A Microsoft anunciou a compra de 3,7 milhões de toneladas métricas em créditos de remoção de carbono da CO280, uma desenvolvedora de projetos de captura de carbono voltados para a indústria de celulose e papel.
O acordo cobre as emissões estimadas de 12 anos do primeiro projeto da empresa, localizado em uma fábrica na Costa do Golfo, cuja operação está prevista para começar em 2028.
Essa iniciativa faz parte do compromisso da Microsoft de se tornar carbono-negativa até 2030 — ou seja, remover mais carbono da atmosfera do que emite.
Apesar dos investimentos pesados em energia renovável, a empresa ainda gera um volume significativo de emissões (17,1 milhões de toneladas métricas em 2023) e busca compensar parte desse impacto por meio da compra de créditos e tecnologias de remoção de carbono.
Microsoft aposta em captura de carbono para zerar suas emissões – Imagem: ShU studio/Shutterstock
Mais sobre o projeto da CCO280
O projeto da CO280 é inovador por aproveitar o próprio processo industrial da fábrica: ele captura o dióxido de carbono liberado na queima de madeira na caldeira de recuperação, que normalmente seria devolvido à atmosfera.
Como esse carbono foi previamente absorvido por árvores durante a fotossíntese, a captura é considerada uma remoção efetiva de carbono da atmosfera.
A tecnologia será implementada em parceria com a SLB Capturi, uma joint venture entre a SLB (ex-Schlumberger) e a Aker Carbon Capture, utilizando um processo baseado em aminas.
O CO₂ capturado será transportado por 64 km até um aquífero salino subterrâneo para armazenamento permanente.
Fábricas levam parte da receita
Nesta primeira fase, a planta deve capturar 40% do carbono biogênico e 30% das emissões totais da fábrica.
A CO280 já planeja uma segunda fase que dobrará a capacidade de captura.
O modelo de negócio é estruturado em joint ventures com as fábricas, que recebem parte da receita gerada com a venda dos créditos de carbono, atualmente vendidos por cerca de US$ 200 por tonelada.
Além da Microsoft, a CO280 já forneceu créditos de remoção para a Frontier, um fundo de mercado formado por empresas como Stripe, Google, Meta e Shopify, que investem em tecnologias de remoção de carbono.
Tecnologia em fábrica de papel para remover milhões de toneladas de CO₂ da atmosfera (Imagem: 3rdtimeluckystudio / Shutterstock)
A Microsoft começou a liberar, em modo de pré-visualização, o Recall, uma ferramenta de inteligência artificial que tira capturas da tela do usuário a cada poucos segundos para permitir buscas rápidas por atividades passadas, como arquivos, e-mails, imagens ou páginas visitadas.
A novidade está disponível para usuários com dispositivos Copilot+ com IA e faz parte do programa de testes da empresa, o Windows Insider.
“Pesadelo de privacidade”
O Recall havia sido anunciado anteriormente, mas teve seu lançamento adiado após ser classificado como um “pesadelo de privacidade” por especialistas e ativistas. Agora, ele retorna com ajustes e mais controles de uso.
A Microsoft afirma que o recurso é opcional, permite pausar ou excluir capturas, restringe os aplicativos monitorados e armazena todos os dados localmente no dispositivo, sem envio para servidores da empresa ou de terceiros.
Além disso, para acessar os registros, é necessário autenticar a identidade via Windows Hello.
A ferramenta tem como objetivo facilitar a recuperação de informações, como encontrar um produto visto dias antes ou retomar tarefas antigas.
O Recall usa IA para capturar telas automaticamente, facilitando buscas — mas preocupa especialistas e autoridades – Imagem: Microsoft
Ética da Microsoft em jogo
Especialistas, como o ativista Dr. Kris Shrishak, destacam que o Recall pode capturar informações sensíveis ou mensagens de terceiros sem consentimento, o que levanta preocupações legais e éticas — especialmente em relação a conteúdos que deveriam ser efêmeros, como mensagens autodestrutivas.
Órgãos de proteção de dados, como o Information Commissioner’s Office (ICO) do Reino Unido, estão monitorando o caso. Embora o ICO não aprove previamente produtos, afirmou esperar mais transparência e responsabilidade da Microsoft quanto à proteção de dados pessoais.
A Microsoft promete lançar o Recall globalmente, mas usuários da União Europeia só terão acesso no final de 2025, possivelmente devido a exigências regulatórias mais rigorosas.
Dispositivos Copilot+ com IA de usuário no programa Windows Insider podem testar o Recall (Imagem: Mamun_Sheikh/Shutterstock)
O Windows Defender é um software nativo de segurança que acompanha o sistema operacional Windows para mantê-lo protegido de ameaças. Isso é possível porque o software utiliza mecanismos de antivírus, anti spyware e outros recursos.
O programa costuma funcionar bem, mas não está isento de erros sistêmicos. Por isso, separamos algumas dicas para ajudá-lo a resolver problemas pontuais típicos do Windows Defender.
Windows Defender com defeito? Confira 5 dicas para resolver problemas
Dentre os principais problemas relatados por usuários, estão o consumo excessivo de dados que o software promove no PC e até inconsistências no sistema que o impede de ser aberto. Veja mais a seguir e como resolver cada coisa.
