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As fases da Lua no mês de março de 2025 começaram já no dia 6 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de fevereiro. A mudança ocorreu às 13h33.
Já no dia 14 foi a vez da Lua Cheia, às 03h55. A Lua Minguante surge às 8h32 do dia 22 do mês. As fases da Lua do mês de março de 2025 contaram ainda com a Lua Nova, no dia 29 às 08h00.
Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock
Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.
Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).
A Lua, com suas fases e luminosidade, influencia não apenas as marés e os ciclos terrestres, mas também o comportamento de diversos animais. Algumas espécies alteram seus hábitos de acordo com a luminosidade lunar, seja para se proteger de predadores, para se reproduzir ou para se orientar.
Confira abaixo seis animais que mudam de comportamento sob a luz da Lua.
6 animais que mudam de comportamento nas fases da Lua
O coelho-europeu é um pequeno mamífero de pelagem marrom-acinzentada, com orelhas longas e patas traseiras robustas. Ele vive na Europa, especialmente na Escócia e em outras regiões temperadas.
Esses animais são mais ativos durante a Lua nova, quando a noite está mais escura. Esse comportamento é uma adaptação para evitar predadores, como raposas e doninhas, que dependem da visão para caçar.
Durante a Lua cheia, eles tendem a se esconder em tocas ou áreas de vegetação densa.
Esse pequeno morcego frugívoro, com focinho alongado e patas adaptadas para voo ágil, vive na Nova Guiné e regiões próximas.
Durante a Lua cheia, esses morcegos atrasam sua saída dos abrigos, provavelmente para evitar predadores como corujas, que caçam com base na visão.
Além disso, eles entram em torpor (estado de inatividade) quando a temperatura está baixa ou quando há escassez de alimento.
Libélulas (Povilla adusta)
Libélulas (Povilla adusta) / Crédito: sem autor (biodiversity4all /reprodução)
As libélulas são insetos aquáticos com asas transparentes e corpo alongado, vivendo no Lago Vitória, na África Oriental. Elas sincronizam seu acasalamento com a Lua cheia.
Dois dias após a Lua cheia, emergem em grandes números da fase larval para a fase adulta, com um ciclo de vida extremamente curto (apenas 1 a 2 horas).
A luz da Lua ajuda na localização de parceiros e na realização rápida do acasalamento.
Besouro-de-esterco africano (Scarabaeus zambesianus) / Crédito: sem autor (biodiversity4all /reprodução)
Esse besouro de cor escura, com pernas adaptadas para rolar bolas de esterco, vive na África, especialmente em regiões de savana.
Ele usa o padrão de polarização da luz da Lua cheia para se orientar enquanto rola bolas de esterco. Essa habilidade o ajuda a manter uma trajetória reta, evitando competidores e predadores.
Em noites sem Lua, ele depende da Via Láctea ou de estrelas brilhantes para se orientar.
Essa pequena ave, de cerca de 15 cm de comprimento, possui plumagem marrom e branca, com uma distintiva sobrancelha branca. Ela vive no Deserto de Kalahari, na África do Sul.
Durante as noites de Lua cheia, os machos começam a cantar mais cedo ao amanhecer, prolongando suas performances. Em noites de Lua nova, o canto começa mais tarde e é mais curto.
Gnu (Connochaetes taurinus)
Gnu (Connochaetes taurinus) / Crédito: Chris Eason(wkimedia/reprodução)
O gnu é um mamífero de grande porte, com chifres curvados, corpo robusto e pelagem marrom-acinzentada. Pode pesar até 270 kg e medir cerca de 1,5 metro de altura.
Ele habita a África, principalmente no Serengeti (Tanzânia) e no Quênia. Durante as noites de Lua nova, quando está mais escuro, os gnus tendem a se manter em áreas seguras, evitando locais onde predadores como leões podem atacar.
Já nas noites de Lua cheia, quando há mais luz, eles se aventuram mais, explorando áreas mais perigosas para se alimentar.
As fases da Lua no mês de março de 2025 começaram já no dia 6 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de fevereiro. A mudança ocorreu às 13h33.
