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Recentemente, diagnosticar a doença de Alzheimer envolvia autópsias para detectar emaranhados das proteínas tau e amiloide no cérebro. Embora esses emaranhados não sejam a causa direta da doença, eles estão ligados ao declínio cognitivo característico do Alzheimer.
Hoje, graças aos avanços médicos, os médicos podem identificar essas proteínas por meio de exames de sangue ou tomografias por emissão de pósitrons (PET), uma tecnologia mais precisa, embora cara e limitada a centros médicos especializados.
Pesquisadores da Universidade de Washington em St. Louis (WashU) e da Universidade de Lund (LU) desenvolveram uma abordagem inovadora para mapear os níveis sanguíneos de uma proteína chamada MTBR-tau243, que está associada aos emaranhados das proteínas tau no cérebro.
Novo estudo descobriu teste de sangue que consegue identificar progressão do Alzheimer com mais precisão do que os métodos já conhecidos – Imagem: Saiful52/Shutterstock
Ao comparar os níveis de MTBR-tau243 no sangue de pacientes com Alzheimer e de pessoas saudáveis, eles criaram um guia preciso para identificar o estágio da doença, com 92% de precisão na previsão de emaranhados tau cerebrais.
Teste sanguíneo se mostra promissor
O novo teste sanguíneo é capaz de identificar a progressão do Alzheimer, sendo mais eficaz em estágios iniciais, onde terapias anti-amiloides podem ser mais benéficas.
Nos estágios mais avançados, tratamentos anti-tau podem ser mais adequados.
Esse avanço promete otimizar o tratamento, oferecendo uma abordagem personalizada, e pode ser combinado com outro teste que analisa outra forma de proteína tau, o p-tau217, criando uma maneira ainda mais precisa de diagnosticar e tratar a doença.
Esse método pode revolucionar a medicina personalizada para Alzheimer, permitindo tratamentos mais direcionados e eficazes.
Pesquisa abre caminho para tratamentos personalizados mais eficazes, criados com base no estágio em que a doença se encontra – Imagem: Shutterstock/LightField Studios
Envelhecer com saúde é o objetivo de todos nós. Mas como garantir que isso aconteça? Segundo um novo estudo das universidades de Harvard, nos EUA, Copenhague, na Dinamarca, e Montreal, no Canadá, seguir uma dieta específica pode ser o caminho.
Os pesquisadores descobriram que comer bastante vegetais, reduzir os alimentos de origem animal e evitar os ultraprocessados promove um envelhecimento saudável.
Dessa forma, aumentas as chances de se chegar aos 70 anos sem doenças crônicas graves e com boa saúde cognitiva, física e mental.
Não existe uma dieta saudável que sirva para todos
O estudo foi publicado na revista Nature Medicine e é um dos primeiros a examinar padrões alimentares em relação a um envelhecimento saudável.
Os pesquisadores monitoraram mais de 105 mil adultos entre 39 e 69 anos de idade durante um período de mais de trinta anos.
Durante o trabalho, os participantes relataram periodicamente suas dietas e foram pontuados em relação ao nível de adesão a oito padrões alimentares saudáveis.
Foram eles: o Índice de Alimentação Saudável Alternativa, o Índice Mediterrâneo Alternativo, Abordagens Dietéticas para Parar a Hipertensão, a Intervenção Mediterrânea-DASH para Atraso Neurodegenerativo, a dieta saudável baseada em vegetais, o Índice de Dieta de Saúde Planetária, o Padrão Empírico de Inflamação da Dieta e o Índice alimentar empírico para hiperinsulinemia.
A conclusão foi que não existe uma dieta saudável que sirva para todos, mas sim dietas ideais para a saúde em geral.
Segredo do envelhecimento saudável está no que você come (Imagem: sabinevanerp/Pixabay)
Os pesquisadores concluíram que 9.771 participantes, o que representa 9,3% da população analisada, envelheceram de forma saudável. Os melhores resultados foram registrados em quem seguiu uma dieta rica em frutas, verduras, grãos integrais, castanhas, legumes e gorduras saudáveis e pobre em carnes vermelhas e processadas, bebidas açucaradas, sódio e grãos refinados.
