Papa Francisco morre aos 88 anos; entenda o quadro de saúde que se agravou

O papa Francisco morreu nesta segunda-feira (21), às 2h35 da manhã, pelo horário de Brasília. Ele tinha 88 anos. Jorge Mario Bergoglio comandou a Igreja Católica por 12 anos.

Francisco foi o primeiro pontífice latino-americano, deixando um legado marcado pelo diálogo. O líder religioso acolheu minorias e priorizou os mais pobres.

O Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados. Com imensa gratidão por seu exemplo como verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, recomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Trino

Vaticano, em comunicado oficial

Papa teve um quadro grave de pneumonia entre fevereiro e março. Legado de Francisco será marcado pelo diálogo e pelo acolhimento de minorias. Imagem: Vaticano

Problemas de saúde do Papa Francisco

No dia 14 de fevereiro, Francisco foi internado com um quadro de infecção respiratória grave. Foram quase 40 dias de hospitalização. O pontífice enfrentou momentos críticos e sua saúde gerou muita preocupação. ele recebeu alta no dia 23 de março.

Médicos do Vaticano já alertavam que a recuperação seria de pelo menos dois meses e que o retorno ao trabalho seria gradual. Mesmo curado da pneumonia, a situação demandava acompanhamento.

O papa vinha se recuperando. O Vaticano chegou a dizer, na semana passada, que Francisco reduziu o uso de oxigênio suplementar e que fazia fisioterapia respiratória e de fala.

A ordem cronológica:

  • Francisco foi hospitalizado no dia 14 de fevereiro com bronquite.
  • O quadro evoluiu para uma infecção polimicrobiana.
  • O pontífice recebeu um diagnóstico de pneumonia nos dois pulmões, o que pode inflamar e cicatrizar os órgãos, dificultando a respiração.
  • Francisco sofreu uma crise respiratória prolongada semelhante à asma e precisou de transfusões de sangue. O papa estava com uma baixa contagem de plaquetas, associada à anemia.
  • O papa ficou hospitalizado por quase 40 dias no Hospital Gemelli e recebeu alta no dia 23 de março.

Enquanto esteve internado, Francisco apresentou pioras seguidas de melhoras.

O que é a infecção polimicrobiana que acometeu o Papa Francisco?

A infecção polimicrobiana que acometeu o Papa Francisco, é caracterizada pela presença de vários tipos de microrganismos agindo simultaneamente no organismo. Normalmente, ocorrendo como consequência de outras infecções, a infecção polimicrobiana é uma doença oportunista que depende do sistema imune debilitado do paciente para se estabelecer.  

A infecção polimicrobiana pode envolver vários microrganismos, incluindo bactérias, vírus, fungos e, em casos raros, parasitas. As cepas mais comuns envolvidas em infecções respiratórias são as de Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e o vírus da gripe (influenza).

Esses microrganismos podem atuar em conjunto para comprometer gravemente o sistema respiratório, especialmente em indivíduos mais vulneráveis, como idosos.

A transmissão de infecções polimicrobianas ocorre principalmente por gotículas respiratórias expelidas ao tossir, espirrar ou falar. O contato com superfícies contaminadas também pode ser uma fonte de infecção. Em locais fechados e aglomerações, o risco de transmissão é significativamente maior.

No caso do Papa Francisco, a infecção polimicrobiana esteve associada a um quadro de bronquite. Infecções virais, como a gripe, podem enfraquecer o sistema respiratório e predispor a infecções bacterianas secundárias, resultando em uma infecção polimicrobiana mais complexa.

Papa Francisco no Vaticano
Papa Francisco no Vaticano (Reprodução: Ashwin Vaswani/Unsplash)

Os sintomas de uma infecção polimicrobiana respiratória podem ser graves e incluem:

  • Febre;
  • Tosse persistente;
  • Dificuldade para respirar;
  • Fadiga intensa;
  • Dor no peito.

Esses sinais podem ser agravados pela interação entre os diversos agentes infecciosos. No caso do Papa Francisco, que possuia bronquite crônica, os sintomas respiratórios são mais intensos, exigindo um monitoramento cuidadoso.

Se não tratada adequadamente, a infecção polimicrobiana pode resultar em complicações sérias, como insuficiência respiratória, sepse (infecção generalizada) e dano permanente ao tecido pulmonar.

Com informações de PubMed Central (PMC).

REPORTAGEM EM ATUALIZAÇÃO

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Quais as causas da calvície? Veja por que a queda de cabelo acontece

Conforme estimativas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), divulgadas em 2023, 42 milhões de brasileiros sofrem com a alopecia androgenética, doença que é mais conhecida pelo nome de calvície

Na estimativa, 25% das pessoas que sofrem com o problema são jovens com idade entre 20 e 25 anos. Vale destacar que a alopécia afeta tanto homens quanto mulheres, levando a consequências importantes para a vida emocional e social das pessoas. A seguir, saiba todos os detalhes sobre essa doença. 

