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Por que temos a sensação de estar caindo durante o sono?

A sensação de estar caindo durante o sono é algo que muitas pessoas já experimentaram ao menos uma vez na vida. Essa experiência súbita e desconfortável, geralmente acompanhada de um espasmo muscular ou um sobressalto, ocorre logo no início do sono e pode até despertar a pessoa de forma abrupta. 

Embora pareça assustadora, trata-se de um fenômeno comum e geralmente inofensivo chamado sobressalto hipnagógico, espasmo do sono ou até mioclonia do sono.

Neste artigo, vamos explorar o que causa essa sensação, quais são os fatores que a intensificam e como ela pode ser evitada

O que é o sobressalto hipnagógico (sobressalto do sono)?

O sobressalto hipnagógico é um tipo de contração muscular involuntária que acontece durante a transição entre a vigília e o sono. Nessa fase, chamada de fase hipnagógica, o corpo começa a relaxar enquanto a mente ainda está parcialmente desperta. 

Homem caindo. / Crédito: Yupa Watchanakit (Shutterstock/reprodução)

Esse desalinhamento entre cérebro e corpo pode gerar interpretações equivocadas, como a ilusão de que estamos caindo de um lugar alto.

Essa resposta pode vir acompanhada de movimentos bruscos, aceleração dos batimentos cardíacos, respiração rápida e, em alguns casos, uma breve sensação de pânico. Embora possa ser desconcertante, é considerada uma reação fisiológica normal.

Por que sentimos que estamos caindo durante o sono?

Existem várias teorias científicas que explicam a origem dessa sensação:

Descompasso entre corpo e mente

À medida que o corpo relaxa, o cérebro pode interpretar esse relaxamento muscular como uma queda real. Como resposta, ele envia sinais de alerta para os músculos, produzindo um espasmo que nos desperta.

Ilustração moderna representando o espasmo hípnico (hypnic jerk). / Crédito: Pro Symbols (Shutterstock/reprodução)

Mecanismo evolutivo

Outra teoria sugere que essa reação é um reflexo herdado de nossos antepassados primatas. Para quem dormia em árvores, um alerta súbito de queda poderia ser essencial para a sobrevivência.

Flutuações neuroquímicas

Durante a transição para o sono, há alterações nos níveis de neurotransmissores como a serotonina e o GABA, que regulam o relaxamento muscular e os estados de consciência. Mudanças rápidas nesses níveis podem contribuir para o sobressalto.

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Fatores que favorecem a sensação de queda durante o sono

Embora o sobressalto hipnagógico seja natural, alguns fatores aumentam sua frequência ou intensidade:

Pessoa tentando dormir / Crédito: fizkes (Shutterstock/reprodução)
  • Estresse e ansiedade: períodos de tensão aumentam a atividade do sistema nervoso, dificultando o relaxamento completo do corpo. Isso pode intensificar o reflexo de queda.
  • Privação de sono: dormir menos ou com horários irregulares interfere na qualidade do sono, favorecendo esse tipo de espasmo.
  • Estímulos externos: ambientes com ruídos, luz excessiva ou temperatura desconfortável também dificultam a transição suave para o sono profundo.
  • Consumo de estimulantes: cafeína, nicotina e alguns medicamentos que afetam o sistema nervoso central podem aumentar a incidência desses episódios.
  • Exercícios físicos intensos à noite: atividades físicas próximas ao horário de dormir mantêm o corpo em estado de alerta, dificultando o relaxamento muscular necessário para o sono.

O sobressalto hipnagógico é perigoso?

Mulher exausta deitada na cama usando o celular, sem conseguir dormir. / Crédito: DimaBerlin (Shutterstock/reprodução)

Na maioria dos casos, não é motivo de preocupação. Trata-se de uma resposta fisiológica normal do organismo. No entanto, se os episódios forem muito frequentes, acompanhados de outros sintomas (como insônia, suor noturno intenso ou dor), ou se impactarem significativamente a qualidade do sono, vale buscar avaliação médica.

Além disso, é importante diferenciar o sobressalto hipnagógico de outras condições mais graves, como:

  • Síndrome das pernas inquietas
  • Apneia do sono
  • Epilepsia noturna
  • Transtornos de movimento durante o sono

Como reduzir a sensação de estar caindo durante o sono

Mulher jovem sorridente e tranquila, deitada na cama com as mãos sob a cabeça / Crédito: ViDI Studio (Shutterstock/reprodução)

Para reduzir a sensação de estar caindo durante o sono, algumas práticas podem ajudar. Melhorar a higiene do sono é essencial: estabeleça um horário regular para dormir e acordar, crie um ambiente escuro, silencioso e com temperatura agradável, e evite o uso de telas e a exposição à luz azul antes de dormir. Apostar em técnicas de relaxamento também faz diferença, como a prática de meditação, mindfulness, exercícios de respiração profunda e relaxamento muscular progressivo. 