Windows Defender não abre ou está desativado
O Windows Defender pode não abrir ou estar desativado por diversos motivos, entre eles: conflito com outro antivírus instalado; erros no sistema operacional; configuração incorreta no Registro do Windows; problemas de conectividade; arquivos de sistema corrompidos ou serviços do Windows Defender não executados.
O Windows Defender pode não abrir ou estar desativado por diversos motivos. (Imagem: Clint Patterson/Unsplash)
Caso o programa esteja desativado, o computador fica vulnerável a vírus, malware e ataques cibernéticos, e qualquer arquivo ou site malicioso pode infectar o sistema sem ser detectado.
Para tentar resolver, você pode: verificar se o serviço está iniciado; desinstalar software antivírus de terceiros; executar varredura SFC; instalar a atualização mais recente do programa; mudar a política de grupo; modificar o registro do Windows; executar uma inicialização limpa ou criar um novo usuário.
Para verificar se o serviço do Windows Defender está iniciado:
Pressionar as teclas “Windows + R”, e digite “services.msc”;
Localizar o serviço “Windows Defender” na lista de serviços;
Verificar se o tipo de inicialização está em “Automático”;
Verificar se o status do serviço está “Iniciado”;
Se não estiver, clicar em “Iniciar” e depois “OK”.
Software não atualiza
O programa precisa atualizar sua base de dados de vírus regularmente, e se isso não acontecer, pode ser por: erro no Windows Update; conexão de internet instável; arquivos corrompidos no banco de dados; desativação do antivírus e até falta de espaço no disco.
O programa precisa atualizar sua base de dados de vírus regularmente (Imagem: Hadrian/Shutterstock)
Sem atualizações, o Windows Defender não consegue detectar novas ameaças, o que faz o computador ficar desprotegido contra vírus recentes.
Para resolver, você pode: verificar se o software está desativado; se ele é o antivírus principal; se os URLs necessários para as atualizações estão disponíveis; executar o Fix-it para redefinir os componentes do Windows Update; ver se o sistema operacional está atualizado; conferir se o serviço está iniciado e com o tipo de inicialização “Automático”; executar a solução de problemas do Windows Update, entre outros.
Para atualizar manualmente pelo Windows Update:
Pressione Win + I para abrir as “Configurações”;
Vá até “Windows Update” e clique em “Verificar atualizações”;
Se houver atualizações pendentes, instale-as.
Uso excessivo da CPU ou Disco pelo Windows Defender
O software pode consumir muitos recursos do sistema durante suas verificações automáticas, o que pode ser causado por verificações constantes em segundo plano, conflito com outros programas e muitos arquivos sendo analisados ao mesmo tempo, por exemplo.
Isso pode afetar o PC, pois se o uso da CPU ou do disco estiver muito alto, o computador pode ficar lento: ele pode travar mesmo durante a execução de tarefas simples.
Para resolver, você pode desativar o Windows Defender, alterar as opções de agendamento, verificar se outro software está causando o problema e diminuir o consumo máximo de CPU do programa. Para ajustar a verificação agendada, você pode:
Pressione Win + R, digite taskschd.msc e pressione Enter;
Vá até “Biblioteca do Agendador de Tarefas”, depois “Microsoft” e “Windows” e “Windows Defender”;
Clique com o botão direito em “Windows Defender Scheduled Scan” e escolha “Propriedades”;
Vá na aba “Condições” e desmarque a opção “Iniciar a tarefa somente se o computador estiver ligado à energia”;
Clique em OK e reinicie o PC.
Detecção de falsa ameaça
Às vezes, o Windows Defender pode identificar arquivos inofensivos como ameaças, o que pode acontecer com arquivos legítimos de terceiros e até mesmo arquivos do próprio sistema.
Pode acontecer do programa detectar um vírus, mas não conseguir removê-lo completamente (Imagem: ImageFlow / Shutterstock)
As falsas ameaças são conhecidas como falsos positivos, e isso pode impedir a instalação de programas importantes, ou excluir arquivos necessários, por exemplo.
O software pode relatar falsos positivos caso haja informações insuficientes sobre um arquivo, ou ele também pode relatar um que já foi colocado em quarentena por outro programa antivírus.
O aviso real do Windows Defender aparece no aplicativo Microsoft Defender, ou como uma notificação na barra de tarefas, e ele solicita que o usuário analise a ameaça.
Para resolver, você pode restaurar o arquivo, indo até “Segurança do Windows” e “Proteção contra vírus e ameaças”.
Depois, clique em “Histórico de proteção” e veja o arquivo detectado como ameaça, e selecione “Restaurar” ou “Permitir no dispositivo”. Também é possível classificar o alerta como falso positivo no portal do Microsoft Defender, e permitir ações para arquivos, endereços IP, URLs ou domínios que foram identificados incorretamente.
Pode acontecer do programa detectar um vírus, mas não conseguir removê-lo completamente, e isso pode acontecer caso o malware esteja profundamente enraizado no sistema.
Às vezes, o Windows Defender pode identificar arquivos inofensivos como ameaças. (Imagem: Skorzewiak/ Shutterstock)
Também pode ser que a ameaça não seja removida por falta de espaço em disco, ou se o arquivo estiver em uso. Com isso, o vírus pode continuar ativo no computador, roubando seus dados, exibindo anúncios, ou até mesmo impedindo o funcionamento correto do aparelho.
