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Dois novos medicamentos receberam aprovação da FDA dos EUA para condições críticas de saúde, após quase 30 anos sem grandes inovações nas respectivas áreas. A FDA, sigla para “Food and Drug Administration”, é uma agência dos EUA que funciona de maneira equivalente a da Anvisa no Brasil.
O Blujepa, da GSK, é o primeiro antibiótico oral de uma nova classe para tratar infecções urinárias não complicadas (uUTIs), comuns em mulheres.
O medicamento é eficaz contra várias bactérias causadoras de infecções urinárias, como E. coli e Klebsiella pneumoniae, e oferece uma alternativa importante diante do aumento da resistência aos antibióticos.
Espera-se que o Blujepa esteja disponível no segundo trimestre de 2025, representando um marco significativo para as mulheres que lidam com infecções recorrentes.
O TNKase é um tratamento intravenoso de dose única que dissolve rapidamente coágulos sanguíneos, sendo mais eficiente e de administração mais simples que o antigo Activase.
Sua aplicação rápida pode reduzir significativamente os danos cerebrais, com a dose sendo administrada em apenas 5 segundos, dentro de três horas após o início dos sintomas do AVC.
Esse avanço é crucial, já que cada segundo conta na redução das sequelas de um acidente vascular cerebral.
Essas aprovações chegam em meio a desafios para a FDA, que anunciou recentemente o corte de 3.500 empregos, aumentando a carga de trabalho das equipes de revisão.
No entanto, essas inovações representam avanços significativos no tratamento de infecções urinárias e acidentes vasculares cerebrais, trazendo esperança a milhões de pacientes que enfrentam essas condições graves.
Medicamento de aplicação rápida pode ajudar vítimas do AVC, já que cada segundo a mais sem tratamento pode impactar em danos cerebrais ao paciente – Imagem: DedMityay/Shutterstock
Alguns alimentos precisam ficar dentro da geladeira por uma questão de conservação do produto. Outros, no entanto, podem ser deixados em temperatura ambiente. Mas qual é o correto quando trata-se da manteiga?
A maioria das pessoas deixam ela na geladeira, o que deixa o produto mais duro e difícil de passar no pão pela manhã, por exemplo.
Há também quem prefira deixar a manteiga do lado de fora, argumentando que o mesmo acontece nos supermercados.
Bactérias e fungos podem contaminar a manteiga
Ao serem produzidas, as manteigas passam por um processo de pasteurização.
Isso faz com que elas possam ficar fora da geladeira por longos períodos de tempo, desde que lacradas.
Após abertas, existe um risco de contaminação por bactérias e fungos.
Em casos extremos, bactérias como a Salmonella e a E coli podem ser encontrados no produto, o que representa um grave risco para a sua saúde.
Cientistas explicam que o consumo de manteigas contaminadas pode causar infecções alimentares sérias. O risco aumenta pelo fato do produto nem sempre apresentar um cheiro estranho ou outros sinais de que está estragado.
De qualquer forma, é fundamental ter atenção com o aspecto e o odor da manteiga. Se ela estiver com cheiro ruim ou, ainda, com gosto azedo, deve ser descartada imediatamente. Já manteigas rançosas nem sempre estão estragadas. Isso porque a interação da gordura dela com substâncias como água, acaba causando oxidação.
Manteiga sempre deve ser deixada na geladeira (Imagem: Igor Mihalchik/Shutterstock)
A recomendação é sempre guardar ela na geladeira, além de seguir as recomendações sobre conservação do fabricante e também ao prazo de validade. Para evitar que fique muito dura, você pode deixar a manteiga na parte inferior ou na porta da geladeira, onde a temperatura normalmente não é tão baixa.
A apneia do sono é uma condição grave que vai muito além de roncos ou noites mal dormidas, podendo causar diversos prejuízos ao corpo, especialmente ao cérebro. Um dos maiores perigos é o aumento do risco de demência associado a apneia.
Pesquisas recentes indicam que as repetidas pausas na respiração durante o sono podem reduzir o fornecimento de oxigênio ao cérebro, afetando funções cognitivas a longo prazo.
Entenda a relação entre demência e apneia do sono
Um estudo realizado na Universidade de Michigan e publicado no periódicoSLEEP Advances, revelou que a apneia obstrutiva do sono aumenta o risco de demência nas pessoas. No entanto, mulheres mais velhas têm maior probabilidade de terem a doença.