Além disso, é importante reduzir o estresse ao longo do dia com a prática regular de atividades físicas, mantendo uma rotina equilibrada e, se necessário, buscando apoio por meio de terapia ou aconselhamento psicológico.

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Entenda o que é uma traqueotomia e como o procedimento pode salvar vidas

A traqueotomia é um procedimento médico essencial quando o paciente não consegue respirar normalmente. Ela consiste na abertura da traqueia para criar uma via aérea alternativa, permitindo a passagem do ar até os pulmões. É indicada em casos como obstruções nas vias respiratórias, insuficiência respiratória grave ou quando outros métodos de ventilação não funcionam adequadamente.

Embora seja um procedimento comum em ambientes hospitalares, sua aplicação pode ser decisiva em situações de risco iminente, em que a rápida intervenção é necessária para evitar danos irreparáveis.

Com o avanço da medicina e tecnologias, a traqueotomia tem se tornado cada vez mais segura e eficaz, proporcionando não apenas a sobrevivência do paciente, mas também contribuindo para a sua recuperação a longo prazo. Vamos entender como a traqueotomia é realizada, em que circunstâncias ela é indicada e como pode ser fundamental para salvar vidas.

O que é a traqueotomia?

A traqueotomia é um procedimento cirúrgico em que é realizada uma abertura na traqueia, logo abaixo da laringe, para permitir a passagem do ar diretamente para os pulmões. Essa abertura, chamada de estoma, é normalmente feita utilizando bisturis ou outros instrumentos cirúrgicos de precisão, com o objetivo de garantir a ventilação adequada do paciente quando a respiração está comprometida.

A principal indicação para a traqueotomia é a obstrução das vias aéreas superiores. Isso pode ocorrer devido a diversos fatores, como lesões no pescoço, presença de tumores, doenças respiratórias graves ou até mesmo em pacientes que precisam de ventilação assistida por longos períodos, como aqueles com doenças pulmonares crônicas ou aqueles submetidos a cirurgias complexas.

Imagem: UI Health/Reprodução

Ao criar uma via alternativa de respiração, a traqueotomia permite que o ar flua diretamente para os pulmões, sem a necessidade de passar pela garganta ou vias aéreas superiores, que podem estar bloqueadas ou comprometidas.

Embora pareçam sinônimos, traqueotomia e traqueostomia são coisas diferentes. Tecnicamente, “traqueotomia” é o nome do procedimento cirúrgico, enquanto “traqueostomia” se refere à abertura resultante na traqueia.

Quando a traqueotomia é indicada?

A traqueotomia pode ser necessária em várias situações emergenciais, mas também pode ser realizada de forma planejada para pacientes com necessidades respiratórias crônicas. Abaixo, listamos algumas das condições mais comuns que levam à indicação do procedimento.

Obstrução das vias aéreas superiores

Este é um dos principais motivos para a realização da traqueotomia. A obstrução pode ser causada por inchaços decorrentes de infecções, como laringite, ou por corpos estranhos que bloqueiam a passagem do ar. Em situações mais graves, como traumas no pescoço ou cabeça, pode ser necessário abrir a traqueia para restaurar a passagem do ar.

Doenças respiratórias crônicas

Pacientes com doenças como DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) ou fibrose cística podem ter dificuldades respiratórias graves. Quando os tratamentos convencionais não são suficientes para garantir a ventilação, a traqueotomia pode ser realizada para facilitar a respiração e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Raio-x de câncer de pulmão (Imagem: utah778/iStock)

Ventilação mecânica prolongada

Pacientes que necessitam de ventilação assistida por longos períodos, como aqueles em estado crítico após uma cirurgia complexa ou vítimas de acidentes, podem se beneficiar da traqueotomia. A ventilação mecânica por intubação orotraqueal pode ser desconfortável e gerar lesões nas vias aéreas superiores, sendo a traqueotomia uma opção mais segura e eficaz para a ventilação prolongada.

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Cânceres de cabeça e pescoço

Em pacientes com cânceres na região da cabeça, pescoço ou garganta, pode haver comprometimento das vias aéreas. Nesse caso, a traqueotomia é realizada para garantir que o paciente tenha uma via aérea livre, permitindo a respiração durante o tratamento oncológico.

