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Pode transportar criança na moto? Veja o que diz a lei

Levar crianças na garupa da moto é uma prática comum, mas envolve regras específicas que muitos ainda desconhecem. A legislação de trânsito brasileira estabelece critérios claros sobre a idade mínima, o uso de equipamentos de segurança e a forma correta de transporte para garantir a proteção dos pequenos.

Descumprir essas normas pode trazer consequências sérias para o condutor. A seguir, explicamos o que a lei diz sobre transportar crianças na moto e quais são as penalidades para quem desrespeitar as regras.

Veja o que pode ou não fazer ao transportar criança na moto

Viajar de moto pode ser divertido, mas itens de segurança sempre devem ser utilizados, em todas as idades (Imagem: @Freepik/Freepik)

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é permitido transportar crianças em motocicletas, desde que tenham no mínimo 10 anos de idade e que estejam aptas a cuidar da própria segurança, ou seja, precisa conseguir apoiar os pés na pedaleira e conseguir se segurar adequadamente.

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Então aqui já fica claro que, o transporte de crianças, sim, é permitido, desde que a partir dos 10 anos de idade. Ou seja, criança menor que 10 anos não podem ser transportadas em motocicletas, motonetas ou ciclomotores.

Onde e como transportar crianças na moto?

A criança deve ser transportada sempre na garupa (parte traseira), usando capacete adequado ao seu tamanho e vestindo roupas apropriadas – chinelos e roupas curtas são proibidos. O ideal é vestir jaquetas ou blusas de manga longa, luvas e bota (ou calçado de cano alto). A calça e a bota evitam o risco de queimaduras, caso a criança encoste no escapamento.

Nunca se deve levar uma criança na frente do condutor, pois isso compromete a direção segura.

Roupas devem ser adequadas para viajar com mais segurança (Imagem: @Freepik/Freepik)

Sentar no tanque, não!

Como já dito acima, isso atrapalha a dirigibilidade da moto. Além do que, em caso de acidente, a criança seria projetada para a frente, com alto risco de ferimentos graves – além de ser infração de trânsito, já que a lei orienta que o lugar correto é na garupa, conforme orientação do Detran-SP.

Pode cadeirinha na moto?

Atualmente, não existe uma legislação que obrigue o uso de cadeirinha em motos para crianças. A obrigatoriedade de cadeirinhas é aplicada apenas a automóveis, segundo o artigo 64 do CTB.

Ou seja, na moto, a criança com mais de 10 anos deve estar:

  • Com capacete próprio (tamanho correto e certificado);
  • Segura, apoiando-se no condutor ou utilizando alças laterais da motocicleta.

Importante: a criança não precisa de cadeirinha na motocicleta. O capacete é obrigatório
para todos, independentemente da idade.

Em caso de divergência na Lei, prevalece a Lei Federal (Imagem: @Freepik/Freepik)

Divergência de idade em estados

Embora algumas publicações de Detrans estaduais tragam interpretações variadas, a Lei Federal (CTB) prevalece e determina 10 anos como idade mínima para transporte em motocicletas. Assim, não muda de estado para estado: é 10 anos em todo o Brasil.

Quais as consequências para quem desobedecer?

Quem desrespeitar essas regras e transportar crianças menores de 10 anos em motocicletas estará cometendo uma infração gravíssima.

Conforme o CTB, em seu artigo 244, as consequências previstas são:

  • Multa de R$ 293,47;
  • 7 pontos na carteira (CNH);
  • Suspensão imediata do direito de dirigir;
  • Apreensão da motocicleta.

Além disso, em situações de risco à integridade física da criança, como transporte sem capacete ou transporte de crianças muito pequenas, a autoridade policial pode acionar o Conselho Tutelar, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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Capacete de moto: tudo o que você precisa saber antes de comprá-lo

O capacete de moto é o equipamento de segurança mais importante para um motociclista. Ele protege a cabeça em caso de acidentes, que podem causar lesões graves ou fatais. Por isso, é fundamental escolher um capacete de qualidade e que se ajuste corretamente à sua cabeça.

