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Doodle do Google homenageia Dia da Terra: ‘magnífico planeta’

O “doodle” desta segunda-feira (22) homenageia o Dia da Terra (também chamado de Dia Internacional da Mãe Terra). A montagem no letreiro do Google, que será exibida nas páginas do mecanismo de busca ao longo do dia, compila fotos aéreas de partes deste “magnífico planeta no qual vivemos”.

É assim que a empresa descreve a Terra na página sobre o “doodle” desta segunda. “A arte deste Doodle apresenta várias imagens deslumbrantes do Google Earth. Aprecie as paisagens e características diversas do mundo em cada letra!”

Cada letra no ‘doodle’ do Google em homenagem ao Dia da Terra mostra um lugar no planeta

A graça do “doodle” em homenagem ao Dia da Terra é observar como paisagens naturais, quando vistas de cima, têm formas que lembram letras. Letras essas que, juntas, formam o termo “Google” na montagem.

Ao clicar no letreiro do Google nesta segunda, buscador te leva para uma página sobre o Dia da Terra (Imagem: Google)

Confira abaixo quais são os lugares por trás do letreiro do mecanismo de buscas da big tech nesta segunda:

  • G: O paraíso tropical de baixa altitude das Maldivas. Esta nação insular é composta por 20 formações de recifes de coral em formato de anel, chamadas atóis. Esses atóis cercam lagoas vibrantes. E a própria palavra “atol” tem origem no idioma local, o divehi;
  • O: A paisagem alpina de alta altitude de Hautes-Alpes, nos Alpes Franceses. Esta região tem terrenos rochosos e florestados, ecossistemas alpinos distintos moldados por condições severas e uma fauna diversificada, incluindo camurças, marmotas e águias-reais;
  • O: A acidentada Côte-Nord de Quebec. Este trecho selvagem, onde a floresta boreal acompanha o rio São Lourenço de Tadoussac até Blanc-Sablon, abriga plantas e animais resistentes que prosperam na fronteira subártica;
  • G: A província de Mendoza, no oeste da Argentina. A leste dos Andes, essa região árida a semiárida é sustentada por rios vitais como o Mendoza, Tunuyán, Diamante e Atuel, que têm origem nas montanhas;
  • L: O sudeste de Utah, nos Estados Unidos. Elevada por forças tectônicas, esta parte do Planalto do Colorado apresenta profundos cânions esculpidos pelo rio Colorado, com morros que se erguem das camadas de rocha. Perto do Lago Powell, plantas do deserto se adaptaram para resistir ao clima árido.
  • E: Uma área remota no interior do oeste de Nova Gales do Sul, na Austrália. Lar de uma paisagem clássica e seca do interior australiano, esta região possui terrenos planos a suavemente ondulados com plantas resistentes à seca, como o espinifex e o eucalipto. A fauna local é bem adaptada ao clima rigoroso dessa terra isolada, amplamente usada para a criação de gado.

As imagens compiladas no Google Earth são cortesia da Airbus, Dados SIO, NOAA, Landsat/Copernicus e do Serviço Geológico dos EUA, segundo a empresa.

O que é o Dia da Terra?

O Dia da Terra, celebrado anualmente em 22 de abril, é uma data dedicada à conscientização e à ação em defesa do meio ambiente. A data visa destacar a importância da proteção dos recursos naturais do planeta. E promover a reflexão sobre os impactos da atividade humana na Terra.

Ilustração de pessoa segurando planeta Terra cortado no meio; na superfície, florestas e cidades sustentáveis
Dia da Terra visa promover a reflexão sobre os impactos da atividade humana na Terra (Imagem: Ronnie Chua/Shutterstock)

A origem do Dia da Terra remonta a 1970, nos Estados Unidos, a partir de um movimento liderado pelo senador Gaylord Nelson.

Num contexto de crescentes preocupações com a poluição e a degradação ambiental, milhões de pessoas foram às ruas num grande protesto nacional em 22 de abril daquele ano.

  • Esse evento histórico é considerado um marco para o movimento ambientalista moderno e impulsionou a criação de leis e agências de proteção ambiental.
Grupo de crianças segurando maquete do planeta Terra
O principal propósito do Dia da Terra é sensibilizar a população mundial sobre as questões ambientais urgentes (Imagem: Rido/Shutterstock)

Em 2009, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu oficialmente a data como o Dia Internacional da Mãe Terra, reforçando seu caráter global e a necessidade de cooperação entre os países para enfrentar os desafios ambientais.