Chamada de Alimentação Saudável Alternativa, ela foi desenvolvida para prevenir doenças crônicas. Os participantes desse grupo tiveram 86% mais probabilidade de envelhecer com saúde aos 70 anos e 2,2 vezes mais probabilidade de envelhecer com saúde aos 75 anos, em comparação com aqueles com as pontuações mais baixas nesta dieta.
Quem consumiu ultraprocessados apresentou os piores resultados (Imagem: Niloo/Shutterstock)
Outra dieta a favorecer o envelhecimento saudável foi o Índice de Dieta de Saúde Planetária, que prioriza a saúde humana e ambiental, dando preferência para alimentos de origem vegetal e minimizando alimentos de origem animal.
Os cientistas ainda destacaram que, em todos os casos, o maior consumo de alimentos ultraprocessados, especialmente carnes processadas e bebidas açucaradas e dietéticas, foi associado a menores chances de envelhecimento saudável.
Escovar os dentes e passar fio dental. Uma prática diária (na verdade, é ideal fazer isso mais de uma vez ao dia) que garante uma boa higiene bucal. Além disso, estas ações são consideradas fundamentais para manter o corpo saudável de uma maneira geral.
Isso porque essa limpeza vai muito além de evitar problemas como cáries e outras doenças que acometem os nossos dentes. Cientistas já confirmaram que uma má saúde da boca pode estar associada a doenças cardiovasculares, diabetes e até ao Alzheimer.
A boca é uma porta de entrada para microrganismos
Em entrevista ao Jornal da USP, a professora Ana Carolina Fragoso Motta, da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da USP explicou que a boca é uma importante porta de entrada para diversas doenças. Isso porque ela faz parte tanto do sistema digestivo quanto do sistema respiratório.
Pelo fato de estar em contato com o meio externo quando comemos, falamos ou respiramos, a boca é uma das primeiras partes do corpo a entrar em contato com microrganismos que podem causar doenças.
Muitos desses microrganismos, principalmente bactérias, têm a capacidade de aderir aos dentes e próteses com a possibilidade de causar doenças na boca que, em indivíduos suscetíveis, podem causar repercussões à distância.
Ana Carolina Fragoso Motta, professora da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da USP
Má saúde bucal pode aumentar as chances de desenvolver Alzheimer (Imagem: Joel Bubble Ben/iStock)
Por conta disso, ter uma saúde bucal pode influenciar a saúde geral do corpo. Por outro lado, algumas condições podem ser agravadas por inflamações bucais e processos infecciosos, como o diabetes e a artrite reumatoide.
Estudos ainda apontam que componentes da membrana das células de bactérias e mediadores inflamatórios têm importante impacto na função cerebral.
Isso significa que microrganismos associados à doença periodontal podem ajudar no desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer.
Escovar os dentes todos os dias é o ponto de partida para uma boa saúde bucal (Imagem: Bernardo Emanuelle/Shutterstock)
Dicas para ter uma boa saúde bucal
A boa escovação dos dentes é fundamental para uma boa higiene bucal.
Além disso, o uso do fio dental não pode ser descartado.
Ter uma alimentação saudável, evitando o excesso de açúcar e marcar consultas regulares ao dentista, pelo menos duas vezes ao ano, também são importantes.
Outra recomendação é evitar o consumo de bebidas alcoólicas e o fumo, já que eles aumentam o risco de doenças bucais, com destaque para o câncer de boca.
Para quem tem próteses dentárias, também é fundamental uma boa limpeza.
Nestes casos, deve ser usada escova macia com creme dental, sabão ou detergente.
Ainda é recomendada a desinfecção das dentaduras, por meio de uma solução contendo hipoclorito de sódio ou qualquer outro produto para essa finalidade.
Segundo a professora, uma dica caseira é deixar a prótese por 15 minutos, uma vez ao dia, em um copo de 200 ml de água com uma colher de sopa de água sanitária.
Os microplásticos já foram encontrados em praticamente todos os lugares do planeta. E não é diferente dentro do nosso corpo. Estes pequenos materiais foram detectados em quase todos os órgãos humanos, acendendo um sinal de alerta.
Para tentar reverter este acúmulo de plástico, que pode ser bastante prejudicial para o nosso organismo, uma startup quer remover estas substâncias do sangue.
