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As novas marcas chinesas de motos que chegam ao Brasil em 2025

Não são apenas os carros chineses que estão entrando no mercado brasileiro. Apesar de chegarem em menor número, marcas de motos do país asiático também estão se aventurando no Brasil e irão oferecer diversas opções de modelos por aqui.

Durante o Festival Interlagos, que aconteceu neste final de semana, duas marcas focadas em modelos premium e de maior cilindrada foram oficialmente apresentadas ao público brasileiro. São elas: a SBM e a CFMoto.

Marca chinesa chega com seis modelos

A SBM é uma submarca da Shineray, presente no Brasil desde 2015. Os novos modelos serão oferecidos em 33 concessionárias espalhadas pelo país e três anos de garantia, iluminação 100% em LED e painel de instrumentos digital. Uma das motos que serão disponibilizadas por aqui é a SBM 250R. O modelo esportivo é equipado com motor de 249 cilindradas, entregando 27,8 cv de potência e 2,3 kgfm de torque. Ela será lançada no segundo semestre deste ano, com preço sugerido de R$ 22.990.

Já a SBM 400 adota o estilo naked, deixando boa parte dos componentes visíveis, sem carenagens de proteção. A moto é equipada com motor de 400 cilindradas, que entrega 41,5 cv de potência e 3,7 kgfm de torque. O lançamento está previsto para o segundo semestre deste ano e preço será de R$ 33.490. O modelo SBM 600C1, por sua vez, é voltado para viagens e apresenta um design mais compacto. O motor tem 554 cilindradas, com 56 cv de potência e 5,5 kgfm de torque. Esta versão deve chegar ao Brasil no segundo semestre e custar R$ 37.990.

SBM 400 não apresenta carenagens de proteção (Imagem: Shineray)

Outro destaque da marca é a SBM 600S, modelo projetado para uso em terrenos off-road. Mesmo pensada para trilha, a moto tem ajustes para oferecer maior conforto em viagens longas também no asfalto. O motor tem 554 cilindradas, com 55,1 cv e torque de 5,5 kgfm. O preço é de R$ 46.990. O modelo SBM 600V oferece 561 cilindradas, que entregam 68 cv de potência e 5,5 kgfm de torque. O diferencial aqui é o escapamento mais alongado, guidão com manoplas mais próximas ao piloto e assento com mais espaço para os dois ocupantes. O valor é de R$ 51.490.

Por fim, o modelo SBM 600R é o mais caro e potente da linha, apresentando um visual mais agressivo. O motor possui 600 cilindradas, entregando maior potência. O acabamento refinado e ajustes na suspensão favorecem a pilotagem em altas velocidades. Com lançamento previsto para o segundo semestre deste ano, esta moto sai por R$ 52.990. As informações são do G1.

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Modelo IBEX 450 será o único disponibilizado pela CFMoto no Brasil (Imagem: CFMoto)

IBEX 450 é a aposta da CFMoto

  • Outra marca chinesa que chega ao Brasil é a CFMoto.
  • A empresa deve disponibilizar apenas um modelo no mercado brasileiro.
  • Trata-se do IBEX 450, que já está em processo de homologação junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
  • A moto é projetada para enfrentar terrenos irregulares, como trilhas e estradas de terra, e conta com 44 cv de potência.
  • O lançamento vai acontecer no primeiro semestre de 2026 e o preço deve variar de R$ 39 mil a R$ 41 mil.

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6 dicas para escolher o melhor seguro para carro ou moto

Ao comprar um novo carro ou moto, o ideal é que o proprietário do veículo adquira um seguro para se proteger de roubo, furto ou até mesmo danos causados por batidas e outros acidentes. O mercado conta com diversas opções disponíveis com diferentes tipos de cobertura e isso pode acabar dificultando a tomada de decisão do condutor ou motociclista. 

6 dicas para escolher o melhor seguro veicular

Para facilitar a sua escolha, separamos 6 dicas essenciais para você utilizar na hora de decidir qual é o seguro que melhor atende às suas necessidades em diferentes aspectos, como preço, cobertura e muito mais. Confira!

