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Você se acha feio por causa das redes? Pode ser dismorfia facial; entenda

Quem nunca se comparou com outras pessoas ao passar horas em uma rede social? Falar do impacto da internet na saúde mental pode parecer batido, mas não perdeu sua importância. É que, cada vez mais, jovens adultos apresentam sinais de condição que afeta como vemos e nos sentimos em relação ao nosso corpo e aparência.

O transtorno dismórfico corporal (TDC) não é uma preocupação “normal” com a imagem. 80% das pessoas diagnosticadas sofrem de ideação suicida ao longo da vida e 24% a 28% tentaram tirar a própria vida, segundo pesquisa conduzida nos Estados Unidos.

“Quando consideramos se alguém está sofrendo de TDC, geralmente perguntamos: a pessoa está pensando sobre essas falhas percebidas por pelo menos uma hora por dia? E as preocupações causam sofrimento emocional significativo ou prejuízo no funcionamento diário?”, explicou a psiquiatra Katharine Phillips ao The Cut.

Tratamento sugerido inclui terapia cognitivo-comportamental (TCC) (Imagem: :Wirestock/iStock)

Em conversa com a reportagem, a estudante Nika Motiie, 20 anos, contou que não passa um dia sem se fotografar, acumulando mais de 50 mil selfies em seu rolo de câmera. “Estou tentando analisar como os outros me veem para saber como eles acham que eu pareço. É um ciclo exaustivo, mas parece a única maneira de entender ou controlar como pareço para os outros”, afirmou.

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Cirurgias podem piorar a situação

  • Recorrer a intervenções estéticas pode ser um “caminho fácil”, mas as chances de o paciente ficar insatisfeito com o resultado é grande;
  • Um estudo com 50 pessoas diagnosticadas com TDC descobriu que 81% delas não aprovaram o novo visual;
  • “Esses pacientes tendem a ter baixa autoestima, altas expectativas e ser perfeccionistas“, afirmou Michelle Hure, dermatologista cosmética e médica em San Jose, Califórnia (EUA), à reportagem. “Muitas vezes, eles pulam de provedor em provedor, procurando seu próximo tratamento”;
  • Por isso, o tratamento sugerido é a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que busca ensinar as pessoas a superar os pensamentos obsessivos e comportamentos repetitivos. Medicamentos também podem auxiliar nesse processo, com recomendações individualizadas.

“Quanto mais as pessoas estão cronicamente online, mais elas se concentram em características inatingíveis ou difíceis de atingir — como pele de ‘vidro’, simetria facial perfeita ou ‘lifting’ que só pode ser alcançado por meio de cirurgia. É difícil dizer o que é realisticamente possível quando filtros e Photoshop são a norma”, concluiu a Dra. Hure.

80% das pessoas diagnosticadas com TDC sofrem de ideação suicida (Imagem: Guillermo Spelucin Runciman/iStock)

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Tripofobia: conheça a fobia que vai arrepiar todos os pelos do seu corpo

Alerta de gatilho: este artigo aborda temas que podem causar desconforto em pessoas sensíveis a padrões de buracos ou formas geométricas agrupadas.

O mundo pode ser um lugar bastante assustador, e, ao longo da história, nosso corpo desenvolveu mecanismos de defesa para reagir a certos gatilhos, como predadores, alimentos contaminados e grandes alturas.

No entanto, às vezes essas reações vão além do necessário e se manifestam como fobias, respostas intensas e desproporcionais a estímulos específicos. Dentre os vários medos que podem afetar a cabeça humana, está a tripofobia, um distúrbio que afeta quem sente desconforto ou aversão a padrões repetitivos de pequenos buracos ou formas geométricas agrupadas.

Embora o termo tenha ganhado popularidade na internet, a tripofobia não é oficialmente reconhecida como um transtorno psiquiátrico, mas muitas pessoas relatam reações físicas e emocionais intensas ao ver imagens desse tipo. Mas, afinal, o que é a tripofobia e por que ela causa tanta repulsa?

O que é a tripofobia e por que ela é tão desconfortável?

A tripofobia é descrita como uma aversão intensa ou desconforto ao ver padrões repetitivos de pequenos buracos ou formas geométricas agrupadas, como colmeias, sementes de lótus e esponjas.

