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Microsoft testa cura contra apagões cibernéticos globais

A Microsoft testa uma nova ferramenta chamada Quick Machine Recovery. Seu objetivo é simplificar a recuperação remota de computadores com Windows 11 que não conseguem iniciar. A ideia é que o recurso funcione como uma espécie de cura contra apagões cibernéticos globais.

O recurso chega quase um ano após aquela grande falha causada por uma atualização defeituosa da CrowdStrike. Ela afetou milhões de computadores mundo afora.

O novo recurso integra a Windows Resiliency Initiative, anunciada pela Microsoft em 2024. Atualmente, ele está disponível para testes na versão mais recente do Windows Insider Preview (build 6120.3653), segundo postagem no blog Windows Insider.

Microsoft lança Quick Machine Recovery para evitar outra onda de ‘tela azul da morte’

Em julho de 2024, uma falha grave provocada por uma atualização da CrowdStrike gerou a conhecida “tela azul da morte” em computadores com Windows.

(Imagem: Reprodução)

O apagão impactou infraestruturas essenciais como bancos e companhias aéreas. Para resolver o problema, muitas equipes de TI tiveram que acessar fisicamente os computadores afetados.

Com o Quick Machine Recovery (“Recuperação Rápida da Máquina”, em tradução livre), a Microsoft quer evitar situações semelhantes no futuro. O recurso é acionado automaticamente quando um computador não consegue iniciar.

Como o Quick Machine Recovery funciona no Windows 11

A ferramenta leva o computador ao Ambiente de Recuperação do Windows (Windows RE). Lá, ele se conecta automaticamente à internet, seja por Wi-Fi ou Ethernet. E envia dados sobre o problema para a Microsoft.

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Novo recurso da Microsoft elimina a necessidade de intervenção manual dos administradores de TI caso computadores com Windows 11 “emperrem” (Imagem: charnsitr/Shutterstock)

Após receber essas informações, a Microsoft analisa e identifica problemas comuns, desenvolve soluções e distribui correções por meio do Windows Update. Isso elimina a necessidade de intervenção manual dos administradores de TI – o que, em tese, deixa a recuperação mais ágil e eficiente.

Os administradores podem controlar o Quick Machine Recovery usando o RemoteRemediation CSP ou comandos específicos.

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O sistema permite ainda definir configurações como credenciais de rede, frequência das varreduras (recomendado a cada 30 minutos) e o limite de tempo para recuperação (idealmente até 72 horas). Também é possível fazer simulações para validar o processo antes de implementá-lo amplamente.

No momento, usuários têm acesso ao Quick Machine Recovery por padrão na versão Insider Preview do Windows 11 24H2, disponível no Canal Beta. Usuários das versões Pro e Enterprise poderão gerenciar a ativação e as configurações.

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Acabou o meme: a tela azul do Windows não será mais azul

Você com certeza já vivenciou a nada agradável experiência de se deparar com a famosa “Tela azul da morte” do Windows. Esta mensagem indica um grave problema no computador e/ou sistema operacional.

Ela foi criada em 1993 e se tornou algo icônico, além de bastante frustrante para o usuário.

Mas agora, a Microsoft informou que haverá uma mudança para uma interface mais padronizada e com linguajar mais simples.

Nova cor ainda não foi definida

Segundo a empresa, a modificação aparecerá primeiro na versão Preview 26120.3653 (KB5053658) do Windows 11. A ideia é simplificar o processo, “preservando as informações técnicas na tela”. Além disso, a cor azul deve ser substituída.

Tela verde está sendo testada (Imagem: reprodução/Microsoft)

Os usuários do Windows 11 24H2 com os canais Insiders, Beta, Dev e Canary já podem notar que a cor azul se transformou em verde. No entanto, segundo um vazamento compartilhado pelo Windows Latest, a Microsoft pretende transformar a tela azul da morte em uma tela preta.

Já o conteúdo mostrado pela mensagem deve ser exatamente o mesmo dos testes em tela verde. As informações foram divulgadas pela própria Microsoft.

