 começaram já no dia 6 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de fevereiro. A mudança ocorreu às 13h33.

Já no dia 14 foi a vez da Lua Cheia, às 03h55. A Lua Minguante surge às 8h32 do dia 22 do mês. As fases da Lua do mês de março de 2025 contaram ainda com a Lua Nova, no dia 29 às 08h00.

Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock

Leia mais:

Calendário fases da lua março de 2025

  • Lua Crescente: dia 6 às 13h33
  • Lua Cheia: dia 14 às 03h55
  • Lua Minguante: dia 22 às 8h32
  • Lua Nova: dia 29 às 08h00

O que é o ciclo lunar?

Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.

Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).

Qual a fase da Lua hoje?

Hoje a Lua está na fase Cheia.

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Fase da Lua hoje: 19/03/2025

Hoje, 19 de março de 2025, a Lua está na fase Cheia, está 80% visível e decrescendo. Faltam 3 dias para a Lua Minguante. Confira o calendário completo de fases da Lua em março.

As informações sobre as fases da Lua do mês de março são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Lua hoje: confira as próximas fases

As fases da Lua no mês de março de 2025 começaram já no dia 6 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de fevereiro. A mudança ocorreu às 13h33.

Já no dia 14 foi a vez da Lua Cheia, às 03h55. A Lua Minguante surge às 8h32 do dia 22 do mês. As fases da Lua do mês de março de 2025 contaram ainda com a Lua Nova, no dia 29 às 08h00.

Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock

Leia mais:

Calendário fases da lua março de 2025

  • Lua Crescente: dia 6 às 13h33
  • Lua Cheia: dia 14 às 03h55
  • Lua Minguante: dia 22 às 8h32
  • Lua Nova: dia 29 às 08h00

O que é o ciclo lunar?

Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.

Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).

Qual a fase da Lua hoje?

Hoje a Lua está na fase Cheia.

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Google celebra lua minguante de março com doodle; veja

Nesta quarta-feira (19), o Google publicou, em sua página de busca, um doodle interativo dedicado à Lua minguante de março.

Assim como em outros doodles especiais sobre a Lua, a versão da vez é um jogo interativo, no qual o jogador testa seus conhecimentos sobre nosso satélite natural.

Game visa testar os conhecimentos dos jogadores sobre a Lua (Imagem: Reprodução/Google)

Como é o doodle que celebra a Lua minguante?

  • O novo doodle é um jogo de cartas;
  • Nele, o jogador precisa mostrar seus conhecimentos sobre as fases da Lua;
  • As cartas são dispostas em um tabuleiro, sendo que a “inteligência artificial (IA)” “Lua” (sua adversária) começa jogando;
  • O jogador marca pontos ao marcar pares idênticos, como a Lua minguante, cheia, etc.;
  • Além dos pares, conexões entre mais de duas cartas também dão pontos;
  • Cada combinação dá uma quantidade de pontos diferente;
  • O jogo só termina quando o tabuleiro estiver completo e cada jogador ganha pontos extras ao final;
  • Ao todo, são três níveis de jogabilidade para se “chegar à Lua”.

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Na página oficial do doodle, o Google explica o básico do jogo. Além disso, a gigante das buscas disponibiliza um papel de parede especial para smartphones e PCs para que o usuário acompanhe o calendário lunar de 2025.

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Google traz calendário lunar gratuito para usuários (Imagem: Google)

Google: rede de satélites que monitora incêndios florestais entra em operação

O primeiro satélite de uma rede financiada pelo Google com o objetivo de monitorar incêndios florestais estabeleceu contato com a Terra. O dispositivo foi lançado da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia, nos Estados Unidos.

Leia a matéria completa aqui

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Celeiro do espaço: Brasil pode ter importante papel na exploração da Lua

Todas as sextas-feiras, ao vivo, a partir das 21h (pelo horário de Brasília), vai ao ar o Programa Olhar Espacial, no canal do Olhar Digital no YouTube. O episódio da última sexta-feira (14) – que você confere aqui – falou sobre como será a participação do Brasil no Programa Artemis, da NASA, que vai levar a humanidade de volta à Lua.

