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Lua hoje: confira a fase da Lua nesta quarta-feira 12/03/2025

Hoje, 12 de março de 2025, a Lua está na fase Crescente, está 96% visível e crescendo. Faltam 2 dias para a Lua Cheia. Confira o calendário completo de fases da Lua em março.

As informações sobre as fases da Lua do mês de março são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Lua hoje: confira as próximas fases

As fases da Lua no mês de março de 2025 começaram já no dia 6 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de fevereiro. A mudança ocorreu às 13h33.

Já no dia 14 é a vez da Lua Cheia, às 03h55. A Lua Minguante surge às 8h32 do dia 22 do mês. As fases da Lua do mês de março de 2025 contaram ainda com a Lua Nova, no dia 29 às 08h00.

Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock

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Calendário fases da lua março de 2025

  • Lua Crescente: dia 6 às 13h33
  • Lua Cheia: dia 14 às 03h55
  • Lua Minguante: dia 22 às 8h32
  • Lua Nova: dia 29 às 08h00

O que é o ciclo lunar?

Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.

Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).

Qual a fase da Lua hoje?

Hoje a Lua está na fase Crescente.

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Artemis não é suficiente para bater a China, dizem especialistas

A China está ultrapassando os Estados Unidos na corrida para conquistar a Lua e o Espaço mesmo com a iminência da missão Artemis, na opinião de especialistas ouvidos em sessão do Comitê de Ciência, Espaço e Tecnologia da Câmara dos Deputados em Washington, DC (EUA).

A audiência, intitulada “Passo a passo: o programa Artemis e o caminho da NASA para a exploração humana da Lua, Marte e além” foi realizada em 26 de fevereiro para discutir como a missão pode servir para chegar a Marte.

Recentemente, o presidente Donald Trump voltou a manifestar o desejo de levar astronautas para o Planeta Vermelho com o objetivo de “redescobrir o poder incontrolável do espírito americano”, como informou o Olhar Digital.

Captura do Polo Sul da Lula feita pelo satélite Blue Ghost (Imagem: Divulgação/NASA)

Na sessão, participaram dois especialistas em política espacial: Dr. Scott Pace, diretor do Instituto de Política Espacial da Universidade George Washington, e Dan Dumbacher, professor adjunto da Universidade Purdue. A NASA não enviou representantes, apesar de ter recebido convites dos deputados, como relata o Space.com.

“Nossos concorrentes globais, principalmente a China e seus aliados, estão planejando e nos ultrapassando em seu esforço para se tornarem dominantes no Espaço. Esta é uma preocupação econômica e de segurança nacional crítica“, disse Dumbacher.

  • O retorno da humanidade à Lua pode ocorrer em 2027, quando a NASA pretende lançar a missão Artemis III;
  • Dois membros da tripulação descerão à superfície e vão passar uma semana perto do Polo Sul conduzindo novas pesquisas científicas. Mas isso pode não ser suficiente, na opinião dos convidados;
  • “Para que a liderança dos EUA seja eficaz, as missões de exploração espacial humana não podem ser ‘únicas’, mas devem ser repetíveis e sustentáveis, com presença contínua como normal”, disse Pace na audiência;
  • “É hora de considerar alternativas para ir à Terra, à Lua e voltar. Idealmente, a NASA deveria ser capaz de comprar serviços de transporte pesado para enviar humanos à Lua. Um plano revisado de campanha Artemis deveria ser uma alta prioridade para o novo administrador.”
Sala de comando de missões da Artemis (Imagem: Divulgação/NASA)

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Política instável ameaça a Artemis?

Os especialistas também comentaram a pressão política dentro da agência espacial. Dumbacher afirmou ter conversado com ex-alunos, atuais funcionários da NASA, que, segundo ele, estão “assustados”.

“Estou mais do que feliz em entregar o futuro a eles, e eles estão preocupados e questionando o que farão por suas carreiras, buscando outras oportunidades, o que eu acho terrivelmente triste por causa do imperativo nacional que temos e da competição global em que estamos envolvidos”, disse.