Embora muitas pessoas relatem essa sensação, a tripofobia não é oficialmente reconhecida como um transtorno psiquiátrico pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). O termo ganhou popularidade na internet e se tornou objeto de pesquisa, mas ainda não há consenso na comunidade científica sobre suas causas exatas.

Padrões como colméias podem afetar pessoas sensíveis. Imagem: Panglima Panah/Shutterstock

Pesquisadores sugerem que a tripofobia pode ser uma resposta evolutiva do cérebro, já que padrões semelhantes aparecem em animais venenosos, doenças infecciosas e feridas ulceradas. Essa hipótese sugere que a reação negativa seria um mecanismo de defesa biológico, levando o cérebro a associar essas imagens a potenciais ameaças.

Outra teoria aponta que a tripofobia pode estar relacionada a uma sobrecarga sensorial, em que certos padrões ativam regiões do cérebro ligadas ao medo e ao desconforto visual. Os sintomas podem variar de um leve incômodo a reações mais intensas, como calafrios, suor excessivo, coceira, formigamento, aumento da frequência cardíaca e até náusea. Em casos mais graves, algumas pessoas podem desenvolver crises de ansiedade ou ataques de pânico ao se deparar com imagens que despertam a fobia.

Além disso, os gatilhos podem ser diferentes para cada pessoa. Algumas sentem desconforto apenas com objetos inanimados, como canos organizados em um padrão repetitivo ou bolhas em um líquido. Outras, no entanto, reagem fortemente a elementos orgânicos, como padrões na pele de animais, o alinhamento dos dentes de uma lampreia ou buracos causados por infecções e doenças. Essa variação mostra que a tripofobia pode estar relacionada tanto a fatores biológicos quanto a experiências pessoais e psicológicas.

Imagem: Benoit Daoust / Shutterstock

Atualmente, não há uma cura específica para a tripofobia, mas algumas abordagens terapêuticas podem ajudar a reduzir os sintomas. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é frequentemente recomendada para auxiliar no controle da ansiedade e na dessensibilização progressiva à exposição a padrões tripofóbicos. Além disso, estratégias de respiração e relaxamento podem minimizar os efeitos físicos e emocionais da fobia.

Como identificar a tripofobia

Identificar a tripofobia pode ser desafiador, pois a intensidade das reações varia de pessoa para pessoa. Algumas sentem apenas um leve desconforto ao ver padrões de buracos, enquanto outras experimentam reações físicas imediatas, como tremores e suor excessivo. Essa resposta pode ser involuntária e ocorrer até mesmo ao visualizar imagens em telas digitais.

O principal critério para considerar a tripofobia como um problema significativo é o grau de impacto que ela tem na vida da pessoa. Se a aversão a esses padrões impede a realização de atividades cotidianas ou causa sofrimento emocional intenso, procurar a orientação de um profissional de saúde mental pode ser um caminho para lidar com os sintomas.

Com informações de WebMD.

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Estamos mais preparados atualmente para enfrentar uma pandemia?

Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou a COVID-19 uma pandemia, que afetou mais de 770 milhões de pessoas e causou milhões de mortes globalmente.

Apesar dos avanços, ainda existe o risco de novas pandemias, e a questão é: estamos melhor preparados? Em alguns aspectos, sim, mas em outros, não, como explica um artigo publicado originalmente no site The Conversation.

Setores público e privado aprenderam a colaborar como nunca antes

  • A pandemia da COVID-19 gerou avanços notáveis, como uma colaboração sem precedentes entre setores público e privado, resultando no rápido desenvolvimento das vacinas mRNA.
  • Aprendemos a trabalhar em conjunto, compartilhando recursos e acelerando a pesquisa científica.
  • Além disso, a abordagem One Health, que integra saúde humana, animal e ambiental, ganhou importância.

No entanto, algumas áreas não avançaram o suficiente.

Aprendemos e evoluímos no combate a COVID-19, mas alguns problemas da época voltariam a aparecer em uma nova pandemia (Reprodução: william87/iStock)

Sistema de saúde frágeis sofreram ainda mais

A fragilidade dos sistemas de saúde pública em alguns países, especialmente nas áreas de atenção primária e geriatria, permanece preocupante. As instituições de saúde, como asilos, também necessitam de maior apoio.