Já no dia 14 foi a vez da Lua Cheia, às 03h55. A Lua Minguante surge às 8h32 do dia 22 do mês. As fases da Lua do mês de março de 2025 contaram ainda com a Lua Nova, no dia 29 às 08h00.
Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock
Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.
Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).
Na madrugada desta sexta-feira (14), um verdadeiro espetáculo tomou conta do céu: o primeiro eclipse de 2025. Enquanto para nós, a Lua foi ocultada pela sombra da Terra (ou seja, um eclipse lunar), do ponto de vista do satélite natural, foi o Sol que acabou escondido pelo planeta (o que caracteriza um eclipse solar).
Para os observadores na Terra, o céu ganhou uma “Lua de Sangue” por cerca de 65 minutos, gerando imagens incríveis que foram compartilhadas nas redes sociais – confira aqui.
Também há registros da ocultação do Sol pelo planeta. E o responsável pela captura foi o módulo de pouso Blue Ghost, da Firefly Aerospace, que pousou na Lua em 2 de março. Esse é um feito histórico, já que foi a primeira vez que um equipamento privado (sem ligação com qualquer agência espacial federal) observou um eclipse solar diretamente da superfície lunar.
O módulo lunar Blue Ghost capturou um “anel de diamante” durante um eclipse solar total por volta das 5h30(pelo horário de Brasília), em 14 de março de 2025, do Mare Crisium, na Lua. Crédito: Firefly Aerospace
“Blue Ghost ganhou seu primeiro anel de diamante!”, celebrou a Firefly Aerospace, responsável pela sonda, em um comunicado. A expressão faz referência ao contorno luminoso do Sol ao redor da Terra.
Segundo a empresa, o módulo capturou a Terra bloqueando o Sol durante o eclipse por volta das 5h30 (pelo horário de Brasília). “Quando o Sol começou a espreitar ao redor da Terra, formou um anel de luz brilhante no céu lunar escuro”.
Uma foto tirada cerca de quatro horas antes do registro do “anel de diamante” mostra os estágios iniciais do eclipse. Alguns Instrumentos e antenas do Blue Ghost podem ser vistos na foto ao lado dos painéis solares da espaçonave.
Início do eclipse solar total, capturado pela sonda Blue Ghost em 14 de março de 2025, a partir da Lua. Crédito: Firefly Aerospace
O fenômeno “anel de diamante” também pode ser observado da Terra durante eclipses solares, quando surgem pontos luminosos à medida que a luz do Sol passa por vales e montanhas na superfície da Lua, momentos antes ou logo após a totalidade.
Desde o pouso e ao longo de 14 dias terrestres da missão (o equivalente a um dia lunar), a sonda Blue Ghost conduz operações na superfície e oferece suporte a demonstrações científicas e tecnológicas da NASA.
Confira abaixo o que está previsto nos trabalhos desempenhados pela espaçonave:
Perfuração subterrânea;
Coleta de amostras e imagens de raios X;
Testes do sistema global de navegação por satélite e da computação tolerante à radiação;
Captura de imagens de alta definição de um eclipse total – quando a Terra bloqueará o Sol acima do horizonte da Lua – em 14 de março;
Registro do pôr do sol, em 16 de março, fornecendo dados sobre como a poeira lunar levita devido às influências solares e cria um brilho no horizonte documentado pela primeira vez por Eugene Cernan, na Apollo 17.
A poeira lunar pode ser um desafio para futuras bases em nosso satélite natural. Por isso, observações e testes são importantes.
A NASA revelou novas imagens do pouso do Blue Ghost na Lua. Na quinta-feira (13), a agência espacial divulgou um vídeo que mostra as plumas do motor do módulo interagindo com a superfície lunar. O momento foi registrado pelo SCALPSS 1.1 (sigla em inglês para Câmeras Estereoscópicas para Estudos de Pluma-Solo Lunar).
