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Concorrente do Ozempic, o Mounjaro já está sendo vendido no Brasil desde maio deste ano. No entanto, o uso do medicamento só era permitido para o tratamento da diabete tipo 2, o que muda a partir de uma nova decisão.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a liberação do uso do produto em tratamentos para a perda de peso. Além disso, divulgou uma série de recomendações de como usar o medicamento.
Anvisa liberou o uso do medicamento para tratamento contra a obesidade (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Medicamento apresenta um efeito maior no organismo
De acordo com a farmacêutica Eli Lilly, fabricante do Mounjaro, esta é a primeira medicação disponível e aprovada capaz de atuar nos receptores dos dois hormônios que agem no controle do apetite. Por isso, o seu efeito é maior.
Apesar de também ser vendida como uma caneta, há diferenças em relação ao famoso Ozempic. O concorrente têm como base a semaglutida, substância que age no receptor GLP-1 no intestino, promovendo a saciedade e controlando a glicemia.
Enquanto os concorrentes usam como base a semaglutida, o Mounjaro utiliza a tirzepatida (Imagem: MKPhoto12/Shutterstock)
Já o Mounjaro utiliza a tirzepatida, substância que atua tanto no GLP-1 quanto no GIP, outro receptor intestinal. Essa combinação proporciona um efeito mais robusto no organismo, especialmente indicado para pacientes com obesidade diagnosticada.
A aprovação da Anvisa permite que o medicamento agora passe a ser indicado para o tratamento contra a obesidade. No entanto, esta recomendação só vale para casos em que a doença esteja relacionada a pelo menos uma comorbidade.
O Acidente Vascular Cerebral, mais conhecido como AVC, é uma condição médica grave que pode levar à morte em questão de minutos ou horas, dependendo da gravidade e da rapidez no atendimento.
Ele ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido, seja por obstrução ou rompimento de um vaso, o que impede que o tecido cerebral receba oxigênio e nutrientes.
Essa falha pode provocar danos irreversíveis em áreas vitais do cérebro, afetando funções como respiração, batimentos cardíacos e consciência. Mesmo com avanços na medicina, o AVC continua sendo uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo, especialmente entre pessoas com fatores de risco como hipertensão, diabetes e histórico familiar.
Entenda como um AVC pode levar alguém à morte
O Acidente Vascular Cerebral, conhecido pela sigla AVC, é uma das principais causas de morte no mundo.
Oito em cada dez AVCs podem ser evitados com mudanças comportamentais, segundo especialistas (Imagem: peterschreiber.media/Shutterstock)
O termo refere-se a uma interrupção súbita do fluxo sanguíneo no cérebro, seja por obstrução (AVC isquêmico) ou rompimento de vasos (AVC hemorrágico).
Essa interrupção impede a chegada de oxigênio e nutrientes ao tecido cerebral, o que provoca a morte de células em poucos minutos. Apesar de parecer um evento isolado, o AVC é o resultado de anos de desgaste vascular e está diretamente ligado a fatores como hipertensão, diabetes, colesterol elevado, tabagismo, obesidade e idade avançada.
O risco é especialmente alto em pessoas com mais de 60 anos ou com histórico familiar de doenças cardiovasculares.
A maioria dos casos de AVC é do tipo isquêmico, responsável por cerca de 85% dos episódios. Ele ocorre quando um coágulo ou placa de gordura bloqueia uma artéria cerebral, impedindo a irrigação de uma área do cérebro.
Já o AVC hemorrágico, mais grave e letal, acontece quando um vaso se rompe, provocando sangramento no tecido cerebral e aumento da pressão intracraniana. Em ambos os casos, quanto mais tempo o cérebro fica sem sangue, maiores são os danos.
Quando a lesão atinge regiões críticas, como o tronco encefálico, responsável pela respiração, batimentos cardíacos e consciência, o desfecho pode ser a morte. O AVC também pode provocar edema cerebral, herniação de estruturas e falência múltipla de órgãos em casos graves e sem atendimento imediato.
Quando o fluxo sanguíneo é interrompido por mais de alguns minutos, o tecido cerebral sofre necrose. No caso de AVC hemorrágico, o sangue que extravasa no cérebro gera compressão direta sobre as estruturas cerebrais, levando a um aumento rápido da pressão intracraniana.