1 – Identifique suas prioridades em relação a um seguro

É fundamental analisar quais são as suas necessidades em relação a um seguro. Por exemplo, se você é uma pessoa que costuma viajar bastante para locais distantes, é importante ter um guincho sem um limite de quilometragem estabelecido. 

Outro exemplo é se você é uber, taxista ou moto-taxista e não pode ficar sem carro. Sabemos que infelizmente imprevistos acontecem e o seu veículo pode quebrar ou precisar de um reparo, impossibilitando o uso do veículo por um período determinado. Nesse caso, na hora de escolher um seguro, é importante optar por um que tenha o carro reserva disponível.

Centenas de carros presos em um engarrafamento (Reprodução: Cris Faga/Shutterstock)

Ao mesmo tempo, se você não pode gastar muito, veja o que é mais necessário ter. Por exemplo, caso os riscos maiores que você corre sejam de roubo ou furto do veículo, ao invés de colisões por onde costuma trafegar, opte por um seguro que cubra apenas roubo e furto, pois isso vai diminuir o valor. 

Então, na hora de fazer a sua escolha, leve em consideração o máximo de detalhes possíveis em relação a coberturas, suas necessidades e custos. 

Leia mais:

2 – Conheça os tipos de coberturas

Batida entre dois carros
Batida entre dois carros – Imagem: Fxquadro no Freepik

Seguindo a mesma linha do tópico anterior, é essencial saber quais são os tipos de coberturas para saber quais precisam estar no seguro de seu veículo. Confira abaixo:

  • Danos a terceiros: cobre danos materiais e/ou corporais em terceiros após um acidente;
  • Danos ao veículo: cobre danos em acidentes, roubo, furto ou incêndio;
  • Fenômenos naturais: garantia de cobertura em caso de prejuízos ao seu veículo por conta de chuva de granizo, queda de objetos nele, enchentes, ventos fortes, raios e deslizamento de terra;
  • Assistência 24 horas: com essa cobertura você não fica sem assistência em nenhum momento do dia. Caso precise de serviços como chaveiro, guincho ou troca de pneu, acione o seguro na hora que for necessário;
  • Cobertura de pneus, vidros e faróis: se algumas dessas partes do seu veículo tiver algum dano, seja ele parcial ou total, o seguro garante a cobertura dos prejuízos.

3 – Compare as seguradoras

Antes de fechar um contrato, é importante que você analise diversas ofertas no mercado. Isso porque há várias seguradoras disponíveis com diferentes preços, coberturas e vantagens. Pesquise também a reputação de cada uma, o quanto ela resolve problemas, qual é a qualidade do atendimento e velocidade no processo de sinistro. 

4 – Fique atento ao valor da franquia

A franquia é um ponto importantíssimo que deve ser levado em consideração. Isso porque ela diz respeito ao valor que deve ser pago à seguradora caso aconteça algo que está previsto em seu contrato, como uma batida que gera grandes estragos, por exemplo. 

notas de reais
Pessoa segurando notas de reais (Imagem: Alison Nunes Calazans/Shutterstock)

Dependendo do valor da franquia, determinados consertos não valem a pena serem feitos por meio do seguro. Por isso, é importante analisar bem antes de fechar o contrato para que você não precise gastar muito se for necessário usar o serviço da empresa. 

5 – Escolha o seguro que entrega o melhor custo-benefício

Após seguir todas as dicas acima, é importante que você faça a sua escolha conforme o melhor custo-benefício, ou seja, compare os benefícios dos seguros e veja se eles justificam determinado preço. 

Para isso, é importante fazer o comparativo de valores disponíveis no mercado conforme cada cobertura e pacotes do seguro. 

6 – Faça uma análise minuciosa do contrato

Confira todas as condições da apólice, documento que formaliza o contrato entre cliente e seguradora, e certifique-se de todas as coberturas que você tem e as que não têm também. Leia até as letras pequenas. 

