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Trend do bebê reborn? Como usar ChatGPT para transformar adultos em bebês

Nas últimas semanas, mulheres vêm postando diversos conteúdos nas redes sociais com os bebês reborn, bonecos super-realistas, tendo características como os cabelos colocados fio a fio e a pele bem macia, muito semelhante a dos bebês reais. 

Porém, casos em que as pessoas agendaram consultas com médicos para os bebês reborn, levaram eles para passear, alegaram dar leite, entre outras ações que simulam o comportamento de uma mãe de um bebê humano, geraram uma grande polêmica, com gente criticando esse tipo de atitude. 

Agora, uma nova trend, mas sem polêmica, vem tomando conta das redes sociais no Brasil: a transformação de adultos em bebês super-realistas. Está curioso e quer entrar nessa brincadeira. Continue a leitura!

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Nova trend: como usar ChatGPT para transformar adultos em bebês

A transformação de adultos em bebês só é possível por conta de duas tecnologias: a geração de imagem por meio de comando de texto e o reconhecimento de imagem, ou seja, o ChatGPT faz a análise da foto enviada pelo usuário e cruza as informações obtidas com o prompt. 

É possível fazer essa transformação por meio de outras IAs que aceitam fotos. Entretanto, o ChatGPT é a ferramenta que entrega o melhor resultado. A seguir, veja como usar a plataforma e se divertir com os resultados. 

Tempo necessário: 4 minutos

  1. Acesse o ChatGPT e vá em “+”

  2. Clique em “Adicionar fotos e arquivos”

    Passo 2 para transformar adulto em um bebê reborn

  3. Selecione a imagem deseja e clique em “Abrir”

    É importante que você escolha uma foto que esteja bem nítida, com boa visibilidade no rosto e boa iluminação. Assim, é possível ter resultados melhores.
    Passo 3 para transformar adulto em um bebê reborn

  4. Insira o prompt e envie

    Para obter bons resultados é essencial que você escreva um excelente prompt. Uma sugestão é: “Por favor, transforme este homem da imagem em anexo em um boneco bebê reborn. É fundamental que os detalhes do rosto dele sejam conservados na imagem a ser gerada, fazendo uma adaptação deles para as características de um bebê hiper-realista. Pode adicionar roupas infantis e seguir as proporções corretas para uma criança”.Passo 4 para transformar adulto em um bebê reborn

  5. Confira o resultado

    Você também pode ficar à vontade para pedir alterações na imagem criada, como uma alteração na cor dos olhos, cabelo, entre outras.Passo 5 para transformar adulto em um bebê reborn

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Conheça as mulheres escribas e como contribuíram para a História

As mulheres escribas desempenharam um papel fundamental na produção e preservação de manuscritos durante a Idade Média. Por muito tempo, sua participação foi subestimada ou ignorada nos registros históricos, mas estudos recentes vêm revelando a extensão e a importância de seu trabalho.​

Uma análise bibliométrica publicada na Nature estimou que pelo menos 1,1% dos manuscritos medievais foram copiados por mulheres, totalizando mais de 110.000 textos entre os anos 800 e 1626. Desses, cerca de 8 mil ainda existem atualmente. Essa descoberta desafia a visão tradicional de que a produção de manuscritos era uma atividade exclusivamente masculina. ​

A presença feminina nos scriptoria medievais

Pergaminhos antigos empilhados (Imagem: Shaiith / Shutterstock)

Embora a imagem comum dos scriptoria medievais seja a de monges copistas, há evidências de que mulheres escribas também atuavam nesses ambientes. Estudos como o de Alison I. Beach destacam a atuação de freiras em mosteiros da Baviera no século XII, como Wessobrunn, Admont e Schäftlarn, onde mulheres colaboravam na produção de manuscritos religiosos e educacionais.