Se essa pressão não é controlada, pode causar a chamada herniação cerebral, uma condição em que partes do cérebro são empurradas para fora de sua posição normal. Isso interrompe a circulação dentro do crânio e leva rapidamente à morte encefálica, considerada irreversível.
Alguns hábitos aumentam significativamente o risco de sofrer um AVC. A hipertensão é o principal fator isolado, mas ela quase sempre está associada a outros comportamentos de risco. A boa notícia é que muitas dessas causas são evitáveis com mudanças no estilo de vida.
Evitar o tabagismo, controlar a pressão arterial e a diabetes, manter uma alimentação equilibrada e praticar exercícios físicos são medidas comprovadamente eficazes.
Estudos recentes destacam oito hábitos que podem diminuir as chances de um AVC, segundo a ciência. Além disso, o reconhecimento rápido dos sinais, como fraqueza em um lado do corpo, dificuldade para falar, perda de visão ou dor de cabeça súbita, pode determinar se a pessoa sobrevive ou não.
Pessoa correndo numa esteira de academia (Imagem: peampath2812/Shutterstock)
O AVC não afeta apenas idosos ou pessoas com problemas crônicos. Pode ocorrer em pacientes debilitados por outras doenças, como infecções graves, e até mesmo em jovens com predisposição genética ou fatores de risco não diagnosticados.
Em situações em que o organismo já está comprometido, como em casos de infecção sistêmica, a chance de um AVC ser fatal aumenta.
Isso é o que pode ocorrer, por exemplo, quando há uma sobrecarga de agentes infecciosos no organismo, como a infecção polimicrobiana que acometeu o Papa Francisco. O AVC, nessas condições, pode ser o gatilho final para a falência neurológica.
Mesmo com os avanços da medicina, o AVC continua sendo uma das emergências médicas mais perigosas. O tempo entre o início dos sintomas e o atendimento é decisivo para a recuperação ou para a morte.
Em muitos casos, os pacientes chegam ao hospital já em coma ou com lesões cerebrais irreversíveis. Quando não é possível reverter o quadro, a evolução para morte encefálica pode ser rápida, especialmente em AVCs de grande volume ou em áreas profundas do cérebro.
A única forma eficaz de reduzir a mortalidade por AVC é a prevenção combinada com o reconhecimento imediato dos sintomas.
Sonhar é mais normal do que você imagina. Especialistas na área afirmam que a gente passe cerca de um terço da nossa vida dormindo (levando em conta uma média de 8 horas de sono por dia). E, dentro desse período de sono, a estimativa é que sonhemos durante 2 horas, ou seja, 25% do tempo.
É importante destacar que a ciência ainda não tem todas as respostas sobre os sonhos. Alguns pesquisadores dizem que eles ajudam a consolidar memórias. Outros sugerem que o sonho é importante para o aprendizado. Mas não há uma resposta definitiva.
Por que sonhamos? Como o cérebro cria os sonhos? Qual o papel eles desempenham em nossas vidas e em nossa saúde? O neurologista Abidemi Otaiku foi atrás dessas respostas e, durante seus estudos, fez uma descoberta impressionante: ter pesadelos frequentes na meia-idade ou na velhice pode estar associado a um risco aumentado de desenvolver demência.
A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, responsável por 60 a 70% dos casos – Imagem: LightField Studios/Shutterstock
Os sonhos, o cérebro e a nossa saúde
Abidemi Otaiku acredita que os nossos sonhos podem revelar uma quantidade surpreendente de informações sobre a saúde do nosso cérebro.
No artigo em questão, ele analisou dados de três grandes estudos americanos sobre saúde e envelhecimento.
Eles incluíam mais de 600 pessoas com idades entre 35 e 64 anos e 2.600 pessoas com 79 anos ou mais.
Todos os participantes não tinham demência no início do estudo e foram acompanhados por uma média de nove anos para o grupo de meia-idade e cinco anos para os participantes mais velhos.
Uma das perguntas do questionário era sobre a frequência com que os participantes tinham pesadelos e sonhos ruins.
