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Capacete de moto: tudo o que você precisa saber antes de comprá-lo

O capacete de moto é o equipamento de segurança mais importante para um motociclista. Ele protege a cabeça em caso de acidentes, que podem causar lesões graves ou fatais. Por isso, é fundamental escolher um capacete de qualidade e que se ajuste corretamente à sua cabeça.

Existem diversos tipos de capacete de moto, cada um com suas próprias características e indicações. O capacete integral é o tipo mais seguro, pois protege toda a cabeça, incluindo o queixo. É ideal para quem pilota em alta velocidade ou em estradas.

Confira, a seguir, um guia prático para auxiliá-lo a escolher o melhor capacete.

Capacete de moto: tudo o que você precisa saber antes de comprá-lo

Vamos abordar o que você precisa saber antes de comprar um capacete de moto, desde os diferentes tipos de capacete até os cuidados necessários para mantê-lo em bom estado.

Ilustração demonstra diferetes tipos de capacetes para pilotar moto (Imagem: Achmad Yuge/Shutterstock)

Tamanho certo

O tamanho do capacete é fundamental para garantir a segurança e o conforto do motociclista. Um capacete muito grande pode se mover durante um acidente, enquanto um capacete muito pequeno pode causar desconforto e dores de cabeça.

Para escolher o tamanho correto, siga estes passos:

  1. Meça a circunferência da sua cabeça com uma fita métrica, cerca de 2,5 cm acima das sobrancelhas;
  2. Compare a medida com a tabela de tamanhos do fabricante;
  3. Experimente o capacete e verifique se ele se ajusta bem à sua cabeça, sem ficar apertado ou folgado;
  4. Certifique-se de que o capacete não se mova quando você balança a cabeça.

Certificação de segurança

Antes de comprar um capacete de moto, verifique se ele possui certificações que garantem sua qualidade e resistência. As principais são:

  • Inmetro (ABNT NBR 7471): obrigatória no Brasil;
  • DOT (Department of Transportation): padrão americano;
  • ECE (Economic Commission for Europe): padrão europeu;
  • Snell: uma das certificações mais rigorosas do mundo.

Evite capacetes muito baratos ou sem certificação, pois podem não oferecer proteção adequada.

Materiais do capacete

A carcaça (parte externa) pode ser feita de:

  • Policarbonato: mais leve e acessível, porém menos resistente;
  • Fibra de vidro: equilíbrio entre resistência e peso;
  • Fibra de carbono: mais leve e resistente, mas caro.
Modelo de capacete Bluetooth com imagem de motociclista ao fundo
Modelo de capacete Bluetooth com imagem de motociclista ao fundo (Imagem: Pedro Spadoni/Olhar Digital)

Viseira

A viseira é um componente crucial do capacete, atuando como um escudo protetor para os olhos do motociclista. Ela deve ser fabricada com materiais resistentes a riscos e arranhões, garantindo uma visão nítida em todas as condições.

Além disso, um tratamento antiembaçante é essencial para evitar a formação de névoa e manter a visibilidade em dias úmidos ou chuvosos. Algumas viseiras também possuem proteção UV para bloquear os raios solares, que são nocivos à pele e aos olhos.

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Ventilação

Um sistema de ventilação eficiente é fundamental para o conforto do motociclista, especialmente em dias quentes ou durante longos trajetos. As entradas de ar estrategicamente posicionadas no capacete permitem a circulação de ar fresco, enquanto as saídas de ar removem o ar quente e úmido.

Essa ventilação adequada ajuda a manter a cabeça fresca e seca, evitando o acúmulo de suor, o desconforto, auxilia na prevenção do mau cheiro e colabora para evitar a proliferação de fungo.

Forro

O forro interno do capacete de moto é responsável pelo conforto e ajuste adequado à cabeça do motociclista. Ele deve ser fabricado com materiais macios e respiráveis, que absorvam a umidade e permitam a evaporação do suor.