Para realizar a pesquisa, foram reunidos dados de cerca de 18.500 adultos com mais de 50 anos que nunca haviam sido diagnosticados com demência. Essas informações foram coletados durante um período de 10 anos por meio do Health and Retirement Study (HRS).
Inicialmente, os pesquisadores identificaram a apneia nos participantes, realizando diagnósticos autorrelatados ou triagens baseadas em questionários específicos. A partir daí, descobriram a relação da doença com a perda cognitiva, que desencadeia a demência.
Além disso, os pesquisadores observaram que, embora os homens também corram esse risco, às mulheres apresentaram maiores chances de desenvolver o transtorno neurocognitivo.
Ronco, sono agitado e falta de disposição são alguns dos sintomas de apneia do sono/Shutterstock_New Africa
Apneia do sono e os danos cognitivos
A apneia do sono, frequentemente observada em pacientes diagnosticados com demência, também pode estar associada à Alzheimer. Segundo a Dra. Jerusa Smid, médica neurologista e coordenadora do Departamento Científico de Cognição da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) ao portal Drauzio, alguns estudos indicam que o sono desempenha um papel crucial na remoção de proteínas patogênicas do cérebro, um processo que pode impactar diretamente a saúde cognitiva.
Sendo assim, quando há privação de sono e a remoção dessas proteínas não acontecem, portanto, esse acúmulo no cérebro aumenta o risco de declínio cognitivo e doenças relacionadas. No caso do Alzheimer, a beta-amiloide é a proteína depositada no cérebro dos pacientes.
Por que é importante entender a relação de apneia e demência?
Doenças como a demência e o Alzheimer representam desafios significativos para a medicina moderna devido à dificuldade de encontrar curas definitivas ou tratamentos completamente eficazes. Diante disso, cientistas ao redor do mundo dedicam-se a investigar possíveis causas dessas condições, buscando compreender os fatores que contribuem para seu desenvolvimento.
Esses esforços são essenciais não apenas para aprimorar os métodos de diagnóstico e tratamento, mas também para criar estratégias de prevenção, com o objetivo de reduzir a incidência de novos casos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes e suas famílias.
Conforme abordado neste artigo, pesquisas indicam que a apneia do sono está entre os fatores contribuintes para o desenvolvimento de doenças cognitivas. Diferentemente de condições como demência e Alzheimer, a apneia do sono dispõe de tratamentos mais eficazes e oferece um controle mais significativo. Confira a seguir as opções de tratamento e como o diagnóstico é realizado.
Como é realizado o diagnóstico e tratamento de apneia?
Paciente recebendo terapia de apneia obstrutiva do sono na enfermaria de um hospital/Shutterstock_Studio Romantic
Pacientes que apresentam sintomas noturnos como o ronco associado à fragmentação do sono, caracterizada por diversos despertares, sonolência, cansaço e fadiga devem procurar ajuda de um profissional. Afinal, esses são os maiores sinais de apneia.
A partir da consulta ao especialista, o diagnóstico pode ser realizado por meio de um exame chamado polissonografia, que monitora diversos parâmetros enquanto a pessoa dorme. No entanto, essa análise envolve uma combinação de avaliação clínica, como histórico médico e avaliação das vias aéreas superiores, como garganta, nariz e mandíbula, para identificar possíveis obstruções.
Conforme indicado pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, o objetivo do tratamento é assegurar que a garganta permaneça aberta, evitando episódios de apneia, redução nos níveis de oxigênio no sangue, elevação da pressão arterial e aumento da liberação de adrenalina. Além disso, busca-se melhorar a sonolência excessiva durante o dia e proporcionar uma melhor qualidade de vida aos pacientes.
A partir da identificação dos fatores relacionados ao quadro de cada paciente, são indicados tratamentos específicos. Tais como:
Apneia leve e moderada (casos selecionados):
Aparelhos intraorais: facilitam o aumento da passagem de ar na região da garganta.
Fonoaudiologia: contribui para o fortalecimento dos músculos responsáveis por manter a garganta aberta.
Apneia moderada a acentuada:
CPAP (Gerador de Pressão Positiva Contínua na Via Aérea): é considerado o principal tratamento. O dispositivo proporciona o bombeamento de ar, prevenindo o fechamento da garganta e as consequências prejudiciais da apneia.