Calvície: o que é e quais as causas?

De acordo com o Ministério da Saúde, a calvície é a ausência, redução ou queda, seja em um estágio transitório ou definitivo, dos cabelos ou pelos em uma determinada região ou na cabeça inteira. 

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Segundo o Hospital Albert Einstein, podem existir várias causas para a doença, sejam elas temporárias ou permanentes. Entre as possibilidades estão a utilização de determinados medicamentos, como os quimioterápicos para câncer, o pós-cirúrgico nos primeiros meses também pode acarretar o problema, além de partos. 

Imagem: Freepik

A perda de cabelos também pode ser um efeito de situações emocionais, uso em excesso de produtos químicos, falta de vitaminas, desnutrição e traumas na região capilar. 

O Hospital ainda cita que existe a possibilidade de a calvície ser provocada por uma origem hormonal, imunológica, genética e até ambiental. Há alguns casos que são associados a doenças da tireoide, doenças autoimunes (como vitiligo e lúpus), diabetes, alergias, infecções provocadas por bactérias e fungos. 

Além disso, recentemente, pesquisadores da Austrália e de Cingapura identificaram que as células-tronco do folículo piloso (HFSCs) necessitam da proteína MCL-1 para que o crescimento capilar aconteça. Eles notaram que quando há uma redução da substância, o processo falha. 

Todavia, vale ressaltar que nem toda queda de cabelo é uma calvície. O ideal é procurar um dermatologista apenas em casos nos quais os cabelos estão caindo de forma rápida e em grande volume, ou então que o couro cabeludo esteja vermelho, com coceira ou ardência. Além disso, a caspa e a oleosidade excessiva também são sinais de alerta. 

Tipos de alopécia

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde e Hospital Albert Einstein, existem dois tipos de alopécia que são os mais comuns, a Androgenética e a Alopecia areata, que é mais conhecida como “pelada”.

androgenética é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada. O órgão brasileiro afirma que homens e mulheres podem ser afetados pela doença, que tem início na adolescência e passa a ser aparente apenas aos 40 e 50 anos.

Acontece que, na adolescência, a partir do estímulo hormonal, cada ciclo de cabelo passa a vir com os fios mais finos, sendo justamente o principal sintoma do problema. 

Dessa maneira, os cabelos vão ficando ralos e o couro cabeludo mais aberto. Nos homens, o problema fica mais visível nas regiões da coroa e na parte frontal, as famosas “entradas”. Já nas mulheres, o problema costuma afetar mais a região central. Nelas, a doença tem chances de ser associada a obesidade, irregularidade menstrual, acne e aumento de pelos no corpo. 

O outro tipo, alopecia areata, se caracteriza pela queda de cabelo ou pelos em regiões ovais ou arredondadas do couro cabeludo ou outros locais do corpo, como barba e até as sobrancelhas. Ele pode surgir a qualquer idade e atinge cerca de 1% a 2% da população. Também ocorre em homens e mulheres.

Questões genéticas, estresse e até a presença de micro-organismos podem ser as causas do distúrbio.

Tratamentos

Homem se preparando para o procedimento de implante capilar
Homem se preparando para o procedimento de implante capilar – Imagem: Freepik

Segundo o Dr. Paulo Müller Ramos, dermatologista especialista em tricologia e transplante capilar, coordenador do ambulatório de Alopecias da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) desde 2010, pesquisador e orientador do programa de doutorado da mesma instituição, existem seis formas de tratamento para a calvície. 

A primeira delas é o uso do medicamento minoxidil, uma substância que estimula o nascimento e prolonga o tempo de crescimento dos fios. Ele age de forma direta na raiz do cabelo e deve ser aplicado no couro cabeludo. Além disso, o especialista afirma que os resultados são demorados, levando pelo menos quatro meses para aparecerem. 

Outro tratamento destacado é o uso da finasterida, um comprimido que precisa ser tomado diariamente, se a calvície for em um homem. O remédio Dutasterida também é uma opção, só que, segundo o médico, ele é mais potente. Há ainda os medicamentos Antiandrogênicos (Espironolactona/Ciproterona/Bicalutamida) para o uso em casos de calvície feminina.

O médico ainda cita o MMP Capilar, um tratamento capilar que tem o objetivo de colocar princípios ativos diretamente no couro cabeludo para estimular o crescimento de novos fios e aumentar a espessura dos que já estão no local. Por último, Müller destaca o transplante capilar, procedimento responsável por restaurar as áreas sem cabelo na cabeça da pessoa. 