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Tela azul da morte no Windows 7 via Microsoft/reprodução
Mensagem informa sobre erro crítico (Imagem: reprodução/Microsoft)

O que á tela azul

  • A tela azul da morte é um aviso, ocorrendo quando o computador interrompe as operações e exibe a mensagem de erro.
  • Ela também pode ser chamada, em um linguajar mais técnico, de “erro de código STOP”. 
  • O aviso informa sobre um problema crítico que está forçando a reinicialização do Windows, muitas vezes exibindo a mensagem “O Windows foi desligado para evitar danos ao computador”.
  • Além disso, a tela azul da morte no Windows 10 ou 11 também pode exibir um QR code, que você pode escanear para saber mais sobre a falha.

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Microsoft abre portas da sua IA para AMD e Intel

A Microsoft ampliou o acesso aos seus recursos de inteligência artificial (IA) em computadores Copilot Plus com chips da AMD e da Intel. Até então, as ferramentas novas estavam disponíveis apenas em PCs com chips da Qualcomm.

Entre as novidades, o destaque vai para o Live Captions (“Legendas ao Vivo”, em tradução livre). Ele traduz áudios em tempo real para legendas em inglês a partir de dezenas de idiomas. O recurso foi testado no fim de 2024 e agora chega por meio da atualização mais recente do Windows 11.

Atualização do Windows 11 também leva IA para Paint e Fotos em PCs AMD e Intel

A mesma atualização também traz o Cocreator, ferramenta de IA integrada ao Paint. Por meio dela, dá para criar imagens com base no que o usuário desenha e descreve em texto. Outra novidade é a expansão do editor e do gerador de imagens com IA no aplicativo Fotos.

Atualização do Windows 11 traz o Cocreator, ferramenta de IA integrada ao Paint, para PCs com chips da AMD e da Intel (Imagem: Microsoft)

Além disso, a Microsoft tem testado o (polêmico) Recall. Essa ferramenta de IA tira prints da atividade do usuário no computador para servir de banco de dados para buscas depois. Apesar dos testes em PCs com chips Intel e AMD, ainda não há data de lançamento para o Recall.

Outro recurso em evolução é o Voice Access. Nos PCs Copilot Plus com chips da Qualcomm, a ferramenta foi atualizada para aceitar comandos de voz mais descritivos e flexíveis. Agora, também traduz 27 idiomas para chinês (simplificado).

Microsoft vai remover brecha para obrigar criação de conta para instalar Windows 11

  • A Microsoft vai remover o script “bypassnro.cmd” na próxima atualização do Windows 11 (Build 26200.5516), alegando ser um reforço de segurança;
  • Com isso, a instalação do sistema operacional vai passar a exigir conexão com a internet e uma conta Microsoft;
  • Exigência já existia, mas o script que será removido era usado para contorná-la, permitindo o uso de uma conta local;
  • A mudança afeta apenas novas instalações – ou seja, PCs já configurados com conta local continuarão funcionando normalmente… ao menos, por enquanto.

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Quem usava Internet Explorer? Os altos e baixos da Microsoft em quase 50 anos

A Microsoft é, atualmente, uma das big techs mais famosas do mundo. A empresa é avaliada em mais de US$ 400 bilhões e tem um dos pacotes de softwares mais populares do mundo. Mas nem tudo é positivo: a gigante da tecnologia também já teve seus fracassos, como o navegador Internet Explorer e até uma tentativa falida de criar um aparelho celular próprio.

A companhia foi fundada em 4 de abril de 1975 pelos amigos de infância Bill Gates e Paul Allen. Perto do aniversário de 50 anos, relembre alguns dos altos e baixos da Microsoft.

Paul Allen (à esquerda) e Bill Gates (à direita) fundaram a Microsoft em 1975 (Imagem: Reprodução)

O Microsoft Office é um dos softwares mais populares do mundo. O pacote, que inclui Word, PowerPoint e Excel, foi lançado em 1989 e começou a ser vendido em 1990.

Vinte anos depois, a empresa o rebatizou de Office 365, número que virou marca registrada dos produtos da Microsoft. Algumas das atualizações também incluíam a possibilidade de comprar e usar o sistema operacional em dispositivos de outras empresas (como os MacBooks, da Apple).

De acordo com o TechXplore, já nos anos seguintes do lançamento, o pacote se tornou o preferido das pessoas ao redor do mundo. O relatório divulgado pela própria Microsoft em 29 de janeiro revelou que são 86,3 milhões de usuários do Office 365 até dezembro de 2024.

O sistema operacional da empresa, o Windows, também é o mais famoso do mundo. Um estudo da StatCounter revelou que o sistema é usado por 70,5% dos computadores de mesa globalmente em fevereiro de 2025, contra 15,8% do OS X dos Macs da Apple.