Cirurgias: tratamentos reservados para situações específicas, sendo indicados apenas em casos excepcionais.
Muitos de nós temos algum ritual de preparação para dormir, como ler, ouvir música ou assistir TV. No entanto, uma atividade aparentemente inofensiva – o uso do celular antes de dormir – pode estar afetando negativamente a qualidade do sono.
Um estudo conduzido pelo Instituto Norueguês de Saúde Pública e publicado na revista Frontiers in Psychiatry revelou que o tempo de tela na cama tem uma ligação significativa com o aumento dos sintomas de insônia.
A pesquisa com 45.202 pessoas descobriu que uma hora de uso do telefone antes de dormir aumenta o risco de insônia em 59% e reduz o tempo de sono em 24 minutos.
A atividade realizada no celular não interfere no efeito
Embora o uso de redes sociais fosse esperado como um dos principais culpados, o estudo mostrou que qualquer tipo de atividade no celular, como assistir a filmes, jogar ou navegar, tinha o mesmo efeito prejudicial no sono.
O principal fator que interfere no descanso não é o tipo de conteúdo consumido, mas o tempo gasto na tela, que atrasa o sono ao ocupar um período que deveria ser dedicado ao descanso.
Os pesquisadores destacam que, além de atrasar o início do sono, o uso de telas também interfere nos ritmos circadianos devido à luz emitida pelos dispositivos, o que prejudica o ciclo natural de sono.
Além disso, interagir com o celular pode manter a mente ativa, dificultando o relaxamento necessário para adormecer.
Ficar por uma hora no celular antes de dormir tem efeitos negativos na qualidade do nosso sono – Imagem: Tero Vesalainen – Shutterstock
Embora o estudo se concentre em jovens adultos, ele sugere que o problema não é exclusivo dessa faixa etária, já que o uso de telas antes de dormir é comum entre muitas pessoas.
Para melhorar a qualidade do sono, especialistas recomendam reduzir o tempo de tela antes de dormir, idealmente pelo menos 30-60 minutos antes de deitar. Isso pode ser combinado com a desativação de notificações para evitar interrupções durante a noite.
O estudo ainda possui limitações, como a impossibilidade de determinar causalidade, os resultados indicam que reduzir o tempo de tela na cama pode ter um impacto positivo na saúde do sono. Mais pesquisas são necessárias para aprofundar esses achados e oferecer soluções mais específicas.
Estudo focou em jovens adultos, mas sugere que os impactos podem se aplicar a qualquer faixa etária – Imagem: Shutterstock/SB Arts Media
O câncer colorretal se desenvolve no intestino grosso e no reto, sendo também conhecido como câncer de cólon e reto.
Este é um dos tipos mais comuns de tumor e os casos têm aumentando em todo o mundo nos últimos anos.
Segundo um novo estudo, no entanto, um alimento pode ajudar a prevenir o desenvolvimento da doença.
Pesquisadores afirmam que o consumo regular de iogurte pode modificar o microbioma intestinal, as bactérias naturais que vivem no intestino.
Efeitos benéficos para o organismo
Os cientistas explicam que o microbioma intestinal desempenha um papel crucial na saúde geral, influenciando a digestão, a função imunológica e até o risco de câncer.
As bactérias intestinais podem viver dentro do próprio câncer e, em geral, acredita-se que um equilíbrio saudável delas seja essencial para manter um sistema imunológico forte e prevenir a inflamação.
O iogurte contém culturas vivas de bactérias benéficas, como lactobacillus bulgaricus e streptococcus thermophilus, que podem ajudar a manter esse equilíbrio.
Além disso, o alimento pode exercer efeitos anti-inflamatórios nas células do revestimento do cólon, chamadas de mucosa, o que pode ajudar a prevenir o desenvolvimento do câncer.
As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista Gut Microbes.
Iogurte pode ser um aliado no combate ao câncer (Imagem: Ebrahim Lotfi/Shutterstock)
Segundo os pesquisadores, consumir duas ou mais porções de iogurte por semana diminui o risco de desenvolvimento de um tipo específico de câncer colorretal agressivo. Ele ocorre no lado direito do cólon e pode ser mais mortal.
O estudo analisou dados de mais de 150 mil participantes acompanhados por várias décadas, indicando que o consumo do alimento a longo prazo pode alterar o microbioma intestinal de maneiras benéficas para o organismo.