ATENÇÃO! Para adotar tanto o uso dos medicamentos quanto os procedimentos citados como forma de tratamento, é essencial que você procure um especialista. Não faça uso sem uma consulta médica individualizada e a recomendação do dermatologista.

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Óleo comum no Brasil está ligado a câncer agressivo, segundo estudo

Um tipo de gordura presente em diversos óleos vegetais usados no Brasil, como o óleo de soja, foi associado ao crescimento de um tipo agressivo de câncer de mama. A descoberta vem de um estudo pré-clínico conduzido por pesquisadores da Weill Cornell Medicine, nos Estados Unidos, e publicado na revista Science na última semana.

A pesquisa investigou os efeitos do ácido linoleico, uma gordura do tipo ômega-6 amplamente encontrada em óleos de semente (como o de cártamo e soja) e também em alimentos de origem animal, como carne suína e ovos. Os cientistas observaram que essa substância favorece o crescimento do subtipo de câncer de mama conhecido como triplo negativo, considerado de difícil tratamento por não responder a terapias hormonais.

Óleos vegetais como o de soja e o de cártamo foram associados ao câncer de mama (Imagem: Kwangmoozaa / iStock)

Ligação entre ácido linoleico e crescimento tumoral

  • De acordo com os autores, o ácido linoleico ativa uma importante via de crescimento celular chamada mTORC1, mas esse efeito foi observado apenas em células do subtipo triplo negativo.
  • O motivo está na interação da gordura com uma proteína chamada FABP5, abundante nesse tipo de tumor, mas ausente nos outros.
  • A ativação da mTORC1 foi comprovada tanto em culturas de células quanto em testes com camundongos com câncer de mama triplo negativo.
  • Quando esses animais foram alimentados com uma dieta rica em ácido linoleico, houve aumento dos níveis de FABP5, maior atividade da via mTORC1 e aceleração do crescimento dos tumores.

Biomarcador e possíveis novas abordagens

O estudo também analisou amostras de sangue e tecidos de pacientes recém-diagnosticadas com câncer de mama triplo negativo, encontrando níveis elevados de ácido linoleico e da proteína FABP5. Segundo os pesquisadores, essa descoberta ajuda a explicar a relação entre gordura alimentar e o desenvolvimento de certos tipos de câncer.

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Estudo associou câncer de mama triplo negativo a níveis elevados de ácido linoleico e proteína FABP5 (Imagem: Mohammed Haneefa Nizamudeen / iStock)

“Essa descoberta ajuda a esclarecer a relação entre gorduras da dieta e o câncer, além de indicar como definir quais pacientes podem se beneficiar de recomendações nutricionais personalizadas”, afirmou o autor sênior do estudo, Dr. John Blenis.

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Implicações além do câncer de mama

Embora o foco da pesquisa tenha sido o câncer de mama, os cientistas observaram que a mesma via de sinalização FABP5-mTORC1 também pode favorecer o crescimento de subtipos de câncer de próstata. Isso sugere que o impacto do ácido linoleico pode se estender a outras doenças, incluindo condições crônicas como obesidade e diabetes, hipótese que ainda está sendo investigada.

O estudo é considerado o primeiro a estabelecer um mecanismo biológico claro que liga o consumo de ácido linoleico ao desenvolvimento de câncer. A partir disso, os pesquisadores apontam que a proteína FABP5 pode ser um biomarcador relevante para orientar intervenções terapêuticas e alimentares, especialmente para casos de câncer que ainda carecem de tratamentos direcionados.

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Farmacêutica do Mounjaro aposta em “pílula do emagrecimento”

A Eli Lilly, farmacêutica responsável pelo Mounjaromedicamento concorrente do Ozempic que acaba de chegar ao Brasil —, anunciou resultados positivos de uma nova aposta: um comprimido oral em desenvolvimento para o tratamento do diabetes tipo 2 e para perda de peso. Esta “pílula do emagrecimento” chama atenção por ir na contramão dos populares medicamentos injetáveis, como Ozempic, Saxenda, Wegovy e o próprio Mounjaro.

O novo fármaco, chamado orforglipron, ainda está em fase de testes de segurança e eficácia, mas já demonstrou efeitos relevantes: perda média de 7 kg em 40 semanas e redução de 1,3% nos níveis de glicose no sangue entre pacientes com diabetes tipo 2. Apesar de não alcançar o mesmo desempenho de concorrentes injetáveis em controle glicêmico, o formato em comprimido é apontado como um diferencial estratégico.