A congressista Zoe Lofgren, da Califórnia (EUA), chegou a declarar que os funcionários temem demissões arbitrárias diariamente. “O caos, a confusão, a chicotada, a intimidação e o bullying da força de trabalho são de toda a agência e do governo“, afirmou.

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VÍDEO: lander Blue Ghost perfura a Lua e traz incríveis imagens

O lander Blue Ghost, da Firefly Aerospace, continua a apresentar resultados surpreendentes em sua missão na Lua.

Em sua tentativa de pouso realizada em 2 de março, a espaçonave aterrissou próximo a Mons Latreille – pico lunar isolado situado na vasta bacia de Mare Crisium (“Mar de Crises”, em português), na região nordeste do lado visível da Lua. Rapidamente, o Blue Ghost iniciou seus objetivos científicos, incluindo a captura de uma imagem deslumbrante durante o nascer do Sol lunar.

Novas atualizações da Firefly Aerospace divulgam vídeos que mostram algumas das cargas úteis do Blue Ghost em ação. Um destaque é o experimento Lunar Instrumentation for Subsurface Thermal Exploration with Rapidity (LISTER), que vem realizando perfurações na superfície lunar ao longo da última semana.

Um vídeo mostra o perfurador pneumático movido a gás, desenvolvido pela Texas Tech University e pela Honeybee Robotics, enquanto ele avança na Lua. As pequenas erupções explosivas e as faíscas geradas – possivelmente decorrentes da superfície lunar eletricamente carregada – acompanham o avanço do equipamento. Veja a seguir:

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Blue Ghost antecede missões com humanos do século XXI na Lua!

  • Utilizando nitrogênio purificado, o LISTER tem, como meta, atingir profundidade de cerca de dois a três metros, registrando medições de temperatura durante o percurso para estudar a transferência de calor e as variações térmicas com o aumento da profundidade;
  • Além disso, o lander Blue Ghost implantou quatro eletrodos conectados por cabos e uma haste de 2,4 metros, que, juntos, compõem o instrumento Lunar Magnetotelluric Sounder (LMS) da NASA. Esse equipamento tem a função de investigar a estrutura e a composição do manto lunar;
  • Outra carga útil a bordo, o Lunar PlanetVac, conseguiu coletar, transferir e classificar amostras do solo lunar utilizando gás nitrogênio pressurizado, com vídeos que demonstram o instrumento em plena operação.

Como parte da iniciativa Commercial Lunar Payload Services (CLPS) da NASA, o Blue Ghost transporta dez cargas úteis, das quais, segundo informações da Firefly, oito já alcançaram seus objetivos de missão até 6 de março.

Entre elas está o SCALPSS, que monitorou os efeitos das plumas dos motores do lander sobre o regolito lunar durante o pouso do Blue Ghost.

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Confira o Olhar Digital News na íntegra (11/03/2025)

Confira os destaques do Olhar Digital News desta terça-feira (11):

Nova IA pode ‘traduzir’ emoções de animais

A ciência está mais perto de entender o que os animais têm a nos dizer. Pesquisadores da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, estão usando inteligência artificial para identificar emoções em vocalizações de sete espécies diferentes de mamíferos herbívoros, como vacas, cavalos, porcos, cabras e javalis. 

Isso poderia revolucionar os cuidados veterinários, garantir melhores condições de vida em fazendas e até auxiliar na conservação de espécies ameaçadas.

Pesquisa brasileira explica construção de Machu Picchu

A lendária cidade de Machu Picchu, no Peru, levanta mistérios sobre sua construção. Um estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul desvendou que a escolha do local acidentado não foi aleatória. Na verdade, os incas dominaram a arte de interpretar a terra, aproveitando as falhas geológicas a seu favor.