Além disso, é importante que o forro seja removível e lavável, facilitando a higienização e eliminando odores indesejados. Alguns capacetes possuem forros com tratamento antibacteriano, que inibem a proliferação de bactérias e fungos.

Fecho

O fecho do capacete é o mecanismo que garante a sua fixação segura à cabeça do motociclista. Ele deve ser resistente e confiável, evitando que o capacete se solte em caso de impacto ou acidente.

Ao mesmo tempo, o fecho deve ser fácil de usar, permitindo que o motociclista abra e feche o capacete com praticidade e rapidez. Existem diferentes tipos de fechos, como o fecho micrométrico, o fecho de engate rápido e o fecho de anel duplo D, cada um com suas características e vantagens.

Cuidados e manutenção

Imagem mostra homem motociclista com capacete de moto fazendo gesto de positivo
Escolher um bom capacete é mais que uma compra, é um investimento para a segurança do motociclista (Imagem: Basilico Studio Stock / Shutterstock)

Para prolongar a vida útil do capacete:

  • Limpe regularmente o forro e a viseira com produtos específicos;
  • Evite quedas, pois podem danificar a estrutura;
  • Substitua após um impacto forte, mesmo que não apresente rachaduras visíveis;
  • Troque o capacete a cada 3 a 5 anos, pois os materiais se degradam com o tempo;
  • Experimente diferentes modelos de capacete antes de comprar;
  • Peça a opinião de outros motociclistas experientes;
  • Não compre capacetes usados ou de origem duvidosa;
  • Invista em um capacete de qualidade, mesmo que ele seja mais caro.

Lembre-se: o capacete é um investimento na sua segurança. Não economize na hora de escolher o seu.

Quanto tempo dura uma moto?

A durabilidade de uma moto depende de fatores como manutenção, qualidade, estilo de pilotagem e condições de uso. Em média, uma moto pode durar de 12 a 15 anos ou cerca de 100.000 quilômetros.

Quanto tempo dura um capacete?

A durabilidade do capacete depende do uso, armazenamento e impactos sofridos. Recomenda-se a substituição do capacete a cada 3 a 5 anos.

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Motociclistas: quais hábitos no trânsito custam pontos à carteira de habilitação?

A paixão pelas duas rodas e a praticidade que a motocicleta oferece no trânsito urbano são inegáveis. No entanto, a liberdade sobre duas rodas exige responsabilidade e respeito às leis de trânsito. Para os motociclistas, o descumprimento dessas normas pode resultar em multas e na perda de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), colocando em risco a segurança e o direito de pilotar.

Há motociclistas que adotam comportamentos de risco que colocam em perigo tanto a si mesmos quanto aos demais usuários da via. Entre as práticas mais comuns estão as ultrapassagens perigosas em locais proibidos, como curvas e faixas contínuas, aumentando significativamente o risco de colisões.

Além disso, desrespeitam a sinalização, avançando sinais vermelhos ou ignorando placas de “Pare”, o que pode levar a acidentes graves.

Imagem: dangphoto2517 / iStock

Outro problema recorrente é a manutenção inadequada das motos, como pilotar com pneus carecas ou freios desgastados, comprometendo a segurança e a estabilidade do veículo. Alguns motociclistas também adotam uma postura agressiva no trânsito, disputando espaço de forma imprudente ou utilizando a buzina excessivamente, criando situações de conflito.

O transporte inadequado de carga ou passageiros também é um fator preocupante, seja por exceder a capacidade da moto ou por levar crianças de forma irregular, sem os equipamentos de segurança necessários.

Leia também:

Quais hábitos no trânsito custam pontos à CNH de moto?

Todos esses comportamentos podem resultar em multas, pontos na carteira e, principalmente, acidentes graves. Por isso, é essencial que os motociclistas adotem uma condução responsável, respeitando as leis de trânsito para garantir a segurança de todos. Veja a seguir os tipos de infrações e suas respectivas penalidades.