Entre as soluções, você pode tentar liberar espaço em disco; ignorar arquivos que estão em uso; excluir os arquivos temporários do sistema ou usar o Windows Defender Offline. Para isso:
Pressione Win + I para abrir “Configurações”;
Vá até “Privacidade e segurança”; “Segurança do Windows” e “Proteção contra vírus e ameaças”;
Role para baixo e clique em “Verificação do Windows Defender Offline”.
O PC será reiniciado e fará uma verificação completa sem interferência de vírus ativos.
Se isso não resolver, você pode tentar uma ferramenta externa como um antivírus especializado. Alguns exemplos: Malwarebytes, Kaspersky Removal Tool, ESET Online Scanner.
O Microsoft PC Manager é um aplicativo gratuito desenvolvido pela Microsoft para ajudar os usuários a otimizar o desempenho dos seus PCs Windows. Com uma interface intuitiva e fácil de usar, essa ferramenta oferece várias funcionalidades para melhorar a velocidade, segurança e eficiência do sistema.
Neste artigo, vamos explorar como o Microsoft PC Manager pode ajudar a otimizar o seu PC e fornecer dicas práticas para aproveitar ao máximo suas funcionalidades.
Como o Microsoft PC Manager pode otimizar o seu PC?
O Microsoft PC Manager é projetado para ajudar os usuários a manter seus PCs funcionando de forma eficiente e segura. Aqui estão algumas dicas para aproveitar ao máximo suas funcionalidades:
Use o PC Boost para Liberar RAM e Melhorar a Velocidade
O PC Boost é uma das principais funcionalidades do Microsoft PC Manager. Ele limpa arquivos temporários e encerra processos desnecessários para liberar RAM e melhorar a velocidade do sistema. Isso é especialmente útil para PCs mais antigos ou com recursos limitados.
Print do Microsoft PC Manager / Crédito: Kelvin Leão (Olhar Digital)
Com o PC Boost, você pode:
Liberar até 2 GB de RAM
Melhorar a velocidade do sistema em até 30%
Reduzir o tempo de inicialização do sistema
Configure o Smart Boost para Otimizações Automáticas
O Smart Boost é uma funcionalidade que realiza otimizações automaticamente quando o uso de RAM ou armazenamento interno atingem certos limites. Isso significa que você não precisa se preocupar em verificar constantemente o desempenho do seu PC.
Print do Microsoft PC Manager / Crédito: Kelvin Leão (Olhar Digital)
Com o Smart Boost, você pode:
Definir limites de uso de RAM e espaço em disco
Realizar otimizações automáticas para manter o sistema funcionando de forma eficiente
Use o Deep Cleanup para Excluir Arquivos Desnecessários
O Deep Cleanup é uma funcionalidade que permite escolher diferentes tipos de arquivos desnecessários para excluir, incluindo o cache de programas que não são da Microsoft. Isso ajuda a liberar espaço em disco e melhorar a eficiência do sistema.
Print do Microsoft PC Manager / Crédito: Kelvin Leão (Olhar Digital)
Com o Deep Cleanup, você pode:
Excluir arquivos temporários e cache de programas
Liberar espaço em disco para armazenar arquivos importantes
Verifique a Saúde do seu PC com o Health Check
O Health Check funciona como um check-up completo para o seu PC. Ele libera espaço no disco ao excluir arquivos desnecessários e gerencia os programas de inicialização, impedindo que o sistema fique lento ao ligar.
Print do Microsoft PC Manager / Crédito: Kelvin Leão (Olhar Digital)
É uma ferramenta essencial para manter o computador saudável e rápido. Com a ferramenta, você pode: verificar a saúde do seu PC e identificar problemas; e liberar espaço em disco para melhorar a eficiência do sistema.
O Gerenciamento de Programas é uma funcionalidade que permite visualizar e finalizar programas em execução e gerenciar o que inicia junto com o sistema.
Print do Microsoft PC Manager / Crédito: Kelvin Leão (Olhar Digital)
Com essa funcionalidade, você pode:
Visualizar programas em execução e finalizar os desnecessários
Gerenciar programas de inicialização para evitar lentidão ao ligar o PC
Proteja seu PC contra Vírus e Ameaças
A proteção integrada do Microsoft PC Manager ajuda a identificar e eliminar possíveis ameaças, como vírus e malwares. Isso garante uma camada extra de segurança para o seu sistema e dados pessoais.
Print do Microsoft PC Manager / Crédito: Kelvin Leão (Olhar Digital)
Com essa proteção, você pode:
Verificar o sistema por vírus e malware
Atualizar o Windows e outros programas para garantir a segurança
Mantenha o Windows Atualizado
Manter o sistema atualizado é essencial para garantir o melhor desempenho e segurança. O app facilita a instalação de atualizações do Windows, evitando problemas relacionados a versões desatualizadas e corrigindo possíveis vulnerabilidades.
Print do Microsoft PC Manager / Crédito: Kelvin Leão (Olhar Digital)
Com as atualizações do Windows, você pode:
Garantir a segurança do sistema
Aproveitar as últimas funcionalidades e recursos do Windows
O Excel é um programa bastante utilizado por profissionais de diversas áreas, mas também é uma ferramenta muito útil para a organização dos estudos e da vida pessoal, por exemplo.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o editor de planilhas da Microsoft vai muito além das fórmulas, oferecendo recursos para criar painéis visuais, buscar dados, criar gráficos, entre inúmeras outras funções.