E o neurologista descobriu que as pessoas de meia-idade que sofriam com pesadelos toda semana tinham quatro vezes mais probabilidade de sofrer declínio cognitivo (um precursor da demência) na década seguinte.
Entre os mais velhos, a chance de ter um diagnóstico do tipo dobrava.
O estudo também revelou que a conexão entre os pesadelos e os sinais precoces de demência eram mais presentes em homens do que em mulheres.
Para elas, os dados não apontaram nenhuma diferença estatística relevante.
De acordo com o estudo, além de te acordarem durante a noite, os pesadelos também podem ser um mau indício para o nosso cérebro – Imagem: Sergey Mironov/Shutterstock
Próximos passos
É importante destacar que esse é apenas uma teoria sobre a doença. O próprio pesquisador afirma que são necessários novos estudos para confirmar a hipótese. E para avançar com as descobertas.
Abidemi Otaiku trabalha com duas hipóteses para essa relação: ou os pesadelos frequentes podem ser um dos primeiros sinais de demência ou eles seriam um dos causadores desse problema.
Em artigo no site The Conversation, o especialista indicou quais serão os próximos passos:
“Os próximos passos da minha pesquisa incluirão investigar se pesadelos em jovens também podem estar associados a um risco aumentado de demência. Isso poderá ajudar a determinar se os pesadelos causam demência ou se são apenas um sinal precoce em algumas pessoas”, disse o pesquisador.
“Também pretendo investigar se outras características dos sonhos, como a frequência com que nos lembramos dos nossos sonhos e o quão vívidos eles são, também podem ajudar a determinar a probabilidade de as pessoas desenvolverem demência no futuro”, concluiu Otaiku.
A ciência ainda não sabe muito sobre o mundo dos sonhos, mas novos estudos devem trazer grandes avanços nos próximos anos – Imagem: Yuganov Konstantin/Shutterstock
Quem busca emagrecer muitas vezes procura soluções rápidas para acelerar esse processo. Entre os métodos mais populares está o chá verde, uma bebida bastante conhecida por quem quer perder peso.
Mas será que o chá verde realmente ajuda no emagrecimento? E como essa bebida age no organismo? Neste artigo, explicamos como o chá verde funciona e se ele pode ser um aliado eficaz na perda de peso.
Tomar chá verde realmente emagrece?
Chá verde refrescante em xícara sobre mesa de madeira, visão superior. / Crédito: New Africa (Shutterstock)
O chá verde contém substâncias como catequinas e cafeína, que podem elevar ligeiramente o gasto calórico (em média, cerca de 4%) e aumentar a queima de gordura por algumas horas. Esse efeito termogênico, porém, é modesto e bastante variável, pois depende de fatores como:
A quantidade de chá ingerida;
A sensibilidade individual à cafeína;
A prática regular de exercícios físicos;
A qualidade da alimentação.
Em alguns casos, o consumo de 3 a 7 xícaras de chá verde por dia, aliado a uma dieta hipocalórica e atividades físicas, pode contribuir para a redução de peso. No entanto, se o restante do estilo de vida não favorece um déficit calórico, o impacto do chá verde na balança tende a ser muito pequeno ou inexistente.
Vale lembrar que o chá verde é considerado um termogênico natural. Ou seja, um produto que aumenta levemente a taxa metabólica do corpo, promovendo a queima de calorias e acelerando o metabolismo. Ainda assim, ele não faz milagres: deve ser visto como um complemento, e não como o principal recurso para emagrecer.
Derivado das folhas da Camellia sinensis, o chá verde passa por mínima oxidação durante o processamento, preservando:
Catequinas (especialmente EGCG): potentes antioxidantes e possíveis agentes termogênicos.
Cafeína: estimulante do sistema nervoso central, responsável por parte do aumento de gasto energético.
Flavonoides, taninos e vitaminas (B2, C, K): que contribuem para ação anti-inflamatória e vasodilatadora.
Traços de minerais como manganês, potássio e magnésio.
Em comparação, chás branco, amarelo, oolong (vermelho) e preto vêm da mesma planta, mas se diferenciam pelo grau de fermentação: quanto maior o tempo de oxidação, menor o teor de catequinas e maior o de cafeína.