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A falta de investimento contínuo em pesquisa e a dificuldade em superar obstáculos burocráticos também são desafios persistentes.

A pandemia exacerbada por desinformação e polarização política deixou lições importantes, como a necessidade de melhorar a comunicação científica e lidar com a desigualdade social, que amplificou os impactos da crise.

Embora tenhamos aprendido muito, o mundo ainda não está totalmente preparado para futuras crises sanitárias, sendo essencial um maior investimento em ciência e colaboração global.

Multidão de pessoas com máscaras no início da pandemia do COVID-19
Preparo do planeta para enfrentar uma nova pandemia não seria tão superior ao que vimos em 2020 – Imagem: Tzido / iStock

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Como funciona o teste de gravidez e qual sua eficácia?

Os testes de gravidez são a forma mais rápida e acessível de confirmar uma possível gestação. Eles detectam a presença do hormônio hCG, que começa a ser produzido após a fecundação. Existem testes de urina, vendidos em farmácias que oferecem maior precisão. Mas qual a eficácia desse teste, como funciona e quando realizar para obter um resultado confiável?

Eficácia de um teste de gravidez (Reprodução: Freepik/photodiod)

Como funciona o teste de gravidez?

As fitas dos testes de gravidez são feitas para detectar se à presença da gonadotrofina coriônica humana (Beta hCG), hormônio que só é produzido quando a mulher está grávida.

Qual a eficácia do teste de gravidez?

A eficácia varia dependendo do tipo de teste e do momento em que é realizado. O teste comprado em farmácia quando realizado corretamente têm uma precisão de cerca de 97%. O ideal é realizá-lo a partir do primeiro dia de atraso menstrual, pois antes disso o nível de hCG pode ser baixo, resultando em um falso negativo.

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Como realizar o teste?

Para realizar o teste colete a urina no recipiente transparente que vem junto ao teste, após mergulhe a fita na urina até a faixa azul com a descrição “max” e espere de cinco a dez minutos. Uma linha significa negativo e duas linhas significa positivo para gravidez. Caso não apareça nenhuma linha, há um erro e é necessário fazer outro teste.

mulher com roupa de frio segurando teste de gravidez
Como funciona um teste de gravidez (Reprodução: Freepik)

Em casos em que a gestação está no início, a segunda linha pode aparecer com a cor visualmente fraca, e é indicado fazer mais um teste ou então realizar a coleta de sangue para um resultado mais preciso. Se o resultado do teste for negativo e a menstruação estiver atrasada, ou se existirem sintomas sugestivos de gravidez, o teste deve ser repetido após 3 a 5 dias.

Quais as recomendações para fazer o teste de gravidez corretamente?

Observe se o teste tem o selo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e registro no Ministério da Saúde, verifique a validade do teste e as condições da embalagem. Se estiver aberta ou tiver sido exposta à umidade, é possível que o teste não funcione corretamente.

Vale ressaltar que é indicado que a mulher faça o teste um dia após o atraso menstrual e que realize o teste com a primeira urina da manhã, pois é quando a urina está concentrada e fica fácil identificar a presença de hormônios. Além disso, realizar a coleta de sangue também é indicado para um resultado mais preciso.

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O que é mais importante para a longevidade: os genes ou o estilo de vida? Essa pesquisa responde

Se fosse possível, você gostaria de saber quanto tempo você vai viver? As pessoas provavelmente se dividem em relação a isso. Alguns querem, com certeza. Outros, porém, têm medo de condicionar sua vida inteira a essa data. Independentemente disso, fato é que a curiosidade existe. Para todos.

Apesar dos avanços notáveis, a ciência e a medicina ainda não conseguem responder a essa pergunta. E acredito que nunca conseguirão. Um novo estudo, porém, traz uma informação importante dentro desse contexto – e que pode ajudar as pessoas a viverem mais.

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Há um consenso entre os especialistas em dizer que a longevidade leva em conta os fatores genéticos e o estilo de vida. Mas qual dos dois é mais importante? Qual dos dois pesa mais?