Pessoa feliz após assinar o contrato de seguro
Pessoa feliz após assinar o contrato de seguro – Imagem: @Freepik/Freepik
Ter seguro no carro é obrigatório?

Não. No Brasil não há uma legislação que torne obrigatório que todos os proprietários de carros tenham um seguro para os seus veículos. 

Qual a vantagem do seguro veicular?

A grande vantagem de ter um seguro é que a pessoa consegue ficar mais protegida financeiramente em casos de furto, roubos, acidentes, entre outras coisas dependendo das coberturas que foram contratadas.

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Pode transportar criança na moto? Veja o que diz a lei

Levar crianças na garupa da moto é uma prática comum, mas envolve regras específicas que muitos ainda desconhecem. A legislação de trânsito brasileira estabelece critérios claros sobre a idade mínima, o uso de equipamentos de segurança e a forma correta de transporte para garantir a proteção dos pequenos.

Descumprir essas normas pode trazer consequências sérias para o condutor. A seguir, explicamos o que a lei diz sobre transportar crianças na moto e quais são as penalidades para quem desrespeitar as regras.

Veja o que pode ou não fazer ao transportar criança na moto

Viajar de moto pode ser divertido, mas itens de segurança sempre devem ser utilizados, em todas as idades (Imagem: @Freepik/Freepik)

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é permitido transportar crianças em motocicletas, desde que tenham no mínimo 10 anos de idade e que estejam aptas a cuidar da própria segurança, ou seja, precisa conseguir apoiar os pés na pedaleira e conseguir se segurar adequadamente.

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Então aqui já fica claro que, o transporte de crianças, sim, é permitido, desde que a partir dos 10 anos de idade. Ou seja, criança menor que 10 anos não podem ser transportadas em motocicletas, motonetas ou ciclomotores.

Onde e como transportar crianças na moto?

A criança deve ser transportada sempre na garupa (parte traseira), usando capacete adequado ao seu tamanho e vestindo roupas apropriadas – chinelos e roupas curtas são proibidos. O ideal é vestir jaquetas ou blusas de manga longa, luvas e bota (ou calçado de cano alto). A calça e a bota evitam o risco de queimaduras, caso a criança encoste no escapamento.

Nunca se deve levar uma criança na frente do condutor, pois isso compromete a direção segura.

Roupas devem ser adequadas para viajar com mais segurança (Imagem: @Freepik/Freepik)

Sentar no tanque, não!

Como já dito acima, isso atrapalha a dirigibilidade da moto. Além do que, em caso de acidente, a criança seria projetada para a frente, com alto risco de ferimentos graves – além de ser infração de trânsito, já que a lei orienta que o lugar correto é na garupa, conforme orientação do Detran-SP.

Pode cadeirinha na moto?

Atualmente, não existe uma legislação que obrigue o uso de cadeirinha em motos para crianças. A obrigatoriedade de cadeirinhas é aplicada apenas a automóveis, segundo o artigo 64 do CTB.

Ou seja, na moto, a criança com mais de 10 anos deve estar:

  • Com capacete próprio (tamanho correto e certificado);
  • Segura, apoiando-se no condutor ou utilizando alças laterais da motocicleta.

Importante: a criança não precisa de cadeirinha na motocicleta. O capacete é obrigatório
para todos, independentemente da idade.

Em caso de divergência na Lei, prevalece a Lei Federal (Imagem: @Freepik/Freepik)

Divergência de idade em estados

Embora algumas publicações de Detrans estaduais tragam interpretações variadas, a Lei Federal (CTB) prevalece e determina 10 anos como idade mínima para transporte em motocicletas. Assim, não muda de estado para estado: é 10 anos em todo o Brasil.

Quais as consequências para quem desobedecer?

Quem desrespeitar essas regras e transportar crianças menores de 10 anos em motocicletas estará cometendo uma infração gravíssima.

Conforme o CTB, em seu artigo 244, as consequências previstas são:

  • Multa de R$ 293,47;
  • 7 pontos na carteira (CNH);
  • Suspensão imediata do direito de dirigir;
  • Apreensão da motocicleta.