Como o chá verde age no corpo
Chá verde refrescante em xícaras com folhas sobre mesa de madeira, close-up. / Crédito: New Africa (Shutterstock)
O chá verde pode ajudar o organismo de várias maneiras:
Aumenta a queima de calorias: a combinação de cafeína e catequinas (substâncias naturais do chá verde) estimula a liberação de noradrenalina, um hormônio que faz o corpo gastar mais energia mesmo em repouso.
Ajuda a queimar gordura por mais tempo: a EGCG, um dos principais compostos do chá, bloqueia uma enzima que “desliga” os hormônios que quebram a gordura. Com isso, esses hormônios continuam agindo por mais tempo.
Melhora a resposta à insulina: o chá verde pode ajudar o corpo a controlar melhor os níveis de açúcar no sangue, evitando picos que favorecem o acúmulo de gordura.
Tem ação antioxidante: ajuda a combater os radicais livres produzidos durante o exercício ou o metabolismo, o que contribui para a recuperação muscular e proteção do coração.
Apesar desses efeitos, é importante lembrar: o chá verde não substitui uma boa alimentação nem a prática de exercícios físicos. Seus benefícios são modestos e funcionam melhor como complemento de um estilo de vida saudável.
Chá verde japonês. / Crédito: Penn State (World History Encyclopedia)
O chá verde não serve apenas para ajudar no emagrecimento, ele também pode trazer outros benefícios importantes para a saúde:
Coração mais saudável: estudos mostram que tomar de 2 a 4 xícaras por dia pode estar ligado a um menor risco de pressão alta e problemas com colesterol.
Mais foco e concentração: a cafeína, combinada com um composto chamado L-teanina, pode ajudar a melhorar a atenção e o estado de alerta – sem causar aquele pico de agitação típico do café.
Possível proteção contra o câncer: as catequinas presentes no chá verde podem dificultar o crescimento de células cancerígenas. Embora as pesquisas ainda estejam em andamento, os resultados são animadores.
Ação anti-inflamatória e proteção do fígado: em doses moderadas, o chá verde ajuda a combater inflamações e pode proteger o fígado. Mas atenção: em quantidades exageradas, ele pode justamente prejudicar esse órgão.
Importância da dieta adequada e estilo de vida
(Imagem: bernardbodo/iStock)
O chá verde pode ajudar no emagrecimento, mas não faz efeito sozinho. Para funcionar, deve fazer parte de um estilo de vida saudável, que inclui alimentação equilibrada, prática de exercícios, sono de qualidade, controle do estresse e um leve déficit calórico (de 300 a 500 kcal por dia). Esses hábitos em conjunto são fundamentais para uma perda de peso gradual e sustentável.
Riscos e contraindicações do chá verde
Ilustração de chá verde. / Crédito: Stock vector (VectorPortal)
Apesar dos benefícios, o chá verde também apresenta riscos quando consumido em excesso ou sem orientação adequada.
Excesso de cafeína: doses muito altas (acima de 400 mg por dia) podem causar efeitos colaterais como insônia, taquicardia, tremores e irritabilidade.
Interferência na absorção de ferro e cálcio: o chá verde pode dificultar a absorção desses minerais. Por isso, o ideal é consumi-lo longe das refeições principais.
Risco para o fígado: doses elevadas de extrato concentrado (a partir de 800 mg de EGCG por dia) já foram associadas à elevação de enzimas hepáticas e, em alguns casos, a lesões hepáticas agudas.
Atenção especial em casos específicos: pessoas grávidas, em fase de amamentação, com hipertensão ou arritmias devem consultar um profissional de saúde antes de consumir o chá.
Interações com medicamentos: o chá verde pode interferir nos efeitos de remédios como anticoagulantes, ansiolíticos e beta-bloqueadores.
Nesta semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a circulação de três marcas de café adulterado. O chamado café “fake” foi considerado fora dos padrões de qualidade da indústria por conter um material impróprio para o consumo, que pode causar contaminação pela substância ocratoxina A (OTA).