De acordo com um artigo científico publicado recentemente na revista Nature Medicine, o estilo de vida pesa mais. O ambiente no qual estamos inseridos e as escolhas que fazemos são mais determinantes nessa equação de quanto tempo viveremos.

A longevidade é um dos assuntos que gera mais curiosidade entre as pessoas: afinal, quem não quer viver mais? – Imagem: Shutterstock/Hyejin Kang

Como eles chegaram a essa conclusão?

  • Os pesquisadores analisaram informações de 500 mil pessoas no UK Biobank, um grande banco de dados de saúde do Reino Unido.
  • São dados genéticos, registros médicos, imagens e informações sobre estilo de vida.
  • Em paralelo a isso, os cientistas também traçaram o “perfil proteômico” de 45 mil pessoas a partir de exames de sangue.
  • Esse “perfil proteômico” observa como as proteínas no corpo mudam ao longo do tempo para identificar a idade de uma pessoa em nível molecular.
  • Os pesquisadores, então, começaram a cruzar os dados para identificar padrões.
  • Avaliaram 164 exposições ambientais, bem como marcadores genéticos de doenças dos participantes.
  • Colocaram na balança fatores como o tabagismo, o sedentarismo, a renda familiar e até mesmo condições no início da vida, como peso corporal na infância.
  • Vale destacar que o estudo não levou em conta as mortes por acidentes, por exemplo.
  • Apenas aquelas ocasionadas por doenças ou por idade – a morte natural.
O tabagismo está entre os principais comportamentos de risco para diminuir a expectativa de vida – Imagem: wernimages/Shutterstock

O que eles descobriram

A partir desse cruzamento de dados, os cientistas confirmaram que, para doenças como o câncer e a demência, os fatores genéticos pesam mais. Já doenças pulmonares, cardíacas e hepáticas sofrem maior intervenção do estilo de vida.

Isso não é novidade para ninguém. A descoberta impactante do estudo é que, olhando para o macro, os fatores ambientais foram responsáveis ​​por cerca de 17% da variação na expectativa de vida, enquanto fatores genéticos contribuíram com menos de 2%.

Os fatores ambientais que mais influenciaram na morte precoce e no envelhecimento biológico são: tabagismo, status socioeconômico e níveis de atividade física.

A pesquisa também apontou que pessoas mais altas tendem a viver menos, assim como crianças que carregam mais peso aos 10 anos de idade e bebês cujas mães fumaram no final da gestação.

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Fatores genéticos são importantes, mas os ambientais e o estilo de vida pesam mais, segundo esse novo estudo – Imagem: Ground Picture/Shutterstock

Uma descoberta polêmica desse estudo é que os dados não apontaram nenhuma ligação consistente entre dieta e marcadores de envelhecimento biológico. Isso contradiz uma série de outras pesquisas, que apontam justamente o contrário: que a alimentação têm impacto direto no envelhecimento do corpo e no aparecimento de doenças.

É importante ressaltar que os próprios pesquisadores reconhecem os limites do seu estudo. Como usaram apenas um recorte de dados, disseram que a vida é muito mais complexa do que isso – e que é resultado de diversas interações.

Agora, mesmo com essas limitações, a pesquisa deve servir de alerta para todos: as nossas escolhas e estilo de vida possuem um peso gigantesco na equação de quanto tempo viveremos.

As informações são do Medical Xpress.

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Homens casados têm mais chances de desenvolver esta doença

O casamento é um objetivo de vida para muitas pessoas. E diversas pesquisas já mostraram que compartilhar momentos ao lado de um parceiro pode deixar a vida melhor.

Mas há um ponto de atenção para os homens. Aquela brincadeira de que é comum ganhar uns quilinhos depois de casar, aparentemente, tem um fundo de verdade.

Um novo estudo, por exemplo, aponta que os homens casados tendem a engordar. De acordo com pesquisadores do Instituto Nacional de Cardiologia da Polônia, eles são mais de três vezes mais propensos a serem obesos do que os solteiros.

Mulheres não apresentaram o mesmo resultado

Durante o trabalho, foram analisados os dados de 1.098 homens e 1.307 mulheres com idade média de 50 anos. Estatisticamente, 35,3% foram classificados como “peso normal”, 38,3% apresentaram sobrepeso clínico e 26,4% foram considerados obesos.