Estudo revelou benefícios do iogurte para a saúde (Imagem: nikkytok/Shutterstock)
As conclusões foram baseadas na medição da quantidade de Bifidobacterium, um tipo de bactéria encontrada no iogurte, no tecido tumoral de 3.079 participantes do experimento que foram diagnosticados com câncer colorretal.
Os cientistas ainda destacam que é importante escolher com sabedoria qual iogurte consumir. O mais benéfico é o puro e sem sabor. Isso porque a adição de açúcares presentes em alguns tipos do produto podem causar ganho de peso, um fator de risco para obesidade e câncer.
Mais de 2,25 bilhões de xícaras de café são consumidas todos os dias ao redor do planeta. A bebida pode trazer diversos benefícios para a nossa saúde, mas é preciso ter alguns cuidados na hora da preparação do produto.
Isso porque a forma como o café é preparado pode afetar significativamente os níveis de diterpenos, compostos naturais que aumentam o colesterol. As conclusões fazem parte de um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Uppsala, na Suécia.
Café pode aumentar os níveis do colesterol “ruim”
Durante o trabalho, a equipe investigou como o método de preparo do café pode afetar a nossa saúde.
E descobriu que, dependendo do processo utilizado, podem variar os níveis de compostos naturais chamados diterpenos, que aumentam os níveis de lipoproteína de baixa densidade, também conhecida como LDL ou colesterol “ruim”.
A conclusão é que a quantidade destas substâncias é muito maior nas máquinas de café.
Já o preparo em cafeteiras comuns com filtro de gotejamento reduz substancialmente estes riscos.
Os pesquisadores coletaram amostras de 14 máquinas de café instaladas em quatro unidades de saúde na Suécia. Eles selecionaram a configuração padrão e o tamanho para uma xícara de café coado, retirando duas amostras de cada aparelho, com duas a três semanas de intervalo.
Além disso, a equipe preparou cafés da maneira mais tradicional, usando cafeteiras. Por fim, quatro amostras de café expresso foram coletadas em três lanchonetes, bem como uma de uma máquina de café localizada no laboratório onde o experimento foi realizado.
Método de preparação faz toda a diferença (Imagem: amenic181/Shutterstock)
Cada exemplar de café foi analisado por um processo chamado cromatografia líquida-espectrometria de massa em tandem. Isso permite medir os níveis de cafestol e kahweol, substâncias encontradas nas bebidas.
As bebidas das máquinas apresentaram concentrações de diterpenos mais altas do que as filtradas em papel, mas menores do que o café fervido. Segundo os pesquisadores, a filtragem de café fervido reduziu consideravelmente a quantidade das substâncias que elevam o colesterol (e aumentam as chances de doenças cardiovasculares).
Entre os adultos, é bastante comum (ou pelo menos deveria ser) realizar um check-up na saúde com certa frequência, principalmente quando a idade começa a avançar. Uma das principais preocupações são os testes de colesterol, sendo parte importante da triagem de saúde cardiovascular, ainda mais em pessoas que possuem histórico de doenças coronárias na família.
Em contrapartida, as crianças e adolescentes não costumam ter seus níveis de colesterol examinados como rotina, por diversas razões, como falta de informação dos pais, ou até mesmo porque os próprios médicos não costumam pedir esse tipo de exame.
Contudo, essa falta de investigação pode ser um problema em alguns casos, já que níveis altos de colesterol levam ao acúmulo de gordura nas artérias, causando a doença aterosclerótica, principal causa de infarto e AVC. E os altos níveis podem acontecer, inclusive, em crianças e adolescentes. Veja mais na matéria abaixo.
O colesterol é uma substância gordurosa que está presente no organismo humano, sendo importante para a produção dos hormônios, de vitaminas e ácidos biliares, além de ser fundamental para a formação de membranas celulares.
Para acompanhar os níveis de colesterol, é importante realizar um exame de sangue que analisa os níveis de gorduras no organismo (Imagem: pch.vector/Freepik)
Essa substância pode ser encontrada em alimentos de origem animal, como ovo, leite e carne. Algumas das funções do colesterol:
Formação de membranas celulares;
Produção de ácidos biliares, que ajudam na digestão;
Síntese de vitaminas, como a D;
Síntese de hormônios sexuais;
Regula a fluidez da membrana em diversas faixas de temperatura.