De acordo com a Embrapa, a ocratoxina A (OTA) é uma toxina produzida por fungos dos gêneros Aspergillus. Ela é classificada como um metabólito secundário tóxico e está entre as micotoxinas mais preocupantes devido aos seus efeitos nocivos à saúde humana e animal.
Matérias estranhas e impurezas estavam acima do permitido por lei (Imagem: reprodução/Ministério da Agricultura e Pecuária)
Quais são os riscos da substância encontrada no “café fake” para os humanos?
Uma pesquisa de 2016, publicada noPubMed Central (PMC), analisou os riscos da substância para animais e humanos.
Estudos indicam que a ocratoxina A causa danos aos rins e tumores renais em diversas espécies animais.
Em humanos, os efeitos são menos documentados, mas já há registros de associação entre a exposição à OTA e doenças renais, como nefropatia endêmica e nefropatia intersticial crônica.
Anvisa retira marcas de café de circulação
A Anvisa proibiu três marcas de “café fake” de fabricarem e venderem “pó para preparo de bebida sabor café”. Além disso, proibiu propagandas dos produtos citados.
As marcas são: Melissa, Pingo Preto e Oficial. A decisão foi tomada após inspeções constatarem a presença da toxina ocratoxina A, substância imprópria para consumo humano.
Agora, todos os lotes esses produtos deverão ser recolhidos. E os já adquiridos precisam ser descartados.
As marcas em questão já haviam sido desclassificadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) no final de março. Além da toxina, os produtos apresentavam matérias estranhas e impurezas acima do permitido pela legislação brasileira.
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Ainda foram identificadas irregularidades na rotulagem. As marcas informavam conter “polpa de café” e “café torrado e moído”, mas utilizavam ingredientes de qualidade inferior, como grão cru ou até resíduos. Por isso, são conhecidos como “café fake”.
Existe um número incontável de bactérias dentro do corpo humano. E, ao contrário do que muitos imaginam, elas atuam para manter o nosso organismo em funcionamento, sendo, na enorme maioria das vezes, benéficas para a saúde.
As primeiras bactérias aparecem logo nas horas seguintes ao nascimento. E, de acordo com pesquisadores do Reino Unido, elas podem reduzir pela metade o risco de infecções perigosas em bebês e crianças.
Bactérias que vivem no nosso corpo ajudam no equilíbrio do organismo (Imagem: wildpixel/iStock)
Bactérias fortalecem nosso sistema imunológico
Segundo os cientistas, o contato com micróbios é crucial para o desenvolvimento do nosso sistema imunológico.
Ao sair do útero da mãe, o bebê é estéril, mas isso não dura muito tempo.
Logo, o corpo do recém-nascido é tomado pelas bactérias e outros organismos, formando o que é chamado de microbioma.
Sabendo disso, pesquisadores da University College London (UCL) e do Sanger Institute, no Reino Unido, investigaram os primeiros estágios de colonização do nosso corpo por estes micróbios.
As descobertas podem ajudar na criação de terapias que estimulem a proliferação de bactérias boas em bebês.
Bactérias são fundamentais para o desenvolvimento do sistema imunológico do recém-nascido (Imagem feita com inteligência Artificial. Alessandro Di Lorenzo/Olhar Digital/DALL-E)
Bactéria específica apresentou efeito protetor
Durante o trabalho, a equipe coletou amostras de fezes de 1.082 recém-nascidos na primeira semana de vida. Em seguida, realizou uma análise genética com o objetivo de descobrir exatamente quais espécies estavam presentes, e o quão comuns elas eram em cada criança.
Os bebês foram acompanhados pelos dois anos seguintes. Os cientistas descobriram que um dos primeiros habitantes do corpo humano, a bactéria Bifidobacterium longum, parecia ter um efeito protetor. Apenas 4% dos bebês com esta espécie passaram uma noite no hospital com infecção pulmonar.
Bebês passam a ter contato com os primeiros micróbios logo após o nascimento (Imagem: estherca/Shutterstock)
Já os pacientes com bactérias iniciais diferentes tinham de duas a três vezes mais chance de precisar ficar internados. Estes são os primeiros dados que mostram que a formação do microbioma afeta o risco de infecção.