Existem diversos tipos de capacete de moto, cada um com suas próprias características e indicações. O capacete integral é o tipo mais seguro, pois protege toda a cabeça, incluindo o queixo. É ideal para quem pilota em alta velocidade ou em estradas.

Confira, a seguir, um guia prático para auxiliá-lo a escolher o melhor capacete.

Capacete de moto: tudo o que você precisa saber antes de comprá-lo

Vamos abordar o que você precisa saber antes de comprar um capacete de moto, desde os diferentes tipos de capacete até os cuidados necessários para mantê-lo em bom estado.

Ilustração demonstra diferetes tipos de capacetes para pilotar moto (Imagem: Achmad Yuge/Shutterstock)

Tamanho certo

O tamanho do capacete é fundamental para garantir a segurança e o conforto do motociclista. Um capacete muito grande pode se mover durante um acidente, enquanto um capacete muito pequeno pode causar desconforto e dores de cabeça.

Para escolher o tamanho correto, siga estes passos:

  1. Meça a circunferência da sua cabeça com uma fita métrica, cerca de 2,5 cm acima das sobrancelhas;
  2. Compare a medida com a tabela de tamanhos do fabricante;
  3. Experimente o capacete e verifique se ele se ajusta bem à sua cabeça, sem ficar apertado ou folgado;
  4. Certifique-se de que o capacete não se mova quando você balança a cabeça.

Certificação de segurança

Antes de comprar um capacete de moto, verifique se ele possui certificações que garantem sua qualidade e resistência. As principais são:

  • Inmetro (ABNT NBR 7471): obrigatória no Brasil;
  • DOT (Department of Transportation): padrão americano;
  • ECE (Economic Commission for Europe): padrão europeu;
  • Snell: uma das certificações mais rigorosas do mundo.

Evite capacetes muito baratos ou sem certificação, pois podem não oferecer proteção adequada.

Materiais do capacete

A carcaça (parte externa) pode ser feita de:

  • Policarbonato: mais leve e acessível, porém menos resistente;
  • Fibra de vidro: equilíbrio entre resistência e peso;
  • Fibra de carbono: mais leve e resistente, mas caro.
Modelo de capacete Bluetooth com imagem de motociclista ao fundo
Modelo de capacete Bluetooth com imagem de motociclista ao fundo (Imagem: Pedro Spadoni/Olhar Digital)

Viseira

A viseira é um componente crucial do capacete, atuando como um escudo protetor para os olhos do motociclista. Ela deve ser fabricada com materiais resistentes a riscos e arranhões, garantindo uma visão nítida em todas as condições.

Além disso, um tratamento antiembaçante é essencial para evitar a formação de névoa e manter a visibilidade em dias úmidos ou chuvosos. Algumas viseiras também possuem proteção UV para bloquear os raios solares, que são nocivos à pele e aos olhos.

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Ventilação

Um sistema de ventilação eficiente é fundamental para o conforto do motociclista, especialmente em dias quentes ou durante longos trajetos. As entradas de ar estrategicamente posicionadas no capacete permitem a circulação de ar fresco, enquanto as saídas de ar removem o ar quente e úmido.

Essa ventilação adequada ajuda a manter a cabeça fresca e seca, evitando o acúmulo de suor, o desconforto, auxilia na prevenção do mau cheiro e colabora para evitar a proliferação de fungo.

Forro

O forro interno do capacete de moto é responsável pelo conforto e ajuste adequado à cabeça do motociclista. Ele deve ser fabricado com materiais macios e respiráveis, que absorvam a umidade e permitam a evaporação do suor.

Além disso, é importante que o forro seja removível e lavável, facilitando a higienização e eliminando odores indesejados. Alguns capacetes possuem forros com tratamento antibacteriano, que inibem a proliferação de bactérias e fungos.