Paralisia das vias respiratórias

Em algumas condições neurológicas, como lesões medulares ou doenças autoimunes, as vias respiratórias podem se paralisar. A traqueotomia pode ser uma medida essencial para assegurar que o paciente consiga respirar com eficiência.

Como a traqueotomia é realizada

A realização de uma traqueotomia é um procedimento cirúrgico, geralmente realizado em ambiente hospitalar. Existem duas formas principais de realizar a traqueotomia: a traqueotomia cirúrgica e a traqueotomia percutânea.

Imagem:
PongMoji/depositphotos

Traqueotomia cirúrgica

Esse método envolve uma incisão feita no pescoço, onde o cirurgião localiza a traqueia e cria uma abertura. A incisão é então expandida para permitir a colocação de um tubo de traqueotomia, que será responsável pela ventilação. Após o procedimento, o paciente permanece em observação para garantir que o estoma cicatrize adequadamente.

Traqueotomia percutânea

Na traqueotomia percutânea, o procedimento é realizado de forma menos invasiva, utilizando agulhas e guias para acessar a traqueia por meio de pequenas incisões. Esse tipo de traqueotomia é geralmente indicado em pacientes com condições menos graves e pode ser realizado com sedação, sem a necessidade de anestesia geral.

Traqueotomia e a evolução na medicina

Com o avanço das técnicas e tecnologias, a traqueotomia tem se tornado cada vez mais segura e eficaz. A introdução de métodos minimamente invasivos, como a traqueotomia percutânea, tem reduzido significativamente o tempo de recuperação e as complicações associadas ao procedimento.

Além disso, a criação de dispositivos modernos, como tubos de traqueotomia mais confortáveis e com melhor vedação, tem permitido que pacientes se recuperem mais rapidamente e retornem a uma vida normal. A combinação desses avanços tem aumentado as chances de sobrevivência em situações críticas, proporcionando aos médicos uma ferramenta importante para salvar vidas.

O impacto da traqueotomia na qualidade de vida

Embora a traqueotomia seja um procedimento que envolve riscos, seu impacto na qualidade de vida do paciente pode ser transformador. Em muitos casos, ela proporciona uma via aérea segura, permitindo que os pacientes se recuperem e voltem a respirar com facilidade. Para aqueles que dependem de ventilação mecânica, a traqueotomia pode oferecer maior conforto e reduzir os danos às vias aéreas superiores, permitindo uma ventilação mais eficaz e confortável.

Além disso, a traqueotomia permite que os pacientes mantenham uma nutrição adequada, pois a passagem de ar pela boca e garganta pode dificultar a alimentação. Com a traqueotomia, o paciente pode ser alimentado adequadamente sem o risco de aspiração.

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Vírus do herpes pode ter ligação com desenvolvimento de Alzheimer

Muita gente já teve herpes, mesmo sem saber: pequenas bolhas ao redor dos lábios, que somem e depois voltam.

Isso acontece porque o vírus permanece no corpo por toda a vida. Ele se esconde nos neurônios e, em momentos de estresse, baixa imunidade ou mudanças hormonais, pode se reativar, causando novas lesões.

O vírus do herpes é capaz de infectar não só a pele, mas também células nervosas e do sistema imune. Uma vez dentro do sistema nervoso, ele entra em estado latente — inativo, mas presente — podendo “acordar” anos depois.

Existem vários tipos de vírus herpes: herpes simples (tipos 1 e 2), varicela-zóster, Epstein-Barr, citomegalovírus, entre outros. Eles são muito comuns — estima-se que mais de 80% da população já tenha entrado em contato com algum deles.

Leia mais

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva, que causa perda de memória e outras funções cognitivas.

Ainda não há cura, e as causas não são totalmente conhecidas. No entanto, estudos sugerem que infecções crônicas — como a causada pelo herpes simplex tipo 1 — podem estar relacionadas ao desenvolvimento da doença.

Herpes pode ser peça-chave no combate ao Alzheimer – Imagem: Kim Kuperkova/Shutterstock

Pesquisas encontraram DNA do vírus herpes em cérebros de pacientes com Alzheimer, especialmente em áreas afetadas por placas de β-amiloide, um dos principais marcadores da doença. Além disso, pessoas com predisposição genética são mais vulneráveis tanto ao Alzheimer quanto à reativação do herpes.

Modelos com animais mostraram que infecções por herpes podem causar inflamação cerebral, acúmulo de proteínas tóxicas e danos semelhantes aos observados no Alzheimer.