Acredita-se que as bactérias boas venham da parte final do sistema digestivo da mãe. No entanto, os pesquisadores não sabem explicar porque a Bifidobacterium longum só foi identificada em bebês que nasceram de parto normal. Novos estudos devem tentar responder a esta pergunta.
O cérebro humano é um órgão extremamente complexo. Mesmo após décadas de estudos, os cientistas ainda são surpreendidos por revelações sobre como ele funciona. Mas algumas dúvidas sobre as incríveis capacidades cerebrais ainda persistem.
Uma delas diz respeito ao que faz com que regiões quase idênticas em hemisférios opostos do cérebro processem diferentes tipos de informação? Um artigo publicado no The Conversation por Hysell V. Oviedo, professor da Universidade de Washington em St. Louis, nos EUA, pode apresentar a resposta.
Lados diferentes, funções diferentes
Algumas das funções cognitivas mais complexas são possíveis porque diferentes lados do cérebro as controlam.
O principal deles é a percepção da fala, a capacidade de interpretar a linguagem.
Nos seres humanos, este processo é tipicamente dominado pelo hemisfério esquerdo.
O processamento sensorial dos sons começa na cóclea, uma parte do ouvido interno onde as frequências sonoras são convertidas em eletricidade e encaminhadas para o córtex auditivo do cérebro.
Os cientistas acreditam que a divisão do trabalho entre os hemisférios cerebrais necessária para reconhecer os padrões sonoros começa nessa região.
Recentes descobertas apontam que a divisão do processamento de som no cérebro não é uma exclusivamente humana.
E esta conclusão foi fundamental para a realização de novas análises sobre o assunto.
Novo estudo aumenta compreensão sobre as capacidades cerebrais (Imagem: Alexander Supertramp/Shutterstock)
Estudo ajuda a ampliar conhecimento sobre o cérebro
Em seu recente trabalho, o professor Hysell V. Oviedo descobriu que o lado esquerdo do cérebro tem conexões mais focadas e especializadas que podem ajudar a detectar características-chave da fala, como distinguir uma palavra de outra. Enquanto isso, o lado direito é mais amplamente conectado, adequado para processar melodias e a entonação da fala.
Rastreamos como os circuitos neurais no córtex auditivo esquerdo e direito se desenvolvem desde o início da vida até a idade adulta. Para fazer isso, registramos sinais elétricos em cérebros de camundongos para observar como o córtex auditivo amadurece e ver como as experiências sonoras moldam sua estrutura. Surpreendentemente, descobrimos que o hemisfério direito superou consistentemente o esquerdo no desenvolvimento, mostrando crescimento e refinamento mais rápidos. Isso sugere que existem janelas críticas de desenvolvimento – breves períodos em que o cérebro é especialmente adaptável e sensível ao som ambiental – específicas para cada hemisfério que ocorrem em momentos diferentes.
Hysell V. Oviedo, professor da Universidade de Washington em St. Louis
Som é captado pelo ouvido e interpretado pelo cérebro (Imagem: BLACKDAY/Shutterstock)
Para testar as consequências dessa assincronia, o especialista expôs camundongos jovens a tons específicos durante períodos sensíveis. Na idade adulta, o som que era processado em seus cérebros era permanentemente distorcido. Já os animais que ouviram os tons durante a janela crítica anterior do hemisfério direito tiveram uma super-representação dessas frequências mapeadas no córtex auditivo direito.
Outra descoberta foi que essas janelas críticas variam de acordo com o sexo. A janela crítica do hemisfério direito abre mais cedo em camundongos fêmeas, e a janela do hemisfério esquerdo abre poucos dias depois. Em contraste, os camundongos machos tinham uma janela crítica do hemisfério direito muito sensível, mas nenhuma janela detectável à esquerda. Isso aponta para o papel indescritível que o sexo pode desempenhar na plasticidade cerebral.
Hysell V. Oviedo, professor da Universidade de Washington em St. Louis
Cérebro pode codificar o mesmo som de maneiras diferentes (Imagem: Anucha Tiemsom/Shutterstock)
Estas conclusões fornecem uma nova maneira de entender como diferentes hemisférios do cérebro processam o som e por que isso pode variar entre pessoas. Elas também fornecem evidências de que o cérebro pode codificar o mesmo som de maneiras diferentes, dependendo de quando ocorre e de qual hemisfério está preparado para recebê-lo.