Trata-se da Clarify Clinics, uma clínica sediada em Londres, no Reino Unido.
Startup promete limpar o sangue dos pacientes
Durante o processo, amostras de sangue do paciente são colhidas e levadas para uma máquina que separa o plasma das células sanguíneas. Esse plasma é, então, filtrado através de uma coluna que supostamente retém microplásticos e outros produtos químicos indesejáveis.
“Limpeza” acontece a partir de amostras de sangue colhidas (Imagem: angellodeco/Shutterstock)
Ao final, ele é misturado de volta com as células sanguíneas e bombeado de volta para o paciente. Ao todo, o trabalho dura até duas horas, tempo suficiente para processar de 50 a 80% do volume do plasma sanguíneo.
A startup garante que o procedimento é seguro e que não causa dor ou outros efeitos adversos. Os tratamentos oferecidos custam a partir de US$ 12.500 (cerca de R$ 70 mil). As informações são do portal WIRED.
Presença de microplásticos nas nossas vidas é preocupante (Imagem: MargJohnsonVA/Shutterstock)
Riscos dos microplásticos
Os microplásticos são pequenas partículas sólidas de materiais baseados em polímero com menos de cinco milímetros de diâmetro.
Além de levar milhares, ou até milhões de anos para se decompor, elas estão espalhadas por todo o planeta, inclusive na própria água potável.
Essas substâncias podem ser divididas em duas categorias: primárias e secundárias.
Os primários são projetados para uso comercial: são produtos como cosméticos, microfibras de tecidos e redes de pesca.
Já os secundários resultam da quebra de itens plásticos maiores, como canudos e garrafas de água.
Este tipo de material já foi detectado em diversos órgãos humanos, sendo encontrados no sangue, cérebro, coração, pulmões, fezes e até mesmo em placentas.
Embora os impactos à saúde humana ainda não sejam totalmente conhecidos, experimentos indicam que as substâncias podem ser consideradas um fator ambiental para a progressão de doenças, como o Parkinson.
Recentemente, estudos sugeriram que a exposição aos microplástiscos pode, inclusive, afetar a produção de espermatozoides nos testículos, contribuindo para o declínio da fertilidade.
A Apple estaria preparando uma grande reformulação no seu aplicativo Health – Saúde, em Português. Para quem não tem iPhone, trata-se de um produto que reúne todo tipo de informação dessa área.
Entre outras coisas, o atual Apple Health conta passos e distâncias, monitora dados do Apple Watch, mede a frequência cardíaca, pode realizar avaliações de saúde mental e até mesmo fazer testes de audição se o usuário tiver AirPods Pro.
O pacote já é bastante atraente, mas a Apple quer mais.
Segundo informa o boletim Power On, da Bloomberg, a big tech prepara uma nova versão do seu aplicativo. E a principal novidade será um “coach” de IA que dará dicas para as pessoas.
De acordo com o analista Mark Gurman, um dos principais especialistas em Apple na imprensa internacional, a previsão é que a novidade estreie a partir do segundo semestre de 2026. É possível que o novo Apple Health apareça junto com o lançamento do iOS 19.4.
A IA vai utilizar os dados de outros aparelhos da marca, como o Apple Watch, para fazer análises de saúde – Imagem: Hadrian/Shutterstock
Como deve funcionar
A ideia é que o novo Health tenha as mesmas funções do app atual, só que mais sofisticadas.
O usuário poderá coletar dados a partir de alguns vestíveis da marca – ou poderá adicioná-los manualmente.
O “coach” de saúde por IA fará análises a partir dessas informações.
De acordo com Gurman, ele deve usar toda a estrutura do Apple Intelligence para entregar uma assistência personalizada.
Para alimentar esse “treinador”, a empresa já começou a ouvir diversos profissionais da área.
Além dos médicos, a equipe também consulta especialistas em sono, nutrição, fisioterapia, saúde mental e cardiologia.
Esses profissionais estão produzindo conteúdo em vídeo para o app.
Ainda segundo Gurman, a Apple pretende um dia treinar sua IA para que o usuário grave um vídeo de si mesmo malhando, por exemplo, e, a partir disso, o “coach” poderá analisar a execução do exercício.
Lembrando que a Apple não se manifestou oficialmente sobre o assunto.