Probabilidade para desenvolver obesidade pode ter relação com o estado civil (Imagem: khomkrit sangkatechon/Shutterstock)

De acordo com os pesquisadores, o estado civil contribuiu para o sobrepeso ou a obesidade. Os homens casados tiveram um risco 62% maior de ficar acima do peso durante o casamento, enquanto suas esposas tiveram um risco de 39%.

Os cientistas ainda descobriram que os homens casados tinham mais de três vezes mais chances de serem obesos do que os homens solteiros. No entanto, embora as mulheres experimentassem ganho de peso no casamento, elas apresentaram o mesmo nível das solteiras.

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Homens casados apresentam um risco 62% maior de ficar acima do peso durante o casamento (Imagem: Ljupco Smokovski/Shutterstock)

Descobertas podem ajudar no combate à doença

  • A pesquisa ainda apontou que viver em comunidades menores e mais isoladas foram fatores para aqueles que estavam com sobrepeso e obesidade.
  • A equipe admite que o trabalho tem diversas limitações, mas os resultados podem ajudar os médicos a direcionar melhor os pacientes com maior risco de obesidade.
  • No geral, a doença cardiovascular estava presente em 28% dos participantes obesos, mais que o dobro do observado naqueles que estavam dentro da faixa de peso “normal”.
  • Segundo o estudo, “a disseminação do conhecimento sobre saúde e a promoção da saúde ao longo da vida podem reduzir o fenômeno preocupante do aumento dos níveis de obesidade”.
  • As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista Scimex.

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Gripe aviária: vírus pode sobreviver em queijo por meses, segundo estudo

As descobertas apresentadas em um novo estudo aumentam as preocupações com a possibilidade de infecção de humanos pela gripe aviária. De acordo com a pesquisa, o queijo produzido com leite de vacas infectadas pode abrigar o vírus por meses.

O trabalho foi realizado por pesquisadores da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, e financiado pela Administração de Alimentos e Medicamentos do país (FDA). Segundo os autores, isso representar um risco à saúde pública.

Vírus pode seguir ativo por até oito semanas

Foram analisados queijos produzidos com leite que não foi tratado termicamente ou pasteurizado para matar germes. O estudo mostra que este processo de maturação pode acabar não inativando o vírus H5N1, que pode permanecer ativo por até oito semanas.

Pesquisadores identificaram a presença do vírus ativo em amostras de queijo (Imagem: Milton Buzon/Shutterstock)

Apesar das conclusões, o secretário do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Robert F. Kennedy Jr., afirmou que não há indícios de que a infecção pela gripe aviária ocorra a partir da ingestão de alimentos.

No entanto, casos gatos e outros animais infectados após beberem leite cru de vacas doentes aumentam as incertezas sobre isso. As mais recentes descobertas foram descritas em estudo publicado no bioRxiv.

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Doença é responsável pela morte de milhões de aves ao redor do mundo (Imagem: Pordee_Aomboon/Shutterstock)

Risco de infecção generalizada existe?

  • Um estudo apontou que o vírus responsável pela gripe aviária já pode ser transmitido entre mamíferos.
  • Isso significa que o patógeno está se adaptando e pode conseguir infectar humanos com maior facilidade.
  • Nos últimos meses, cientistas detectaram a gripe aviária em aves de Nova York, amostras de leite cru e em vacas leiteiras pela primeira vez na história.
  • A doença também já causou a morte de diversos animais que não costumavam ser infectados.
  • É o caso do urso polar, gatos e até pinguins da Antártica.
  • Recentemente, a gripe aviária também foi detectada em um porco pela primeira vez.
  • Segundo especialistas, isso comprova que o vírus está se espalhando até em áreas remotas do planeta e pode estar evoluindo a ponto de infectar os humanos com facilidade.

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Veneno de sapo pode tratar ansiedade e depressão, diz estudo

Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, fizeram uma descoberta que pode abrir novos caminhos no desenvolvimento de tratamentos contra a depressão e a ansiedade. E isso graças a um veneno produzido por um sapo.