Além disso, em situações de risco à integridade física da criança, como transporte sem capacete ou transporte de crianças muito pequenas, a autoridade policial pode acionar o Conselho Tutelar, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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Capacete de moto: tudo o que você precisa saber antes de comprá-lo

O capacete de moto é o equipamento de segurança mais importante para um motociclista. Ele protege a cabeça em caso de acidentes, que podem causar lesões graves ou fatais. Por isso, é fundamental escolher um capacete de qualidade e que se ajuste corretamente à sua cabeça.

Existem diversos tipos de capacete de moto, cada um com suas próprias características e indicações. O capacete integral é o tipo mais seguro, pois protege toda a cabeça, incluindo o queixo. É ideal para quem pilota em alta velocidade ou em estradas.

Confira, a seguir, um guia prático para auxiliá-lo a escolher o melhor capacete.

Capacete de moto: tudo o que você precisa saber antes de comprá-lo

Vamos abordar o que você precisa saber antes de comprar um capacete de moto, desde os diferentes tipos de capacete até os cuidados necessários para mantê-lo em bom estado.

Ilustração demonstra diferetes tipos de capacetes para pilotar moto (Imagem: Achmad Yuge/Shutterstock)

Tamanho certo

O tamanho do capacete é fundamental para garantir a segurança e o conforto do motociclista. Um capacete muito grande pode se mover durante um acidente, enquanto um capacete muito pequeno pode causar desconforto e dores de cabeça.

Para escolher o tamanho correto, siga estes passos:

  1. Meça a circunferência da sua cabeça com uma fita métrica, cerca de 2,5 cm acima das sobrancelhas;
  2. Compare a medida com a tabela de tamanhos do fabricante;
  3. Experimente o capacete e verifique se ele se ajusta bem à sua cabeça, sem ficar apertado ou folgado;
  4. Certifique-se de que o capacete não se mova quando você balança a cabeça.

Certificação de segurança

Antes de comprar um capacete de moto, verifique se ele possui certificações que garantem sua qualidade e resistência. As principais são:

  • Inmetro (ABNT NBR 7471): obrigatória no Brasil;
  • DOT (Department of Transportation): padrão americano;
  • ECE (Economic Commission for Europe): padrão europeu;
  • Snell: uma das certificações mais rigorosas do mundo.

Evite capacetes muito baratos ou sem certificação, pois podem não oferecer proteção adequada.

Materiais do capacete

A carcaça (parte externa) pode ser feita de:

  • Policarbonato: mais leve e acessível, porém menos resistente;
  • Fibra de vidro: equilíbrio entre resistência e peso;
  • Fibra de carbono: mais leve e resistente, mas caro.
Modelo de capacete Bluetooth com imagem de motociclista ao fundo
Modelo de capacete Bluetooth com imagem de motociclista ao fundo (Imagem: Pedro Spadoni/Olhar Digital)

Viseira

A viseira é um componente crucial do capacete, atuando como um escudo protetor para os olhos do motociclista. Ela deve ser fabricada com materiais resistentes a riscos e arranhões, garantindo uma visão nítida em todas as condições.

Além disso, um tratamento antiembaçante é essencial para evitar a formação de névoa e manter a visibilidade em dias úmidos ou chuvosos. Algumas viseiras também possuem proteção UV para bloquear os raios solares, que são nocivos à pele e aos olhos.

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Ventilação

Um sistema de ventilação eficiente é fundamental para o conforto do motociclista, especialmente em dias quentes ou durante longos trajetos. As entradas de ar estrategicamente posicionadas no capacete permitem a circulação de ar fresco, enquanto as saídas de ar removem o ar quente e úmido.

Essa ventilação adequada ajuda a manter a cabeça fresca e seca, evitando o acúmulo de suor, o desconforto, auxilia na prevenção do mau cheiro e colabora para evitar a proliferação de fungo.

Forro

O forro interno do capacete de moto é responsável pelo conforto e ajuste adequado à cabeça do motociclista. Ele deve ser fabricado com materiais macios e respiráveis, que absorvam a umidade e permitam a evaporação do suor.