6 funções do Excel que você gostaria de ter conhecido antes
O software de planilhas faz parte do pacote Office e concentra diversas opções para ajudar no dia a dia dos usuários. O Excel está disponível na íntegra para computadores, com sistema Windows ou macOS, e com alguns recursos nos aplicativos para celular Android e iPhone (iOS).
Planilhas do Excel em um tablet (Imagem: Divulgação/Microsoft)
Com tantas opções de funcionalidades, existem algumas que são pouco conhecidas, variando desde recursos simples que corrigem espaçamentos em textos, até as mais complexas, que ajudam o usuário a procurar valores específicos em bancos de dados.
Confira abaixo uma lista com 6 exemplos de funções que você gostaria de ter conhecido antes.
Agregar
Essa função é muito útil para quem precisa efetuar operações estatísticas ou matemáticas, com soma, subtração, divisão, multiplicação e média, por exemplo, ignorando os erros e linhas não exibidas.
A fórmula do recurso é: =AGREGAR(função; opções; intervalo1; [intervalo2];…). A “Função” é a operação que tem que ser realizada, e elas variam de 1 a 19. Veja abaixo a tabela com todas as funções:
Fonte: Microsoft
Já em “opções”, é determinado o que deve ser ignorado no cálculo. Como acontece com a função, as opções são numeradas de 0 a 7, de acordo com a tabela abaixo:
Fonte: Microsoft
E para finalizar, os intervalos, como indicado pelo nome, são os intervalos que devem ser considerados. O “intervalo1” é obrigatório, e o “[intervalo2]” é opcional.
Fonte: Microsoft
Essa função é usada em planilhas com grande volumes de dados. Se o usuário precisa tirar uma média de uma planilha em que os dados estão filtrados ou possui linhas ocultas, pode ser usada a seguinte fórmula: =AGREGAR(1; 5; D1:D6).
Com isso, o número 1 indica que a operação é uma Média, o 5 indica que a fórmula deve ignorar as linhas ocultas, enquanto o código D1:D6 representa o intervalo de onde os dados precisam ser coletados.
Arrumar
Fonte: Microsoft
O recurso ARRUMAR permite a correção dos espaçamentos de textos adicionados no excel. A fórmula é: =ARRUMAR(texto), sendo que “texto” é o conteúdo ou a célula que possui o texto que o usuário quer que seja corrigido.
Apesar de básica, essa fórmula é bastante útil quando um texto colado no Excel acaba perdendo a formatação, ganhando espaçamentos irregulares ou excessivos.
No exemplo acima, se o usuário copiou um texto de uma página na web e colou na célula A22, e o conteúdo apresentou erro, é possível corrigi-lo inserindo em algumas das células livres o comando: =ARRUMAR(A22). Isso fará com que o texto da célula indicada seja corrigido automaticamente.
Agora e Hoje
Fonte: Microsoft
Os recursos AGORA e HOJE, ou TODAY, tem funções semelhantes e possuem o objetivo de mostrar a data atual. As fórmulas das duas são baseadas no nome delas, seguido por sinais de parênteses fechados.
Ao utilizá-las, sempre que o usuário abrir a planilha, a célula que traz a fórmula vai exibir a data atual exata, sendo uma função útil para arquivos que são atualizados com frequência.
A diferença entre elas é que a função HOJE apresenta somente a data, enquanto a AGORA oferece a data e o horário atual. Exemplo: um usuário que insere a fórmula =HOJE() em uma célula e abre o arquivo no dia 29 de março de 2025, terá o resultado será 29/03/2025.
Já caso a fórmula usada seja =AGORA(), o resultado exibido será 29/03/2025 20:24:00. As duas fórmulas também aceitam complementos para alterar a data exibida, como por exemplo, se o usuário adicionar “+5” do lado de qualquer uma delas, o resultado vai ser a data atual somada cinco dias.
Função SE
Fonte: Microsoft
O recurso é baseado em uma relação de verdadeiro e falso, usada quando o usuário quer fazer comparações lógicas entre um resultado e o valor esperado por ele.
A fórmula da função SE é a seguinte: =SE(teste_lógico; valor_se_verdadeiro; valor_se_falso), sendo que o “teste_lógico” é o resultado que o usuário deseja comparar, o “valor_se_verdadeiro” o que a ferramenta vai exibir se o resultado for verdadeiro e “valor_se_falso” demonstra quando o resultado é falso.
A função é usada em planilhas, sejam elas simples ou complexas, como em uma de tema financeiro, por exemplo. Um usuário que quer saber se seu saldo está positivo pode construir a função dessa forma: =SE(D8<=1000; “Dentro do orçamento”; “Fora do orçamento”).
Assim, o valor da célula D8 que pode ser a soma de todo o gasto mensal do usuário nesse caso, está sendo apontado pelos símbolos “<=” como menor ou igual à 1000. Se essa afirmação for verdadeira, o Excel exibe a mensagem “Dentro do orçamento” e, se ela for falsa, o programa mostra a mensagem “Fora do orçamento”.
O PROCV é um recurso que permite a busca de valores em uma tabela ou intervalo, e pode ser usada com a seguinte fórmula: =PROCV(valor_procurado; intervalo_tabela; número_da_coluna; [procurar_intervalo]).