Descobrimos um ‘novo’ sistema imunológico no corpo humano

Cientistas israelenses descobriram um mecanismo no sistema imunológico que pode revolucionar a luta contra infecções e as temidas superbactérias resistentes a antibióticos: uma espécie de “fábrica” em nosso corpo capaz de transformar o que seria “lixo celular” em armas contra as bactérias. O segredo está no proteassoma, uma estrutura minúscula presente em todas as nossas células.

SpaceX lança nova missão tripulada e prepara volta de astronautas “presos”

Butch Wilmore e Sunita Williams, os astronautas ‘presos’ na Estação Espacial Internacional, já têm data para voltar para casa. A missão SpaceX Crew-10, que vai resgatar a dupla, deve decolar a bordo de um foguete Falcon 9 nesta quarta-feira à noite, levando mais quatro astronautas para o laboratório orbital.

O que existe dentro da Lua?

Uma pesquisa publicada na revista Nature desvendou um mistério de anos: o que existe no interior da Lua. Usando dados sísmicos das missões Apollo e medições modernas, o trabalho aponta que o interior do astro possui um núcleo interno sólido e um núcleo externo fluido, parecido com o da Terra.

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Concurso da NASA vai escolher mascote que acompanhará astronautas à Lua

programa Artemis, da NASA, tem como objetivo estabelecer a presença humana na Lua mais de 50 anos depois da última missão lunar tripulada da história. Os preparativos para a primeira missão de pouso, que deve ocorrer em 2026, continuam a todo o vapor.

No total, quatro astronautas serão enviados ao satélite natural da Terra, entre eles a primeira mulher. No entanto, um quinto elemento deverá estar a bordo da espaçonave: o mascote oficial da missão.

Mascote será indicador de gravidade zero

  • A ideia da agência espacial dos EUA é que o “mascote lunar” seja um boneco ou um bichinho de pelúcia;
  • Ele vai começar a flutuar na cápsula Órion quando ela estiver em microgravidade;
  • Em outras palavras, o quinto tripulante será um indicador de gravidade zero;
  • Isso é importante porque os astronautas estarão presos nos assentos, e não haverá mais nada que indique a chegada no espaço.
Artemis III será primeira missão a levar astronautas à Lua após mais de cinco décadas (Imagem: Vadim Sadovski/Shutterstock)

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Concurso vai definir quinto participante da missão

Além de anunciar a novidade, a NASA quer que a população participe de um concurso para escolher qual será este mascote. Para isso, a agência fechou uma parceria com a Freelancer, empresa de financiamento coletivo.

Snoopy, o indicador de gravidade zero da missão Artemis I, em 2022, dentro da espaçonave Orion. (Imagem: NASA)

Os interessados podem se inscrever até 27 de maio neste site. É necessário enviar propostas que sejam originais, relevantes para um público global, que representem a humanidade e que tenham significado tanto para a missão Artemis II quanto para os astronautas. O mascote deve caber em uma caixa de 15 cm e não pode pesar mais que 340 g. 

Concurso para escolher mascote que participará de missão à Lua (Imagem: NASA/Freelancer)

A tradição de astronautas levarem indicadores de gravidade zero em missões espaciais vem da antiga União Soviética. Em 1961, ao realizar o primeiro voo espacial da história, o cosmonauta Yuri Gagarin levou na cápsula um pequeno boneco de nome Vostok.

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Qual a fase da Lua hoje? 11/03/2025

Hoje, 11 de março de 2025, a Lua está na fase Crescente, está 90% visível e crescendo. Faltam 3 dias para a Lua Cheia. Confira o calendário completo de fases da Lua em março.

As informações sobre as fases da Lua do mês de março são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Lua hoje: confira as próximas fases

As fases da Lua no mês de março de 2025 começaram já no dia 6 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de fevereiro. A mudança ocorreu às 13h33.