Acidente de trânsito, colisão entre moto e carro
O número de acidentes envolvendo motociclistas tem aumentado (Imagem: RomarioIen / Shutterstock)

Infrações gravíssimas: o topo da lista

As infrações gravíssimas são as mais severas e custam 7 pontos na CNH. Para os motociclistas, algumas delas são especialmente relevantes:

  • Dirigir sob a influência de álcool ou outras substâncias psicoativas: essa infração, além de gravíssima, é crime e pode levar à suspensão da CNH e até à prisão.
  • Disputar corrida (“racha”): essa prática coloca em risco a vida do motociclista e de outros usuários da via, sendo punida com multa, suspensão da CNH e apreensão da motocicleta.
  • Realizar manobras perigosas: empinar a moto, derrapar ou fazer zigue-zague entre os carros são manobras que podem resultar em acidentes graves e, por isso, são punidas com rigor.
  • Transitar em velocidade superior à máxima permitida em mais de 50%: o excesso de velocidade é uma das principais causas de acidentes de trânsito e, quando praticado por motociclistas, aumenta ainda mais o risco de lesões graves.
  • Usar o celular ao pilotar: a distração causada pelo uso do celular é um dos principais fatores de risco no trânsito, e para os motociclistas, essa prática pode ser fatal.

Infrações graves: 5 pontos na CNH

Motocicilista colocando capacete de moto
O capacete é equipamento de segurança de uso obrigatório (Imagem: Krakenimages.com / Shutterstock)

As infrações graves significam 5 pontos na carteira de habilitação, embora menos severas que as gravíssimas, também exigem atenção dos motociclistas:

  • Transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 50%: o excesso de velocidade, mesmo que em menor grau, ainda é perigoso e pode resultar em acidentes.
  • Ultrapassar pelo acostamento: essa manobra é proibida e coloca em risco a segurança de outros usuários da via.
  • Não usar o capacete ou utilizar um capacete inadequado: o capacete é um equipamento de segurança essencial para os motociclistas, e seu uso correto é obrigatório.
  • Transportar criança menor de 10 anos na garupa ou sem os equipamentos de segurança adequados: a segurança das crianças deve ser prioridade, e o transporte inadequado pode resultar em lesões graves.
  • Não sinalizar a mudança de direção: a falta de sinalização pode causar confusão e acidentes, sendo fundamental indicar as manobras com antecedência.

Infrações médias: 4 pontos na CNH

As infrações médias, embora menos graves, também podem acumular pontos na carteira de habilitação e gerar multas:

  • Transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 20%: mesmo em baixa velocidade, o excesso pode ser perigoso e gerar multas.
  • Estacionar em local proibido: o estacionamento irregular pode atrapalhar o fluxo de veículos e pedestres, sendo punido com multa e pontos na CNH.
  • Usar fones de ouvido ao pilotar: a utilização de fones de ouvido impede a percepção dos sons do trânsito, aumentando o risco de acidentes.

Infrações leves: 3 pontos na CNH

Motociclista acelera pela estrada da cidade ao pôr do sol, inclinando-se na curva com arranha-céus ao fundo
Com manutenção da moto em dia, o motociclista pode pilotar e manter a segurança
(Imagem: Master1305 / Shutterstock)

As infrações leves são as menos severas, mas ainda assim podem acumular pontos na CNH:

  • Buzinar em locais proibidos: o uso excessivo da buzina pode gerar poluição sonora e atrapalhar a concentração de outros motoristas.
  • Deixar de manter a distância de segurança: a falta de distância segura pode resultar em colisões traseiras, especialmente em situações de frenagem brusca.
Pode pagar multa de trânsito pelo celular?

Sim, é possível pagar multas de trânsito pelo celular, através de aplicativos bancários, aplicativos de carteira digital de trânsito ou aplicativos específicos de órgãos de trânsito.

Quanto tempo até o pagamento de uma multa de trânsito ser processado?

O pagamento de uma multa de trânsito costuma ser processado em 1 a 3 dias úteis, mas pode variar dependendo do banco ou meio de pagamento utilizado. Confirme no órgão de trânsito responsável (como o Detran) para garantir a quitação.