Adesão dos pacientes favorece uso da pílula

  • Jeffrey Emmick, vice-presidente sênior da área de desenvolvimento da Lilly Cardiometabolic Health, explicou ao Wall Street Journal que os comprimidos são mais bem aceitos pelos pacientes do que as opções injetáveis.
  • Mesmo com uso diário, o formato oral tende a gerar maior adesão — um fator decisivo em tratamentos de longo prazo.
  • Além disso, muitos pacientes têm aversão a agulhas, o que pode limitar o alcance dos medicamentos injetáveis.
  • Outro ponto prático é a necessidade de refrigeração das canetas aplicadoras, o que dificulta o armazenamento e a distribuição em regiões com infraestrutura limitada.
  • O comprimido, por sua vez, poderia ampliar o acesso ao tratamento em países com menor capacidade logística.

Produção em larga escala favorece estratégia

A Eli Lilly também destaca que tem maior capacidade de produção de medicamentos orais baseados em pequenas moléculas. A escassez do Mounjaro nos primeiros meses após seu lançamento para diabetes evidenciou a limitação na fabricação em larga escala de tratamentos injetáveis.

Esse diferencial estrutural pode ser essencial para atender à crescente demanda global por medicamentos do tipo, especialmente diante da expansão do uso de análogos de GLP-1 para além do diabetes, alcançando também a área da obesidade e da prevenção cardiovascular.

Farmacêntica Eli Lilly tem maior capacidade de produção de medicamentos de via oral, o que pode favorecer o orforglipron (Imagem: JHVEPhoto / iStock)

Como funciona o orforglipron, a “pílula do emagrecimento” da Eli Lilly?

Assim como o Ozempic e o Wegovy, o orforglipron é um análogo de GLP-1 — um hormônio que regula o apetite, o metabolismo da glicose e o peso corporal. Inicialmente indicado para o tratamento do diabetes tipo 2, esse tipo de medicamento passou a ser adotado também para controle de peso em pessoas com obesidade, após estudos demonstrarem sua eficácia na redução significativa da massa corporal.

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Além da perda de peso, os análogos de GLP-1 têm sido associados a efeitos positivos adicionais, como a proteção cardiovascular e renal, o que aumenta ainda mais o interesse por soluções nesse grupo farmacológico.

Lançamento do Mounjaro no Brasil

Enquanto desenvolve o comprimido, a Eli Lilly também prepara a chegada do Mounjaro ao mercado brasileiro. O medicamento, que tem como princípio ativo a tirzepatida, deve estar disponível em junho. Sua ação se destaca por ativar dois hormônios simultaneamente, o que potencializa os efeitos em comparação com remédios como o Ozempic, que atuam sobre apenas um.

Mounjaro está prestes a chegar ao mercado brasileiro (Imagem: oleschwander / Shutterstock.com)

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Por que dá vontade de fazer xixi ao ouvir o barulho de água?

Você já sentiu uma vontade súbita de fazer xixi ao ouvir o som de água corrente, como uma torneira aberta ou a chuva caindo? Esse fenômeno é mais comum do que parece e tem explicações científicas que envolvem psicologia, fisiologia e condicionamento clássico.

Neste artigo, vamos explorar os motivos por trás dessa reação e como o nosso cérebro e corpo respondem a esses estímulos.

Por que o barulho de água dá vontade de urinar?

O Efeito Pavlov: condicionamento clássico

Durante seus estudos, o fisiologista russo Ivan Pavlov percebeu que os cães salivavam não apenas ao ver comida, mas também ao ouvir um som que antecedia a alimentação. Esse fenômeno comprovou como o cérebro pode criar associações entre estímulos neutros e respostas automáticas. 

Crédito: Nelson Antoine (Shutterstock/Reprodução)

Da mesma forma, muitas pessoas sentem vontade de urinar ao ouvir o som da água corrente, como o de uma torneira aberta ou de um chuveiro. Isso acontece porque, ao longo do tempo, o cérebro associa esses sons a momentos em que estamos no banheiro.

Assim, mesmo que a bexiga não esteja cheia, o simples barulho da água pode ser suficiente para desencadear essa sensação de urgência.

Ação do sistema nervoso parassimpático

Além do condicionamento psicológico, existe também uma explicação fisiológica para a vontade de urinar ao ouvir água corrente: a ação do sistema nervoso parassimpático. Esse sistema é responsável por controlar funções relacionadas ao “repouso e digestão”, incluindo o relaxamento da bexiga. 

Ilustração 3D do sistema nervoso do cérebro humano, destacando os nervos parassimpáticos e simpáticos. / Crédito: Life Science (Shutterstock/Reprodução)

Quando ouvimos o som da água, o sistema parassimpático pode “ativar”, enviando um sinal ao corpo de que aquele é um momento seguro para urinar. Isso ajuda a entender por que algumas pessoas sentem um alívio quase imediato ao ouvir água correndo, especialmente quando estão com dificuldade para urinar.