O “valor_procurado” é o que o usuário quer buscar, o “número_da_coluna” é o que contém o intervalo que deseja buscar e, por último, “[procurar_intervalo]” é um argumento opcional para definir se a busca pode ser aproximada (VERDADEIRO) ou exata (FALSO).
Essa função é extremamente útil quando usuário quer buscar informações específicas em um banco de dados loongo, como planilhas de dados financeiros, usuários cadastrados ou listas de compras, por exemplo.
Em uma situação onde há uma lista de produtos e preços, e o usuário quer buscar pelo nome de um produto com o código 302, a fórmula pode ser a seguinte: =PROCV(302; A2:C5; 3; FALSO).
Nesse caso, “302” é o código buscado, “A2:C5” é o intervalo da busca, “3” é o número da coluna onde está a informação buscada, o preço. Além disso, “FALSO” significa que a busca precisa apresentar uma correspondência exata.
Substituir
Fonte: Microsoft
Se o usuário precisa fazer substituições em um texto específico ou em uma quantidade deles, a função SUBSTITUIR é bastante útil.
A fórmula dela é: =SUBSTITUIR(texto_original; texto_antigo; novo_texto; [núm_ocorrência]). Na parte “texto_original”, é preciso informar a célula ou intervalo que possui o conteúdo, em “texto_antigo” está a informação que precisa ser trocada, “novo_texto” é o conteúdo substituído e, por fim, “[núm_ocorrência]” é um argumento opcional, para informar se existe uma ocorrência específica do texto para ser alterada.
Para fazer correções de texto em massa, esse recurso agiliza o processo, uma vez que, utilizando o comando, o usuário pode corrigir erros de digitação, mudar a formatação de palavras e números, trocar informações e até mesmo remover caracteres indesejados.
No exemplo acima, era preciso substituir a palavra “boa” por “bom”. Para isso, foi usada a seguinte fórmula: =SUBSTITUIR(A1:A32; “boa”; “bom”).
Uma das atualizações do Windows 11 foi um design reformulado para o menu “Iniciar” (aquele com a janelinha formada por quatro quadrados), que dá acesso a aplicativos, itens acessados recentemente e configurações. Mas há um problema: o feed de arquivos e apps ocupava muito espaço na tela, e acabava atrapalhando a visualização.
A Microsoft percebeu esse incômodo e fez uma mudança. O novo design do “Iniciar” agora conta com uma página rolável e separação entre seções, o que facilita na hora de encontrar o que você precisa.
Novo menu do Windows 11 vai facilitar navegação (Imagem: phantomofearth/Bluesky/Reprodução de tela)
Menu do Windows 11 mudou (de novo)
O menu “Iniciar” do Windows 11 tinha tudo em um único lugar. Isso pode parecer bom na teoria, mas, na prática, podia dificultar a visualização de um arquivo ou aplicativo desejado. O botão costumava ser um atalho, mas virou mais fácil acessar a Área de Trabalho e pesquisar algo do zero.
O usuário phantomofearth, que observa as movimentações do Windows, descobriu que a Microsoft implementou um novo menu otimizado. A novidade é que, agora, o “Iniciar” conta com uma página rolável em que é possível organizar os arquivos e aplicativos como você preferir: uma visualização por categoria (como pastas por temas em comum) ou listas.
Com isso, cada usuário pode escolher como prefere navegar pelo menu.
O usuário phantomofearth publicou um vídeo de como ficou o menu no Bluesky. Veja:
Hidden in today’s Dev/Beta CUs: a major update to the Windows 11 Start menu! It has a new, larger layout with everything on one scrollable page, with the “All” list below recommendations – which can FINALLY be turned off! Pinned list is now limited to 2 rows, but can be expanded.
Além de mais opções de personalização, a novidade também permite fixar até oito aplicativos por linha (ao invés de três) para facilitar o acesso dos itens.
Novo menu deve facilitar visualização (Imagem: Windows/Unsplash)
A Microsoft está expandindo as capacidades do Copilot com um novo recurso que promete mais praticidade no dia a dia. A partir de comandos simples via chat, a inteligência artificial será capaz de realizar atividades online automaticamente, mesmo enquanto o usuário realiza outras tarefas. De acordo com a empresa, essa nova função — chamada de Actions — pode, por exemplo, fazer reservas em restaurantes, comprar ingressos para eventos ou até adquirir presentes para amigos.
Entre os primeiros parceiros dessa funcionalidade estão serviços bastante populares no setor de turismo, como Booking.com, Expedia, Kayak, Tripadvisor, Skyscanner, Viator, Vrbo e Priceline.
Com essas integrações, o Copilot poderá ajudar os usuários a montar itinerários completos de viagens. Também fazem parte do lançamento o OpenTable, para reservas em restaurantes, e o 1-800-Flowers.com, voltado para o envio de flores e presentes.
Segundo a Microsoft, o Actions será compatível com a maioria dos sites da internet e poderá lidar com tarefas como organizar o retorno para casa após um evento, o que indica suporte a serviços de transporte ou apps de carona.
Outros recursos
A novidade chega acompanhada de outros recursos que ampliam a personalização do Copilot. Um deles transforma páginas da web em podcasts criados por inteligência artificial; outro ajuda a encontrar promoções e fazer compras online. Há ainda uma função que permite à IA analisar e interagir com o que aparece na câmera do usuário.