A importância da conscientização e da direção defensiva

Além de evitar multas e a perda de pontos na CNH, a conscientização e a prática da direção defensiva são fundamentais para a segurança dos motociclistas. Respeitar as leis de trânsito, utilizar os equipamentos de segurança adequados, manter a atenção e a distância segura dos outros veículos são medidas essenciais para evitar acidentes e garantir uma pilotagem segura e responsável.

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6 sinais de que está na hora de trocar o capacete da sua moto

O capacete é o equipamento de segurança mais importante para quem pilota uma moto. Ele protege a cabeça em caso de quedas ou colisões, reduzindo o risco de lesões graves. No entanto, muitos motociclistas negligenciam a necessidade de trocar o capacete de moto regularmente, usando-o mesmo quando ele já não oferece a proteção adequada.

Trocar o capacete de moto é fundamental para garantir a segurança do motociclista. Um capacete danificado ou desgastado não oferece a proteção adequada em caso de acidente, aumentando o risco de lesões graves e fatais.

Ao fazer a troca, é importante escolher um modelo que se ajuste corretamente à cabeça e que atenda às normas de segurança. Além disso, é importante verificar se o capacete possui o selo do INMETRO, que garante a qualidade do produto.

O capacete é um item essencial para quem anda de moto, e sua eficácia depende diretamente do estado de conservação. Ignorar os sinais de desgaste pode colocar sua vida em risco em caso de acidente.

6 sinais de que está na hora de trocar o capacete da sua moto

Se você está em dúvida sobre quando fazer essa substituição, confira os seis sinais que indicam que está na hora de adquirir um novo capacete.

Leia mais:

1. O capacete sofreu um impacto forte

(Imagem: Shutterstock Gerador de IA)

Um dos motivos mais importantes para trocar o capacete da moto é se ele sofreu uma queda ou impacto significativo. Mesmo que não haja rachaduras visíveis, a estrutura interna pode estar comprometida, reduzindo sua eficácia em um novo acidente.

Muitos capacetes são projetados para absorver impactos apenas uma vez. Após um acidente, mesmo que pareça intacto, é fundamental substituí-lo para garantir sua segurança.

2. Desgaste na espuma interna

É hora de trocar o capacete de moto quando já está muito gasto
Este capacete já passou por muita coisa e contou muitas histórias, é hora de se aposentar
(Imagem: Ocetimo / Shutterstock)

A espuma interna do capacete é responsável por amortecer impactos e garantir o conforto. Com o tempo, esse material pode se deformar, ficar ressecado ou perder sua densidade original.

Se você perceber que o revestimento interno está desgastado, soltando-se facilmente ou não ajustando mais corretamente à sua cabeça, é um forte indicativo de que está na hora de trocar o capacete de sua moto.

3. Rachaduras ou danos na carapaça externa

Capacete danificado após acidente de moto é preciso trocar
(Imagem: Fox482 / Shutterstock)

A carapaça externa do capacete é a primeira linha de defesa contra impactos. Se você notar rachaduras, arranhões profundos ou deformações, isso significa que a integridade estrutural do capacete está comprometida.

Um capacete danificado não oferece a mesma proteção e pode falhar em caso de acidente. Por isso, inspecione regularmente a carapaça e, ao identificar qualquer defeito, não hesite em substituí-lo.

4. O capacete está ultrapassado

Imagem mostra homem motociclista segurando o capacete de moto
Ainda que exista apego ao seu capacete de moto, o tempo de trocar sempre chega
(Imagem: BublikHaus / Shutterstock)

Assim como outros equipamentos de segurança, os capacetes têm prazo de validade (ainda que não conste como uma informação oficial de data). A maioria dos fabricantes recomenda trocar o capacete de moto a cada cinco anos, mesmo que ele não tenha sofrido impactos.

Isso ocorre porque os materiais se degradam com o tempo, principalmente devido à exposição ao sol, umidade e suor. Um capacete “vencido” pode não resistir a um impacto da maneira esperada, colocando sua vida em risco.