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Fator psicológico: sugestão e atenção

Outro aspecto importante é o efeito da sugestão. Se você já ouviu que “água dá vontade de fazer xixi”, seu cérebro pode acabar reforçando essa ideia, tornando a associação ainda mais forte. 

Quando o som da água chama sua atenção, você passa a prestar mais atenção ao próprio corpo e percebe sinais que antes estavam no plano subconsciente. Esse fenômeno é comum em situações de ansiedade ou quando se está tentando urinar sob pressão, como durante exames médicos.

Close-up de uma mulher com as mãos na região abdominal, segurando a urina./ Crédito: Vladimir Gjorgiev (Shutterstock/Reprodução)

Usos terapêuticos desse reflexo

Esse fenômeno não é apenas curioso, ele também possui aplicações terapêuticas e práticas. No treinamento de desfralde, por exemplo, muitos pais utilizam o som da água para estimular crianças a urinar no penico, aproveitando a associação já presente no cérebro.

Em ambientes hospitalares, o mesmo princípio é usado no tratamento de retenção urinária: pacientes com dificuldade para urinar podem ser auxiliados com o som de água corrente para facilitar o processo. 

Além disso, técnicas de relaxamento muitas vezes incluem ruídos de chuva ou riachos justamente por induzirem um estado de calma que pode contribuir para a liberação da urina.

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Probióticos podem turbinar seu humor — e a ciência explica como!

Você já ouviu dizer que o intestino é o “segundo cérebro”? Pois é, agora a ciência foi além: um simples copo de iogurte pode ser o empurrãozinho que faltava para afastar o mau humor, o estresse e até a ansiedade. Um novo estudo revela que os probióticos não são só aliados da digestão — eles também mexem com suas emoções.

É o que destaca a revista MedicalXpress: pesquisadores da Universidade de Oxford e da Universidade de Leiden testaram probióticos em jovens saudáveis por um mês e perceberam algo surpreendente. Os voluntários começaram a se sentir menos ansiosos e estressados depois de duas semanas. Nada de testes complicados — o que funcionou mesmo foi acompanhar o humor diário com perguntas simples.

Além de melhorar o astral, os probióticos também ajudaram na leitura das emoções alheias. Quem fez o experimento ficou mais afiado para reconhecer expressões faciais. E tem mais: quem é mais cauteloso, com perfil de evitar riscos, parece se beneficiar ainda mais dessas bactérias do bem.

Probióticos mostram efeito rápido no humor e abrem caminho para novas abordagens

Os efeitos positivos começaram a surgir após duas semanas de uso diário — um tempo semelhante ao dos antidepressivos, mas com uma diferença importante: os probióticos reduziram apenas os sentimentos negativos, sem interferir nos positivos.

Além da saúde mental: probióticos ajudam a fortalecer o sistema imunológico e equilibrar a microbiota intestinal (Imagem: Tatjana Baibakova/Shutterstock)

Relatos simples do dia a dia foram mais eficientes do que os tradicionais testes psicológicos para captar as mudanças de humor. Isso mostra como ferramentas diretas podem revelar transformações sutis que passariam despercebidas em métodos mais complexos.

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Apesar do potencial promissor, os pesquisadores reforçam: probióticos não devem ser usados como substitutos de antidepressivos. Eles podem, no máximo, funcionar como aliados — e sempre com orientação profissional.

Uma ajuda que também vem do prato — mas com cautela

Probióticos não estão apenas em copos de iogurte natural. Eles também podem ser encontrados em alimentos como kefir e missô. Incorporar esses itens à rotina pode ser um primeiro passo para quem busca benefícios leves no humor e na saúde digestiva.

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Kefir, chucrute e outros fermentados ganham destaque por seus efeitos positivos na saúde intestinal e mental (Imagem: Tatjana Baibakova/Shutterstock)

Ainda assim, nem todo produto com o selo “probiótico” traz os mesmos efeitos. A composição das bactérias, a quantidade ingerida e a duração do uso são fatores decisivos. Nem sempre o que está na prateleira do mercado tem a concentração ideal para influenciar o cérebro.

Por isso, os cientistas são claros: apesar de animadores, os resultados ainda não justificam o uso indiscriminado. A promessa é real, mas os probióticos devem ser vistos como um complemento — e não como substituto para tratamentos médicos tradicionais.