Tratamentos antivirais e vacinas

  • Estudos preliminares indicam que medicamentos antivirais, como o aciclovir, podem reduzir a inflamação cerebral e a formação de placas associadas ao Alzheimer, pelo menos em modelos laboratoriais.
  • Ainda são necessários testes clínicos mais amplos em humanos.
  • Além disso, um estudo recente mostrou que a vacinação contra herpes-zóster em idosos pode reduzir o risco de demência em até 20%.
  • O efeito foi mais evidente em mulheres. A explicação pode estar na prevenção da reativação do vírus e da inflamação crônica no cérebro.

Uma nova linha de investigação

Ainda que não exista uma prova definitiva de que o herpes cause Alzheimer, há cada vez mais indícios de que infecções virais e a resposta inflamatória que elas provocam no cérebro podem contribuir para o avanço da doença — especialmente em pessoas geneticamente mais vulneráveis.

Essa possível relação entre infecção e neurodegeneração abre caminho para novas pesquisas, que podem levar a terapias mais eficazes, baseadas em antivirais, vacinas e medicamentos anti-inflamatórios.

As informações desta reportagem constam em um artigo escrito por Ignacio López-Goñi, especialista em microbiologia na Universidade de Navarra, publicado no site The Conversation.

Cérebro se desfazendo
Pesquisadores investigam como infecções antigas e silenciosas podem contribuir para o declínio cognitivo (Imagem: Naeblys/Shutterstock)

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Não é só cortar o sal: estudo mostra alimentos para combater hipertensão

Embora reduzir o consumo de sal seja uma recomendação tradicional no combate à hipertensão, novas pesquisas da Universidade de Waterloo, no Canadá, sugerem que aumentar a ingestão de potássio pode ter um efeito ainda mais significativo na redução da pressão arterial.

O estudo sobre esta descoberta está publicado no American Journal of Physiology – Renal Physiology.

Detalhes do estudo

  • Cerca de 30% da população mundial sofre de hipertensão, principal causa de doenças cardíacas e morte precoce.
  • A novidade está no papel do potássio — presente em alimentos como bananas, batata-doce, damascos e brócolis — que ajuda a eliminar o excesso de sódio pelos rins, relaxa os vasos sanguíneos e contribui diretamente para a queda da pressão.
  • Usando modelos matemáticos, os pesquisadores analisaram como sódio e potássio interagem no corpo.
  • Concluíram que a proporção entre os dois eletrólitos é mais determinante para a pressão arterial do que o consumo isolado de um ou outro.
  • Homens, por exemplo, mostraram-se mais propensos à hipertensão, mas também responderam melhor ao aumento do potássio na dieta.
Aumentar o potássio na dieta pode reduzir a pressão arterial de forma mais eficaz que cortar o sódio isoladamente (Crédito: Hanna_photo/ shutterstock)

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Mudança na dieta é crucial

A pesquisa reforça que dietas modernas, ricas em sódio e pobres em potássio, contrastam com os hábitos alimentares de sociedades menos industrializadas, onde a hipertensão é mais rara.

Portanto, em vez de apenas evitar o sal, talvez seja hora de colocar mais alimentos ricos em potássio no prato — uma mudança simples, mas com grande potencial de impacto na saúde cardiovascular.

Proporção entre potássio e sódio pode ser decisiva na luta contra a hipertensão – Imagem: Chompoo Suriyo/Shutterstock

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Conheça a Argiria, a doença que deixa a pele azul

Imagine acordar um dia e perceber que sua pele começou a adquirir um tom azulado permanente. Por mais estranho que pareça, essa condição existe e tem nome: argiria. Rara, a doença é causada pelo acúmulo de prata no organismo e pode provocar mudanças definitivas na pigmentação da pele.

A argiria é uma doença que ganhou notoriedade por casos que chegaram aos noticiários, incluindo o de Paul Karason, um norte-americano que ingeriu prata coloidal por anos e ficou conhecido como ‘Papai Smurf’ devido sua pele azulada. Mas como a argiria ocorre? Ela pode ser evitada? E, acima de tudo, existe cura? Vamos explorar, a seguir, todos esses aspectos.

O que é e como se contrai a Argiria?

A argiria é uma condição de pigmentação anormal causada pelo acúmulo excessivo de prata no organismo. Desse modo, o acúmulo pode ocorrer por inalação, contato direto com a pele ou ingestão prolongada de compostos contendo prata.

Além disso, embora seja uma doença rara, sua incidência está relacionada principalmente à exposição ocupacional e ao uso de prata coloidal, um suplemento sem comprovação científica amplamente promovido na medicina alternativa.