5. O ajuste não está mais adequado

Imagem mostra mulher tentando retirar o capacete que está apertado
(Imagem: Nikola Spasenoski / Shutterstock)

Um capacete seguro deve ficar firme na cabeça, sem causar pontos de pressão desconfortáveis. Se o seu capacete está folgado, balançando ou causando dor após o uso, pode ser um sinal de que a espuma interna está desgastada ou que você perdeu ou ganhou peso.

Usar um capacete mal ajustado é perigoso, pois ele pode se soltar em uma colisão. Portanto, se o encaixe não estiver mais perfeito, considere trocar o capacete de moto por um modelo do tamanho correto.

6. Cheiro forte ou mofo

Capacete de moto lavado secando ao sol, foto ao ar livre.
Mesmo após a higienização, se o cheiro ruim continuar, é hora de trocar o capacete da sua moto
(Imagem: Victoras / Shutterstock)

Capacetes que ficam guardados em locais úmidos ou que não são higienizados regularmente podem acumular mofo e bactérias. Além do mau cheiro, isso pode causar irritações na pele e problemas respiratórios.

Se, mesmo após a limpeza, o odor persistir, é sinal de que os materiais estão deteriorados. Nesse caso, a melhor opção é investir em um capacete novo para garantir conforto e segurança.

Se você identificou algum desses problemas no seu equipamento, não adie a decisão de trocar capacete de moto. Lembre-se: segurança não tem preço, e um capacete em boas condições pode ser a diferença entre uma queda sem consequências e um acidente fatal.

Invista em um modelo de qualidade, de preferência com certificação de segurança (como o selo INMETRO no Brasil ou ECE na Europa), e faça a substituição sempre que necessário. Sua cabeça agradece!

É possível trocar a viseira do capacete?

Sim, é possível trocar a viseira do capacete. A maioria dos modelos de capacete permite a substituição da viseira, que pode ser feita de forma relativamente simples, seguindo as instruções do fabricanteMotociclista com capacete e viseira laranja

Capacete de moto tem validade?

Oficialmente, os capacetes de moto não têm prazo de validade definido por lei. No entanto, fabricantes e especialistas recomendam a troca a cada 3 a 5 anos, devido ao desgaste natural dos materiais.

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Multa por capacete fora da validade: mito ou verdade?

A crença de que capacetes possuem um prazo de validade que, se ultrapassado, gera multa é alvo de muitas dúvidas e, na verdade, é um mito persistente no mundo do motociclismo. No entanto, a realidade é um pouco mais complexa e envolve diversos fatores que merecem atenção. Será que os agentes de trânsito realmente fiscalizam isso? Descubra o que diz a lei e como evitar problemas.

O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) não estabelece um prazo de validade específico para capacetes. A Resolução nº 940/2022 do CONTRAN, que regulamenta o uso de capacetes, não menciona datas de validade, mas sim a obrigatoriedade do uso de equipamentos certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) e em boas condições de uso.

Apesar de não haver um artigo específico que mencione “capacete vencido”, os agentes podem aplicar multa por “usar capacete sem certificação ou em más condições” (Art. 244 do CTB). É considerada uma infração média (4 pontos na CNH + R$ 130,16) e possível retenção do veículo até a regularização.

Ou seja, se o policial ou agente de trânsito constatar que o capacete está furado, com a espuma comprometida ou fora do prazo de validade, ele pode multar o motociclista por “equipamento inadequado”.

Leia mais:

Multa por capacete fora da validade: mito ou verdade?

Mitos e verdades sobre capacete e multas de trânsito geram muitas dúvidas (Imagem: Luis Molinero / Shutterstock)

Embora não haja multa por capacete fora da validade, a segurança do motociclista pode ser comprometida se o equipamento estiver danificado ou desgastado. O tempo de uso, quedas, exposição ao sol e outros fatores podem deteriorar os materiais do capacete, reduzindo sua capacidade de absorção de impacto em caso de acidente.

Os fabricantes de capacetes geralmente recomendam a substituição do equipamento a cada 3 a 5 anos, mesmo que não haja danos visíveis. Essa recomendação se baseia na degradação natural dos materiais ao longo do tempo.