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O nutriente esquecido que turbina seu cérebro

Você talvez nunca tenha ouvido falar dele, mas seu cérebro certamente já sentiu falta. Essencial para a memória, o raciocínio e até o bom humor, a colina é um nutriente vital que participa de funções-chave no corpo — do desenvolvimento do feto ao combate à depressão. O problema? Estudos mostram que quase ninguém consome a quantidade ideal.

Apesar de presente em alimentos como ovos, frango e soja, o nutriente vive à sombra de outras estrelas, como o ômega 3. E isso tem um custo. Pesquisas revelam que cerca de 90% da população consome menos colina do que deveria — o que pode afetar não só a memória, mas também a saúde do fígado, dos músculos e até dos ossos, como destaca matéria da BBC.

A ciência já sabe que bebês nascem com três vezes mais colina no corpo do que suas mães. E não é coincidência: no útero, esse nutriente ajuda a formar as conexões cerebrais que vão definir o desenvolvimento cognitivo por anos. Em adultos, ele continua essencial — mas, sem uma dieta bem planejada (ou um bom suplemento), fica quase impossível atingir a dose ideal.

Nutriente pode ser a chave para turbinar a mente, proteger o fígado e afastar distúrbios neurológicos

A colina é essencial para a produção de acetilcolina, substância que atua na comunicação entre os neurônios e comanda funções como memória, aprendizado e movimentos. Por isso, é considerada um combustível para o cérebro.

A colina é essencial para o cérebro: ela ajuda na formação de neurotransmissores e na proteção dos neurônios (Imagem: Lightspring/Shutterstock)

No fígado, ela age como um agente de limpeza. Facilita o transporte de gordura para fora do órgão e previne o acúmulo que pode causar inflamação e doenças hepáticas. Além disso, é peça-chave na estrutura das células.

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Nos últimos anos, os pesquisadores passaram a investigar seu papel no equilíbrio emocional. Bons níveis do nutriente têm sido associados à estabilidade do humor e à redução do risco de transtornos como ansiedade e depressão.

Pouco falada, muito necessária – e mais fácil de obter do que parece

Apesar de subestimada, a colina é fácil de encontrar no cardápio de quem consome ovos, carne ou derivados de soja. Um único ovo fornece cerca de 150 mg do nutriente — mais de um terço da necessidade diária de um adulto. Mas quem segue dietas veganas precisa prestar atenção: sem alimentos de origem animal, atingir a meta pode ser mais difícil.

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Ricos em colina, ovos ajudam na saúde cerebral e na formação da memória (Imagem: Danijela Maksimovic/Shutterstock)

Fontes vegetais existem, como grão-de-bico, tofu, pasta de amendoim e couve-flor. Só que as quantidades são bem menores. Para garantir o aporte ideal, especialmente em fases como gestação ou lactação, a suplementação pode ser uma aliada importante — uma recomendação cada vez mais comum entre especialistas.

Com benefícios que vão do desenvolvimento cerebral à saúde do fígado e da mente, a colina está deixando de ser um nutriente esquecido. E ganhando o lugar que merece como peça-chave da nossa saúde. Talvez esteja na hora de colocá-la no prato com mais consciência.

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Por que sentimos coceira só de ver alguém se coçando?

Você está sentado, tranquilo, até que vê alguém se coçando e, de repente, começa a sentir coceira também. Essa reação é mais comum do que parece e tem explicações científicas ligadas ao cérebro, à empatia e até a instintos primitivos de proteção. Mas por que isso acontece?

Neste artigo vamos explicar esse fenômeno. Acompanhe!

O que é a coceira contagiosa?

O fenômeno é chamado de coceira contagiosa e acontece quando sentimos vontade de nos coçar ao ver outra pessoa se coçando, mesmo que não haja nenhum motivo físico para isso. O curioso é que essa reação pode ocorrer presencialmente, ao ver vídeos, ao ler ou até ao ouvir falar de coceira. Aliás, talvez você esteja se coçando agora…

Homem jovem coçando a mão/ Crédito: AYO Production (Shutterstock/reprodução)

Neurônios-espelho: o cérebro que imita

Uma das principais explicações para esse fenômeno está nos neurônios-espelho: células cerebrais ativadas tanto quando realizamos uma ação quanto quando vemos outra pessoa realizando essa mesma ação. Esses neurônios são fundamentais para nossa capacidade de imitar comportamentos e sentir empatia.

Quando vemos alguém se coçando, essas áreas do cérebro são ativadas como se estivéssemos sentindo aquela coceira na pele. É como se o cérebro “simulasse” a experiência observada, levando o corpo a reagir automaticamente.