Estamos, portanto, no campo dos rumores apenas.
As pessoas estão cada vez mais preocupadas (e engajadas) com o bem-estar; e a saúde digital vem ganhando espaço nesse contexto – Imagem: LALAKA/Shutterstock
Algumas ponderações
É importante destacar que o objetivo de um aplicativo desse tipo nunca será substituir uma consulta médica ou uma visita ao nutricionista. A ideia é usar as informações coletadas pelos dispositivos para fornecer sugestões para melhorar a qualidade de vida do usuário. Ou até mesmo para incentivá-lo a ir ao médico.
No quesito alimentação, por exemplo, o app poderá ajudar a pessoa a gerenciar melhor as suas refeições. E sempre trazendo conteúdo educativo criado por profissionais da área.
Para a Apple, o mercado de saúde é uma área estratégica, que vem crescendo bastante ano a ano. Não só para a empresa da maçã, mas para todas as outras gigantes da tecnologia.
A Apple, porém, parece estar se concentrando bastante nisso. Vide o recente lançamento de um mega estudo na área, anunciado em fevereiro. Os dados serão colhidos dos donos de seus produtos, e vão ajudar a desenvolver novos recursos para o tratamento de pacientes.
O ciclo menstrual costuma ser uma caixa de surpresas na vida de todas as pessoas que possuem útero. Primeiro, não se sabe ao certo quando irá acontecer a primeira menstruação, porque esse processo varia muito de pessoa para pessoa. Depois, só é possível saber se esse período vai ser marcado por outras características importantes, como a TPM e as cólicas menstruais, depois que o ciclo já se iniciou.
Então, a espera por esse acontecimento pode gerar ansiedade e preocupação. Felizmente, hoje em dia já encontramos diversas formas de amenizar e até mesmo eliminar essas consequências inconvenientes de se ter um ciclo menstrual, seja com tratamentos e medicações, e até mesmo atividades físicas e intervenções cirúrgicas, dependendo da orientação médica.
Entretanto, você já se perguntou o que é a cólica menstrual, e por que ela acontece? Saiba tudo na matéria abaixo.
Também conhecida como dismenorreia, a cólica menstrual é uma dor que ocorre no baixo ventre durante o período de menstruação. (Imagem: Kmpzzz/Shutterstock)
Menstruação: o que é a cólica menstrual e por que ela ocorre?
Antes de mais nada, é importante pontuar um fato: apesar de ser comum associarmos a menstruação e as cólicas às mulheres cis, não podemos esquecer que diversos homens trans possuem útero e menstruam, também podendo sofrer com essas dores, bem como pessoas não-binárias, e outras identidades de gênero. Portanto, o mais recomendado é se referir a esse grupo como “pessoas”, e não apenas mulheres.
Também conhecida como dismenorreia, a cólica menstrual é uma dor que ocorre no baixo ventre durante o período de menstruação, afetando de 70% a 90% das pessoas jovens, de acordo com dados do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG).
Ela é causada pela contração feita pelo útero durante o processo para eliminar o sangue e o tecido interno do útero, o endométrio, durante a menstruação. Em alguns casos, as dores podem começar alguns dias antes do fluxo aparecer, e permanecer por alguns dias após o término da menstruação.
De acordo com o que aprendemos nas aulas de biologia e com a informação de especialistas, sabemos que, todo mês, o sistema reprodutor feminino se prepara para uma gestação. Com isso, o útero forma uma camada interna que é feita para receber o embrião, chamada de endométrio.
Entretanto, quando a gravidez não acontece, é dado início ao processo de eliminação dessa camada, além da regeneração do útero para um novo ciclo.
Então, como forma do útero conseguir expelir esse material, acontecem diversos eventos que envolvem a contração da musculatura uterina, um processo inflamatório de regeneração do endométrio e a liberação de prostaglandinas, substâncias que causam a dor.
A dismenorreia é causada pela contração feita pelo útero durante o processo para eliminar o sangue e o tecido interno do útero, o endométrio, durante a menstruação. (Imagem: brgfx/Freepik)
Ainda que as cólicas sejam provocadas pela contração da musculatura do útero, além da liberação das substâncias que causam dor, existem alguns casos que pessoas sem útero podem senti-las. Quem passa por uma histerectomia, por exemplo, que é um procedimento cirúrgico para remover o útero, pode sentir cólicas parecidas com as menstruais, e isso pode ser preocupante.