Como saber se o capacete precisa ser trocado?

  • Danos visíveis: rachaduras, amassados, descolamento de partes internas ou externas.
  • Desgaste da cinta jugular: desgaste, desfiamento ou fivelas danificadas.
  • Folga excessiva: o capacete deve se ajustar firmemente à cabeça, sem folgas.
  • Impacto forte: mesmo que não haja danos visíveis, um impacto forte pode comprometer a estrutura do capacete.
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Usar sempre um capacete em bom estado de conservação permite ao motociclista acelerar e manter sua segurança (Imagem: Master1305 / Shutterstock)

A segurança do motociclista deve ser a principal prioridade. Utilizar um capacete em boas condições, independentemente da data de fabricação, é fundamental para garantir a proteção em caso de acidente.

Portanto, a multa por capacete fora da validade é um mito. Mas a atenção à conservação e às condições do equipamento é crucial para a segurança do motociclista. A substituição do capacete dentro do prazo recomendado pelos fabricantes e a verificação regular de danos e desgastes são medidas essenciais para garantir a proteção adequada.

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Pneu de veículos tem validade? Veja como isso se aplica a carro, moto e caminhão

Os pneus são itens de extrema importância para qualquer veículo, e deveriam estar no topo de prioridades do motorista ao fazer um check-up, por exemplo. Contudo, muitas vezes eles são esquecidos, e existe até quem acredita que basta uma checagem rápida visual para saber se está na hora de substituí-los ou não. Afinal, os pneus possuem prazo de validade?

Esse assunto é discutido há muito tempo e há diversas respostas para essa pergunta. A mais comum entre elas aponta que eles têm data de validade de cinco anos a partir da data de fabricação.

Essa informação é o código DOT, composto por quatro dígitos, que está localizado na lateral de todos os pneus. Porém, de acordo com as fabricantes, não existe uma validade fixa para pneus.

Apesar disso, a recomendação geral é não usar pneus com mais de dez anos a partir da data de fabricação, não importando o estado em que estejam. Confira abaixo mais informações sobre o assunto.

Pneus de veículos precisam ter uma validade?

Para começar, precisamos deixar claro que existe a garantia de fábrica dos pneus, que em geral é de cinco anos a partir da data de venda, e que garantia não significa validade.

Não existe uma data de validade fixa, porém, alguns fatores devem ser levados em consideração (Imagem: Divulgação/Bridgestone)

Porém, há quem defenda que esse prazo, na verdade, é de cinco anos a partir da data de fabricação, que está estampada na lateral do item.

Como informamos acima, a data é indicada pelo código DOT (Department of Transportation), que é composto por quatro dígitos. Os dois primeiros indicam a semana de produção, e os dois últimos, o ano. Por exemplo, o código 2519 significa que o pneu foi fabricado na 25ª semana de 2019.

Se for levada em consideração apenas a informação das fabricantes, os pneus não possuem data de validade fixa. Contudo, elas apontam que existem alguns fatores que podem ocasionar uma deterioração precoce e acelerada, esteja o pneu em uso pelas ruas ou armazenado antes de ser instalado.

Além disso, é preciso considerar qual o tipo de veículo em que os pneus estão, já que sua duração varia para motos, carros e caminhões.

  • Carros: os pneus de passeio costumam durar entre 5 a 6 anos dependendo do uso e armazenamento;
  • Motos: os pneus de motocicletas podem ter uma vida útil menor, cerca de 3 a 5 anos, devido à menor área de contato com o solo e desgaste mais rápido;
  • Caminhões: pneus de carga têm uma durabilidade maior, podendo chegar a 8 anos, pois são projetados para suportar mais peso e costumam passar por recapagem.