Fecho

O fecho do capacete é o mecanismo que garante a sua fixação segura à cabeça do motociclista. Ele deve ser resistente e confiável, evitando que o capacete se solte em caso de impacto ou acidente.

Ao mesmo tempo, o fecho deve ser fácil de usar, permitindo que o motociclista abra e feche o capacete com praticidade e rapidez. Existem diferentes tipos de fechos, como o fecho micrométrico, o fecho de engate rápido e o fecho de anel duplo D, cada um com suas características e vantagens.

Cuidados e manutenção

Imagem mostra homem motociclista com capacete de moto fazendo gesto de positivo
Escolher um bom capacete é mais que uma compra, é um investimento para a segurança do motociclista (Imagem: Basilico Studio Stock / Shutterstock)

Para prolongar a vida útil do capacete:

  • Limpe regularmente o forro e a viseira com produtos específicos;
  • Evite quedas, pois podem danificar a estrutura;
  • Substitua após um impacto forte, mesmo que não apresente rachaduras visíveis;
  • Troque o capacete a cada 3 a 5 anos, pois os materiais se degradam com o tempo;
  • Experimente diferentes modelos de capacete antes de comprar;
  • Peça a opinião de outros motociclistas experientes;
  • Não compre capacetes usados ou de origem duvidosa;
  • Invista em um capacete de qualidade, mesmo que ele seja mais caro.

Lembre-se: o capacete é um investimento na sua segurança. Não economize na hora de escolher o seu.

Quanto tempo dura uma moto?

A durabilidade de uma moto depende de fatores como manutenção, qualidade, estilo de pilotagem e condições de uso. Em média, uma moto pode durar de 12 a 15 anos ou cerca de 100.000 quilômetros.

Quanto tempo dura um capacete?

A durabilidade do capacete depende do uso, armazenamento e impactos sofridos. Recomenda-se a substituição do capacete a cada 3 a 5 anos.

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Como os criminosos clonam as placas de carros e motos?

A clonagem de placas é uma prática criminosa em crescimento no Brasil e representa um problema cada vez mais sério para motoristas e autoridades. Criminosos utilizam esse golpe para dar aparência legal a veículos roubados ou furtados, falsificando dados de identificação como placas, número de chassi e documentos.

O objetivo é criar uma cópia visualmente idêntica de um veículo legítimo, dificultando a detecção em fiscalizações de rotina. Para isso, escolhem geralmente um carro da mesma marca, modelo, cor e ano, o que torna a fraude difícil de ser percebida.

Esses veículos clonados costumam ser usados para muito mais do que simplesmente circular sem chamar atenção. Eles servem como ferramenta para a prática de crimes graves, como assaltos, sequestros, tráfico de drogas e até homicídios.

Como as placas falsas correspondem a um carro verdadeiro e regularizado, os criminosos conseguem passar por radares, câmeras de segurança e barreiras policiais sem levantar suspeitas imediatas.

Em outros casos, a clonagem é feita por motoristas que querem escapar de multas, rodízio ou restrições administrativas. No fim, quem sofre as consequências é o proprietário do veículo original, que pode ser responsabilizado por infrações que não cometeu.

Como os criminosos clonam as placas de carros e motos?

O processo de clonagem começa com a escolha de um veículo que servirá como modelo. Os criminosos procuram por carros com características semelhantes ao que será falsificado, de preferência com histórico limpo e em circulação regular.

Placa de um carro (Imagem: J.P. Junior Pereira / Shutterstock)

A placa desse carro é então copiada e aplicada em outro veículo, geralmente roubado ou furtado. Em alguns casos, há também adulteração do número de chassi e aplicação de etiquetas falsas para disfarçar a origem do veículo.

Com a clonagem concluída, o veículo pode ser vendido como se fosse legítimo, utilizado por quadrilhas para cometer crimes ou usado no dia a dia sem levantar suspeitas.

Há registros de casos em que um mesmo carro clonado gerou dezenas de multas em diferentes estados, prejudicando o dono do carro verdadeiro por longos períodos. A falsificação pode incluir documentos, como CRLV, e até vistoria forjada.