Já no dia 14 é a vez da Lua Cheia, às 03h55. A Lua Minguante surge às 8h32 do dia 22 do mês. As fases da Lua do mês de março de 2025 contaram ainda com a Lua Nova, no dia 29 às 08h00.

Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock

Leia mais:

Calendário fases da lua março de 2025

  • Lua Crescente: dia 6 às 13h33
  • Lua Cheia: dia 14 às 03h55
  • Lua Minguante: dia 22 às 8h32
  • Lua Nova: dia 29 às 08h00

O que é o ciclo lunar?

Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.

Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).

Qual a fase da Lua hoje?

Hoje a Lua está na fase Crescente.

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Qual a diferença entre eclipse solar e eclipse lunar?

Um eclipse é um evento astronômico que pode ser visto tanto do Espaço quanto da Terra e tem características únicas, que mudam conforme a localização do observador.

Ele ocorre quando o Sol, a Lua, e a Terra entram em determinado alinhamento e ocasiona episódios, como a lua vermelha, e até o dia se transformando em noite. A seguir, confira a diferença entre o eclipse solar e o eclipse lunar.

Como acontece em qualquer lua nova, durante a “Lua Negra”, o satélite natural da Terra fica com sua face iluminada voltada para o Sol, enquanto o lado escuro está voltado para a Terra (Imagem: BlueRingMedia/Shutterstock)

Saiba diferença entre eclipse solar e eclipse lunar

Como já dito anteriormente, o eclipse, visto do nosso planeta, é o resultado do alinhamento entre três astros: Sol, Lua, e Terra. Este acontecimento só é possível porque a maioria dos corpos do nosso Sistema Solar, com exceção da Lua, gira em torno do Sol, e isso faz com que os astros assumam posições diferentes de tempos em tempos.

Embora a Lua não orbite o Sol, ela orbita a Terra, então, também se movimenta. Com isso, esses objetos espaciais (Sol, Lua e Terra) giram e, eventualmente, se alinham um na frente do outro, ocasionando um evento astronômico intitulado de eclipse.

A partir deste alinhamento, é possível observar diferentes eventos, pois a posição de cada astro reflete diretamente naquilo que podemos observar.

Exemplo de eclipse solar parcial
Exemplo de eclipse solar parcial (Imagem: Kevin Kandlbinder/Unsplash)

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eclipse solar ocorre quando a Lua passa na frente da Terra, bloqueando total ou parcialmente o brilho do Sol. Nisso, é possível observar três diferentes variações desse tipo de eclipse:

  • Eclipse Solar Parcial: ocorre quando a Lua “engole” parte do Sol, o que o faz exibir uma forma similar a uma meia-lua;
  • Eclipse Solar Total: é o bloqueio mais eficiente da luz solar pela Lua e transforma o dia em “noite”. Essa variação costuma exibir a silhueta circular do Sol envolvida por um brilho esbranquiçado e pálido;
  • Eclipse Solar Anular: ocorre quando a Lua bloqueia a maior parte do brilho solar, mas a distância considerável da Terra, exibindo a silhueta do Sol envolvida por um círculo alaranjado, como um “anel de fogo”.
Exemplo de eclipse solar total
Exemplo de eclipse solar total (Imagem: Mathew Schwartz/Unsplash)

eclipse lunar acontece quando a Terra passa entre Sol e Lua, o que a faz projetar a sua sombra no satélite. Esse movimento pode ocasionar duas diferentes variações:

  • Eclipse Lunar Penumbral: acontece quando a Lua percorre um caminho pela penumbra da sombra da Terra, o que muda, de forma muito sutil, sua aparência para quem está na Terra. Em outras palavras, é como se a Lua ficasse mais escura;
  • Eclipse Lunar Umbral: ocorre quando a Lua passa pela parte mais escura da sombra da Terra, ocasionando mudança radical em sua aparência, pois nosso satélite natural passa a exibir brilho avermelhado ou acobreado em virtude da dispersão da luz solar.