Além disso, é importante que o forro seja removível e lavável, facilitando a higienização e eliminando odores indesejados. Alguns capacetes possuem forros com tratamento antibacteriano, que inibem a proliferação de bactérias e fungos.

Fecho

O fecho do capacete é o mecanismo que garante a sua fixação segura à cabeça do motociclista. Ele deve ser resistente e confiável, evitando que o capacete se solte em caso de impacto ou acidente.

Ao mesmo tempo, o fecho deve ser fácil de usar, permitindo que o motociclista abra e feche o capacete com praticidade e rapidez. Existem diferentes tipos de fechos, como o fecho micrométrico, o fecho de engate rápido e o fecho de anel duplo D, cada um com suas características e vantagens.

Cuidados e manutenção

Imagem mostra homem motociclista com capacete de moto fazendo gesto de positivo
Escolher um bom capacete é mais que uma compra, é um investimento para a segurança do motociclista (Imagem: Basilico Studio Stock / Shutterstock)

Para prolongar a vida útil do capacete:

  • Limpe regularmente o forro e a viseira com produtos específicos;
  • Evite quedas, pois podem danificar a estrutura;
  • Substitua após um impacto forte, mesmo que não apresente rachaduras visíveis;
  • Troque o capacete a cada 3 a 5 anos, pois os materiais se degradam com o tempo;
  • Experimente diferentes modelos de capacete antes de comprar;
  • Peça a opinião de outros motociclistas experientes;
  • Não compre capacetes usados ou de origem duvidosa;
  • Invista em um capacete de qualidade, mesmo que ele seja mais caro.

Lembre-se: o capacete é um investimento na sua segurança. Não economize na hora de escolher o seu.

Quanto tempo dura uma moto?

A durabilidade de uma moto depende de fatores como manutenção, qualidade, estilo de pilotagem e condições de uso. Em média, uma moto pode durar de 12 a 15 anos ou cerca de 100.000 quilômetros.

Quanto tempo dura um capacete?

A durabilidade do capacete depende do uso, armazenamento e impactos sofridos. Recomenda-se a substituição do capacete a cada 3 a 5 anos.

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Como os criminosos clonam as placas de carros e motos?

A clonagem de placas é uma prática criminosa em crescimento no Brasil e representa um problema cada vez mais sério para motoristas e autoridades. Criminosos utilizam esse golpe para dar aparência legal a veículos roubados ou furtados, falsificando dados de identificação como placas, número de chassi e documentos.

O objetivo é criar uma cópia visualmente idêntica de um veículo legítimo, dificultando a detecção em fiscalizações de rotina. Para isso, escolhem geralmente um carro da mesma marca, modelo, cor e ano, o que torna a fraude difícil de ser percebida.

Esses veículos clonados costumam ser usados para muito mais do que simplesmente circular sem chamar atenção. Eles servem como ferramenta para a prática de crimes graves, como assaltos, sequestros, tráfico de drogas e até homicídios.

Como as placas falsas correspondem a um carro verdadeiro e regularizado, os criminosos conseguem passar por radares, câmeras de segurança e barreiras policiais sem levantar suspeitas imediatas.

Em outros casos, a clonagem é feita por motoristas que querem escapar de multas, rodízio ou restrições administrativas. No fim, quem sofre as consequências é o proprietário do veículo original, que pode ser responsabilizado por infrações que não cometeu.

Como os criminosos clonam as placas de carros e motos?

O processo de clonagem começa com a escolha de um veículo que servirá como modelo. Os criminosos procuram por carros com características semelhantes ao que será falsificado, de preferência com histórico limpo e em circulação regular.

Placa de um carro (Imagem: J.P. Junior Pereira / Shutterstock)

A placa desse carro é então copiada e aplicada em outro veículo, geralmente roubado ou furtado. Em alguns casos, há também adulteração do número de chassi e aplicação de etiquetas falsas para disfarçar a origem do veículo.

Com a clonagem concluída, o veículo pode ser vendido como se fosse legítimo, utilizado por quadrilhas para cometer crimes ou usado no dia a dia sem levantar suspeitas.