Adeus Internet Explorer! Navegador será desativado hoje
Quem lembra? (Crédito editorial: monticello / Shutterstock.com)

Mas nem tudo é positivo…

A Microsoft já errou muito. Quem lembra do Internet Explorer? O navegador própria da empresa foi lançado em 1995 e atingiu seu pico de participação de mercado no início dos anos 2000. Segundo uma análise do site WebSideStory, ele era o principal navegador de 95% de usuários do mundo.

O domínio só durou alguns anos. Problemas de segurança constantes o renderam a fama de um software inseguro, reduzindo a participação de mercado. Com o surgimento do Firefox e do Google Chrome, os números caíram ainda mais.

Em 2022, a Microsoft admitiu o fracasso e anunciou a aposentadoria do Internet Explorer, substituído pelo Microsoft Edge. No entanto, o novo navegador não teve o mesmo sucesso inicial que o anterior. Dados de fevereiro de 2025 do Statcounter, obtidos pelo TechXplore, revelaram uma participação de mercado de 5,3%, muito atrás dos 66,3% do Google Chrome e dos 18% do Safari.

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Outro erro foi o Kin, uma tentativa da companhia um aparelho celular próprio. O dispositivo ficou dois anos em desenvolvimento e foi lançado em 2010 no mercado norte-americano, vendido pela Verizon. As vendas foram tão baixas que, apenas três meses depois, a Microsoft parou de oferecê-los e cancelou o lançamento planejado na Europa.

Outros fracassos são o Zune, um tocador de música portátil parecido com o iPod, e o Portrait, um app que queria substituir o Skype (e não funcionou).

Fachada da Microsoft
Hoje, big tech é uma das mais valiosas do mundo (Imagem: LCV/Shutterstock)

Big tech é uma das maiores – e quer crescer ainda mais com IA

  • A Microsoft é uma das maiores big techs do mundo. Em janeiro, ela estava avaliada em US$ 461,1 bilhões, atrás apenas da Apple;
  • Junto da Apple e da Nvidia, a empresa tem uma das maiores capitalizações de mercado do mundo, de cerca de US$ 2,9 trilhões no final de março.
  • E não para por aí: a companhia anunciou investimentos bilionários para inteligência artificial este ano, incluindo US$ 80 bilhões em data centers até junho. O Olhar Digital deu detalhes aqui;
  • A Microsoft, inclusive, é uma das grandes investidoras da OpenAI, criadora do ChatGPT.

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7 dicas no Excel que vão transformar você de usuário iniciante a avançado

O Excel, editor de planilhas do Pacote Office, dispões de muitas funções úteis para ajudar a tornar o dia a dia dos usuários mais prática, e algumas delas são até pouco conhecidas. Isso porque grande parte de quem utiliza o programa em sua rotina profissional, de estudos ou de organização da vida pessoal, conhece os recursos mais usados e mais simples, deixando de utilizar o que há de mais avançado.

Além de comparar e operar dados e variantes em linhas e colunas, a ferramenta também oferece funções para converter unidades, analisar cenários econômicos, selecionar e editar múltiplos itens, entre outros. Esses recursos mais avançados pode facilitar muito a vida de quem utiliza as planilhas em sua rotina.

Se você quer dicas de funções que o Excel oferece que vão além do básico, confira abaixo a matéria com 7 exemplos que vão melhorar o uso da ferramenta em sua rotina.

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7 dicas no Excel que vão transformar você de usuário iniciante a avançado

Transposição avançada

Imagem: Reprodução

Esse recurso permite a conversão de colunas em linhas e vice-versa, contudo, usando uma fórmula que vincula os dados da tabela transposta, e fazendo com que qualquer modificação dos itens também seja reaplicada. Para isso, basta selecionar o número de células e colunas equivalente ao número de colunas e células que você deseja transpor: se uma tabela é 2×5, selecione células no formato 5×2, por exemplo.

Com as células marcadas, escreva a função “TRANSPOR(X:Y)”, sendo que “X” é a primeira célula do canto superior esquerdo da tabela, e “Y” é a última célula do canto inferior direito. Dessa forma, a tabela será transposta pela função, fixando os valores originais. Porém, alterações nos valores da tabela original vão mudar os itens transpostos de forma imediata.

