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Como vender produtos no Facebook via marketplace ou página comercial
Se você está pensando em ganhar dinheiro vendendo produtos por meio do Facebook, saiba que existem duas maneiras de fazer isso: utilizar o marketplace ou montar uma página comercial. As duas alternativas exigem que a pessoa tenha uma conta de usuário e não cobram taxas, o que facilita a negociação entre compradores e vendedores.
A seguir, o Olhar Digital traz detalhes sobre Marketplace e página comercial. Além disso, mostra como realizar os dois processos para vender no Facebook.
Marketplace e página comercial: o que são e como funciona o serviço de vendas no Facebook?
O Marketplace do Facebook é uma ferramenta utilizada para a comercialização de produtos entre os usuários. Ele funciona como uma vitrine para lojistas ou pessoas físicas, ou seja, uma espécie de loja virtual na qual há compradores e vendedores. Porém, a plataforma em si não é responsável pelo frete, negociação e pagamento.
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O processo acontece da seguinte forma: um usuário faz o anúncio do produto e o Facebook cria um classificado público para que o item possa ser notado no Marketplace, na busca da rede social, Feed de Notícias e até fora da plataforma. Após isso, o usuário interessado no produto deve conversar via Messenger com o vendedor.
A página comercial do Facebook pode ser criada por usuários que desejam divulgar seus serviços ou produtos, facilitando a interação entre clientes e seguidores. É ideal para quem deseja criar um perfil empresarial.
A grande diferença é que a página comercial é específica de uma determinada empresa ou até mesmo pessoa física. Ela também apresenta uma segmentação maior em relação aos produtos oferecidos.
Como vender produtos no Facebook via marketplace ou página comercial
Tanto o marketplace quanto a página comercial são excelentes formas de comercializar os seus produtos. A seguir, confira o passo a passo para vender os seus produtos no Facebook.
Facebook: como vender produtos via marketplace
Tempo necessário: 7 minutos
- Abra o Facebook por meio do site ou app e clique sobre o ícone do Marketplace
- Vá em “Criar novo classificado”
- Escolha o que deseja vender
- Adicione fotos, insira todas as informações como título do produto, preço e outros detalhes
Por último, basta enviar a campanha.
Facebook: como vender produtos via página comercial
- Acesse “Páginas”
No navegador você encontra a opção no lado esquerdo da tela. Basta rolar a barra de rolagem para baixo até achá-la. Já no celular, é necessário acessar a aba menu, tocar em “ver mais” e acessar “Páginas”. - Clique em “+ Criar novo perfil ou Página”
- Escolha a categoria e clique em “Avançar”
- Clique em “Começar”
- Insira o nome da página, categoria, uma biografia e clique em “Criar Página”
Depois, insira uma foto de perfil e de capa.
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Tarifaço de Trump: Amazon já está com preços mais altos
Há uma década, Aaron Cordovez vende eletrodomésticos de cozinha na Amazon por meio da loja Zulay Kitchen. Hoje, ele enfrenta dificuldades devido à alta dependência da produção chinesa, como mostra a CNBC.
Com as novas tarifas impostas pelo ex-presidente Donald Trump sobre produtos da China, a empresa tenta transferir a produção para países como Índia e México — um processo que deve levar um ou dois anos.
Enquanto isso, a Zulay está elevando os preços de itens como vaporizadores de leite e coadores de cozinha, que subiram de US$ 9,99 para US$ 12,99. A empresa também reduziu custos, demitindo 19% da equipe e cortando 85% dos gastos com anúncios online.
Fabricação de produtos na China eleva preços
- Esse cenário reflete uma tendência entre os vendedores da Amazon, muitos dos quais dependem da China para fabricar seus produtos.
- A plataforma, onde o marketplace terceirizado representa cerca de 60% das vendas, está sendo diretamente impactada pela guerra comercial.
- Segundo a empresa de software SmartScout, desde o anúncio das novas tarifas em abril, 930 produtos na Amazon tiveram aumento médio de preço de 29%.
- Diversas categorias foram afetadas, como roupas, eletrônicos, joias, utensílios domésticos e brinquedos.
- Grandes marcas, como a chinesa Anker, elevaram os preços de cerca de 20% de seus produtos — por exemplo, um carregador portátil subiu de US$ 110 para US$ 135.
- Vendedoras menores, como Ursteel e Chouyatou, também fizeram reajustes.
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Vendedores já buscam alternativas
Além do impacto nos preços, as empresas buscam alternativas para reduzir prejuízos. A Desert Cactus, sediada em Illinois, tenta realocar parte de sua produção da China para México, Índia e Vietnã.
O custo de importação de uma moldura para placa de carro, por exemplo, saltou de 4% para 170% desde 2016. Já a Pure Daily Care, do setor de beleza, viu o custo de produção de um item subir de US$ 10 para US$ 25, forçando aumentos graduais nos preços para evitar prejuízos com os algoritmos da Amazon.
O CEO da Amazon, Andy Jassy, declarou que a empresa fará o possível para manter preços baixos, mas admite que vendedores terão que repassar parte dos custos aos consumidores.
Diante da incerteza, muitos lojistas esperam que as tensões comerciais entre EUA e China se resolvam antes que estoques e margens se esgotem.

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