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Fatores que podem interferir na vida útil dos pneus

É muito importante fazer a manutenção adequada, manter a calibração correta, o rodízio, o alinhamento e o balanceamento, que são fatores determinantes que garantem a longevidade do pneu, sejam eles de carro, moto ou caminhão.

imagem mostra o close-up de um pneu
Conforme os pneus vão sendo usados eles passam por mudanças físicas e químicas, que acabam diminuindo sua performance ao longo do tempo (Imagem: Jaye Haych/Unsplash)

Alguns fatores que podem prejudicar a vida útil desses itens:

  • Empilhamento inadequado;
  • Alta temperatura;
  • Congelamento;
  • Radiação solar;
  • Oxidação;
  • Freadas bruscas;
  • Passagem constante por buracos, valetas e quebra-molas;
  • Falta de calibragem;
  • Problemas com alinhamento e balanceamento.

Flávio Santana, gerente de Produto da Michelin América do Sul, conta que embora não haja prazo de validade, é importante sempre realizar manutenções adequadas; o que engloba calibrar os pneus semanalmente, realizar rodízio dos pneus, alinhá-los e balanceá-los. Estar atento a sinais de desgaste também faz parte desta rotina de cuidados.

“Outro fator determinante na durabilidade do pneu é o perfil de direção do motorista. Dirigir de forma agressiva ou em locais com muito trânsito, que requerem frenagens constantes, tende a gastar mais o pneu“, ele complementa.

Ainda de acordo com as fabricantes, conforme os pneus são utilizados, é comum que passem por mudanças físicas e químicas, o que acaba diminuindo sua performance ao longo do tempo.

Além disso, trafegar com uma carga superior a recomendada no veículo também contribui para o desgaste acelerado do pneu, bem como trafegar com a pressão inadequada. Esse ponto merece atenção principalmente para os motoristas de caminhão, por levarem cargas.

Fatores externos também afetam a vida útil, uma vez que o ressecamento nas fibras do pneu pode ocasionar rachaduras e perdas na flexibilidade, mudando as características físicas e aumentando as chances de entrada de ar e produtos químicos, que também pode ser prejudicial ao item.

Usar pneus “vencidos” pode resultar em multas?

Uma das preocupações de quem acredita que os pneus têm data de validade fixa é sofrer alguma penalização caso utilize o item “vencido”. No entanto, essa informação não é verídica. No Brasil, não existe uma legislação específica que determina penalidades pelo uso de pneus depois de um certo período.

Entretanto, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, é obrigatório manter os pneus em boas condições de conservação. Trafegar com pneus “carecas” ou desgastados compromete a segurança, e pode gerar uma multa de R$ 195,23 e cinco pontos na carteira de habilitação.

Quando substituir os pneus?

É importante ficar atento aos sinais de desgaste, e perceber se o item está com a performance comprometida. Nesses casos, é importante fazer a troca dos pneus, independente do tempo de vida que eles tenham.

Pneu da roda traseira via Mason Jones/Unsplash
A substituição dos pneus precisa ser feita com base no estado de conservação e na profundidade dos sulcos, e não somente pelo tempo de uso. (Imagem: Mason Jones/Unsplash)

Em outros casos, mesmo que não exista uma regra fixa, a recomendação é que os pneus sejam substituídos depois de dez anos, incluindo o estepe, mesmo que não tenham sido usados.

Outra informação importante é que todos os pneus certificados pelo Inmetro contam com o indicador TWI (Tread Wear Indicator), que mostra o desgaste da banda de rodagem.

O indicador possui 1,6 mm de altura, e quando ele está nivelado com a superfície do pneu, é hora de trocá-lo. Isso porque significa que a aderência já está comprometida, aumentando o risco de acidentes.

O gerente de Engenharia de Vendas da Bridgestone, Roberto Ayala, explica: “mesmo quando os pneus aparentam ser utilizáveis pela sua aparência externa ou a profundidade de rodagem ainda não atingiu a profundidade mínima de desgaste, recomenda-se que todos os (inclusive os estepes) que foram fabricados há mais de dez anos sejam substituídos por pneus novos”. 

Por isso, a substituição dos pneus precisa ser feita com base no estado de conservação e na profundidade dos sulcos, e não somente pelo tempo de uso.