Análise de dados

Imagem: Reprodução

O programa da Microsoft também possui um pacote de recursos para análise de dados estatísticos mais refinados e específicos, contudo, essa ferramenta não está disponível na configuração original do software. É preciso ativar o pacote de Análise de dados, clicando na aba “Arquivos” e, depois, em “Opções”. Vai ser aberta uma janela com diversas opções de configuração.

Em “Suplementos”, clique na opção “Suplementos do Excel”, na parte inferior, e clique em “Ir”. Na nova janela de “Suplementos”, marque “Ferramentas de análise” e aperte o “OK”. Agora, a opção de Análise de dados pode ser acessada em um botão disponível na aba “Dados”. O usuário só precisa escolher uma das diversas alternativas para começar uma configuração dos recursos de estatística.

Gerenciador de cenário

Imagem: Reprodução

O recurso de apresentação dos dados nas planilhas do Excel ajuda na visualização de diferentes resultados. Entretanto, a função “Gerenciador de Cenário” torna possível a alteração de variáveis e a produção de relatórios com uma escala dos melhores aos piores resultados possíveis.

Para utilizá-lo em uma planilha de cálculo, selecione os valores variáveis e clique em “Teste de Hipóteses” que fica na aba “Dados”. Em seguida, clique em “Gerenciador de cenários”.

Ao abrir a janela “Editar cenário”, escreva um nome na área “Nome do Cenário” e clique em “OK”. Agora, altere os valores de cada variável, seguindo as células previamente escolhidas, e conclua com “OK”. Para adicionar outros cenários, repita a operação até que esteja satisfeito.

Então, selecione um deles na janela “Gerenciador de cenários” e clique em “Mostrar” para ver o cenário. As fórmulas da planilha vão incorporar e operar imediatamente os valores do cenário.

Na janela “Gerenciador de cenários”, clique em “Resumir” para criar uma planilha especial para cada cenário. Em uma nova planilha, vai ser criado o “Resumo do cenário”, apresentando os cenários criados de acordo com a configuração desejada pelo usuário.

Conteúdo invisível em células

Imagem: Reprodução

Além dos recursos para ocultar colunas inteiras de planilhas, o Excel também oferece uma função para esconder valores de determinadas células. Para isso, basta clicar com o botão direito do mouse sobre a célula que quer que a visualização seja ocultada e, depois, escolha a opção “Formatar células”. Nessa janela, vá para a aba “Número” e clique em “Personalizado”. No campo de texto, digite “;;;” (sem aspas).

Ao clicar em “OK”, o conteúdo dessa célula vai ser ocultado da visualização normal da planilha, que vai exibi-la como um campo em branco. Entretanto, vai ser possível verificar o seu valor olhando na barra de fórmulas do programa.

Função “CONVERTER”

Muitos usuários não sabem, mas o Excel possui um grande banco de dados de conversão para valores e medidas de peso, tamanho, temperatura, entre outros. Para utilizar essa função, digite a fórmula “=CONVERTER(X;”, que faz a tabela de valores de conversão do Excel ser exibida.

Nela, o “X” representa o número ou a célula com o valor original que será escolhido, e é importante digitar “;” depois de identificar a célula para que a tabela de valores seja aberta.

Depois, o usuário terá a fórmula “=CONVERTER(X;Y;Z”), sendo que “Y” e “Z” são as medidas que você quer usar. Primeiro, você escolhe o valor de “Y”, por exemplo, “gramas”; depois, escolhe o valor de “Z”, por exemplo, “quilos”.

Então, a célula com a fórmula vai passar a converter automaticamente todo valor que for determinado no primeiro campo, podendo ser replicada e ter as medidas alteradas em outras células.

Remover células em branco

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A remoção de células em branco é uma função prática e fácil para editar e padronizar as planilhas no Excel. Ainda que não exista um recurso específico para fazer exatamente esse recurso, a alternativa é bastante versátil e funcional. Para isso, selecione as colunas com células em branco, e digite o comando “Ctrl” + “G”, que deve abrir a função “Ir para”. Clique em “Especial”.

Em “Ir para especial”, escolha a opção “Em branco” e clique em “OK”, para que todas as células vazias sejam selecionadas na planilha. Depois, na aba “Página Inicial”, clique em “Excluir” e depois “Excluir Células”. Isso deve abrir uma caixa de seleção, e você deve escolher “Destacar células para cima”, para que a unidade da planilha com campos contínuos seja mantido.