Embora a Microsoft ainda não tenha revelado todos os detalhes técnicos do funcionamento do Actions, o conceito se aproxima de funcionalidades semelhantes que vêm sendo desenvolvidas por outras plataformas de inteligência artificial.
Windows, Office, Outlook, Hotmail, Internet Explorer, MSN, Xbox. O mundo não seria o mesmo sem a Microsoft. Uma das maiores empresas de tecnologia do planeta acaba de completar 50 anos de existência.
Tudo começou no dia 4 de abril de 1975, quando os amigos Bill Gates e Paul Allen criaram uma versão própria do Altair BASIC.
BASIC é uma linguagem de programação simples que nasceu nos anos 1960. Já Altair 8800 foi o primeiro computador pessoal comercialmente bem-sucedido.
O que os amigos fizeram foi desenvolver um programa que rodasse no computador de um terceiro. Um mini sistema operacional. A isso deram o nome de Micro-Soft (com o hífen mesmo). “Micro” de microprocessador e “soft” de software.
Para celebrar esse aniversário icônico, o empresário fez uma postagem bastante emotiva em seu blog pessoal. O filantropo também divulgou o precioso código-fonte do seu primeiro programa na íntegra – e que, segundo Gates, é “o mais legal” que ele já fez em toda a vida.
157 páginas de história
Trecho do código-fonte divulgado por Bill Gates – Imagem: Reprodução/blog pessoal de Bill Gates
Para quem não é do mundo da TI, vale explicar o que é um código-fonte.
“Código-fonte é um conjunto de palavras ou símbolos escritos de forma ordenada, contendo instruções básicas do funcionamento de um software”.
Pois bem, imagine o tamanho de um código-fonte para rodar um sistema operacional de computador – mesmo os mais antigos.
O de Gates e Paul Allen tinha 157 páginas – e você pode acessá-lo na íntegra neste PDF.
A história é ainda mais interessante.
Gates conta que, em 1975, ele viu a foto do computador Altair 8800 na capa da revista Popular Electronics.
Foi aí que ele e o amigo de infância Paul Allen tiveram uma ideia: vamos ligar para a Micro Instrumentation and Telemetry Systems, empresa responsável pelo PC, e oferecer um programa para eles.
O problema é que eles não tinham nada e saíram do zero.
Foram 2 meses de trabalho duro em um terminal da Universidade de Harvard, onde Gates estudava.
A maratona valeu a pena e eles tiveram a ideia aprovada: a MITS decidiu licenciar o interpretador de BASIC para o Altair 8800 – e a Microsoft tinha, então, o seu primeiro produto.
“É incrível pensar sobre como um único pedaço de código levou a Microsoft a meio século de inovação. Antes de existir o Office, o Windows 95, o Xbox ou a IA, havia o código-fonte original – e eu ainda me empolgo com isso, mesmo depois de tantos anos”, escreveu Bill Gates em seu blog pessoal.
A capa da revista Popular Electronics que deu origem a tudo – Imagem: Reprodução/blog pessoal de Bill Gates
Mais um pouco de história
Depois do Altair BASIC, o segundo grande produto da Microsoft foi mais ambicioso: o MS-DOS, um sistema operacional completo e que rodava no revolucionário IBM PC.
O próximo passo da empresa foi um outro sistema operacional – o mais icônico da Microsoft: o Windows, que surgiu em 1985. A importância dele é gigantesca, pois ele redefiniu a maneira com a qual lidamos com os computadores pessoais.
À época, as pessoas reclamavam dos comandos por texto. Por exemplo: queria usar a calculadora? Você devia escrever um código para ela aparecer. Como o próprio nome em Inglês deixa claro, o Windows passou a exibir os aplicativos e funções em janelas com formato quadrado, facilitando a navegação.
Seguindo na linha do tempo, o primeiro pacote Office data de 1989 e tinha apenas o Word, o Excel e o PowerPoint. Depois disso, a big tech passou a diversificar mais seus produtos. Para você ter uma ideia, o produto com maior faturamento da empresa atualmente é o Microsoft Azure. Ele foi apresentado em 2010 e oferece armazenamento em nuvem para grandes empresas.
Os jovens Paul Allen (à esquerda) e Bill Gates (à direita) tinham um sonho, e conseguiram realizá-lo – Imagem: Reprodução/blog pessoal de Bill Gates
A história é riquíssima e começou com dois amigos que tinham um sonho de levar computadores pessoais para as casas das pessoas. Hoje, 50 anos depois, podemos dizer que a Microsoft teve um papel determinante para que isso acontecesse de fato.
Estamos falando de uma das maiores e mais valiosas gigantes da tecnologia da história. Uma marca que conta com 228 mil funcionários no mundo, com escritórios regionais em todos os continentes. E, sim, com escritório regional aqui no Brasil (desde 1989).
Quem nunca usou o Word para fazer um trabalho acadêmico? Ou o PowerPoint para uma apresentação? Ou, ainda, o Excel para as planilhas financeiras? Por trás desses recursos, há apenas um responsável: a Microsoft, que completa 50 anos nesta sexta-feira (04).
Ao longo da história, a big tech acumula uma coleção de produtos de sucesso – e alguns fracassos também (lembra do Internet Explorer?). Mesmo assim, segue no topo do mercado, sendo avaliada como a segunda empresa mais valiosa do mundo em 2025, atrás apenas da Apple.