Existem dois tipos de colesterol: o HDL, considerado o ‘bom’ e que remove o excesso de colesterol do sangue; e o LDL, conhecido como o ‘ruim’ e que se acumula nas artérias.
É importante tentar conservar níveis saudáveis de HDL, já que, além de remover o excesso de colesterol das células e o levar de volta ao fígado, ajuda a prevenir a formação de placas nas artérias e diminuir o risco de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.
Já o LDL é considerado um problema quando está em excesso, porque pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares como infarto e AVC. Ele transporta colesterol do fígado e do intestino para as células e veias, contribuindo para a formação de placas nas artérias.
Para manter os níveis de colesterol regulares, é importante a ingestão da substância de forma equilibrada, além de acompanhamento médico e nutricional.
Para acompanhar os níveis de colesterol, é importante realizar o exame de sangue chamado lipidograma, que analisa os níveis de gorduras no organismo. Ele é indicado para avaliar o risco de doenças cardiovasculares.
Também pode ser pedido a análise de colesterol total e de suas frações em exames de sangue de rotina, que é feito a partir da coleta de uma amostra de sangue venoso, geralmente do braço.
Antes de fazer o exame, em geral, é recomendado fazer jejum de 8 a 12 horas antes do exame, além de evitar bebidas alcoólicas nos 3 dias anteriores ao exame, e evitar atividades físicas intensas nas 24h anteriores ao exame.
A partir de que idade crianças e adolescentes devem dosar o colesterol?
Em 2023, foi publicado um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) no periódico Archives of Endocrinology and Metabolism, revelando que 24,4% das crianças e adolescentes do Brasil possuem alterações nos níveis totais de colesterol.
Além disso, 19,2% apresentam altas taxas de colesterol LDL, considerado ruim por seus riscos à saúde.
Os altos níveis da lipoproteína no sangue pode levar ao acúmulo lento e progressivo de gordura em nossas artérias, o que pode causar a doença aterosclerótica, que é a principal causa de infarto e acidentes vasculares cerebrais (AVC).
Eles podem provocar a morte ou deixar sequelas nos indivíduos que passam por essas situações.
Orientações de acordo com a idade
De acordo com a cardiologista pediátrica e ecocardiografista fetal, Mirna de Sousa, do Hospital Israelita Albert Einstein em Goiânia, o colesterol já pode ser dosado em crianças de 2 a 8 anos de idade.
A alimentação influencia nos níveis de colesterol, além do histórico familiar (Imagem: pvproductions/Freepik)
A dosagem é ainda mais importante quando os pais ou avós das crianças possuem algum histórico de risco, como infarto, AVC, doença arterial periférica, hipercolesterolemia (colesterol total acima de 240mg/dl, de difícil controle) ou outros fatores de risco cardiovascular (hipertensão, diabetes, tabagismo passivo e obesidade, por exemplo).
Dos 9 aos 12 anos, o exame precisa ser feito em todas as crianças, mesmo que não tenham histórico familiar. Na faixa etária de 12 a 16 anos, a avaliação do colesterol volta a ser de acordo com casos na família ou o surgimento de algum novo fator de risco.
Por fim, dos 17 aos 21 anos, é recomendado que todos façam pelo menos uma triagem do colesterol. Se os níveis estiverem alterados, o exame deve ser repetido a cada seis meses, até voltarem ao normal. Já para menores de 2 anos, não existe a indicação de triagem.
De acordo com a profissional, na infância, a elevação do colesterol é assintomática, mas a lesão das artérias começa de forma muito precoce.
Por conta disso, existe a importância do diagnóstico ainda no começo, para que os pais iniciem mudanças no estilo de vida da criança, uma vez que é na infância que se estabelecem os hábitos que se leva para a vida toda. Sendo assim, não há um momento melhor para esse tipo de intervenção.
Mirna ainda complementa que, em sua visão, vivemos atualmente uma “pandemia de doenças do aparelho cardiovascular”, cujo início pode acontecer na infância.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informa que as doenças cardiovasculares matam quase 18 milhões de pessoas por ano no mundo. “É fundamental investirmos em prevenção, pois nenhuma medida terapêutica isolada até hoje teve impacto em reduzir mortalidade”, alerta a médica do Einstein.