A seguir, veja mais exemplos dos eclipses:

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Eclipse lunar total: semana termina com “Lua de Sangue” – saiba tudo aqui

Um verdadeiro espetáculo astronômico está previsto para a madrugada entre quinta (13) e sexta-feira (14): um eclipse lunar total – também chamado de Lua de Sangue. E, sim, o evento será visível em todo o Brasil!

Sobre os eclipses lunares:

  • Um eclipse lunar ocorre quando a sombra da Terra “esconde” a Lua, que fica escura e, portanto, invisível no céu durante alguns minutos;
  • Isso acontece porque a Terra se posiciona exatamente entre a Lua e o Sol, fazendo com que a sombra do planeta seja projetada sobre o nosso satélite natural;
  • Existem três tipos de eclipse lunar: o total (com a Lua totalmente encoberta), o parcial (em que apenas parte dela é escondida pela sombra da Terra) e o penumbral (quando a sombra do planeta não é suficientemente escura para reduzir o brilho da Lua, que fica meio acinzentada).
Fases de um eclipse lunar total. Crédito: Tragoolchitr Jittasaiyapan – Shutterstock

Céu ganha “Lua de Sangue”

Neste ano, acontecem dois eclipses lunares – e ambos serão totais. Enquanto este primeiro poderá ser visto em todo o território nacional, no caso do outro, que acontece dia 7 de setembro, apenas um pequeno trecho das regiões Sudeste e Nordeste terá acesso à fase penumbral do eclipse (que é quase imperceptível).

No auge do evento, a Lua fica com um tom avermelhado por 65 minutos, o que explica o nome “Lua de Sangue”. O efeito acontece porque a luz do Sol, ao atravessar a atmosfera terrestre, se dispersa e reflete tons avermelhados na superfície lunar.

Eclipse Lunar de 3 de março de 2007 registrado em Cambridge, Inglaterra. Crédito: Wikimedia Creative Commons

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Além do Brasil, outros países da América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia, parte da Austrália e África, os oceanos Pacífico e Atlântico e a Antártida também verão o eclipse desta semana.

A melhor visão do eclipse será na América do Sul e na América do Norte, embora o ponto de maior cobertura ocorra sobre o Oceano Pacífico. Diferentemente do eclipse solar, não há risco em observar um eclipse lunar a olho nu.

Como será o eclipse lunar total

De acordo com a plataforma TimeAndDate, o eclipse tem início à 00h57 e se estende até mais ou menos 7h da manhã (pelo horário de Brasília), começando com um eclipse penumbral – fase em que a Lua perde o brilho ao entrar na sombra difusa da Terra – às 00h57. 

Em seguida, a fase parcial inicia às 2h09, quando a Lua começa a atravessar a sombra mais escura do planeta e ganha coloração avermelhada.

A totalidade ocorre entre 3h26 e 4h31, momento em que a Lua estará completamente encoberta pela sombra da Terra. Depois disso, o processo se reverte, com a fase parcial acontecendo entre 4h31 e 5h47, seguida pela fase penumbral final, que se estende até 7h.

Mapa mostra onde o eclipse lunar de 14 de março será visível. Crédito: Estúdio de Visualização Científica da NASA

Abaixo, veja como será a visibilidade do eclipse em diferentes regiões do planeta:

  • América do Norte: Todas as fases serão visíveis nos EUA, incluindo Alasca e Havaí, além do Canadá e do México.
  • América do Sul: A maior parte do continente verá todo o evento, incluindo a totalidade no Brasil, Argentina e Chile.
  • Europa: Países da Europa Ocidental, como Espanha, França e Reino Unido, poderão ver a totalidade do eclipse no período da manhã.
  • África: O extremo oeste do continente, incluindo Cabo Verde, Marrocos e Senegal, terá visibilidade parcial do eclipse ao amanhecer.
  • Oceania: Na Nova Zelândia, o fenômeno será observado já em seus estágios finais, com a Lua parcialmente encoberta ao nascer do Sol.