De acordo com a ginecologista Manu Lakshmi existem diferentes tipos de histerectomia, sendo que algumas removem todo o útero, incluindo o colo, e outras deixam os ovários intactos, o que não interfere no ciclo menstrual.
Ainda que não haja mais sangramento, pode continuar existindo a produção contínua de hormônios, causando sintomas semelhantes aos da menstruação. Essas alterações hormonais também podem causar outros sintomas semelhantes aos da TPM, incluindo inchaços e alterações de humor.
Além disso, podem acontecer dores semelhantes às cólicas menstruais, causadas pela recuperação da cirurgia, e a formação do tecido cicatricial na área pélvica após o procedimento.
Por que a cólica no período menstrual dói tanto?
A cólica menstrual assombra a vida de muitas pessoas, uma vez que pode afetar o organismo de forma muito incômoda, em forma de dor intensa. Em entrevista ao site Quartz, o professor de saúde reprodutiva John Guillebaud, da University College London, disse que a sensação pode ser tão severa a ponto de ser comparada com um ataque do coração.
A dor das cólicas pode ser descrita como aguda, penetrante, em pontada ou latejante e intermitente, que pode fazer a pessoa se contorcer, ou até mesmo uma dor persistente que se espalha pela barriga e região lombar. Algumas pessoas podem até mesmo sentir tonturas, náuseas, diarreia ou vômito.
A dor das cólicas pode ser descrita como aguda, penetrante, em pontada ou latejante e intermitente, que pode fazer a pessoa se contorcer, ou até mesmo uma dor persistente que se espalha pela barriga e região lombar. (Imagem: Cadimium_Red/Shutterstock)
Como dito acima, a dismenorreia é causada pelas contrações uterinas que eliminam o endométrio, e são provocadas pelo aumento na produção de prostaglandinas, uma substância química que também está relacionada com a inflamação e formação de coágulos. E
ssas substâncias causam dor porque podem ocasionar fortes contrações, que reduzem o fluxo sanguíneo e o oxigênio para o útero, aumentando a dor. Essas dores só passam de fato quando os vasos voltam para seu diâmetro normal, ou seja, quando os níveis do estrogênio voltam a subir.
Com essas informações, pode-se pensar que é normal sentir dor. Apesar disso não ser verdade na maior parte das situações, quando se trata da dismenorreia, é possível classificar a dor em dois tipos: a primária e a secundária.
Dismenorreia primária: a cólica acontece desde os primeiros ciclos menstruais ainda na adolescência, mas sem estar associada a uma doença ginecológica. É comum que ela diminua com o tempo, principalmente depois da primeira gestação. Além disso, pode ser controlada com ações simples, como o uso de analgésicos e anti-inflamatórios;
Dismenorreia secundária: há uma mudança nas características da dor que, em vez de melhorar, acaba piorando com o tempo. Com isso, ela pode se tornar muito intensa, durar por mais dias e não ser resolvida com o uso de medicamentos. Essas cólicas também podem ou não estar associadas a outros sintomas, como dores nas costas, dores de cabeça, náuseas e alterações intestinais ou urinárias.
Esse tipo de cólica menstrual é preocupante, e não é vista como algo normal, já que pode influenciar na qualidade de vida da mulher, interferindo em sua rotina e provocando idas a hospitais para medicações, e até mesmo internações.
De acordo com Fabia Vilarino, ginecologista especialista em reprodução humana e cirurgia ginecológica endoscópica, “nesses casos, é preciso fazer uma investigação e acompanhamento rigorosos, uma vez que essas queixas costumam estar associadas a doenças como miomas, adenomiose e endometriose”.
Casos mais extremos de cólicas precisam ser investigados, pois podem ser sintomas de algumas condições como miomas, adenomiose e endometriose. (Imagem: Jacob Wackerhausen / iStock)
Obrigatoriamente, toda mulher tem cólica?
Não! Nem todas as mulheres sentem cólica menstrual, e a frequência e intensidade não só de variam de pessoa para pessoa, como também pode mudar ao longo da vida de uma única mulher. Ou seja, quem já sofreu de cólicas em um período da vida, pode passar a não ter mais, e vice-versa.