Existe tratamento?
Quando existe o diagnóstico de alteração do colesterol, a primeira recomendação é não medicar, sendo que o ideal é apostar na mudança de estilo de vida, principalmente na prática de atividades físicas regulares e adaptações na dieta.
Os alimentos saudáveis precisam ter preços acessíveis, para estimular uma melhor dieta entre os adultos e as crianças (Imagem: senivpetro/Freepik)
Dependendo do caso, também pode ser que outras doenças estejam levando ao quadro, como diabetes ou problemas renais. Nesses casos, a dieta e mudança no estilo de vida devem ser alinhadas a medicações específicas, prescritas pelo médico.
Mirna explica: “É importante ressaltar que, diferentemente do que acontece com adultos, o uso de medicações depende da faixa etária. Crianças mais velhas podem ser tratadas como adultos, mas o médico deve ser sempre consultado para particularizar o tratamento”.
A médica ainda reforça que é preciso não só divulgar que um estilo de vida saudável previne esse tipo de doença, mas que também é preciso estimular e viabilizar esse estilo de vida.
Para que isso aconteça, é preciso que haja atividades físicas e educação alimentar nas escolas. Parques e praças podem ser meios de facilitar o acesso à prática de exercícios, e os alimentos saudáveis precisam ter preços acessíveis. “Os ultraprocessados devem ser taxados e mais caros para desencorajar seu consumo, assim como acontece com cigarro e álcool”, sugere Sousa.
A poluição causada pelos plásticos tem gerado um grave problema ambiental. Mas uma alternativa acaba de ser desenvolvida por pesquisadores japoneses do RIKEN. Eles criaram um produto que se dissolve rapidamente na água.
Além disso, este novo composto não deixa rastros de microplásticos. Ao invés disso, ele se decompõe em nitrogênio e fósforo, que são nutrientes úteis para plantas e micróbios, tornando o produto benéfico para o meio ambiente.
Material é resistente e pode ser usado de diversas formas
Depois de examinar uma variedade de moléculas, os pesquisadores identificaram uma combinação específica de hexametafosfato de sódio, que é um aditivo alimentar comum, e monômeros à base de íons guanidínio, que são usados em fertilizantes. Ao serem misturados em água, eles formam um material viscoso que pode formar plásticos.
Uma reação entre os dois ingredientes cria “pontes de sal” entre as moléculas que tornam o material forte e flexível, como o plástico convencional. No entanto, quando eles são embebidos em água salgada, os eletrólitos desbloqueiam essas ligações e o material se dissolve.
Representação artística do novo plástico biodegradável (Imagem: divulgação/RIKEN)
Na prática, a equipe descobriu que o material era tão forte quanto o plástico normal durante o uso e não era inflamável, incolor e transparente. Imerso na água, porém, o plástico se dissolveu completamente em cerca de oito horas e meia.
Dessa forma, a criação de uma simples fissura na superfície é suficiente para deixar a água entrar, permitindo que todo o material se dissolva. As descobertas foram descritas em estudo publicado na revista Science.
Presença de microplásticos nas nossas vidas é preocupante (Imagem: MargJohnsonVA/Shutterstock)
Riscos dos microplásticos
Os microplásticos são pequenas partículas sólidas de materiais baseados em polímero com menos de cinco milímetros de diâmetro.
Além de levar milhares, ou até milhões de anos para se decompor, elas estão espalhadas por todo o planeta, inclusive na própria água potável.
Essas substâncias podem ser divididas em duas categorias: primárias e secundárias.
Os primários são projetados para uso comercial: são produtos como cosméticos, microfibras de tecidos e redes de pesca.
Já os secundários resultam da quebra de itens plásticos maiores, como canudos e garrafas de água.
Este tipo de material já foi detectado em diversos órgãos humanos, sendo encontrados no sangue, cérebro, coração, pulmões, fezes e até mesmo em placentas.
Embora os impactos à saúde humana ainda não sejam totalmente conhecidos, experimentos indicam que as substâncias podem ser consideradas um fator ambiental para a progressão de doenças, como o Parkinson.
Recentemente, estudos sugeriram que a exposição aos microplástiscos pode, inclusive, afetar a produção de espermatozoides nos testículos, contribuindo para o declínio da fertilidade.