Sendo assim, a recomendação é inspecionar o item regularmente, incluindo o estepe, sendo a melhor forma de garantir segurança e evitar problemas. As fabricantes também recomendam que sejam feitas inspeções anuais depois que o pneu completar cinco anos de vida, estando ele em uso ou armazenado.

Recomendação de armazenamento para os pneus

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A recomendação é que os pneus sejam substituídos depois de dez anos, incluindo o estepe, mesmo que não tenham sido usados. (Imagem: Nor Gal/Shutterstock)

Existem algumas dicas para o armazenamento correto dos pneus, válido para motos, carros e caminhões:

  • Não empilhar os pneus um em cima do outro na horizontal; 
  • Armazenar o pneu longe de fontes de calor que aumentem a temperatura do ambiente; 
  • Armazenar o pneu longe de locais que podem causar o congelamento do produto; 
  • Evitar o contato do pneu com o ozônio proveniente de motores elétricos. 

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Conheça a moto mais barata dos EUA – e veja seu preço

Sabe aquela história de que o barato pode sair caro? Ela se aplica perfeitamente nessa motocicleta. Pelo menos é isso que indicam as avaliações de clientes nos Estados Unidos.

O modelo MC-N025, da marca X-Pro USA, ficou conhecido por ser a moto zero km com o menor preço de todo o país. Ela custa apenas US$ 1 mil.

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Ok, fazendo a conversão, estamos falando de algo na casa dos R$ 6 mil. Mas esqueça o peso da moeda. Até porque o salário médio do americano é mais alto do que o nosso. Pense, portanto, que ela custaria aproximadamente R$ 1 mil no Brasil.

Bem barato, certo? Certo. O problema são os defeitos frequentes e o pacote “faça você mesmo”, como mostra esse vídeo oficial a seguir:

Alguns poréns

  • Como relataram alguns clientes, o modelo funciona bem como um brinquedo de montar – ou como uma cobaia para você testar suas habilidades como mecânico.
  • A recomendação dessas pessoas é que você aperte bem os parafusos antes de sair andando pelas ruas, já que muitos itens vêm frouxos.
  • Falando nisso, o uso é autorizado somente para as ruas mesmo: a marca afirma que a moto não pode pegar estradas.
  • Ainda segundo informa o site New Atlas, um comprador disse que tentou ultrapassar a marca dos 100 km/h e o veículo começou a tremer.
  • O mais prudente, portanto, é limitar a velocidade.
  • O motor é um monocilíndrico 154FMI-3 de 125 cc refrigerado a ar.
  • Ele produz 8,3 cavalos de potência e 6,2 lb-ft de torque.
  • Não é ruim, mas está bem longe dos melhores modelos do mercado.
  • O problema é o resto do veículo, que, de acordo o New Atlas, parece ser uma réplica da Honda SS50 do final dos anos 1960 e início dos anos 1970.
  • Lembrando que estamos caminhando pra década de 2030…
Ok, a moto pode ter alguns defeitos, mas também tem suas qualidades, a começar pelo preço – Imagem: Reprodução/X-Pro USA

E os pontos positivos?

Para não ficar somente nas críticas, alguns usuários contaram que a moto atendeu às expectativas deles – já que eles não esperavam um veículo de ponta por apenas US$ 1 mil. A X-Pro MC-N025 percorre bem pequenas distâncias e está longe de ser feia. O principal diferencial, porém, é o preço.

No site oficial da marca, o modelo sai por US$ 1.119,95 com frete grátis para todo o território americano. Esse link da Amazon, no entanto, oferece o mesmo produto pela bagatela de US$ 799! Sim, esse valor por uma moto zero km!

Agora é uma questão de ajuste de expectativas, como disseram alguns clientes. Se você quiser um veículo potente e de confiança, passe longe dela.

Agora, se quiser economizar e busca algo para ir até a padaria na esquina, ela pode ser um bom negócio. E que fique claro: bom negócio para os americanos apenas. O modelo não está disponível para vendas no Brasil.

As informações são do New Atlas.

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