Uma parceira entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Agência Espacial Brasileira (AEB) está desenvolvendo métodos para a agricultura lunar, que pode transformar o Brasil no “celeiro do espaço”.

A edição mais recente do Olhar Espacial contou com a presença da astrobióloga Rebeca Gonçalves. Em entrevista ao apresentador Marcelo Zurita, a pesquisadora falou sobre a função do Brasil no desenvolvimento de uma base na Lua e os desafios que os cientistas têm enfrentado para plantar alimentos em solo lunar, que vçao desde a falta de nutrientes até a diferença de gravidade.

Em 1969, a humanidade levou os primeiros homens para a Lua com a missão Apollo. Agora, com planos para o primeiro lançamento tripulado em 2026, a missão Artemis 3 pretende enviar a primeira mulher e o primeiro homem negro até a superfície lunar.

Para realizar esse feito cientifico e tecnológico, foi necessário um acordo internacional mediado pela NASA. Até o momento, pesquisadores e líderes de 53 países assinaram o documento para definir quais serão os deveres e direitos das nações na conquista da Lua, além de estabelecerem suas funções no desenvolvimento da base lunar.

Marcelo Zurita entrevista Rebeca Gonçalves no Olhar Espacial da última sexta-feira 14/03 (Imagem: Olhar Digital)

Brasil quer ser “celeiro do espaço”

O Brasil escolheu focar na elaboração de uma agricultura espacial, com o fim de assegurar a segurança alimentar dos astronautas. Para isso, a Embrapa e a AEB fizeram uma parceria chamada Space Farming Brazil, que reúne cientistas nacionais para realizar o projeto, sendo Rebeca uma das participantes.

Segundo a pesquisadora, a equipe está começando do zero. O sistema agrícola que funcionará em solo lunar precisa ser autossuficiente e sustentável, além de seguir os seguintes requisitos:

  • Resistência a radiação
  • Alta produtividade em pouco tempo
  • Ter plantas compactas
  • As espécies têm que compor uma dieta completa

Um aspecto que o grupo cientifico terá que levar em conta é a função cultural da comida. “É importante que essa comida seja muito bem aceita culturalmente pelos astronautas”, disse Rebeca.

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A nação brasileira já é considerada o “celeiro do mundo”, agora irá expandir para o espaço (Imagem: Orest lyzhechka/Shutterstock)

A proteína na dieta lunar terá que ser inicialmente vegetal. Depois, peixes poderão ser introduzidos por meio da técnica da aquaponia, em que convivem com as plantas produzindo nutrientes e tendo sua água filtrada pelos vegetais.

Outra opção, conforme destacou Rebeca, é a produção de proteínas em laboratório. De acordo com a astrobióloga, há a possibilidade de que elas sejam feitas por impressora 3D ou cultura celular.

Será preciso a adaptação do solo lunar. Após uma primeira geração de plantas cultivadas com fertilizantes terrestres, a ideia é regenerar o regolito por meio da adição dos restos orgânicos ao solo, que ficará cada vez mais fértil e nutritivo com o passar do tempo.

Levar alimentos seria inviável financeiramente. “Hoje, para levar um quilo de qualquer coisa para a Lua, custa um milhão de dólares”, diz a pesquisadora.

Exploração espacial beneficia a economia

Zurita e Rebeca esclareceram que os investimentos na indústria e pesquisas espaciais têm retornos para a população terrestre. “Todo investimento em tecnologia espacial precisa ter um retorno para o cidadão, para os moradores da Terra”, explicou o apresentador.

Segundo a convidada, cada um dólar investido no programa Apollo fazia sete dólares serem injetados na economia por meio de novas tecnologias. Atualmente, cada um dólar aplicado na exploração do espaço gera o retorno de quarenta dólares no mundo econômico por meio de novidades cientificas.

A iniciativa privada tem se destacado no mercado espacial em uma nova tendência chamada New Space. “Hoje nós temos mais de 10 mil start-ups que já fazem parte da malha econômica do setor espacial”, disse Rebeca.