Mulher coçando o braço em fundo cinza / Crédito: Dragana Gordic (Shutterstock/reprodução)

Uma resposta evolutiva de proteção

Outra teoria fascinante vem da evolução humana. Em comunidades primitivas, notar que alguém estava se coçando podia ser um alerta para a presença de parasitas, como piolhos ou carrapatos. A coceira contagiosa teria, assim, uma função de autoproteção, instigando os demais membros do grupo a se coçar também, evitando infestações.

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Esse reflexo coletivo teria aumentado as chances de sobrevivência, tornando-se parte do nosso comportamento automático ao longo do tempo.

Homem coçando a mão / Crédito: vchal (Shutterstock/reprodução)

O cérebro sente com os olhos

Pesquisas em neurociência mostram que o cérebro pode ativar áreas sensoriais mesmo quando estamos apenas observando comportamentos físicos, como ver alguém se machucar, bocejar ou se coçar. É o mesmo princípio por trás da empatia tátil: o cérebro reage como se aquela sensação estivesse acontecendo conosco.

Isso explica por que a coceira, embora seja uma experiência física, pode ser desencadeada por estímulos puramente visuais ou simbólicos.

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“Pílula do exercício” substitui a atividade física?

Desenvolvido por cientistas, o composto SLU-PP-332, ou “pílula do exercício”, foi projetado para ativar proteínas chamadas Receptores Relacionados ao Estrogênio (ERRs). Essas proteínas desempenham um papel no metabolismo energético, especialmente em músculos e coração.

Em estudos com camundongos, a novidade demonstrou imitar alguns efeitos do exercício aeróbico, como aumentar a queima de gordura, melhorar a resistência e induzir perda de peso em animais obesos, sem alterar o apetite. Mas será que o medicamento consegue substituir a atividade física?

O que os especialistas dizem sobre a “pílula do exercício”

  • Os próprios pesquisadores enfatizam que o composto não é um substituto para quem pode se exercitar.
  • A intenção é oferecer uma opção terapêutica para pessoas que não podem praticar atividades físicas devido à idade avançada, doenças como câncer, condições genéticas, atrofia muscular ou outras limitações severas.
  • Poderia também ajudar a preservar músculos em pacientes que perdem peso com outros medicamentos.  
O composto SLU-PP-332, embora promissor, não pode substituir os benefícios abrangentes da atividade física regular. Imagem: peampath2812/Shutterstock

Em entrevista ao Olhar Digital, o Dr. Marco Aurélio Neves, ortopedista e especialista em cirurgia do Quadril e Joelho do Instituto da Mobilidade – SP, também deu a sua perspectiva sobre a “pílula do exercício”.

É importante entender que a “pílula” está longe de substituir tudo o que o exercício proporciona ao nosso corpo, destacou. “Ela pode ser um complemento em casos muito específicos, mas não um atalho para quem pode -e deve – se manter ativo”.

Até o momento, nenhum medicamento conseguiu replicar todos os efeitos do exercício real, complementou Neves.

O exercício físico melhora a saúde de forma integrada. Ele fortalece ossos e articulações, melhora a capacidade respiratória e cardiovascular, reduz sintomas de ansiedade e depressão, estimula conexões cerebrais e até fortalece o sistema imunológico. Além disso, o movimento tem um papel social e emocional importante: ele nos conecta com outras pessoas, melhora o humor e nos traz senso de conquista. Nenhuma pílula é capaz de oferecer esse conjunto de benefícios.

Dr. Marco Aurélio Neves, ortopedista e especialista em cirurgia do Quadril e Joelho do Instituto da Mobilidade – SP

A “pílula do exercício” também pode gerar um impacto negativo na adesão às atividades físicas e pode ser mal interpretada como um substituto ao invés de um recurso complementar, acrescenta o especialista. “Por isso, é essencial que haja no futuro uma comunicação clara e ética sobre sua indicação e limites. Atividade física é insubstituível para quem pode praticá-la. Acredito que a pílula não será um atalho para a saúde e sim um auxílio para quem não pode se movimentar”.

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É crucial lembrar que toda a pesquisa sobre o SLU-PP-332 ainda está em fase pré-clínica, testada apenas em células e animais. Seus efeitos e segurança em humanos são desconhecidos. Portanto, embora seja um avanço científico interessante para necessidades médicas específicas, o SLU-PP-332 não substitui a ida à academia ou uma boa caminhada.

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Novo Ozempic? Entenda como funciona a pílula que deve substituir a injeção

Conforme noticiamos na última quinta-feira (17), uma pílula de Ozempic foi desenvolvida pela empresa farmacêutica Eli Lilly para substituir as canetas injetáveis. Mas como a medicação sólida vai atuar contra a obesidade e diabetes tipo 2 ao substituir as injeções?