Iogurte no combate ao câncer? Uma nova pesquisa aponta que o alimento queridinho do café da manhã pode ter um superpoder: proteger o intestino contra formas agressivas de câncer colorretal. Enquanto os casos da doença disparam entre adultos com menos de 55 anos, cientistas agora miram no microbioma. Esse conjunto de bactérias que vive no nosso intestino pode ser a chave para frear a ameaça.
O número de novos casos de câncer colorretal praticamente dobrou entre os mais jovens nas últimas décadas. Só recentemente, o aumento nos diagnósticos foi de quase 20%. Diante desse cenário, cresce a curiosidade sobre o que pode ser feito para reduzir o risco — e a resposta pode estar na geladeira.
As estrelas desse possível efeito protetor são bactérias como Lactobacillus bulgaricus e Streptococcus thermophilus. Presentes em iogurtes naturais, essas culturas vivas ajudam a manter o microbioma saudável. E isso faz toda a diferença: um intestino com bactérias equilibradas é menos propenso a produzir substâncias nocivas e mais eficiente na defesa contra doenças.
Microrganismos do bem e proteção silenciosa
A explicação para esse efeito está na interação entre os microrganismos do iogurte e o ambiente intestinal. Segundo pesquisadores, esses microrganismos atuam como guardiões invisíveis, ajudando a modular a resposta do organismo a ameaças internas. Eles mantêm o equilíbrio da microbiota e dificultam a proliferação de bactérias associadas ao desenvolvimento do câncer.
Iogurte pode turbinar o microbioma intestinal e ajudar na prevenção de doenças silenciosas (Imagem: FOTOGRIN/Shutterstock)
É o que destaca a Medical Xpress, ao citar um estudo com mais de 150 mil participantes. A pesquisa observou que pessoas que consumiam iogurte duas vezes por semana tinham até 20% menos incidência de câncer colorretal associado a uma bactéria específica: a Bifidobacterium, presente no cólon proximal.
Ainda que o iogurte não seja uma cura ou solução milagrosa, os especialistas reforçam que pequenos hábitos fazem diferença. Integrar o alimento à dieta, preferindo versões naturais e com culturas vivas, pode ser um passo simples e eficaz. Quando aliado a outros cuidados — como alimentação rica em fibras, prática regular de exercícios e exames preventivos — o iogurte se torna mais do que um lanche saudável: é um aliado na prevenção.
Mais do que prevenção: um aliado da saúde diária
Além do potencial protetor contra o câncer, o iogurte traz uma série de outros benefícios à saúde. Assim como o leite, ele é rico em cálcio, essencial para manter a densidade óssea e afastar o risco de osteoporose, especialmente com o avanço da idade.
Alimentação saudável protege seu intestino e ajuda a fortalecer os ossos (Imagem: Josep Suria/Shutterstock)
O iogurte também pode fazer bem ao coração. Há evidências de que seu consumo frequente contribui para a redução da pressão arterial e melhora a saúde cardiovascular como um todo. Além disso, ele pode ter um papel importante na regulação dos níveis de açúcar no sangue, ajudando a prevenir a diabetes tipo 2 e outras doenças metabólicas.
Mas é preciso atenção na escolha. Para aproveitar todos esses benefícios, o ideal é optar por versões naturais e sem adição de açúcar. Iogurtes adoçados ou com sabores artificiais podem anular os efeitos positivos — favorecendo o ganho de peso e aumentando, por tabela, o risco de obesidade e câncer.
Em matéria recente à BBC, especialistas apontaram a deficiência de ferro como uma das principais causas de incapacidade no mundo, sendo um verdadeiro desafio global. Essa conclusão soa como um alarme, tendo em vista o que a falta desse nutriente vital pode causar.
Uma mulher grávida com falta de ferro, por exemplo, pode ter o desenvolvimento cerebral do feto afetado. Além disso, bebês e crianças podem sofrer danos a longo prazo, tendo a capacidade cognitiva e habilidades motoras prejudicadas.
No entanto, a lista de danos que a deficiência de ferro causa ao organismo é grande. Conheça as principais e quais tratamentos são indicados a seguir.
A deficiência de ferro ocorre quando o corpo não tem ferro suficiente para produzir hemoglobina nos glóbulos vermelhos, responsável pelo transporte de oxigênio. Isso impede que o corpo obtenha o oxigênio necessário, causando problemas de saúde.