Estamos falando do Bufo alvarius, também conhecido como sapo do deserto de Sonora ou sapo do rio Colorado. Este animal é capaz de produzir a substância alucinógena 5-MeO-DMT (5-metoxi-N, N-dimetiltriptamina ou O-metil-bufotenina).

Efeitos positivos foram associados a experimentação de efeitos psicodélicos

Durante o trabalho, publicado na revista The American Journal of Drug and Alcohol Abuse, um grupo de 362 adultos recebeu a substância. Aproximadamente 80% deles relataram melhorias na ansiedade e na depressão.

Segundo os cientistas, estes efeitos foram associados a experimentação de efeitos psicodélicos mais intensos durante a experiência com 5-MeO-DMT. Além disso, foram relacionadas a uma maior certeza de que a experiência favorecia o bem-estar a longo prazo e a satisfação com a vida.

Substância está presente no veneno do sapo Bufo alvarius (Imagem: Mikhail Blajenov/Shutterstock)

Em outras palavras, o estudo demonstrou que os psicodélicos administrados junto com a psicoterapia ajudam pessoas com depressão e ansiedade. Apesar dos resultados promissores, a equipe afirma que ainda é necessário realizar novos estudos para entender quais os efeitos de longo prazo da substância.

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Efeitos estão ligados a uma substância que pode combater a depressão (Imagem: fizkes/Shutterstock)

Efeitos semelhantes já haviam sido descritos anteriormente

  • Esta não é a primeira vez que pesquisadores descrevem os efeitos terapêuticos e as possíveis aplicações medicinais dessa substância.
  • Um estudo publicado na revista Nature já havia apontado que o 5-MeO-DMT poderia contribuir substancialmente para os efeitos antidepressivos sustentados dos psicodélicos.
  • Neste trabalho, os cientistas defenderam que a substância pode ajudar a ativar a serotonina.
  • Este é um neurotransmissor relacionado às emoções e ao humor, cuja baixa concentração no nosso organismo pode causar depressão.

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Veja o que acontece com seu cérebro quando você tira uma pausa das redes sociais

Nos últimos anos, as redes sociais se tornaram parte essencial da rotina de milhões de pessoas. Checar notificações, rolar o feed e interagir com postagens já se tornaram hábitos automáticos, muitas vezes feitos sem perceber.

No entanto, o uso excessivo dessas plataformas pode impactar negativamente a saúde mental e o funcionamento do cérebro, levando a sintomas como ansiedade, estresse e até dificuldades de concentração.

Mas o que acontece quando tiramos uma pausa das redes sociais? Estudos indicam que reduzir o tempo de uso dessas plataformas pode trazer benefícios significativos para o bem-estar, ajudando a melhorar a cognição, o humor e até a qualidade do sono. Confira a seguir algumas das mudanças que ocorrem no seu cérebro quando você se desconecta por um tempo.

O que acontece com seu cérebro quando você dá uma pausa das redes sociais?

Menos ansiedade e estresse

As redes sociais podem ser uma fonte constante de estímulos estressantes. Comparação com outras pessoas, notícias negativas e a necessidade de manter uma presença digital ativa podem aumentar a ansiedade e o estresse.

Imagem: NDAB Creativity/Shutterstock

Quando você reduz o tempo nas redes, os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, tendem a diminuir, ajudando seu cérebro a entrar em um estado de maior relaxamento e equilíbrio emocional.

Melhora na concentração e produtividade

O uso excessivo das redes sociais afeta diretamente a capacidade de concentração. As notificações constantes e o hábito de alternar entre aplicativos reduzem a atenção sustentada, tornando mais difícil focar em tarefas importantes.

Ao tirar uma pausa, seu cérebro recupera a capacidade de manter o foco por períodos mais longos, aumentando a produtividade e melhorando a eficiência no trabalho ou nos estudos.

Aumento da criatividade

(Imagem: Vitória Gomez via DALL-E/Olhar Digital)

O excesso de informações consumidas diariamente nas redes pode sobrecarregar o cérebro, reduzindo o espaço mental necessário para a criatividade. Quando você se afasta das redes sociais, o cérebro tem mais tempo para processar ideias de forma livre, favorecendo a criatividade e o pensamento original.