Entenda:
A NASA revelou novas imagens do pouso do módulo Blue Ghost na Lua;
Em um vídeo divulgado pela agência espacial, podemos ver as plumas do motor do módulo interagindo com a superfície lunar;
As imagens foram registradas por quatro câmeras do SCALPSS 1.1, da NASA;
O conteúdo pode conter informações valiosas sobre pousos e operações na Lua, e deve apoiar futuras missões.
Blue Ghost, da Firefly Aerospace, pousou na Lua no dia 2 de março. (Imagem: Firefly Aerospace)
Como pode ser visto abaixo, as imagens mostram uma sequência capturada por quatro câmeras durante a descida e o pouso bem-sucedido do módulo da Firefly Aerospace, que aterrissou próximo ao pico Mons Latreille no último domingo (2). Há alguns dias, a empresa aeroespacial também publicou um vídeo do momento em suas redes sociais.
Novas imagens do Blue Ghost podem apoiar futuras missões na Lua
O SCALPSS 1.1 inclui, ao todo, seis câmeras – sendo quatro de curta distância focal e duas de longa distância focal. Usando imagens registradas pelas câmeras do segundo tipo, a equipe pretende comparar imagens da superfície da Lua antes e depois do pouso. Além disso, o instrumento também deve ajudar a compreender como a poeira lunar reage à transição do dia para a noite.
Imagens capturadas pela NASA podem apoiar futuras missões lunares. (Imagem: Grey Zone/Shutterstock)
“Embora os dados ainda sejam preliminares, as mais de 3.000 imagens que capturamos parecem conter exatamente o tipo de informação que esperávamos para entender melhor a interação pluma-superfície e aprender como modelar com precisão o fenômeno com base no número, tamanho, impulso e configuração dos motores”, diz Rob Maddock, gerente de projeto do SCALPSS, em comunicado.
Michelle Munk, pesquisadora principal, completa: “A operação bem-sucedida do SCALPSS é um passo fundamental na coleta de conhecimento sobre o pouso e a operação na Lua, e essa tecnologia já está fornecendo dados que podem informar futuras missões.”
Você sabia que o Brasil pode ter um papel fundamental na sobrevivência dos astronautas na Lua? Desde 2021, o país faz parte do Acordo Artemis, um compromisso internacional que define regras para a exploração espacial. Entre elas, garantir o uso pacífico da Lua, compartilhar descobertas científicas e padronizar tecnologias (como usar o mesmo tipo de tomada, por exemplo).
Mais de 50 países já aderiram, como França, Japão e Reino Unido. Mas, como será a participação brasileira nessa empreitada? Em um workshop da NASA, foi decidido que cada nação contribuiria com sua maior especialidade. Para nós, a resposta foi clara: agricultura.
Saiba como o Brasil vai participar do Programa Artemis, da NASA, que visa estabelecer uma presença humana permanente na Lua. Crédito: Vadim Sadovski/Shutterstock
Se o Brasil já é o celeiro do mundo, por que não ser o celeiro do espaço? Em 2023, a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) firmaram uma parceria histórica, criando a rede Space Farming Brasil. O objetivo? Desenvolver tecnologia para cultivar alimentos fora da Terra.
Cientistas, engenheiros e até chefs brasileiros estão trabalhando para criar espécies resistentes e técnicas inovadoras. O que plantamos aqui pode alimentar astronautas na Lua e, no futuro, até em Marte.
Para saber mais sobre a nossa participação no Programa Artemis, que visa estabelecer uma base permanente na Lua, não perca o Olhar Espacial desta sexta-feira (7), que vai receber a astrobióloga Rebeca Gonçalves (membro do Space Farming Brasil).
A astrobióloga Rebeca Gonçalves é a convidada desta sexta-feira (14) do Programa Olhar Espacial. Crédito: Arquivo Pessoal
Primeira brasileira a publicar um estudo sobre agricultura espacial, ela é graduada em Biologia pela Universidade de Bristol, na Inglaterra, com mestrado em Astrobiologia pela Universidade de Wageningen, na Holanda, reconhecida como a melhor instituição em estudos agrícolas do mundo.