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Como descobrir e o que fazer se seu veículo foi clonado?

O dono do veículo geralmente descobre o problema ao receber notificações de multas que não reconhece ou ao ter o carro apreendido em uma blitz. Nesses casos, é fundamental agir rapidamente. O primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência e solicitar a abertura de um processo administrativo junto ao Detran.

Mecânico faz checagem para a manutenção do veículo (Imagem: Stock Foto / Shutterstock)

O procedimento exige apresentação de documentos como RG, CPF, comprovante de residência, CRV, CRLV e cópias das notificações indevidas. Também é importante apresentar fotos do veículo para comparação com o suposto clone.

Fotos de câmeras de trânsito ou radares que flagraram o veículo clonado são essenciais para demonstrar que há diferenças visíveis, como adesivos, rodas diferentes ou itens de personalização.

O processo pode ser demorado, mas é a única forma de provar que seu veículo foi clonado e de cancelar as multas injustas.

Em alguns estados, também é possível solicitar a troca da placa, para evitar novas fraudes. Já para quem circula com uma placa clonada, mesmo que sem saber, as penalidades são severas. Além da apreensão do veículo, o condutor pode responder criminalmente e ter a CNH suspensa.

Com informações de Detran-PB.

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Você teria? Nova moto elétrica funciona com energia solar e eólica

A chinesa YongLE Risheng, fabricante de veículos movidos a energia renovável, lançou uma nova moto elétrica que funciona com energia eólica e solar. O modelo – que recebeu o nome de YongLE Risheng CG – conta com uma bateria de lítio-fosfato de 30 Ah, motor de 1500 W e uma aparência para lá de esquisita.

Entenda:

  • A nova moto elétrica YongLE Risheng CG funciona com energia eólica e solar;
  • Lançado pela chinesa YongLE Risheng, o modelo conta com uma bateria de lítio-fosfato, motor de 1500 W e um “teto” com painéis solares e uma turbina eólica;
  • Com uma carga da bateria, a moto pode chegar a 120 km com velocidade máxima de 59 km/h;
  • Usando energia solar ou eólica, o alcance diminui para cerca de 50 km;
  • A moto elétrica já está à venda, mas os preços não estão disponíveis no site da fabricante – e as informações de desempenho não foram comprovadas;
  • Com informações do New Atlas.
Moto elétrica solar e eólica parece Honda CG 125 modificada. (Imagem: YongLE Risheng/Divulgação)

A moto chinesa parece ser uma versão modificada da Honda CG 125, lançada na década de 70. Graças a uma cobertura equipada com painéis solares de de 250 W, a Risheng CG pode ser alimentada pela energia do sol. O motorista também tem a opção de aproveitar a força do vento usando uma turbina eólica presa ao “teto” da motocicleta.

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Moto elétrica solar e eólica já está à venda

Com uma carga de seis a oito horas da bateria, a CG da YongLE pode percorrer entre 80 e 120 km, com velocidade máxima de 59 km/h. Usando energia solar ou eólica, porém, esse alcance diminui para cerca de 50 km. A moto elétrica também é equipada com freios a disco em ambas as rodas, garfo telescópico na dianteira, amortecedores hidráulicos na traseira e transmissão de três marchas.

Informações sobre a moto eólica e solar não foram confirmadas. (Imagem: YongLE Risheng/Divulgação)

Apesar do teto – fixado no chassi e no eixo traseiro – e da turbina, a YongLE Risheng CG pesa só 133 kg. A moto movida a energia solar e eólica já está à venda, mas os preços não estão disponíveis no site oficial da fabricante.

E é importante destacar que os dados de desempenho divulgados pela empresa não foram comprovados por órgãos independentes ou testes públicos.

Além da moto elétrica, a YongLE Risheng também é conhecida pelo YLRS Fengchi160 – um triciclo-motocicleta com turbinas eólicas –, barcos elétricos e outros EVs diferentões.