O principal propósito do Dia da Terra é sensibilizar a população mundial sobre as questões ambientais urgentes – por exemplo: mudanças climáticas, perda de biodiversidade, poluição do ar e da água, e o desmatamento.

Ilustração de planeta Terra forrado com plantinhas; no topo, há uma planta um pouco maior
Dia da Terra também serve como chamado para a construção de um futuro mais equilibrado para o planeta (Imagem: DOERS/Shutterstock)

A data também serve como um chamado à ação para indivíduos, comunidades, empresas e governos adotarem práticas mais sustentáveis. E a contribuírem para a construção de um futuro mais equilibrado para o planeta.

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As celebrações e atividades do Dia da Terra variam mundo afora. Elas incluem, por exemplo: ações de limpeza, plantio de árvores, eventos educativos, debates e campanhas de conscientização.

A data reforça a ideia de que a responsabilidade pela preservação do meio ambiente é de todos. E que pequenas ações individuais podem gerar um impacto positivo e significativo em escala global.

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Monstro gigante lendário do Congo “visto com frequência” revela problema ambiental

Um grupo crescente de pessoas na África Central diz ter visto a criatura misteriosa conhecida como Mokele-mbembe. Ela é um ser lendário do Congo que se parece com um dinossauro. Porém, um problema muito maior pode estar por trás desses relatos.

A lenda de Mokele-mbembe conta que ele é um monstro gigante habitante de pântanos, florestas e rios da bacia do Congo. O nome significa “aquele que interrompe o fluxo dos rios” na língua lingala. Sua aparência é descrita como um dinossauro de pescoço longo com o tamanho aproximado de um elefante.

No começo do século XX, os habitantes da região contaram essa história para os exploradores europeus e ela se espalhou pelo imaginário popular. Isso gerou obras literárias da área da criptozoologia, que compara seres lendários de diversas culturas com animais extintos. Obras como “Jurassic Park” surgiram desse tipo de literatura.

As lendas dizem que a criatura se parece com os brontossauros. (Imagem: Charles Robert Knight / Wikimedia Commons)

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Lenda revela uma triste realidade no Congo

Segundo o National Geographic, a população local tem visto a criatura misteriosa com mais frequência neste século do que no passado. A principal hipótese é de que esses relatos estejam ligados às mudanças ambientais na região.

O desflorestamento na bacia do Congo já derrubou 23 milhões de hectares de floresta entre 2000 e 2016. Isso fez com que os animais fossem forçados a sair de seus habitats e levou a encontros mais frequentes com os humanos.

Assentamentos na região dependem fortemente da agricultura de corte e queima, que desmata áreas de floresta para cultivar mandioca, amendoim, banana e milho. Agricultores derrubam árvores e arbustos e queimam a vegetação restante para enriquecer o solo com cinzas, oferecendo fertilidade de curta duração.

Normalmente, dentro de dois a cinco anos o solo fica esgotado, o que força os fazendeiros a limpar novas terras. Isso perpetua o ciclo de destruição de ecossistemas locais.

À medida que o desflorestamento se aprofunda, os encontros entre humanos e animais selvagens, e as lendas que eles inspiram, estão aumentando.
À medida que o desflorestamento se aprofunda, os encontros entre humanos e animais selvagens, e as lendas que eles inspiram, estão aumentando. (Imagem: Nick Greaves / Shutterstock)

“Em assentamentos maiores, onde os habitats estão sendo empurrados para dentro e as pessoas não estão acostumadas a ver animais grandes, elas de repente os encontram o tempo todo”, disse Laura Vlachova, uma conservacionista tcheca, à National Geographic.

Com o aumento desses casos, os habitantes podem estar se confundindo e vendo algo diferente da realidade, principalmente devido a uma crença já existente. 

“São as pessoas nesses assentamentos desmatados que me dizem que viram Mokele-mbembe. Acho que o que isso realmente mostra é como o folclore está começando a refletir a realidade de um ecossistema em declínio”, conclui Vlachova.

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