Muitas pessoas relatam que, após um tempo offline, conseguem desenvolver novas perspectivas e insights inovadores.

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Melhora na qualidade do sono

O uso das redes sociais antes de dormir pode prejudicar a qualidade do sono, pois a luz azul das telas interfere na produção de melatonina, o hormônio responsável por regular o ciclo do sono.

Além disso, o estímulo constante pode deixar o cérebro em estado de alerta, dificultando o relaxamento. Ao reduzir o uso das redes, especialmente à noite, é possível dormir melhor e acordar mais descansado.

Maior conexão com o mundo real

Pessoa de pé com braços abertos em plantação de girassóis durante pôr-do-sol
(Imagem: denis_333/Adobe Stock)

O tempo gasto nas redes sociais muitas vezes substitui interações presenciais e momentos de lazer fora das telas. Quando você se desconecta, passa a dar mais atenção às pessoas ao seu redor, fortalecendo relações interpessoais e melhorando a sensação de pertencimento.

Além disso, dedicar mais tempo a atividades físicas, leituras ou hobbies pode contribuir para um maior equilíbrio emocional.

Redução da necessidade de validação externa

O sistema de curtidas, comentários e compartilhamentos nas redes sociais ativa os centros de recompensa do cérebro, estimulando a liberação de dopamina, o neurotransmissor associado ao prazer. Com o tempo, isso pode criar uma dependência emocional da aprovação digital.

Ao tirar uma pausa, o cérebro se reajusta, permitindo que você encontre satisfação em atividades que não dependem da validação externa.

Autopercepção mais saudável

O consumo excessivo de conteúdos nas redes pode levar a uma percepção distorcida da realidade, aumentando sentimentos de inadequação e insatisfação pessoal. Quando você reduz o uso dessas plataformas, diminui a exposição a padrões irreais e começa a desenvolver uma visão mais equilibrada sobre si mesmo e sobre a vida.

Fazer uma pausa das redes sociais pode ser desafiador no início, mas os benefícios para o cérebro e para o bem-estar geral compensam a experiência. Seja reduzindo o tempo de uso ou desconectando-se completamente por alguns dias, dar um respiro digital pode trazer mais equilíbrio, clareza mental e qualidade de vida.

Com informações de Harvard Summer School.

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OMS alerta: escassez de medicamentos para HIV pode causar milhões de mortes

A interrupção do apoio dos EUA a programas de HIV pode resultar na escassez de medicamentos em oito países, incluindo Nigéria, Quênia e Lesoto, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O governo dos EUA, sob a administração de Donald Trump, congelou a ajuda externa em seu primeiro dia no cargo, como parte de uma revisão dos gastos do governo.

O presidente da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que essa decisão pode reverter 20 anos de avanços no combate ao HIV, resultando potencialmente em mais de 10 milhões de novos casos e 3 milhões de mortes adicionais relacionadas ao HIV.

Entre os países afetados estão a Nigéria, Quênia, Lesoto, Sudão do Sul, Burkina Faso, Mali, Haiti e Ucrânia, que podem ficar sem acesso a medicamentos antirretrovirais nos próximos meses.

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Interrupção de ajuda dos EUA para a OMS pode acarretar no retrocesso de 20 anos de avanços no combate ao HIV (Imagem: Smart Calendar/Shutterstock)

As consequências da saída dos EUA da OMS

  • O congelamento da ajuda impactou programas de saúde essenciais, incluindo o Plano de Emergência do Presidente dos EUA para Alívio da Aids (Pepfar), que já havia salvado mais de 26 milhões de vidas desde seu lançamento em 2003.
  • O apoio da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) foi interrompido, afetando serviços de teste, tratamento e prevenção do HIV em mais de 50 países.
  • A OMS pediu aos EUA que reconsiderem sua decisão, destacando a importância de manter o apoio à saúde global, que salva vidas e previne surtos internacionais.

Estima-se que mais de 25 milhões de pessoas vivam com HIV na África Subsaariana, representando dois terços do total global.

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Escassez nos medicamentos que ajudam tratamento do HIV podem resultar no aumento de novos casos e de mortes – Imagem: Bowonpat Sakaew/Shutterstock

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