Simuladores ajudam nas pesquisas

Os estudos e experimentos para a plantação em solo lunar acontece em simuladores feitos na Terra. A NASA utiliza o material coletado pelos rovers na Lua e em Marte para desenvolver compostos terrosos similares ao terreno desses outros astros.

Pesquisadores do mundo todo utilizam essa tecnologia para realizar experimentos com foco em agricultura espacial. “O simulador de regolito lunar e marciano é uma réplica quase perfeita, cerca de 99% similar”, explica a astrobióloga.

Pegada de Aldrin na superfície da Lua foi parte de um experimento sobre as propriedades do regolito lunar (Imagem: NASA)

Gravidade lunar será desafiadora?

A gravidade na Lua é equivalente a um sexto (em torno de 16,7%) da terrestre. Essa diferença pode parecer um obstáculo ao crescimento das plantas em solo lunar, mas os vegetais cultivados no espaço já enfrentaram ambientes mais complicados.

Na Estação Espacial internacional, em gravidade zero, nós já conseguimos cultivar mais de 20 espécies de plantas.

 Rebeca Gonçalves, astrobióloga do projeto Space Farming Brasil

Os astronautas comeram os alimentos que cresceram na ISS. Eles são seguros e não causaram mal aos seus consumidores. Segundo a astrobióloga, os vegetais não terão tantos problemas com a força gravitacional da Lua.

Para o futuro, a nação brasileira tem capacidade de ser referência na agricultura espacial, assim como é na Terra. “O Brasil tem tudo para se inserir nessa comunidade internacional que está seriamente comprometida em ir para a Lua”, conclui a pesquisadora.

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Lua hoje: confira a fase da Lua nesta terça-feira 18/03/2025

Hoje, 18 de março de 2025, a Lua está na fase Cheia, está 87% visível e decrescendo. Faltam 4 dias para a Lua Minguante. Confira o calendário completo de fases da Lua em março.

As informações sobre as fases da Lua do mês de março são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Lua hoje: confira as próximas fases

As fases da Lua no mês de março de 2025 começaram já no dia 6 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de fevereiro. A mudança ocorreu às 13h33.

Já no dia 14 foi a vez da Lua Cheia, às 03h55. A Lua Minguante surge às 8h32 do dia 22 do mês. As fases da Lua do mês de março de 2025 contaram ainda com a Lua Nova, no dia 29 às 08h00.

Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock

Leia mais:

Calendário fases da lua março de 2025

  • Lua Crescente: dia 6 às 13h33
  • Lua Cheia: dia 14 às 03h55
  • Lua Minguante: dia 22 às 8h32
  • Lua Nova: dia 29 às 08h00

O que é o ciclo lunar?

Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.

Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).

Qual a fase da Lua hoje?

Hoje a Lua está na fase Cheia.

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Lander lunar Blue Ghost encerra missão histórica

A missão histórica do lander lunar Blue Ghost, da Firefly Aerospace, chegou ao fim. Movido a energia solar, o Blue Ghost foi desligado na noite de domingo (16), após o pôr do Sol em seu local de operação na Lua, marcando o término de duas semanas de atividades bem-sucedidas na superfície lunar.

Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (17), o engenheiro-chefe Will Coogan ressaltou que “testamos todos os sistemas do lander e simulamos cada cenário possível para alcançarmos esse momento”.

Ele destacou, ainda, que “o que realmente diferencia nossa equipe é a paixão e o comprometimento mútuo. Embora nossa equipe seja mais jovem e com menos experiência do que a de muitas nações e empresas que já tentaram pousos lunares, o apoio que temos reciprocamente impulsiona o trabalho árduo e a dedicação para encontrar cada solução que tornou essa missão um sucesso”.