Confira alguns dos destaques (e erros) da empresa ao longo dos 50 anos, e o que esperar para o futuro de um dos maiores nomes da tecnologia globalmente.
Microsoft chegou aos 50 anos no topo: é a segunda empresa mais valiosa do mundo (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)
Os altos e baixos da Microsoft
A empresa foi fundada em 4 de abril de 1975 pelos amigos de infância Bill Gates e Paul Allen. Naquela década, os computadores pessoais estavam começando a se popularizar – e foi justamente nisso que a Microsoft apostou.
Inicialmente, o lema era “um computador em cada mesa e em cada casa”. Mas, como você já deve saber, a big tech não produz os laptops em si. O foco está nos hardwares e principalmente nos softwares que permitem que as máquinas sejam tão úteis no dia a dia.
Foi no final da década de 1980 que a empresa lançou o Microsoft Office (atualmente chamado de Office 365), que até hoje é um de seus produtos de destaque. Nos anos seguintes, o pacote, que inclui Word, Excel, PowerPoint e muitas outras ferramentas para uso na rotina, se tornou o preferido das pessoas ao redor do mundo. Dados da própria big tech revelaram que eram 86,3 milhões de usuários até o final do ano passado.
O sistema operacional da empresa, o Windows, também é o mais famoso do mundo. Um estudo da StatCounter estimou que o sistema é usado por 70,5% dos computadores de mesa globalmente em fevereiro de 2025, contra 15,8% do OS X dos Macs da Apple.
Lucas Gilbert, especialista em negócios digitais, destacou que o domínio de mercado foi um dos segredos para a Microsoft deslanchar e se tornar tão poderosa quanto é hoje. Ao invés de lançar um computador entre tantos outros, lançou um sistema operacional e softwares que estão presentes em quase todas as máquinas do mundo.
Além disso, para Arthur Igreja, especialista em Tecnologia e Inovação, a companhia soube muito bem aproveitar o momento:
A Microsoft revolucionou o mundo da tecnologia ao criar um sistema operacional amistoso. Até então os computadores eram coisa para técnicos, para engenheiros, para nerds. O grande salto foi ter capturado a necessidade de um sistema operacional no momento em que o computador começava a se democratizar nos escritórios e, num segundo momento, na casa das pessoas. Isso se amplifica ainda mais com a chegada da internet.
Arthur Igreja
Desde o início, empresa apostou em seus softwares, presentes em boa parte dos computadores do mundo (Imagem: Mojahid Mottakin/Shutterstock)
Mas nem tudo foi positivo
Durante 50 anos, a Microsoft teve grandes sucessos que a tornaram o que é hoje, como o sistema operacional Windows e o pacote Office 365. Nesse tempo, também é natural que a big tech tenha falhado. E muito.
Veja alguns dos ‘erros’ famosos da empresa.
Internet Explorer
Provavelmente, o fracasso mais famoso da Microsoft. O início foi positivo: o navegador foi lançado em 1995 e, no início dos anos 2000, atingiu seu pico de participação de mercado. Segundo uma análise do site WebSideStory, ele era o principal navegador de 95% de usuários do mundo. Nada de fracasso até aí.
O problema é que o domínio durou apenas alguns anos. Falhas de segurança constantes o renderam a fama de um software inseguro, reduzindo a participação de mercado. Com o surgimento do Firefox e do Google Chrome, os números caíram ainda mais.
Em 2022, a Microsoft admitiu o fracasso e anunciou a aposentadoria do Internet Explorer, substituído pelo Microsoft Edge. Mas o novo navegador não teve o mesmo sucesso inicial que o anterior: dados de fevereiro de 2025 do Statcounter, obtidos pelo TechXplore, revelaram uma participação de mercado de 5,3%, muito atrás dos 66,3% do Google Chrome e dos 18% do Safari.
Zune, o iPod da Microsoft (Imagem: Dylanhatfield/Shutterstock)
Zune, o iPod da Microsoft
O tocador de música foi criado em 2006 para competir com o iPod, da Apple. Ele tinha um design elegante e funcionava com uma assinatura mensal, mas a empresa rival já tinha uma base de usuários maior e investia mais em marketing e atualizações.
Resultado? As vendas não decolaram e apenas cinco anos depois, em 2011, a Microsoft descontinuou o aparelho.
Windows Phone
A Microsoft já teve um celular próprio! O Windows Phone, lançado em 2010, foi a tentativa da empresa de concorrer com os sistemas operacionais Android e iOS.
Não deu certo. Os sistemas rivais já eram mais famosos na época, com mais aplicativos voltados para os usuários, o que fez com que o celular não decolasse. A dificuldade em atrair desenvolvedores, falta de atualizações e incompatibilidade entre modelos piorou o desempenho do aparelho ao longo dos anos, levando à aposentadoria em 2019.
Também em 2010, teve o Kin, um aparelho celular que passou dois anos em desenvolvimento e foi vendido pela Verizon. Porém, as vendas foram tão baixas que a empresa cancelou o produto apenas três meses depois, antes mesmo do lançamento na Europa (que não aconteceu).