Os sintomas da deficiência de ferro variam em intensidade e podem incluir, entre outros, cansaço, fraqueza, tontura, dores de cabeça, palidez e dificuldade respiratória. Nos casos mais graves, pode resultar em anemia, uma condição na qual o sangue não possui quantidade suficiente de glóbulos vermelhos saudáveis para fornecer oxigênio adequadamente aos tecidos corporais.
O cansaço é um dos sintomas de deficiência de ferro no organismo/Shutterstock/Golubovy
Qualquer um pode ter deficiência de ferro, levando em conta que as causas mais comuns incluem perda de sangue (por meio de menstruações intensas ou hemorragias internas), dieta pobre em alimentos ricos em ferro, e incapacidade do organismo de absorver ferro de forma adequada. Algumas condições médicas, como a doença celíaca, também podem comprometer a absorção de ferro.
Diagnóstico, tratamento e prevenção
O diagnóstico de deficiência de ferro tipicamente envolve exames de sangue que medem os níveis de hemoglobina e ferritina. O tratamento pode consistir em:
Alterações na dieta, como aumento na ingestão de alimentos ricos em ferro, tais como: carne vermelha, feijão, espinafre, lentilhas, frutas secas (como damascos e uvas passas), nozes e sementes e produtos integrais;
Uso de suplementos de ferro;
Reduzir ou eliminar da dieta os alimentos e bebidas que inibem a absorção de ferro, como: chá, café e alimentos ricos em cálcio;
Aumentar o consumo de alimentos que intensificam a absorção de ferro, como: frutas cítricas, pimentões e brócolis, por exemplo;
Em alguns casos, será necessário tratar a causa subjacente da deficiência, como uma hemorragia interna.
A prevenção da deficiência de ferro inclui a adoção de uma dieta equilibrada e rica em ferro, monitoramento regular dos níveis de ferro em indivíduos com fatores de risco, e tratamento adequado de condições médicas que podem afetar a absorção de ferro.
Para grávidas e bebês, a deficiência de ferro pode ter consequências graves. As gestantes necessitam de mais ferro devido ao aumento do volume sanguíneo e ao desenvolvimento do feto.
A deficiência de ferro durante a gravidez pode levar a parto prematuro, baixo peso ao nascer e até problemas cognitivos no bebê. Portanto, é recomendado que as grávidas façam suplementação de ferro sob orientação médica, além de consumir alimentos ricos em ferro.
Para bebês, especialmente aqueles com menos de seis meses que são amamentados exclusivamente, é importante que a mãe mantenha bons níveis de ferro para garantir que o leite materno seja nutritivo o suficiente. Após seis meses, a introdução de alimentos ricos em ferro é essencial para prevenir a anemia.
Compreender e tratar a deficiência de ferro é fundamental para manter uma boa saúde e prevenir complicações a longo prazo. Portanto, é essencial estar vigilante quanto aos sintomas e buscar orientação médica em caso de suspeita de deficiência.
Quais as consequências da deficiência de ferro no nosso organismo?
Mulheres grávidas são mais vulneráveis a deficiência de ferro e devem ter maior cuidado/Shutterstock_Krakenimages.com
A deficiência de ferro representa um problema significativo para o organismo humano, com impactos que vão muito além do cansaço e da fraqueza. Este mineral é essencial para processos vitais, e sua ausência pode desencadear uma série de complicações.
O problema mais conhecido é a anemia ferropriva, que ocorre quando os níveis de ferro no organismo são insuficientes para a produção de hemoglobina. Com isso, o transporte de oxigênio pelo sangue fica comprometido, resultando em sintomas como fadiga intensa, falta de ar e palidez.
Mas os efeitos não param por aí. A falta de ferro também debilita o sistema imunológico, deixando o corpo mais vulnerável a infecções. No campo cognitivo, a deficiência pode afetar a memória e a concentração, já que o cérebro depende de um bom suprimento de oxigênio para funcionar de forma otimizada.
Outra consequência visível está na aparência: unhas quebradiças, queda de cabelo e pele seca são sinais claros de que algo não está bem. No aspecto físico, a fraqueza muscular e a dificuldade para realizar tarefas simples tornam-se cada vez mais evidentes. Em casos mais graves, o coração pode sofrer os efeitos, trabalhando em ritmo acelerado para compensar a falta de oxigênio.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.