Quanto tempo duram as cólicas menstruais?
Assim como os outros fatores, esse também varia de acordo com o organismo da mulher. Não há um tempo exato, contudo, a média de duração é entre 8 e 72 horas. A dor costuma ser mais intensa nas primeiras 24h após o início da menstruação, e diminuir após 2 a 3 dias.
O excesso de açúcar no sangue – condição conhecida como hiperglicemia – é um sinal de alerta importante para o desenvolvimento do diabetes e pode afetar várias partes do corpo de maneira significativa.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial de casos de diabetes, com 16,8 milhões de adultos diagnosticados. A estimativa é ainda mais preocupante: até 2030, o número pode chegar a 21,5 milhões, segundo o Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF).
A seguir, você confere 8 sinais que podem indicar níveis elevados de açúcar no organismo – e como isso pode impactar sua saúde. Vale lembrar: todas as informações aqui são baseadas em estudos e orientações de especialistas da área. Ao identificar qualquer sintoma, procure atendimento médico para avaliação e tratamento adequados.
Por que é ruim ter um nível elevado de açúcar no sangue?
Em entrevista ao Olhar Digital, a nutricionista Olívia Garbin Koller, mestre em Alimentação, Nutrição e Saúde, destacou que a hiperglicemia é um sinal direto de alerta para o diabetes – uma doença crônica caracterizada pela produção insuficiente ou ausência de insulina, hormônio responsável por controlar os níveis de açúcar no sangue.
Segundo Olívia, a glicose pode se elevar em situações de estresse, infecções ou até mesmo diante de desequilíbrios emocionais. “A glicose em jejum entre 100 – 125 mg/dL já é considerada elevada para quem não tem diabetes. Isso significa que o açúcar está acima do normal, mas ainda não é alto o suficiente para confirmar o diagnóstico de diabetes”, explicou.
Imagem: superbeststock/Shutterstock
Existem pessoas mais propensas a ter o açúcar elevado no sangue?
Sobre pessoas propensas a desenvolver a hiperglicemia, ela destacou que existem alguns grupos como:
Quem está acima do peso, especialmente com acúmulo de gordura na região da barriga;
Pessoas com histórico de diabetes na família;
Quem tem hipertensão ou problemas no coração;
Pessoas com níveis elevados de triglicerídeos no sangue;
Pessoas sedentárias, que não praticam atividade física regularmente;
Quem tem uma alimentação desequilibrada, especialmente baseada em alimentos industrializados ricos em açúcar, gordura e sódio;
Mulheres com síndrome dos ovários policísticos;
Entre outros.
O nível de açúcar elevado pode provocar quais doenças?
“Os níveis elevados de glicose podem prejudicar o coração, as artérias, os olhos, os rins, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, perda de visão, problemas renais e danos nos nervos”, informou a nutricionista em relação às complicações do excesso de açúcar no organismo.
Uma das formas de acompanhar o nível de açúcar no sangue é pelos monitores contínuos conectados a aplicativos de celular. Imagem: Andrey_Popov / Shutterstock
8 dicas que podem ajudá-lo a detectar que a taxa de açúcar no sangue está alta
Segundo Olívia, a hiperglicemia muitas vezes não apresenta sintomas. Mas existem alguns sinais de alerta que o corpo emite quando ingerimos açúcar em excesso. Sendo elas;
Urinar com muita frequência (poliúria)
A incapacidade dos rins de filtrar o excesso de glicose no sangue resulta em sua eliminação através da urina. Esse processo causa uma perda significativa de líquidos.
Para evitar a desidratação em decorrência da perda rápida de líquido devido ao excesso de glicose, o organismo estimula a sede.
Imagem: Yaroslav Olieinikov / iStock
Perda de peso sem explicação
Organismo não consegue utilizar a glicose de forma eficiente para gerar energia. Isso acontece porque a insulina, hormônio responsável por transportar a glicose para as células, está em níveis baixos ou não funciona adequadamente. Sem a glicose disponível, o corpo busca fontes alternativas de energia, como as reservas de gordura e, em casos mais graves, as proteínas musculares. Esse processo leva à perda de peso não intencional.