A chamada “caminhada japonesa” tem ganhado popularidade nas redes sociais como uma alternativa simples e eficaz para melhorar a saúde física.
Baseada em intervalos de caminhada rápida e lenta — três minutos em ritmo mais intenso seguidos por três minutos em ritmo leve, repetidos por pelo menos 30 minutos, quatro vezes por semana — a prática foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade Shinshu, no Japão.
Embora leve e acessível, a técnica tem sido comparada ao treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT), por alternar picos de esforço com momentos de recuperação ativa.
“É uma forma de incorporar intensidade à caminhada sem se tornar excessivamente desgastante”, explica Sean Pymer, fisiologista acadêmico do exercício clínico da Universidade de Hull, no Reino Unido.
Método simples de caminhada criado no Japão alterna ritmos (Imagem: Behopeful/ Shutterstock)
Segundo estudos japoneses, essa abordagem traz benefícios claros.
Participantes que seguiram o protocolo da caminhada japonesa apresentaram reduções maiores de peso e pressão arterial do que aqueles que apenas tentaram atingir metas diárias de passos com caminhadas contínuas em ritmo moderado.
Além disso, força muscular e condicionamento físico também melhoraram de forma mais acentuada nesse grupo.
“Essas melhorias sugerem que a caminhada japonesa pode até contribuir para uma vida mais longa”, afirma Pymer. No entanto, ele observa que essa hipótese ainda não foi confirmada por estudos diretos de longo prazo.
O importante é encontrar uma atividade que se encaixe na sua vida e praticá-la com frequência. E a boa e velha caminhada é sempre uma opção! Imagem: Inside Creative House/Shutterstock
Regularidade é importante
Apesar dos benefícios, a prática não é necessariamente mais fácil ou popular. Em um estudo, 22% dos participantes não completaram o programa, taxa maior do que entre os que seguiram a meta de passos diários. Isso indica que a caminhada japonesa pode não ser ideal para todos.
“Não existe uma fórmula mágica”, ressalta Pymer. “O mais importante é manter uma rotina de atividade física moderada a vigorosa, independentemente da modalidade escolhida.”
Assim, embora a caminhada japonesa seja promissora e acessível, Pymer conclui que a chave está em manter a regularidade e a intensidade adequadas ao próprio corpo: “Se a caminhada japonesa funciona para você, ótimo. Mas o essencial é encontrar uma atividade que se encaixe na sua vida e praticá-la com frequência.”
Prática deve ser mantida com regularidade para trazer bons resultados – Imagem: shutterstock/lzf
Tirar as cutículas é um hábito antigo das mulheres e faz parte do processo de ir à manicure ou cuidar das unhas em casa. Mas, ultimamente, chamam a atenção alguns vídeos nas redes sociais de profissionais de dermatologia e pessoas comuns que decidiram abolir o hábito.
Dentre as justificativas está a de que tirar as cutículas pode fazer mal à saúde. Além disso, as unhas podem ficar mais quebradiças e sem viço com a retirada da cutícula.
O que é e para que serve a cutícula de uma unha?
Existe uma abertura entre a unha que se vê na ponta dos dedos e a matriz ungueal, a região onde a unha nasce. A cutícula tem a função de ser uma barreira nessa abertura.
Imagem: Shutterstock
A cutícula atua como uma película protetora impedindo a entrada de agentes externos e bactérias que podem infeccionar a unha.
Se ela é um agente protetor das unhas, tirar as cutículas com certeza é um fator que expõe riscos à saúde. Tirar as cutículas pode gerar infecções nas unhas – como a onicomicoses – condição em que fungos atacam as unhas causando manchas, descolamento, podendo levar até à queda.
Dermatologistas também não indicam o hábito pelos riscos de contaminação para o organismo como um todo. Os pequenos cortes causados pelo alicate – popularmente conhecidos como “tirar um bife” – podem aumentar o risco de exposição a agentes externos como o vírus da hepatite B e C, e em alguns casos até o HIV.
Alguns sinais de infecção após tirar as cutículas são: dor, ardência e vermelhidão. E em casos em que o corte foi mais profundo, pode existir a presença de pus e inchaço.