Função “DIATRABALHOTOTAL”

Imagem: Reprodução

O software oferece aos usuários diversos recursos para contabilizar os dias e horas de trabalho. Porém, a fórmula “DIATRABALHOTOTAL” permite que também sejam configurados os feriados e as folgas.

Você pode utilizá-la com a fórmula  “=DIATRABALHOTOTAL(A;B)”, que faz a conta automática do total de dias de trabalho, sendo que “A” é a célula com a data do primeiro dia, e “B” é o campo com a data do último dia.

Entretanto, a função ainda tem uma terceira variante que, além de verificar se a data representa um final de semana, já a retira do montante total os dias de trabalho.

Para isso, continue a fórmula digitando “=DIATRABALHOTOTAL(A;B;C:D)”, sendo que C e D indicam a primeira e a última célula com feriados ou folgas. Assim, a função vai apresentar o resultado de forma automática sempre que alguma das variantes for alterada.

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Softbank lidera investimento recorde na OpenAI e afasta Microsoft

A OpenAI está perto de finalizar rodada de financiamento de US$ 40 bilhões (R$ 229 bilhões, na conversão direta) liderada pelo Softbank. Outros grupos de private equity também participam das negociações; são elas: Magnetar Capital, Coatue Management e Alitmeter Capital, segundo a Bloomberg.

Inicialmente, o grupo japonês investiria US$ 25 bilhões (R$ 143 bilhões) na startup, tornando-se a maior apoiadora da controladora do ChatGPT depois da Microsoft. O CEO, da instituição, Masayoshi Son, já vinha sinalizando estratégias agressivas para impulsionar o setor de inteligência artificial (IA).

Financiamento será pago em até 24 meses (Imagem: Sundry Photography/iStock)

A nova injeção de capital vai elevar o valor da OpenAI para US$ 300 bilhões (R$ 1,7 trilhões), como informou a CNBC no mês passado. Naquele momento, a companhia japonesa informou que pagaria o financiamento ao longo dos próximos 12 a 24 meses.

Em outubro do ano passado, a empresa liderada por Sam Altman foi avaliada em US$ 157 bilhões (R$ 900 bilhões) por investidores privados.

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Planos da OpenAI para o futuro

  • A expectativa é que parte do dinheiro seja usada para os planos da startup com o Projeto Stargate, joint venture entre SoftBank, OpenAI e Oracle anunciada pelo presidente Donald Trump no início do ano;
  • A iniciativa vai movimentar US$ 500 bilhões (R$ 2,8 trilhões) para construir infraestrutura de inteligência artificial nos Estados Unidos;
  • Na prática, serão mais data centers para aumentar o acesso da OpenAI ao poder de computação, melhorando o desempenho de grandes modelos de linguagem (LLMs).

Nesta semana, a startup atualizou seu modelo GPT-4o para adicionar geração de imagem. “Esses recursos facilitam a criação exata da imagem que você imagina, ajudando você a se comunicar de forma mais eficaz por meio de recursos visuais”, explicou a empresa.

Logo do ChatGPT e da OpenAI
Parte do montante será usado para infraestrutura de IA (Imagem: Mamun sheikh K/Shutterstock)

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Futuro da IA na Microsoft? DeepSeek eleito como novo padrão por Nadella

A Microsoft, sob a liderança de Satya Nadella, demonstra otimismo em relação ao modelo DeepSeek R1. Segundo declarações da alta cúpula da empresa, sua eficiência notável e otimização estabeleceu um novo patamar para os padrões de excelência na IA.

A empresa, em um movimento audacioso, estabelece o modelo DeepSeek R1 como referência para o futuro de suas iniciativas de IA, sinalizando uma transformação profunda em sua abordagem tecnológica.

Em um encontro exclusivo com colaboradores, a alta liderança da Microsoft delineou os contornos dessa nova fase. O DeepSeek R1, com sua eficiência computacional otimizada e equipe enxuta, exemplifica o potencial de inovação e agilidade que a empresa busca cultivar.

DeepSeek como modelo para a Microsoft

A adoção do DeepSeek R1 como padrão, segundo Nadella, não se limita à excelência técnica, mas abrange a capacidade de transformar pesquisa de ponta em produtos de sucesso, exemplificada pela ascensão do modelo à posição de destaque na App Store.