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Como é avaliada a potência de um carro e moto?

A potência de um veículo sempre chama atenção nas fichas técnicas, especialmente quando falamos em desempenho. Mas o que esse número realmente representa e como ele é medido?

Entender esse conceito ajuda motoristas a escolherem melhor seus veículos e a compreenderem o comportamento do motor em diferentes situações de uso. Então, vamos entender como se avalia a potência de um carro? Continue a leitura.

O que é a potência de um veículo, como carros e motos?

Potência é a quantidade de trabalho que um motor consegue realizar em um determinado tempo.

Com o novo motor “G20E”, a Toyota demonstra sua ambição de competir de igual para igual com as marcas premium alemãs. (Imagem: Divulgação/Toyota)

No mundo automotivo, a medida que avalia a potência de um carro é tradicionalmente expressa em “cavalos-vapor” (cv) ou “horsepower” (hp).

A origem dessa unidade vem do século XVIII, quando James Watt (sim, o mesmo da eletricidade), um dos pioneiros da Revolução Industrial, comparou o desempenho de suas máquinas a vapor à força dos cavalos usados na tração de cargas.

Mesmo com o advento do Sistema Internacional de Unidades, que utiliza o watt como unidade padrão, o “cavalo-vapor” continua sendo uma medida amplamente adotada na indústria automotiva, principalmente por sua familiaridade com o público.

Como é avaliada a potência de um carro e moto?

Tesla Model S Plaid x Hayabusa
Reprodução/YouTube/Drag Racing & Car Stuff

Dinamômetro

O método mais comum para avaliar a potência de um veículo é por meio de um equipamento chamado dinamômetro. O veículo é acoplado a esse aparelho, que simula condições de uso real e mede o torque gerado pelas rodas ou diretamente no motor. A partir disso, é possível calcular a potência com precisão.

Existem diferentes tipos de dinamômetros de motor, de chassi ou de transmissão, e cada um é usado de acordo com o tipo de análise desejada. Esses testes são realizados tanto por fabricantes quanto por oficinas especializadas e preparadores automotivos.

Fórmula de cálculo

Uma das formas clássicas de calcular a potência de um motor é por meio da seguinte fórmula:

  • Horsepower (HP) = (Torque x RPM) / 5.252

Essa equação é amplamente aceita em testes de bancada e combina o torque (força de rotação) com a rotação do motor por minuto (RPM). A constante 5.252 surge de uma conversão baseada em unidades de força e movimento angular, como mostra a Power Test LLC.

Em outras palavras, quanto maior o torque e a rotação do motor, maior será a potência entregue. Isso significa que um carro com torque alto em rotações elevadas tende a ter um desempenho mais agressivo, ideal para pistas ou manobras que exigem aceleração rápida.

Diferença entre potência bruta e líquida

Um detalhe importante é a diferença entre potência bruta e potência líquida. A potência bruta é medida sem considerar perdas por atrito de componentes auxiliares do motor, como alternador, ar-condicionado e escapamento.

Início de uma corrida na Fórmula 1
Início de uma corrida na Fórmula 1 – Imagem: Michael Cola / Shutterstock

Já a potência líquida leva esses fatores em conta e costuma representar melhor o que o motor entrega no uso real.

Por isso, entender como se avalia a potência de um carro é importante na hora de comparar modelos diferentes.

É importante saber qual tipo de medição está sendo usado. No Brasil, por exemplo, o padrão atual é a medição líquida segundo normas do Inmetro, o que traz maior fidelidade à experiência do motorista.

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Potência nas motos

Nas motocicletas, a medição da potência segue o mesmo princípio, mas os valores são adaptados ao tamanho e uso do motor.

Primeiras unidades chegarão às concessionárias em fevereiro (Imagem: Yamaha/Divulgação)

Muitas motos têm motores menores, com altas rotações, o que resulta em potências mais modestas, mas com respostas rápidas e leves.