Sonda Blue Ghost registrou a Terra eclipsando o Sol enquanto nós víamos um eclipse lunar (Imagem: Elementos fornecidos pela Firefly Aerospace; edição: Olhar Digital)

Fim da missão do lander Blue Ghost

  • Nomeada “Ghost Riders in the Sky” pela própria Firefly, esta foi a primeira empreitada lunar da empresa;
  • A missão contou com o apoio do programa Commercial Lunar Payload Services (CLPS) da NASA, que coloca equipamentos científicos a bordo de landers robóticos para coletar dados de forma econômica, preparando o cenário para a chegada de astronautas da missão Artemis à Lua em alguns anos;
  • Em 2 de março, o Blue Ghost entregou, com sucesso, dez cargas científicas da NASA em uma planície basáltica do lado visível da Lua, conhecida como Mare Crisium (“Mar de Crises”);
  • Este pouso foi apenas o segundo realizado por um lander lunar privado, ficando atrás do veículo Odysseus, da Intuitive Machines, que havia operado por sete dias antes de ser desligado em fevereiro de 2024;
  • O planejamento da missão previa que o Blue Ghost e seus instrumentos científicos funcionassem durante um dia lunar — aproximadamente duas semanas terrestres. E, conforme anunciado pela Firefly, a operação foi considerada 100% bem-sucedida.

“Após um pouso impecável, nossa equipe iniciou, imediatamente, as operações na superfície para garantir que as dez cargas da NASA capturassem o máximo de dados possíveis durante o dia lunar”, afirmou o CEO da Firefly, Jason Kim, no comunicado.

Ele acrescentou: “Estamos imensamente orgulhosos das demonstrações viabilizadas pelo Blue Ghost, desde o rastreamento dos sinais de GPS na Lua pela primeira vez até a perfuração robótica que alcançou profundidades nunca exploradas na superfície lunar. Nosso agradecimento se estende à iniciativa CLPS da NASA e à administração da Casa Branca, que serviram de base para essa missão. Foi uma honra possibilitar experimentos em ciência e tecnologia que contribuirão para futuras missões à Lua, Marte e além.”

Além disso, o Blue Ghost teve a oportunidade de observar o eclipse lunar total conhecido como “Lua de Sangue”, ocorrido entre 13 e 14 de março. Devido à sua posição privilegiada, o lander captou esse evento dramático como se fosse um eclipse solar, registrando uma deslumbrante imagem do “anel de diamante” que foi compartilhada com o mundo pela Firefly.

Blue Ghost em órbita lunar
Blu Ghost em órbita lunar (Imagem: Firefly Aerospace)

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Durante toda a missão, o lander transmitiu 119 GB de dados, dos quais 51 GB eram informações científicas, antes de se desligar conforme o previsto, por volta das 20h15 (horário de Brasília) do domingo (16).

Nas horas finais, o Blue Ghost conseguiu registrar imagens do pôr do Sol lunar ainda no domingo (16), fornecendo à NASA dados sobre a possível levitação do pó lunar devido à influência solar, fenômeno que pode gerar brilho no horizonte, conforme observado por Eugene Cernan durante a Apollo 17. Após o crepúsculo, o lander permaneceu ativo por mais cinco horas durante a noite lunar, captando imagens que ajudam a entender como o comportamento do pó muda após o pôr do Sol.

Outras missões lunares privadas

A iniciativa “Ghost Riders in the Sky” integra onda crescente de exploração lunar privada. Em 15 de janeiro, o Blue Ghost foi lançado juntamente com outro lander lunar privado, o Resilience, da empresa japonesa ispace, que tem tentativa de pouso prevista para 5 de junho.

Além disso, o segundo lander da Intuitive Machines, chamado Athena, decolou em 26 de fevereiro e aterrissou próximo ao polo sul lunar em 6 de março, mas tombou logo após o pouso, sendo declarado inoperante em 7 de março.

Essa onda de exploração deve continuar nos próximos anos, se tudo ocorrer conforme o planejado. A Firefly já planeja sua segunda missão lunar, novamente sob o programa CLPS, prevista para 2026. Nesta missão, o Blue Ghost será enviado para o lado oculto da Lua e a empresa colocará sua espaçonave “Elytra Dark” em órbita lunar, abrindo caminho para novas descobertas no Espaço.

Registro feito pelo módulo lunar Blue Ghost
Registro feito pelo módulo lunar Blue GhostRegistro feito pelo módulo lunar Blue Ghost (Imagem: Reprodução/Firefly Aerospace)

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