Visão turva (embaçada)
Devido à alta concentração de glicose no sangue, os vasos sanguíneos da retina podem sofrer um aumento de pressão, o que causa visão turva. No entanto, essa alteração visual tende a ser temporária e se resolve quando a glicemia é controlada.
Cansaço excessivo
O excesso de glicose no sangue, em vez de fornecer energia, impede que as células a utilizem adequadamente. Essa ineficiência metabólica resulta em cansaço extremo, pois o corpo não consegue converter o açúcar em energia utilizável.
(Imagem: GBJSTOCK/Shutterstock)
Fome intensa
A fome intensa na hiperglicemia ocorre porque a insulina insuficiente impede a glicose de entrar nas células, gerando falta de energia. O corpo interpreta essa falta de energia como fome, buscando reposição. A desidratação, causada pelo excesso de micção, também contribui para a sensação de fome. A desregulação de hormônios do apetite agrava o quadro.
Cicatrização lenta de feridas
A hiperglicemia retarda a cicatrização ao prejudicar o fluxo sanguíneo, essencial para a reparação dos tecidos. O excesso de glicose compromete o sistema imunológico, aumentando o risco de infecções que dificultam a cicatrização.
Infecções recorrentes, como candidíase e periodontite
A hiperglicemia enfraquece o sistema imunológico, comprometendo a capacidade do corpo de combater infecções. O excesso de glicose cria um ambiente propício para o crescimento de microrganismos, como fungos e bactérias, aumentando o risco de infecções recorrentes, como candidíase e periodontite.
O que fazer?
Caso você tenha se identificado com algum dos sintomas, você pode responder o questionário da Sociedade Brasileira de Diabetes, que avalia o risco de desenvolver diabetes, recomendado pelo Ministério da Saúde.
O teste classifica o risco em níveis baixo, levemente elevado, moderado, alto e muito alto, por meio da idade, peso, atividade física e histórico familiar. O objetivo é identificar indivíduos com maior risco, permitindo intervenções preventivas e acompanhamento médico adequado.
O risco de desenvolver Alzheimer é influenciado principalmente por genes e idade, mas uma nova pesquisa sugere que você pode ter mais controle sobre isso do que imagina.
O estudo, publicado na revista Nature Communications, introduz o conceito de “idade bioenergética”, que não é a mesma que a idade cronológica. A idade bioenergética reflete a eficiência com que as células geram energia, o que pode afetar diretamente o risco de Alzheimer.
Pesquisas anteriores indicam que a idade bioenergética pode ser alterada por hábitos saudáveis, como exercício físico.
Hábitos saudáveis, como o exercício físico, podem nos dar o controle de melhorar a idade “bioenergética”, e assim afastar o risco de desenvolver Alzheimer – Imagem: Cameron Prins / Shutterstock
Descobertas do estudo
O estudo revelou que melhorar essa idade pode até retardar a progressão do Alzheimer de forma tão eficaz quanto medicamentos como o lecanemab.
Segundo Jan Krumsiek, um dos autores do estudo, isso oferece uma alternativa sem os efeitos colaterais dos tratamentos convencionais.
A pesquisa também pode explicar por que Alzheimer se desenvolve de maneira diferente em pessoas com sinais iniciais semelhantes, como células que produzem energia de forma menos eficiente.
Algumas pessoas mantêm-se cognitivamente saudáveis por anos, apesar desses sinais. Acredita-se que uma “capacidade bioenergética” especial as proteja, permitindo que mantenham níveis normais de energia.
Os pesquisadores identificaram um marcador de risco potencial: os níveis de acilcarnitina no sangue. Esse composto, relacionado ao metabolismo energético, se correlaciona com a idade bioenergética.
Pacientes com níveis mais baixos de acilcarnitina apresentaram declínio cognitivo mais lento, similar ao de quem usa medicamentos como o lecanemab. Isso sugere que uma idade bioenergética mais baixa pode oferecer proteção contra o Alzheimer.
O próximo passo é desenvolver testes para medir a idade bioenergética e aplicar tratamentos personalizados, como mudanças no estilo de vida, para reduzir o risco da doença.