Modelos esportivos podem ter potências elevadas para garantir desempenho em pistas, enquanto motos urbanas prezam por eficiência e economia, mesmo com números de potência mais baixos.

Importância da potência na prática

Ter um veículo com alta potência não significa apenas velocidade. Potência está diretamente ligada à capacidade de carga, retomadas, aceleração e segurança em ultrapassagens.

No entanto, para o uso urbano, veículos com potências moderadas costumam ser mais eficientes e econômicos.

Ao avaliar a potência de um veículo, é essencial considerar o perfil de uso: um carro de 300 cv pode ser ótimo para pistas ou viagens longas, mas pode consumir mais combustível e exigir mais manutenção no uso diário.

Com informações de Power Test, LLC

Qual a moto mais rápida do mundo atualmente?

A moto mais rápida do mundo atualmente é a Dodge Tomahawk, capaz de atingir velocidades próximas a 560 km/h.

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Conheça a moto mais barata dos EUA – e veja seu preço

Sabe aquela história de que o barato pode sair caro? Ela se aplica perfeitamente nessa motocicleta. Pelo menos é isso que indicam as avaliações de clientes nos Estados Unidos.

O modelo MC-N025, da marca X-Pro USA, ficou conhecido por ser a moto zero km com o menor preço de todo o país. Ela custa apenas US$ 1 mil.

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Ok, fazendo a conversão, estamos falando de algo na casa dos R$ 6 mil. Mas esqueça o peso da moeda. Até porque o salário médio do americano é mais alto do que o nosso. Pense, portanto, que ela custaria aproximadamente R$ 1 mil no Brasil.

Bem barato, certo? Certo. O problema são os defeitos frequentes e o pacote “faça você mesmo”, como mostra esse vídeo oficial a seguir:

Alguns poréns

  • Como relataram alguns clientes, o modelo funciona bem como um brinquedo de montar – ou como uma cobaia para você testar suas habilidades como mecânico.
  • A recomendação dessas pessoas é que você aperte bem os parafusos antes de sair andando pelas ruas, já que muitos itens vêm frouxos.
  • Falando nisso, o uso é autorizado somente para as ruas mesmo: a marca afirma que a moto não pode pegar estradas.
  • Ainda segundo informa o site New Atlas, um comprador disse que tentou ultrapassar a marca dos 100 km/h e o veículo começou a tremer.
  • O mais prudente, portanto, é limitar a velocidade.
  • O motor é um monocilíndrico 154FMI-3 de 125 cc refrigerado a ar.
  • Ele produz 8,3 cavalos de potência e 6,2 lb-ft de torque.
  • Não é ruim, mas está bem longe dos melhores modelos do mercado.
  • O problema é o resto do veículo, que, de acordo o New Atlas, parece ser uma réplica da Honda SS50 do final dos anos 1960 e início dos anos 1970.
  • Lembrando que estamos caminhando pra década de 2030…
Ok, a moto pode ter alguns defeitos, mas também tem suas qualidades, a começar pelo preço – Imagem: Reprodução/X-Pro USA

E os pontos positivos?

Para não ficar somente nas críticas, alguns usuários contaram que a moto atendeu às expectativas deles – já que eles não esperavam um veículo de ponta por apenas US$ 1 mil. A X-Pro MC-N025 percorre bem pequenas distâncias e está longe de ser feia. O principal diferencial, porém, é o preço.

No site oficial da marca, o modelo sai por US$ 1.119,95 com frete grátis para todo o território americano. Esse link da Amazon, no entanto, oferece o mesmo produto pela bagatela de US$ 799! Sim, esse valor por uma moto zero km!

Agora é uma questão de ajuste de expectativas, como disseram alguns clientes. Se você quiser um veículo potente e de confiança, passe longe dela.

Agora, se quiser economizar e busca algo para ir até a padaria na esquina, ela pode ser um bom negócio. E que fique claro: bom negócio para os americanos apenas. O modelo não está disponível para vendas no Brasil.

As informações são do New Atlas.

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