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O que existe dentro da Lua? Cientistas finalmente têm a resposta

Uma equipe de cientistas liderada pelo astrônomo Arthur Briaud, do Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica, desvendou um dos maiores mistérios da Lua: a composição do seu núcleo.

A pesquisa confirmou que o nosso satélite possui um núcleo interno sólido, com densidade semelhante à do ferro, e um núcleo externo fluido. Essa estrutura é notavelmente semelhante à da Terra, que também possui um núcleo externo líquido e um núcleo interno sólido.

Desvendando o interior da Lua

Para desvendar os segredos do interior da Lua, os cientistas utilizaram uma combinação de dados sísmicos coletados pelas missões Apollo e medições precisas da deformação da Lua, variações em sua distância da Terra e sua densidade. A análise desses dados permitiu aos pesquisadores criar um modelo detalhado da estrutura interna da Lua.

A partir desse modelo, os cientistas descobriram que o núcleo externo da Lua possui um raio de aproximadamente 362 quilômetros, enquanto o núcleo interno se estende por cerca de 258 quilômetros.

Impressão artística de diferentes instrumentos medindo as propriedades da Lua. (Créditos da imagem: Géoazur/Nicolas Sarter)

Núcleo metálico e dinâmico

A análise da densidade do núcleo interno revelou que ele é composto principalmente por ferro, com uma densidade de cerca de 7.822 kg/m³. Essa descoberta corrobora pesquisas anteriores, como a de Renee Weber, cientista planetária da NASA, que em 2011 já havia encontrado evidências de um núcleo interno sólido com composição semelhante.

Além disso, os cientistas descobriram que o manto lunar apresenta uma reviravolta ativa, com material mais denso afundando em direção ao centro e material menos denso ascendendo. Esse processo, conhecido como convecção, pode explicar a presença de certos elementos em regiões vulcânicas da Lua.

Implicações da descoberta para a história lunar

A descoberta de um núcleo sólido e metálico na Lua tem implicações significativas para a compreensão da sua história e evolução. Acredita-se que a Lua, logo após sua formação, possuía um campo magnético poderoso, gerado pelo movimento do material em seu núcleo.

A composição e a dinâmica do núcleo lunar podem explicar como e por que esse campo magnético desapareceu ao longo do tempo.

O que há dentro da Lua? Cientistas finalmente têm a resposta definitiva
Descoberta crucial lança luz sobre a história da Lua e, por extensão, do Sistema Solar. (Imagem gerada por IA/Gabriel Sérvio/Olhar Digital)

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Com o retorno da humanidade à Lua planejado para um futuro próximo, novas missões e pesquisas sísmicas poderão confirmar essas descobertas e aprofundar ainda mais nosso conhecimento sobre o nosso satélite natural.

O estudo inovador foi publicado na revista Nature.

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Fase da Lua hoje: 10/03/2025

Hoje, 10 de março de 2025, a Lua está na fase Crescente, está 84% visível e crescendo. Faltam 4 dias para a Lua Cheia. Confira o calendário completo de fases da Lua em março.

As informações sobre as fases da Lua do mês de março são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Lua hoje: confira as próximas fases

As fases da Lua no mês de março de 2025 começaram já no dia 6 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de fevereiro. A mudança ocorreu às 13h33.

Já no dia 14 é a vez da Lua Cheia, às 03h55. A Lua Minguante surge às 8h32 do dia 22 do mês. As fases da Lua do mês de março de 2025 contaram ainda com a Lua Nova, no dia 29 às 08h00.

Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock

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Calendário fases da lua março de 2025

  • Lua Crescente: dia 6 às 13h33
  • Lua Cheia: dia 14 às 03h55
  • Lua Minguante: dia 22 às 8h32
  • Lua Nova: dia 29 às 08h00

O que é o ciclo lunar?

Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.

Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).

Qual a fase da Lua hoje?

Hoje a Lua está na fase Crescente.

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