Sintomas e efeitos no corpo

O principal sintoma da argiria é a mudança gradual na cor da pele, que assume um tom azul-acinzentado. Essa alteração ocorre porque partículas microscópicas de prata se acumulam nos tecidos, interagindo com a luz e resultando na coloração anormal.

Dessa forma, a pigmentação pode ser localizada, afetando áreas específicas do corpo, ou generalizada, cobrindo grandes extensões da pele.

Além da pele, mucosas e unhas também podem ser afetadas. Em casos raros e de exposição extrema, a prata pode se depositar em órgãos internos, mas não há registros de danos graves à saúde.

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Existe tratamento ou cura?

Atualmente, não há cura para a argiria. Um estudo publicado no Journal of the American Academy of Dermatology analisou casos da dornça e confirmou que a coloração azulada ocorre devido ao acúmulo de prata na pele e sua interação com a luz.

Homem com a pele azul (Reprodução: @Freepik/Freepik)

O estudo também avaliou tratamentos a laser como forma de reduzir a pigmentação, embora sem garantir reversão completa.

Quem está mais suscetível?

Pessoas expostas profissionalmente à prata, como trabalhadores da indústria de joias, fotografia e laboratórios, têm maior risco de desenvolver argiria.

Além disso, o uso prolongado de prata coloidal também é um fator de risco significativo, especialmente entre aqueles que consomem esse suplemento acreditando em seus supostos benefícios à saúde.

Como prevenir a argiria?

A prevenção envolve evitar a exposição desnecessária à prata, especialmente em ambientes de trabalho sem proteção adequada.

O uso de equipamentos de segurança e ventiladores industriais pode minimizar os riscos ocupacionais. Além disso, é fundamental evitar o consumo de prata coloidal, pois, além de não ter comprovação científica relacionada a qualquer benfeitoria, pode, pelo contrário, trazer riscos à saúde.

Argiria tem cura?

Não. A coloração azulada é permanente, mas alguns tratamentos podem reduzir sua intensidade.

Argiria é transmissível?

Não. A doença não é contagiosa, pois não é causada por vírus, bactérias ou outros agentes infecciosos.

Argiria pode matar?

Não. Apesar da mudança na coloração da pele, a doença não afeta órgãos vitais e não representa risco de vida.

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Ciência brasileira publicou mais de 17 mil artigos relacionados à pandemia

Pesquisadores brasileiros tiveram um desempenho surpreendente durante a pandemia da covid-19: de acordo com um estudo publicado pelo Laboratório de Estudos sobre a Organização da Pesquisa e da Inovação (Lab-GEOPI) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mais de 17 mil artigos foram produzidos entre 2020 e 2022 relacionados à pandemia.

A informação foi divulgada pelo The Conversation, um site voltado para divulgação científica no Brasil. Nas primeiras semanas da crise sanitária, mais de 500 artigos foram divulgados, abordando tratamentos, estrutura do coronavírus, transmissão e outros temas relacionados à pandemia.

Em seu auge, a produção científica brasileira chegou a publicar mais de 500 artigos mensais relacionados à crise sanitária.

O estudo da Lab-GEOPI, publicado em março de 2025, identificou 531.708 estudos relacionados à covid-19 pelo mundo. Destes, 17.409 são de autores afiliados a 512 instituições brasileiras.

Universidades públicas dominam produção científica brasileira

Os mais de 17 mil artigos brasileiros foram concentrados em financiamento público. Segundo o estudo, 24 instituições públicas concentraram 61% da produção nacional.

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A Universidade de São Paulo (USP) publicou cerca de 7,7 mil estudos relacionados à covid-19 no período, sendo a líder nacional no assunto. Na sequência vem a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com 2,1 mil publicações; a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com 1,7 mil artigos; e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com 1,6 mil estudos.

Estudos foram feitos em diferentes áreas de conhecimento

Quando pensamos em uma crise sanitária como a pandemia do coronavírus, a primeira área de conhecimento que vem à mente é a medicina, mas os estudos brasileiros também focaram em outras áreas.

Ciência Política, Psicologia, Geografia, Sociologia, Ciência da Computação e Administração também tiveram pesquisadores estudando o tema, mostrando uma preocupação da comunidade científica em entender não só as causas médicas, mas também repercussões clínicas e sociais da pandemia.

Questões como os desafios econômicos, sociais e de saúde impostos pela pandemia estão entre os pesquisados pelos cientistas brasileiros.

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Esse é o segredo para viver mais e melhor, segundo estudo de Harvard

Viver mais e melhor. A Ciência e a Medicina caminham lado a lado há séculos em direção a esse objetivo. Como não descobrimos uma forma de enganar o tempo, o que nos resta é envelhecer com qualidade de vida.