Se não devo tirar as cutículas, como tratá-las?
À primeira vista pode gerar estranhamento cuidar das unhas sem tirar as cutículas, mas é um hábito possível de adquirir e, como vimos, traz benefícios.
Tirar a cutícula não é um um procedimento essencial para quem deseja esmaltar as unhas. (Imagem: New Africa / Shutterstock)
A hidratação é uma das substitutas do alicate. A aplicação de óleos naturais, como o de coco extravirgem, garantem o tratamento da unha e o afinamento da cutícula. O uso de loções hidratantes também ajuda trazendo os mesmos benefícios. Também é indicado que se empurre suavemente a cutícula com o auxílio de uma espátula após a hidratação.
Tirar as cutículas só é indicado no caso em que ela se desprenda sozinha da base, ficando com uma ponta solta. A retirada dessa parte evita que ela se enrosque numa peça de roupa, por exemplo, e ocasione um arranque abrupto, o que poderia machucar a região.
O resultado desses novos cuidados é uma cutícula mais saudável e menos aparente. Uma vez que tirar as cutículas faz com que ela cresça de maneira desnivelada e mais grossa a cada vez que é retirada.
Segundo a instituição, o lote teve resultado insatisfatório na contagem de Staphylococcus aureus (bactéria que causa inúmeras infecções).
Por que a Anvisa suspendeu o whey da Piracanjuba?
A suspensão ocorreu porque testes realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal acusou contagem irregular de Staphylococcus aureus na amostra;
O Staphylococcus aureus, quando presente em níveis elevados nos alimentos, é um risco à saúde;
Ele pode criar toxinas responsáveis por intoxicação alimentar, causando náuseas, vômitos, cólicas e diarreia.
Staphylococcus aureus pode causar várias infecções (Imagem: imagem: Scientific Animations/Wikimedia Commons)
A Anvisa orienta a todos os que compraram especificamente este whey deste lote, que entre em contato com a Piracanjuba para saber como devolvê-lo ou substituí-lo. O número do lote está disponível na embalagem.
O que diz a Piracanjuba
O Olhar Digital entrou em contato com a Piracanjuba, que enviou a seguinte nota:
“Em vista da medida tomada pela Anvisa em relação ao Whey em Pó Piracanjuba, a empresa esclarece que possui laudo atestando a regularidade e a conformidade do produto emitido por laboratórios credenciados pela própria agência sanitária. A companhia informa que tomará as providências cabíveis para a resolução do tema.”
Anvisa detectou nível anormal de bactéria no produto (Imagem: Reprodução)
Anvisa proíbe venda de três marcas de ‘café fake’ após encontrar toxina
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu três marcas de “café fake” de fabricarem e venderem “pó para preparo de bebida sabor café”. Além disso, proibiu propagandas dos produtos citados.
As marcas são: Melissa, Pingo Preto e Oficial. A decisão foi tomada após inspeções constatarem a presença da toxina ocratoxina A, substância imprópria para consumo humano.
Agora, todos os lotes esses produtos deverão ser recolhidos. E os já adquiridos precisam ser descartados.
Toxina encontrada em ‘café fake’ ocorre em grãos mal armazenados ou secos
A ocratoxina é uma micotoxina nefrotóxica e nefrocarcinogênica produzida por fungos, especialmente dos gêneros Aspergillus e Penicillium;
Ela pode ser encontrada no café, especialmente em grãos mal armazenados ou secos;
Esta substância danifica os rins, podendo causar até doença renal crônica e deficiência renal;
Além disso, pode danificar o fígado, levando à acumulação de gordura e, possivelmente, à cirrose.
Produtos foram chamados de ‘café fake’
As marcas em questão já haviam sido desclassificadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) no final de março. Além da toxina, os produtos apresentavam matérias estranhas e impurezas acima do permitido pela legislação brasileira.
Ainda foram identificadas irregularidades na rotulagem. As marcas informavam conter “polpa de café” e “café torrado e moído”, mas utilizavam ingredientes de qualidade inferior, como grão cru ou até resíduos. Por isso, são conhecidos como “café fake”.