Esse feito contrasta com o desempenho do Copilot, que, apesar dos investimentos robustos da Microsoft, ainda busca consolidar sua presença no mercado.

Sucesso do DeepSeek contrasta com a trajetória do Copilot, que ainda não alcançou o mesmo patamar de popularidade. (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

A Microsoft, buscando impulsionar a adoção do Copilot, aposta no desenvolvimento de modelos como o Muse, treinado em jogos do Xbox, para criar experiências de IA interativas e inovadoras. Atraindo um público mais amplo e explorando o potencial da IA na criação de conteúdo.

O desafio da Microsoft na arena da IA vai além da criação de aplicativos populares. A empresa busca agilidade e adaptabilidade para acompanhar a rápida evolução tecnológica. Jay Parikh, líder do grupo de engenharia CoreAI da Microsoft, enfatiza a importância da velocidade na busca pela inovação, inspirando-se no exemplo do DeepSeek.

O investimento maciço da Microsoft em data centers, visando suportar as demandas da IA, reflete a confiança da empresa no potencial transformador da tecnologia. Nadella projeta um futuro em que todas as aplicações incorporarão IA, impulsionando a demanda por infraestrutura de nuvem e serviços relacionados.

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Microsoft estabelece o modelo DeepSeek R1 como referência para o futuro de suas iniciativas de IA. (Imagem: QINQIE99/Shutterstock)

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Paralelamente à expansão da IA, a Microsoft reafirma seu compromisso com a sustentabilidade, buscando alcançar a neutralidade de carbono até 2030. Brad Smith, vice-presidente da empresa, reconhece o impacto da IA no consumo de energia, mas expressa otimismo na capacidade da Microsoft de superar os desafios e atingir seus objetivos ambientais.

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Word mais rápido! Microsoft implementa melhoria na inicialização do Office

A Microsoft anunciou uma novidade para aumentar a velocidade de inicialização de seus aplicativos do Office, começando pelo Word em maio. A empresa implementará uma nova tarefa agendada que será executada silenciosamente ao ligar o PC, garantindo que o Word e, futuramente, outros aplicativos do Office abram mais rapidamente.

“Estamos introduzindo uma nova tarefa de Startup Boost no instalador do Microsoft Office para otimizar o desempenho e o tempo de carregamento das experiências dentro dos aplicativos do Office”, explicou a empresa em comunicado para administradores de TI. Segundo a Microsoft, após a execução da tarefa, o aplicativo permanecerá em estado pausado até que seja iniciado pelo usuário, ou até que o sistema o remova da memória para recuperar recursos.

Requisitos e compatibilidade do Startup Boost

O Word será o primeiro aplicativo a receber essa melhoria em maio, e a Microsoft confirmou que outros apps do Office serão otimizados em futuras atualizações. No entanto, o recurso estará disponível apenas para computadores com pelo menos 8 GB de RAM e 5 GB de espaço livre em disco.

Além disso, quando o modo Energy Saver estiver ativado, o Startup Boost será desabilitado automaticamente para economizar energia.

O Word será o primeiro a receber o recurso (Imagem: Alex Photo Stock / Shutterstock.com)

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Controle e gerenciamento

Usuários que não desejarem que os aplicativos do Office iniciem silenciosamente em segundo plano ao ligar o computador poderão desativar essa opção dentro do próprio Word. Embora seja possível excluir a tarefa agendada manualmente, a Microsoft alerta que o instalador do Office recriará a tarefa automaticamente durante atualizações, tornando necessário o gerenciamento dessa configuração diretamente no aplicativo.

Comparativo com outras soluções

A Microsoft já utiliza diversas tarefas agendadas para otimizar silenciosamente processos do Windows, mas essa prática não é comum entre a maioria dos desenvolvedores de aplicativos. O Google utiliza um mecanismo semelhante para atualizar o Chrome, e alguns fabricantes de PCs usam tarefas agendadas para atualizar drivers e componentes do sistema.

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Google utiliza mecanismo parecido na atualização do Chrome (Imagem: 2lttgamingroom / Shutterstock.com)

No entanto, a maioria dos aplicativos, como os da Adobe Creative Suite, ainda executa seus processos de inicialização na seção padrão do Windows, permitindo que sejam desativados com mais facilidade pelos usuários.