Aqui e ali você já viu dezenas de fórmulas para isso. Sejam remédios, tônicos ou até mantras. Não estou aqui para condenar nenhum deles – as pessoas devem ir atrás daquilo que as façam se sentir bem. Um estudo de Harvard, porém, acaba de apontar para um caminho: e ele é bem mais simples do que você imaginava.

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Os pesquisadores descobriram que comer bastante vegetais, reduzir os alimentos de origem animal e evitar os ultraprocessados ​​promove um envelhecimento saudável.

‘Ah, mas isso eu já sabia’, você pode estar imaginando. Sim, de fato existem outros estudos que já apontavam para esse caminho – e muitos deles elogiam a dieta mediterrânea. A novidade é que esse artigo de Harvard é mais amplo e levou em consideração uma das maiores abordagens da história: mais de 105 mil pessoas acompanhadas por um período de 30 anos.

“Estudos já investigaram padrões alimentares no contexto de doenças específicas ou da expectativa de vida das pessoas. O nosso adota uma visão multifacetada, questionando como a dieta afeta a capacidade das pessoas de viver de forma independente e desfrutar de uma boa qualidade de vida à medida que envelhecem?”, disse o professor Frank Hu, um dos autores.

A dica de ouro é: quanto mais natural, melhor! – Imagem: Tatjana Baibakova/Shutterstock

Comida saudável

  • Foram analisados dados de adultos entre 39 e 69 anos de idade.
  • Durante todo esse tempo, eles relataram aos médicos e cientistas o que comiam no seu dia a dia.
  • A partir desses relatos, os pesquisadores contabilizaram uma espécie de pontuação de cada um.
  • Como métrica, eles utilizaram as bases de 8 tipos diferentes de padrões alimentares saudáveis.
  • Do total, 9,3% da amostra, cerca de 9.770 participantes tiveram o melhor desempenho no quesito envelhecimento saudável.
  • E eles seguiam a chamada Alimentação Saudável Alternativa, ela foi desenvolvida para prevenir doenças crônicas.
  • Trata-se de uma dieta rica em frutas, verduras, grãos integrais, castanhas, legumes e gorduras saudáveis.
  • Ao mesmo tempo, essa dieta é ​​pobre em carnes vermelhas e alimentos processados, bebidas açucaradas, sódio e grãos refinados.
  • Os participantes desse grupo tiveram 86% mais probabilidade de envelhecer com saúde aos 70 anos e 2,2 vezes mais probabilidade de envelhecer com saúde aos 75 anos.
  • Isso, claro, em comparação com os outros participantes do estudo.
Além de viver mais, as pessoas têm hoje a preocupação de viver melhor também – Imagem: Masha Petrakova/Shutterstock

Regras gerais

Para não dizer que a Alimentação Saudável Alternativa é o único caminho, outra dieta teve ótimo desempenho no estudo. Estamos falando do chamado Índice de Dieta de Saúde Planetária.

A ideia desse plano equilibrar a saúde humana e ambiental, dando preferência para alimentos de origem vegetal e minimizando alimentos de origem animal.

Os cientistas destacaram que, independentemente do plano alimentar, o maior consumo de alimentos ultraprocessados, especialmente carnes processadas e bebidas açucaradas e dietéticas, foi associado a menores chances de envelhecimento saudável.

Ou seja, quem quer viver mais e melhor deve passar longe deles. Ou diminuir bastante a sua ingestão.

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Os especialistas não recomendam o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados – Imagem: Niloo/Shutterstock

Você pode ler o estudo na íntegra na revista Nature Medicine. As informações são do Sci Tech Daily.

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Óleo de cozinha comum relacionado com câncer agressivo — entenda por que

Um estudo recente da Weill Cornell Medicine, publicado na revista Science, reacendeu o debate sobre a influência da dieta no câncer de mama.

A pesquisa identificou uma ligação molecular entre o ácido linoleico, um tipo de gordura ômega-6 abundante em óleos de soja, girassol e milho, e o câncer de mama triplo-negativo, uma forma agressiva da doença que representa cerca de 15% dos casos.