Rebeca já trabalhou na Agência Espacial Europeia (ESA), no setor de comunicação para missões espaciais comerciais a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), onde organizou um programa extensivo de estudos espaciais em parceria com a Universidade Internacional do Espaço e a NASA.
Apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia – APA; membro da SAB – Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros – BRAMON e coordenador nacional do Asteroid Day Brasil, o programa é transmitido ao vivo, todas às sextas-feiras, às 21h (horário de Brasília), pelos canais oficiais do veículo no YouTube, Facebook, Instagram, X (antigo Twitter), LinkedIn e TikTok.
As fases da Lua no mês de março de 2025 começaram já no dia 6 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de fevereiro. A mudança ocorreu às 13h33.
Já no dia 14 foi a vez da Lua Cheia, às 03h55. A Lua Minguante surge às 8h32 do dia 22 do mês. As fases da Lua do mês de março de 2025 contaram ainda com a Lua Nova, no dia 29 às 08h00.
Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock
Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.
Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).
A nave espacial Athena, da empresa Intuitive Machines, tombou na superfície da Lua após tentativa de pouso e foi declarada morta. O Olhar Digital reportou o caso aqui.
A sonda Lunar Reconnaissance Orbiter, da NASA, registrou imagens do local de descanso final da Athena, dentro da cratera onde ela tombou.
A sonda Athena, da Intuitive Machines, capturou esta visão da Lua durante seu pouso em 6 de março de 2025, antes de ‘morrer’ (Crédito: NASA TV)
Nave Athena foi declarada morta após tombar na Lua
A Athena chegou à Lua no dia 6 de março. A missão, que forneceria dados cruciais para o retorno dos humanos ao satélite natural, pousou a cerca de 400 quilômetros de onde deveria ter pousado, próximo ao polo sul lunar.
Inicialmente, a nave conseguiu gerar energia e transmitir dados para a Terra, o que já indicou que havia algo de errado por lá. No dia seguinte, 7 de março, a Intuitive Machines, responsável pela máquina, confirmou que a Athena tombou de lado dentro de uma cratera, o que impediu que seus painéis solares captassem energia para recarregar as baterias. A missão foi declarada morta.
Além do envio de dados, a missão IM-2 (por ser a segunda da empresa com esse objetivo) carregava diversos experimentos científicos da NASA, incluindo a broca de regolito Trident, projetada para buscar água e outros componentes essenciais para a sustentação da vida na Lua. Ou seja, a falha também impacta o programa lunar da agência espacial americana.
A sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da NASA, aproveitou para fazer registros da Athena em seu local de descanso, na região de Mons Mouton, a cerca de 160 quilômetros do polo sul.
A primeira imagem é do dia 7 de março. Veja:
Registro de 7 de março (Imagem: NASA/GSFC/Universidade Estadual do Arizona)
Três dias depois, no dia 10, a LRO fotografou a Athena no chão de uma cratera de 20 metros de largura:
LRO registrou Athena tombada dentro de uma cratera na Lua, no dia 10 de março (Imagem: NASA/GSFC/Universidade Estadual do Arizona)
Athena pode ajudar na exploração lunar
A IM-1, primeira missão da Intuitive Machines na Lua, enviou o módulo Odysseus ao satélite em fevereiro do ano passado. Ele também tombou, mas operou por mais tempo antes da missão ser encerrada.
A empresa destacou que, mesmo com a morte da Athena, há resultados positivos:
Em atualização da missão no dia 7 de março, a Intuitive Machines escreveu que a região do polo sul “é iluminada por ângulos solares severos e comunicação direta limitada com a Terra”;
O módulo não sobreviveu ao terreno acidentados, mas “os insights e as conquistas do IM-2 abrirão esta região para mais exploração espacial”.
As fases da Lua no mês de março de 2025 começaram já no dia 6 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de fevereiro. A mudança ocorreu às 13h33.
Já no dia 14 é a vez da Lua Cheia, às 03h55. A Lua Minguante surge às 8h32 do dia 22 do mês. As fases da Lua do mês de março de 2025 contaram ainda com a Lua Nova, no dia 29 às 08h00.
Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock
Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.
Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).
Conforme noticiado pelo Olhar Digital, 2025 traz quatro eclipses: dois do Sol e dois da Lua. Dois deles já acontecem neste mês, sendo um lunar na madrugada desta quinta-feira (13) e sexta-feira (14) e um solar no dia 29.
Saiba mais, a seguir, sobre a primeira “Lua de Sangue” do ano – como é popularmente chamado um eclipse lunar total.
Sobre os eclipses lunares:
Um eclipse lunar ocorre quando a sombra da Terra “esconde” a Lua, que fica escura e, portanto, invisível no céu durante alguns minutos;
Isso acontece porque a Terra se posiciona exatamente entre a Lua e o Sol, fazendo com que a sombra do planeta seja projetada sobre nosso satélite natural;
Existem três tipos de eclipse lunar: o total (com a Lua totalmente encoberta), o parcial (em que apenas parte dela é escondida pela sombra da Terra) e o penumbral (quando a sombra do planeta não é suficientemente escura para reduzir o brilho da Lua, que fica meio acinzentada);
Os dois eclipses lunares de 2025 serão totais e visíveis do Brasil.
Mapa mostra onde o eclipse lunar desta sexta-feira (14) (Imagem: Estúdio de Visualização Científica da NASA)
Lua fica vermelha por 65 minutos
De acordo com a plataformaTimeAndDate, o eclipse desta sexta-feira (14) começa à 0h57 e se estende até mais ou menos 7h (horário de Brasília). Ele será visível no Brasil e em outros países da América do Sul, além de América do Norte, Europa, Ásia, parte da Austrália e África e, também, nos oceanos Pacífico e Atlântico e na Antártida.
Esse fenômeno ocorre simultaneamente em diversas partes do mundo e deixa a Lua com tom avermelhado por 65 minutos, o que explica o nome “Lua de Sangue”. O efeito acontece porque a luz do Sol, ao atravessar a atmosfera terrestre, se dispersa e reflete tons avermelhados na superfície lunar.
A melhor visão do eclipse será na América do Sul e na América do Norte, embora o ponto de maior cobertura ocorra sobre o Oceano Pacífico. Diferentemente do eclipse solar, não há risco em observar um eclipse lunar a olho nu.
O evento completo terá mais de seis horas de duração, começando com um eclipse penumbral – fase em que a Lua perde o brilho ao entrar na sombra difusa da Terra – à 0h57 (horário de Brasília). Em seguida, a fase parcial inicia às 2h09, quando a Lua começa a atravessar a sombra mais escura do planeta e ganha coloração avermelhada.
A totalidade ocorre entre 3h26 e 4h31, momento em que a Lua estará completamente encoberta pela sombra da Terra. Depois disso, o processo se reverte, com a fase parcial acontecendo entre 4h31 e 5h47, seguida pela fase penumbral final, que se estende até 7h.
Abaixo, veja como será a visibilidade do eclipse em diferentes regiões do planeta:
América do Norte: todas as fases serão visíveis nos EUA, incluindo Alasca e Havaí, além do Canadá e do México;
América do Sul: a maior parte do continente verá todo o evento, incluindo a totalidade no Brasil, Argentina e Chile;
Europa: países da Europa Ocidental, como Espanha, França e Reino Unido, poderão ver a totalidade do eclipse no período da manhã;
África: o extremo oeste do continente, incluindo Cabo Verde, Marrocos e Senegal, terá visibilidade parcial do eclipse ao amanhecer;
Oceania: na Nova Zelândia, o fenômeno será observado já em seus estágios finais, com a Lua parcialmente encoberta ao nascer do Sol.
Nesta imagem composta do eclipse lunar total da terça-feira (8) mostra a Lua em vários estágios ao longo de todo o evento (Imagem: Andrew McCarthy)
Esse será apenas o primeiro eclipse lunar do ano. Outro eclipse total da Lua está previsto para 7 de setembro e também poderá ser visto do Brasil.