A farmacêutica publicou um release (veja aqui) que demonstra os resultados alcançados pelo remédio. A ideia é submeter o ensaio clínico completo para análise do órgão regulatório estadunidense, o Food and Drug Administration (FDA).

Segundo o estudo, as maiores doses do medicamento (em torno de 36 mg) levaram à queda de 8% da gordura corporal dos mais de 550 pacientes em que foi testado.

Doses menores, felizmente, também demonstraram um resultado positivo: quem tomou 12 mg perdeu 6% de gordura corporal; já com 3 mg, foi detectada a queda de 5% de gordura.

Para quem tem pressa:

  • A empresa farmacêutica Eli Lilly criou uma pílula com a mesma eficácia do Ozempic injetável;
  • O medicamento pode ter eficácia superior ao comprimido concorrente Rybelsus, da Novo Nordisk;
  • O estudo mostra uma perda eficiente de gordura corporal e controle da diabetes tipo 2;
  • Caso seja aprovado pelo órgão regulador estadunidense, o FDA, a ‘pílula de Ozempic’ pode chegar ao mercado já em 2026.

Como funciona a ‘pílula de Ozempic’?

O mecanismo de ação dessa pílula, consoante o release publicado pela empresa, é comparável às injeções de Ozempic e Mounjaro: a substância orforgliprona imita o comportamento de alguns hormônios, os quais informam ao cérebro que o estômago está cheio; esta ação diminui o apetite, auxilia no controle da glicose, e ajuda a emagrecer porque, por sentir-se saciado, a pessoa demora mais tempo para comer.

Mulher tomando uma pílula (Reprodução: Doucefleur/Shutterstock)

O maior desafio para criar uma pílula da classe dos GLP-1 eram os peptídeos: um pequeno grupo de proteínas fragmentadas. As canetas, por serem medicamentos injetáveis, não tem problema para administrar os peptídeos no corpo — a pílula, por outro lado, precisaria ser digerido no estômago e isso destruiria os peptídeos que fariam o remédio funcionar.

Então, o objetivo era desenvolver um fármaco sólido de via oral cujas propriedades não fossem destruídas durante o processo de digestão. Nisso, precisavam de uma molécula diferente de um peptídeo, mas cuja ação se assemelhasse a de uma.

Segundo o jornal The New Tork Times, a japonesa Chugai Pharmaceutical Co. tinha a resposta e a licenciou para a empresa Eli Lilly: uma molécula ainda menor do que um peptídeo.

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Esta molécula minúscula tinha a seguinte função: encaixar-se dentro da proteína que seria utilizada para ativar o GLP-1 no corpo humano. Uma vez ali dentro, a molécula obriga a proteína a funcionar da mesma forma como se o peptídeo estivesse inteiro.

Imagem mostra injeção de Ozempic, remédio aliado do controle da diabetes tipo 2.
Caneta injetável de Ozempic (Reprodução: Marc Bruxelle/Shutterstock)

Isto é: a molécula engana a proteína (peptídeo) e isso faz a pílula funcionar com o mesmo efeito que uma caneta injetável da classe dos GLP-1, sem que a digestão da pílula no estômago interfira na eficácia do medicamento.

Todo esse esforço é notável porque a pílula deve funcionar com ou sem comida e a qualquer hora do dia — algo inovador para o tratamento da diabetes, visto que a insulina existe há décadas, também é um fármaco à base de peptídeos e que só está disponível de forma injetável.

A ideia de criar um medicamento oral não é nova: a Novo Nordisk já tem uma medicação oral comparável ao Ozempic e o Wegovy, chamada Rybelsus.

No entanto, o fármaco tem a orientação de ser administrado com doses altas, justamente porque a tecnologia utiliza o peptídeo inteiro — ao contrário do medicamento da Eli Lilly — e tem recebido indicativos de possuir uma eficácia menor porque boa parte da proteína é digerida pelo estômago.

Quais os efeitos colaterais?

Todo medicamento ou vacina que tem o funcionamento cientificamente comprovado possui efeitos colaterais. Com a ‘pílula de Ozempic’ não é diferente.

Os efeitos colaterais registrados pela empresa desenvolvedora foram náuseas, indigestão e diarréia: similares àqueles ocorridos durante o tratamento com as canetas injetáveis.

Os especialistas ainda precisam realizar mais análises sobre o estudo que justifica a eficácia do remédio, assim como a agência reguladora FDA. A proposta, no entanto, é que se esta alternativa for aprovada para comercialização, deve representar uma alternativa mais prática do que a medicação injetável.

Estima-se que o remédio chegue ao mercado em 2026.

O post Novo Ozempic? Entenda como funciona a pílula que deve substituir a injeção apareceu primeiro em Olhar Digital.