Ácido graxo comum em óleos de cozinha ligado a câncer

  • Os cientistas descobriram que o ácido linoleico pode ativar diretamente uma via de crescimento nas células cancerígenas triplo-negativas.
  • Essa ativação ocorre através da ligação do ácido graxo a uma proteína chamada FABP5, presente em altos níveis nessas células.
  • Essa ligação desencadeia a via mTORC1, um regulador crucial do crescimento e metabolismo celular, impulsionando a progressão tumoral em estudos pré-clínicos com animais.
  • Em camundongos alimentados com dieta rica em ácido linoleico, os tumores se desenvolveram maiores.
  • A pesquisa também encontrou níveis elevados de FABP5 e ácido linoleico em amostras de sangue de pacientes com câncer de mama triplo-negativo, reforçando a plausibilidade dessa ligação em humanos.
Pesquisa identificou uma ligação molecular entre o ácido linoleico, um tipo de gordura abundante em óleos de cozinha, e o câncer de mama triplo-negativo. (Imagem: Kwangmoozaa / iStock)

Reação não precisa ser de pânico

Apesar da descoberta, os autores do estudo enfatizam que não se trata de um sinal de pânico. O estudo não prova que óleos de cozinha causam câncer de mama. Outros fatores como genética, dieta geral e exposições ambientais continuam sendo importantes.

O ácido linoleico é um ácido graxo essencial, importante para a saúde da pele e a regulação da inflamação. No entanto, a dieta moderna tende a apresentar um desequilíbrio, com excesso de ômega-6 e deficiência de ômega-3 (encontrado em peixes e sementes), o que pode promover inflamação crônica, um fator de risco conhecido para o câncer.

Apesar da nova descoberta, estudos anteriores não encontraram uma ligação clara entre o consumo de ácido linoleico e o risco geral de câncer de mama. A pesquisa atual sugere que o efeito pode ser específico para certos subtipos de câncer, como o triplo-negativo, e pode depender de fatores individuais como os níveis de FABP5.

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Especialistas sugerem a preferência por óleos como o azeite. (Imagem: Gleb Usovich/Shutterstock)

De qualquer forma, especialistas recomendam moderação no uso de óleos ricos em ácido linoleico e sugerem a preferência por óleos como o azeite, que contém menos dessa gordura. Uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais e grãos integrais, continua sendo fundamental na prevenção do câncer.

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Organizações de pesquisa do câncer reforçam que a obesidade é um fator de risco alimentar mais significativo do que gorduras específicas, e o uso moderado de óleos vegetais é considerado seguro. A pesquisa atual destaca a complexa relação entre gorduras alimentares e câncer, sendo apenas uma peça de um quebra-cabeça maior.

Com informações do The Conversation.

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Médicos drenam 1 litro de líquido do pulmão de jovem que usava vape

Uma adolescente de Las Vegas, nos Estados Unidos, teve de passar por um procedimento de drenagem no pulmão após 18 meses de uso do cigarro eletrônico. Isabella Troncao, de 16 anos, contou ao The Daily Mail que começou a fumar vape de maconha para “impressionar” um garoto de quem gostava.

Ela disse que começou a se sentir mal após mudar para nicotina, relatando uma ardência na garganta que evoluiria para uma infecção pulmonar.  “Parecia que havia um peso de 22 kg no lado esquerdo do meu peito. Eu sentia tanta dor que era como se eu quisesse respirar, mas não conseguisse inspirar completamente”, relatou.

Infecção na garganta evoluiu para a síndrome de Lemierre Crédito: Amani A/Shutterstock

Atendimento no hospital

A mãe da jovem e o irmão tiveram de carregá-la até o hospital, pois a adolescente não conseguia andar. Ao chegar na unidade, a família foi informada que Isabella estava em choque séptico, uma condição de resposta a infecções que pode ser fatal.

“Disseram-me que, se eu tivesse chegado algumas horas depois naquele dia, teria morrido. Eu estava definitivamente perto da morte, então é uma loucura pensar nisso”, disse a adolescente à reportagem.

Segundo os médicos, a infecção na garganta evoluiu para a síndrome de Lemierre, uma infecção da veia jugular interna que desenvolveu a sepse. A equipe drenou um litro de líquido dos pulmões da adolescente, que passou um mês no hospital em recuperação.

Eles foram enfáticos: foi o uso do cigarro eletrônico que permitiu que bactérias se acumulassem nos pulmões da adolescente.

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Adolescente ficou internada por um mês em recuperação. Imagem: iama_sing/Shutterstock

Perigo constante

Nos Estados Unidos, cigarros eletrônicos são o produto de tabaco mais comumente usado entre os jovens desde 2014. Entre os alunos do ensino fundamental ou médio que usavam cigarros eletrônicos em 2024, 38,4% relataram uso frequente e 26,3% relataram uso diário, segundo relatório da ONG Truth Initiative.

Não há uma legislação federal sobre o assunto e cada estado tem autonomia para regulamentar o uso de vapes. A única regra nacional é a proibição do acesso de menores de 21 anos a produtos de tabaco.