Há registros de casos em que um mesmo carro clonado gerou dezenas de multas em diferentes estados, prejudicando o dono do carro verdadeiro por longos períodos. A falsificação pode incluir documentos, como CRLV, e até vistoria forjada.

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Como descobrir e o que fazer se seu veículo foi clonado?

O dono do veículo geralmente descobre o problema ao receber notificações de multas que não reconhece ou ao ter o carro apreendido em uma blitz. Nesses casos, é fundamental agir rapidamente. O primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência e solicitar a abertura de um processo administrativo junto ao Detran.

Mecânico faz checagem para a manutenção do veículo (Imagem: Stock Foto / Shutterstock)

O procedimento exige apresentação de documentos como RG, CPF, comprovante de residência, CRV, CRLV e cópias das notificações indevidas. Também é importante apresentar fotos do veículo para comparação com o suposto clone.

Fotos de câmeras de trânsito ou radares que flagraram o veículo clonado são essenciais para demonstrar que há diferenças visíveis, como adesivos, rodas diferentes ou itens de personalização.

O processo pode ser demorado, mas é a única forma de provar que seu veículo foi clonado e de cancelar as multas injustas.

Em alguns estados, também é possível solicitar a troca da placa, para evitar novas fraudes. Já para quem circula com uma placa clonada, mesmo que sem saber, as penalidades são severas. Além da apreensão do veículo, o condutor pode responder criminalmente e ter a CNH suspensa.

Com informações de Detran-PB.

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Você teria? Nova moto elétrica funciona com energia solar e eólica

A chinesa YongLE Risheng, fabricante de veículos movidos a energia renovável, lançou uma nova moto elétrica que funciona com energia eólica e solar. O modelo – que recebeu o nome de YongLE Risheng CG – conta com uma bateria de lítio-fosfato de 30 Ah, motor de 1500 W e uma aparência para lá de esquisita.

Entenda:

  • A nova moto elétrica YongLE Risheng CG funciona com energia eólica e solar;
  • Lançado pela chinesa YongLE Risheng, o modelo conta com uma bateria de lítio-fosfato, motor de 1500 W e um “teto” com painéis solares e uma turbina eólica;
  • Com uma carga da bateria, a moto pode chegar a 120 km com velocidade máxima de 59 km/h;
  • Usando energia solar ou eólica, o alcance diminui para cerca de 50 km;
  • A moto elétrica já está à venda, mas os preços não estão disponíveis no site da fabricante – e as informações de desempenho não foram comprovadas;
  • Com informações do New Atlas.
Moto elétrica solar e eólica parece Honda CG 125 modificada. (Imagem: YongLE Risheng/Divulgação)

A moto chinesa parece ser uma versão modificada da Honda CG 125, lançada na década de 70. Graças a uma cobertura equipada com painéis solares de de 250 W, a Risheng CG pode ser alimentada pela energia do sol. O motorista também tem a opção de aproveitar a força do vento usando uma turbina eólica presa ao “teto” da motocicleta.

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Moto elétrica solar e eólica já está à venda

Com uma carga de seis a oito horas da bateria, a CG da YongLE pode percorrer entre 80 e 120 km, com velocidade máxima de 59 km/h. Usando energia solar ou eólica, porém, esse alcance diminui para cerca de 50 km. A moto elétrica também é equipada com freios a disco em ambas as rodas, garfo telescópico na dianteira, amortecedores hidráulicos na traseira e transmissão de três marchas.

Informações sobre a moto eólica e solar não foram confirmadas. (Imagem: YongLE Risheng/Divulgação)

Apesar do teto – fixado no chassi e no eixo traseiro – e da turbina, a YongLE Risheng CG pesa só 133 kg. A moto movida a energia solar e eólica já está à venda, mas os preços não estão disponíveis no site oficial da fabricante.

E é importante destacar que os dados de desempenho divulgados pela empresa não foram comprovados por órgãos independentes ou testes públicos.