Conceito da idade bioenergética pode ajudar a reduzir o risco de Alzheimer – Imagem: SewCream/Shutterstock
No ano passado, a mpox foi classificada como uma nova emergência global pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A ameaça foi constatada em função da rápida propagação da variante 1B do vírus, mais contagiosa e que já foi registrada em alguns países da África, Ásia e até na Europa.
Agora, um estudo da Universidade de Surrey, na Inglaterra, aponta que a doença está mostrando sinais claros de transmissão entre humanos. Segundo os pesquisadores, isso pode tornar ela uma ameaça à saúde global.
Mutações estão deixando o vírus mais ameaçador para os humanos
Os cientistas responsáveis pelo trabalho descobriram que o contato íntimo é agora uma forma significativa de propagação do vírus. Essa mudança na forma como é transmitida a doença está levando a cadeias de transmissão mais longas e surtos duradouros.
Mpox virou emergência mundial no ano passado (Imagem: QINQIE99/Shutterstock)
De acordo com os pesquisadores, este é um efeito da variante da Mpox. A situação revela que o vírus está acumulando mutações genéticas específicas, impulsionadas por enzimas no corpo humano, que podem estar alterando as propriedades virais.
A maior preocupação é que isso leve a doença a se adaptar aos humanos, facilitando a transmissão e podendo gerar uma nova pandemia, por exemplo. As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista Nature Medicine.
Sintoma mais comum da doença são as erupções cutâneas (Imagem: Irina Starikova3432/Shutterstock)
O que é a mpox?
A mpox era anteriormente conhecida como varíola dos macacos.
O nome foi alterado pela OMS no final de 2022.
Trata-se de um vírus que causa lesões na pele do rosto, podendo se espalhar para outras partes do corpo, incluindo a região genital.
Outros sintomas incluem febre, fadiga e dores.
A doença foi descoberta pela primeira vez no final da década de 1950.
Desde então, há evidências de que o vírus passou por mutações, principalmente nos últimos três a quatro anos, que permitiram uma transmissão entre humanos com mais facilidade.
Apesar do aumento nas mutações e na transmissão, mais da metade das variantes do vírus detectadas entre 2018 e 2022 são consideradas “silenciosas”, porque não alteram nenhuma das proteínas virais necessárias para escapar das células do nosso sistema imunológico.
A mpox tem transmissão peculiar: depende do contato físico próximo e prolongado.
Assim como alguns outros vírus, incluindo a Covid-19, a gravidade depende da idade e condição de saúde da pessoa infectada.
Comer devagar pode ser quase tão importante quanto escolher os alimentos certos para sua saúde.
Conforme explica um artigo da Associated Press, comer rapidamente pode levar a problemas como inchaço, indigestão e até ao risco de comer em excesso, já que o cérebro leva cerca de 20 minutos para registrar que o estômago está cheio.
Além disso, quem come rápido tende a engolir mais ar e não mastiga adequadamente, prejudicando a digestão e a absorção dos nutrientes.
Especialistas recomendam desacelerar o ritmo das refeições. Se você costuma terminar seu prato em menos de 30 minutos, é hora de mudar.
Distrações como comer olhando o celular, o computador ou a TV podem nos fazer comer rápido demais e não perceber quando já estamos cheios (Imagem: AnikonaAnn/Shutterstock)
Desligar a TV e guardar o celular durante as refeições pode ajudar a focar no momento e reduzir a ingestão excessiva de alimentos, já que distrações nos fazem comer sem perceber os sinais de saciedade do corpo.
Técnicas para comer mais devagar
Para desacelerar, médicos sugerem tentar comer com a mão não dominante, usar utensílios diferentes ou fazer pausas para beber água.
Mastigar mais lentamente também é eficaz: aumentar o número de mordidas torna a refeição mais lenta e facilita a digestão.
Além disso, alimentos menos processados, como vegetais e proteínas, exigem mais mastigação, ajudando a controlar a velocidade da refeição.
Embora a rotina agitada possa dificultar as refeições lentas, os especialistas sugerem estar atento ao sabor e à sensação da comida. Comer conscientemente permite que você aprecie mais a refeição e evite comer demais sem perceber.
A velocidade com que comemos uma refeição é tão importante para a saúde quanto a escolha do tipo de alimento – Imagem: Prostock-studio/Shutterstock