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Microsoft 365 ganha dois ajudantes de IA: um analista e um pesquisador

A Microsoft anunciou, na terça-feira (25), dois agentes de inteligência artificial (IA) novos para o Microsoft 365 Copilot. Um foi chamado de Analyst (“analista”, em tradução livre), enquanto o outro recebeu o nome de Researcher (“pesquisador”). Ambos “raciocinam” para responder.

Os dois agentes novos usam modelos de IA da OpenAI, startup desenvolvedora do ChatGPT. E, segundo a Microsoft, entregam análise de dados e pesquisas profundas feitas na internet – essas com as fontes listadas, diga-se.

Analyst e Researcher do Microsoft 365 combinam Copilot com IA da OpenAI

O agente Analyst é baseado no modelo o3-mini da OpenAI. Ele fornece aos usuários insights abrangentes a partir de dados brutos em minutos, de acordo com comunicado publicado pela Microsoft.

Analyst fornece aos usuários do Microsoft 365 Copilot insights a partir de dados brutos (Imagem: Microsoft/YouTube)

Feito para atuar como especialista em dados, o Analyst usa “raciocínio” para atender comandos (prompts) complexos. Os usuários podem acompanhar sua “cadeia de pensamento” em tempo real para aprender com os processos. E checá-los.

Já o agente Researcher funciona de maneira semelhante aos recursos Deep Research da OpenAI e do Google. Isto é, vasculha grandes quantidades de informações na web e gera relatórios.

Além disso, o agente da Microsoft é alimentado pelo modelo Deep Research da OpenAI combinado a “capacidades avançadas de orquestração e pesquisa profunda” do Microsoft 365 Copilot.

Homem teclando em notebook enquanto usa agente de IA Researcher do Microsoft 365 Copilot
O Researcher do Microsoft 365 Copilot vasculha grandes quantidades de informações na web e gera relatórios (Imagem: Microsoft/YouTube)

Na prática, o Researcher pode buscar contexto nos dados do trabalho do usuário – por exemplo: e-mails, arquivos, conversas. Quando combinado a informações disponíveis na web, o agente pode criar relatórios personalizados.

Segundo a Microsoft, o Researcher poderia criar um relatório trimestral abrangente para um cliente, combinando informações dos seus aplicativos e sites de notícias externos.

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Disponibilidade

Os agentes Researcher e Analyst começarão a ser disponibilizados para clientes com uma licença do Microsoft 365 Copilot em abril de 2025.

O lançamento fará parte de um novo programa Frontier, no qual clientes poderão experimentar novidades do Copilot durante seu desenvolvimento.

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Microsoft quer revolucionar segurança cibernética com novos agentes de IA

Nesta segunda-feira (24), a Microsoft trouxe novidades para seu serviço de segurança baseado em inteligência artificial (IA), o Security Copilot, bem como novas proteções baseadas em IA. A empresa divulgou os recursos em seu evento Secure 2025.

Há um ano, a Microsoft lançou o Security Copilot, com vistas a capacitar equipes de segurança de corporações mundo afora a ter mais agilidade na hora de detectar, investigar e responder incidentes relacionados a cibersegurança. A partir de agora, a solução receberá novidades.

A proposta central dessa atualização é o lançamento de seis agentes de segurança próprios da Microsoft, criados para automatizar tarefas críticas de segurança e TI. Integrados à plataforma de segurança da empresa, esses agentes operam sob os princípios da estrutura Zero Trust.

Agente de IA focado em phishing visa desafogar trabalho de equipes de segurança (Imagem: Visuals6x/Shutterstock)

Security Copilot e novos agentes de IA

  • A gigante do Vale do Silício anunciou que os novos agentes alimentados com IA do Security Copilot auxiliarão as equipes de segurança atuando autonomamente em áreas críticas, como phishing, segurança de dados e gerenciamento de identidade;
  • Para a Microsoft, “o ritmo implacável e a complexidade dos ataques cibernéticos ultrapassaram a capacidade humana e o estabelecimento de agentes de IA é uma necessidade para a segurança moderna“;
  • Falando especificamente de phishing, o novo agente de triagem de IA do Security Copilot é capaz de lidar com alertas de phishing de rotina e ataques cibernéticos;
  • Dessa forma, os times de segurança das empresas ficam livres para se concentrarem em problemas de segurança mais complexos.