Além da moto elétrica, a YongLE Risheng também é conhecida pelo YLRS Fengchi160 – um triciclo-motocicleta com turbinas eólicas –, barcos elétricos e outros EVs diferentões.

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Como é avaliada a potência de um carro e moto?

A potência de um veículo sempre chama atenção nas fichas técnicas, especialmente quando falamos em desempenho. Mas o que esse número realmente representa e como ele é medido?

Entender esse conceito ajuda motoristas a escolherem melhor seus veículos e a compreenderem o comportamento do motor em diferentes situações de uso. Então, vamos entender como se avalia a potência de um carro? Continue a leitura.

O que é a potência de um veículo, como carros e motos?

Potência é a quantidade de trabalho que um motor consegue realizar em um determinado tempo.

Com o novo motor “G20E”, a Toyota demonstra sua ambição de competir de igual para igual com as marcas premium alemãs. (Imagem: Divulgação/Toyota)

No mundo automotivo, a medida que avalia a potência de um carro é tradicionalmente expressa em “cavalos-vapor” (cv) ou “horsepower” (hp).

A origem dessa unidade vem do século XVIII, quando James Watt (sim, o mesmo da eletricidade), um dos pioneiros da Revolução Industrial, comparou o desempenho de suas máquinas a vapor à força dos cavalos usados na tração de cargas.

Mesmo com o advento do Sistema Internacional de Unidades, que utiliza o watt como unidade padrão, o “cavalo-vapor” continua sendo uma medida amplamente adotada na indústria automotiva, principalmente por sua familiaridade com o público.

Como é avaliada a potência de um carro e moto?

Tesla Model S Plaid x Hayabusa
Reprodução/YouTube/Drag Racing & Car Stuff

Dinamômetro

O método mais comum para avaliar a potência de um veículo é por meio de um equipamento chamado dinamômetro. O veículo é acoplado a esse aparelho, que simula condições de uso real e mede o torque gerado pelas rodas ou diretamente no motor. A partir disso, é possível calcular a potência com precisão.

Existem diferentes tipos de dinamômetros de motor, de chassi ou de transmissão, e cada um é usado de acordo com o tipo de análise desejada. Esses testes são realizados tanto por fabricantes quanto por oficinas especializadas e preparadores automotivos.

Fórmula de cálculo

Uma das formas clássicas de calcular a potência de um motor é por meio da seguinte fórmula:

  • Horsepower (HP) = (Torque x RPM) / 5.252

Essa equação é amplamente aceita em testes de bancada e combina o torque (força de rotação) com a rotação do motor por minuto (RPM). A constante 5.252 surge de uma conversão baseada em unidades de força e movimento angular, como mostra a Power Test LLC.

Em outras palavras, quanto maior o torque e a rotação do motor, maior será a potência entregue. Isso significa que um carro com torque alto em rotações elevadas tende a ter um desempenho mais agressivo, ideal para pistas ou manobras que exigem aceleração rápida.

Diferença entre potência bruta e líquida

Um detalhe importante é a diferença entre potência bruta e potência líquida. A potência bruta é medida sem considerar perdas por atrito de componentes auxiliares do motor, como alternador, ar-condicionado e escapamento.

Início de uma corrida na Fórmula 1
Início de uma corrida na Fórmula 1 – Imagem: Michael Cola / Shutterstock

Já a potência líquida leva esses fatores em conta e costuma representar melhor o que o motor entrega no uso real.

Por isso, entender como se avalia a potência de um carro é importante na hora de comparar modelos diferentes.

É importante saber qual tipo de medição está sendo usado. No Brasil, por exemplo, o padrão atual é a medição líquida segundo normas do Inmetro, o que traz maior fidelidade à experiência do motorista.

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Potência nas motos

Nas motocicletas, a medição da potência segue o mesmo princípio, mas os valores são adaptados ao tamanho e uso do motor.

Primeiras unidades chegarão às concessionárias em fevereiro (Imagem: Yamaha/Divulgação)

Muitas motos têm motores menores, com altas rotações, o que resulta em potências mais modestas, mas com respostas rápidas e leves.