Windows Phone (Imagem: Roman Pyshchyk/Shutterstock)
Hotmail
Quem nunca teve um @hotmail.com? O serviço estreou em 1996 como o primeiro e-mail totalmente gratuito, e foi comprado no ano seguinte pela Microsoft. Ele foi muito popular naquela década e nos anos 2000, também devido ao MSN, serviço de mensagens da empresa.
Porém, em 2004, surgiu o Gmail, do Google, com uma oferta maior de armazenamento e mais funcionalidades. O Hotmail parou de ser tão requisitado, mas nunca caiu no esquecimento. Em 2013, ele foi substituído pelo Outlook, que oferece integração com outros aplicativos da Microsoft (como o Teams).
A Microsoft teve altos e baixos. Arthur Igreja destacou a habilidade da empresa de escolher suas batalhas e se reposicionar no mercado ao longo do tempo.
As redes sociais ou os celulares próprios podem ter dado errado, principalmente frente à concorrência com a Apple e, mais recentemente, com a Meta. No entanto, a big tech conseguiu antecipar tendências e fez sucesso em outros setores, como os videogames, com o Xbox. Já quando o mercado passou a focar na computação em nuvem, criou o Azure.
Quando foi a vez da inteligência artificial, a Microsoft estava na vanguarda: a companhia foi a primeira a investir nessa área com a OpenAI, que deslanchou com o lançamento do ChatGPT.
Esse foi o segredo da empresa: adaptação às mudanças.
Além disso, Lucas Gilbert chamou atenção para a presença da Microsoft nos bastidores:
Para o público em geral, a Microsoft é um pouco mais discreta. A Apple, por exemplo, tem aquele apelo emocional, quase de lifestyle — todo mundo quer um iPhone. A Meta domina as redes sociais, onde as pessoas passam o dia todo. E a Microsoft? Ela está nos bastidores. Está no Word que você usa para fazer um trabalho, no Excel do seu chefe, no sistema da empresa onde você trabalha, no Teams da sua reunião. Ou seja, ela está em tudo, mas de um jeito mais ‘invisível’. E isso, no fim das contas, talvez seja até mais poderoso: ela é indispensável, mesmo que não seja a estrela do tapete vermelho.
Lucas Gilbert
Na área de IA, Microsoft aposta no Copilot (Imagem: Mamun_Sheikh/Shutterstock)
Qual o futuro da Microsoft?
Tanto para Gilbert quanto para Igreja, o futuro da Microsoft é claro: serviços em nuvem e inteligência artificial:
No primeiro ponto, a empresa já tem o Azure, que é a segunda plataforma em nuvem mais usada do mundo, atrás apenas do Amazon Web Services;
Já no segundo, a big tech investe há anos na OpenAI e colhe esses frutos. Isso porque, apesar de não ter começado a corrida de IA com uma tecnologia própria, a Microsoft integrou as ferramentas da desenvolvedora a seus produtos do dia a dia;
Assim, surgiu o Copilot, IA da Microsoft. Como lembrou Gilbert, não é exatamente um produto novo, mas uma forma de “turbinar” seus produtos já existentes e melhorá-los. Como falamos, a empresa está em tudo, mesmo que não chame tanta atenção.
Os investimentos continuam. A companhia anunciou que vai aplicar US$ 80 bilhões (quase R$ 500 bilhões) em data centers em 2025. Vale lembrar que essa infraestrutura alimenta tanto a IA quanto a nuvem.
A Microsoft intensificou a disputa com o Google no campo da busca com inteligência artificial, apresentando o “Copilot Search” no Bing. A nova ferramenta busca fornecer respostas diretas e resultados focados, utilizando IA generativa para otimizar a experiência do usuário.
O lançamento surge como resposta ao recente anúncio do Google sobre seu “Modo IA” para pesquisa, evidenciando a crescente competição entre as gigantes da tecnologia.
Bing com Copilot Search: o que muda?
O Copilot Search, que começou a ser testado no final de fevereiro, modifica a interface de busca do Bing, priorizando resumos gerados por IA em vez dos tradicionais “links azuis”. A nova interface apresenta um resumo gerado por IA da pesquisa do usuário, seguido por uma lista de fontes da web.
A Microsoft expandiu o acesso à ferramenta, integrando-a à interface principal do Bing como o primeiro filtro de pesquisa, em um movimento para impulsionar sua adoção.
Nova interface do Bing apresenta um resumo gerado por IA da pesquisa do usuário. (Imagem: Captura de tela/Gabriel Sérvio)
A Microsoft afirma que continua a “experimentar e iterar com a pesquisa generativa” através do Copilot Search. A empresa busca aprimorar a ferramenta com base no feedback dos usuários, buscando oferecer uma experiência de busca mais eficiente e relevante.
No entanto, a disponibilidade da nova interface ainda é limitada, com alguns usuários relatando que o atalho para o Copilot Search permanece escondido na seção “mais” do Bing.
O lançamento do Copilot Search pela Microsoft ocorre em um momento crucial, já que o Google se prepara para lançar seu “Modo IA” para pesquisa. A corrida para dominar o mercado de busca com IA se intensifica, com ambas as empresas buscando oferecer experiências de busca mais inteligentes e personalizadas.
O Google anunciou oficialmente seu “Modo IA” em março, e iniciou testes com um grupo seleto de usuários. A expectativa é que o recurso seja amplamente implementado nos próximos meses, representando um desafio direto ao Copilot Search da Microsoft.