A gigante dos softwares aponta que, no ano passado, foram mais de 30 bilhões de e-mails de phishing enviados a seus clientes, sobrecarregando as equipes de segurança que dependem de processos manuais para se livrarem desse tipo de ameaça.

Além da triagem de phishing, os outros nos agentes de IA são:

  • Prevenção de Perda de Dados: no Microsoft Purview, um agente dedicado prioriza incidentes críticos e otimiza alertas de risco interno;
  • Otimização de Acesso Condicional: monitorando novos usuários e aplicativos, o agente no Microsoft Entra sugere atualizações e corrige vulnerabilidades com apenas um clique;
  • Correção de Vulnerabilidades: no Microsoft Intune, um agente se encarrega de identificar e priorizar vulnerabilidades em aplicações e sistemas operacionais;
  • Inteligência de Ameaças: um agente especializado coleta e organiza informações sobre ameaças, garantindo que a inteligência seja relevante e oportuna para cada organização.

Alexander Stojanovic, vice-presidente de pesquisa aplicada de IA de segurança da Microsoft, ressaltou que “este é apenas o começo” e destacou o potencial desses recursos para agregar valor e acelerar as respostas frente a incidentes.

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Agentes parceiros

A segurança cibernética é um esforço colaborativo. Em linha com esse pensamento, a Microsoft também revelou cinco novos agentes de parceiros que se integrarão ao Security Copilot. Entre as soluções anunciadas estão:

  • Privacy Breach Response Agent (OneTrust): auxilia as equipes de privacidade a atender exigências regulatórias, analisando violações de dados;
  • Network Supervisor Agent (Aviatrix): realiza análises de causa raiz para problemas relacionados a falhas em conexões e VPN;
  • SecOps Tooling Agent (BlueVoyant): avalia o centro de operações de segurança (SOC, na sigla em inglês), oferecendo recomendações para melhorar a eficácia dos controles;
  • Alert Triage Agent (Tanium): oferece aos analistas o contexto necessário para a rápida tomada de decisão em cada alerta;
  • Task Optimizer Agent (Fletch): Ajuda a priorizar alertas críticos, reduzindo a fadiga dos operadores e melhorando a segurança.

Blake Brannon, diretor de produtos e estratégia da OneTrust, destacou que “uma abordagem agencial à privacidade mudará o jogo para o setor”, demonstrando como esses agentes autônomos podem otimizar processos que, historicamente, demandavam muito tempo.

Além dos agentes, a Microsoft apresentou inovações em investigações de segurança de dados no Microsoft Purview. Essa solução utiliza análise de conteúdo baseada em IA para identificar riscos relacionados à exposição de dados confidenciais, permitindo resposta rápida e colaborativa das equipes de segurança. As atualizações prometem agilizar a mitigação de incidentes e estarão disponíveis a partir de abril de 2025.

Microsoft quer proteger a era da IA generativa

Com o crescente uso de IA generativa, a Microsoft revelou novos recursos de proteção e governança para garantir que a criação, adoção e uso de IA sejam realizados de forma segura. Entre os avanços anunciados estão:

  • Gerenciamento de Postura de Segurança de IA: extensão do gerenciamento de segurança para diversos provedores de nuvem, incluindo Google VertexAI, com cobertura para modelos, como Gemini, Gemma, Meta Llama e Mistral, prevista para maio de 2025;
  • Detecção de Ameaças Emergentes: o Microsoft Defender incorporará novas detecções voltadas a riscos identificados pelo Projeto Aberto de Segurança em Aplicações Web (OWASP, na sigla em inglês), proporcionando proteção contra vulnerabilidades específicas da IA;
  • Controles para Aplicativos de IA Sombra: para combater o uso não autorizado de aplicativos de IA, serão implementados filtros de acesso e controles de prevenção contra vazamento de dados, com integração ao Microsoft Purview e Microsoft Edge for Business.
Logo do Microsoft Teams na tela de um smartphone
Teams também receberá novidades de segurança (Imagem: El editorial//Shutterstock)

Visando ampliar a segurança nas comunicações, o Microsoft Defender para Office 365 incluirá, a partir de abril de 2025, novas proteções contra phishing no Teams. Essa medida trará detonação em tempo real de anexos e links maliciosos, aumentando a visibilidade para as equipes de segurança e fortalecendo a defesa contra ameaças emergentes.

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