Modelos esportivos podem ter potências elevadas para garantir desempenho em pistas, enquanto motos urbanas prezam por eficiência e economia, mesmo com números de potência mais baixos.

Importância da potência na prática

Ter um veículo com alta potência não significa apenas velocidade. Potência está diretamente ligada à capacidade de carga, retomadas, aceleração e segurança em ultrapassagens.

No entanto, para o uso urbano, veículos com potências moderadas costumam ser mais eficientes e econômicos.

Ao avaliar a potência de um veículo, é essencial considerar o perfil de uso: um carro de 300 cv pode ser ótimo para pistas ou viagens longas, mas pode consumir mais combustível e exigir mais manutenção no uso diário.

Com informações de Power Test, LLC

Qual a moto mais rápida do mundo atualmente?

A moto mais rápida do mundo atualmente é a Dodge Tomahawk, capaz de atingir velocidades próximas a 560 km/h.

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Conheça a moto mais barata dos EUA – e veja seu preço

Sabe aquela história de que o barato pode sair caro? Ela se aplica perfeitamente nessa motocicleta. Pelo menos é isso que indicam as avaliações de clientes nos Estados Unidos.

O modelo MC-N025, da marca X-Pro USA, ficou conhecido por ser a moto zero km com o menor preço de todo o país. Ela custa apenas US$ 1 mil.

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Ok, fazendo a conversão, estamos falando de algo na casa dos R$ 6 mil. Mas esqueça o peso da moeda. Até porque o salário médio do americano é mais alto do que o nosso. Pense, portanto, que ela custaria aproximadamente R$ 1 mil no Brasil.

Bem barato, certo? Certo. O problema são os defeitos frequentes e o pacote “faça você mesmo”, como mostra esse vídeo oficial a seguir:

Alguns poréns

  • Como relataram alguns clientes, o modelo funciona bem como um brinquedo de montar – ou como uma cobaia para você testar suas habilidades como mecânico.
  • A recomendação dessas pessoas é que você aperte bem os parafusos antes de sair andando pelas ruas, já que muitos itens vêm frouxos.
  • Falando nisso, o uso é autorizado somente para as ruas mesmo: a marca afirma que a moto não pode pegar estradas.
  • Ainda segundo informa o site New Atlas, um comprador disse que tentou ultrapassar a marca dos 100 km/h e o veículo começou a tremer.
  • O mais prudente, portanto, é limitar a velocidade.
  • O motor é um monocilíndrico 154FMI-3 de 125 cc refrigerado a ar.
  • Ele produz 8,3 cavalos de potência e 6,2 lb-ft de torque.
  • Não é ruim, mas está bem longe dos melhores modelos do mercado.
  • O problema é o resto do veículo, que, de acordo o New Atlas, parece ser uma réplica da Honda SS50 do final dos anos 1960 e início dos anos 1970.
  • Lembrando que estamos caminhando pra década de 2030…
Ok, a moto pode ter alguns defeitos, mas também tem suas qualidades, a começar pelo preço – Imagem: Reprodução/X-Pro USA

E os pontos positivos?

Para não ficar somente nas críticas, alguns usuários contaram que a moto atendeu às expectativas deles – já que eles não esperavam um veículo de ponta por apenas US$ 1 mil. A X-Pro MC-N025 percorre bem pequenas distâncias e está longe de ser feia. O principal diferencial, porém, é o preço.

No site oficial da marca, o modelo sai por US$ 1.119,95 com frete grátis para todo o território americano. Esse link da Amazon, no entanto, oferece o mesmo produto pela bagatela de US$ 799! Sim, esse valor por uma moto zero km!

Agora é uma questão de ajuste de expectativas, como disseram alguns clientes. Se você quiser um veículo potente e de confiança, passe longe dela.

Agora, se quiser economizar e busca algo para ir até a padaria na esquina, ela pode ser um bom negócio. E que fique claro: bom negócio para os americanos apenas. O modelo não está disponível para vendas no Brasil.

As informações são do New Atlas.

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