“Todos nós fazemos coisas estúpidas, mas eles estão comercializando esses vapes com sabores frutados e cores extravagantes — eles são piores que cigarros”, desabafou a mãe da jovem internada ao site.

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Papa Francisco morre aos 88 anos; entenda o quadro de saúde que se agravou

O papa Francisco morreu nesta segunda-feira (21), às 2h35 da manhã, pelo horário de Brasília. Ele tinha 88 anos. Jorge Mario Bergoglio comandou a Igreja Católica por 12 anos.

Francisco foi o primeiro pontífice latino-americano, deixando um legado marcado pelo diálogo. O líder religioso acolheu minorias e priorizou os mais pobres.

O Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados. Com imensa gratidão por seu exemplo como verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, recomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Trino

Vaticano, em comunicado oficial

Papa teve um quadro grave de pneumonia entre fevereiro e março. Legado de Francisco será marcado pelo diálogo e pelo acolhimento de minorias. Imagem: Vaticano

Problemas de saúde do Papa Francisco

No dia 14 de fevereiro, Francisco foi internado com um quadro de infecção respiratória grave. Foram quase 40 dias de hospitalização. O pontífice enfrentou momentos críticos e sua saúde gerou muita preocupação. ele recebeu alta no dia 23 de março.

Médicos do Vaticano já alertavam que a recuperação seria de pelo menos dois meses e que o retorno ao trabalho seria gradual. Mesmo curado da pneumonia, a situação demandava acompanhamento.

O papa vinha se recuperando. O Vaticano chegou a dizer, na semana passada, que Francisco reduziu o uso de oxigênio suplementar e que fazia fisioterapia respiratória e de fala.

A ordem cronológica:

  • Francisco foi hospitalizado no dia 14 de fevereiro com bronquite.
  • O quadro evoluiu para uma infecção polimicrobiana.
  • O pontífice recebeu um diagnóstico de pneumonia nos dois pulmões, o que pode inflamar e cicatrizar os órgãos, dificultando a respiração.
  • Francisco sofreu uma crise respiratória prolongada semelhante à asma e precisou de transfusões de sangue. O papa estava com uma baixa contagem de plaquetas, associada à anemia.
  • O papa ficou hospitalizado por quase 40 dias no Hospital Gemelli e recebeu alta no dia 23 de março.

Enquanto esteve internado, Francisco apresentou pioras seguidas de melhoras.

O que é a infecção polimicrobiana que acometeu o Papa Francisco?

A infecção polimicrobiana que acometeu o Papa Francisco, é caracterizada pela presença de vários tipos de microrganismos agindo simultaneamente no organismo. Normalmente, ocorrendo como consequência de outras infecções, a infecção polimicrobiana é uma doença oportunista que depende do sistema imune debilitado do paciente para se estabelecer.  

A infecção polimicrobiana pode envolver vários microrganismos, incluindo bactérias, vírus, fungos e, em casos raros, parasitas. As cepas mais comuns envolvidas em infecções respiratórias são as de Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e o vírus da gripe (influenza).

Esses microrganismos podem atuar em conjunto para comprometer gravemente o sistema respiratório, especialmente em indivíduos mais vulneráveis, como idosos.

A transmissão de infecções polimicrobianas ocorre principalmente por gotículas respiratórias expelidas ao tossir, espirrar ou falar. O contato com superfícies contaminadas também pode ser uma fonte de infecção. Em locais fechados e aglomerações, o risco de transmissão é significativamente maior.

No caso do Papa Francisco, a infecção polimicrobiana esteve associada a um quadro de bronquite. Infecções virais, como a gripe, podem enfraquecer o sistema respiratório e predispor a infecções bacterianas secundárias, resultando em uma infecção polimicrobiana mais complexa.

Papa Francisco no Vaticano
Papa Francisco no Vaticano (Reprodução: Ashwin Vaswani/Unsplash)

Os sintomas de uma infecção polimicrobiana respiratória podem ser graves e incluem:

  • Febre;
  • Tosse persistente;
  • Dificuldade para respirar;
  • Fadiga intensa;
  • Dor no peito.

Esses sinais podem ser agravados pela interação entre os diversos agentes infecciosos. No caso do Papa Francisco, que possuia bronquite crônica, os sintomas respiratórios são mais intensos, exigindo um monitoramento cuidadoso.

Se não tratada adequadamente, a infecção polimicrobiana pode resultar em complicações sérias, como insuficiência respiratória, sepse (infecção generalizada) e dano permanente ao tecido pulmonar.

Com informações de PubMed Central (PMC).

REPORTAGEM EM ATUALIZAÇÃO

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