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Essas comunidades femininas não apenas copiavam textos, mas também ensinavam gramática latina e interpretação bíblica, demonstrando um envolvimento profundo na vida intelectual da época. A pesquisa de Beach revela que, apesar das restrições sociais, as mulheres desempenharam um papel crucial na manutenção e disseminação do conhecimento. ​

Evidências arqueológicas e científicas

Detalhe de uma bíblia manuscrita com escrita latina e floreios de ouro - Mulheres escribas
Detalhe de uma bíblia manuscrita com escrita latina e floreios de ouro (Imagem: agsaz / Shutterstock)

Descobertas arqueológicas também corroboram a atuação de mulheres escribas. Um estudo publicado na Science Advances identificou partículas de lápis-lazúli no cálculo dental de uma freira do século XI, sugerindo que ela trabalhava na produção de manuscritos iluminados, já que esse pigmento era utilizado na decoração de textos religiosos. ​

Além disso, análises de colofões — inscrições feitas pelos copistas ao final dos manuscritos — revelaram que muitas mulheres deixaram suas marcas nesses textos. Essas assinaturas fornecem pistas valiosas sobre a identidade e o papel das mulheres na produção literária medieval. ​

A importância de reconhecer as mulheres escribas

Biblioteca única com pergaminhos baseados no alfabeto futhark
Biblioteca única com pergaminhos baseados no alfabeto futhark (Imagem: Shaiith / Shutterstock)

Reconhecer a contribuição das mulheres escribas é essencial para uma compreensão mais completa da história da literatura e da cultura escrita. Seu trabalho não apenas preservou conhecimentos religiosos e científicos, mas também garantiu a transmissão de saberes ao longo dos séculos.​

Estudos como o de Alison Beach, que analisou a produção de manuscritos por freiras na Baviera do século XII, destacam a competência e a dedicação dessas mulheres. Beach argumenta que, apesar das restrições sociais, as mulheres desempenharam um papel crucial na manutenção e disseminação do conhecimento.

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Deepfakes: lei endurece punição para uso criminoso de IA contra mulheres

Crimes de violência psicológica contra mulheres cometidos com uso de tecnologias como inteligência artificial (IA) têm punição mais severa. A lei agora permite o aumento da pena em até metade quando a agressão inclui alterações na fala ou na imagem da vítima – em casos de “fake nudes” ou “deep nudes”, por exemplo.

Essas montagens pornográficas falsas, criadas a partir de fotos reais, são uma forma de violência psicológica. Desde 2021, esse tipo de agressão é crime, com pena de seis meses a dois anos de prisão e multa. Com a nova regra, uma condenação de dois anos, por exemplo, pode chegar a três anos.

Mudança na lei contra ‘deep nudes’ é coerente, segundo advogada

Para a advogada Juliana Abrusio, especialista em direito digital do escritório Machado Meyer, a mudança é coerente. “A violência psicológica é qualquer conduta que cause dano emocional à mulher, em detrimento de seu desenvolvimento ou visando controlar suas ações”, explicou, em entrevista ao G1. “Quando envolve uso de IA, os efeitos costumam ser ainda mais profundos.

(Imagem: Reprodução/Kapersky)

Segundo a especialista, o uso da tecnologia amplia o sofrimento porque permite que o conteúdo seja criado e compartilhado rapidamente, atingindo muitas pessoas em pouco tempo. Além disso, a vítima perde o controle sobre o alcance das imagens e tem dificuldade de identificar os autores.

“Já ouvi mulheres dizerem que preferiam ter levado uma surra a ver montagens pornográficas com suas imagens circulando nas redes”, relatou Juliana.

As orientações gerais para vítimas de “fake nudes” são:

  • Reunir provas;
  • Denunciar nas plataformas;
  • Registrar boletim de ocorrência;
  • Buscar orientação jurídica (se possível).

‘Pornografia da vingança’ vai virar crime nos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve sancionar a decisão que tipifica como crime federal a publicação da chamada “pornografia de vingança”. O projeto foi aprovado pela Câmara de Representantes dos EUA nesta semana.

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(Imagem: Lightspring/Shutterstock)

No total, foram 409 votos a favor e dois contrários. Chamada de lei “Take it Down”, ela prevê a punição de publicações não consensuais de imagens íntimas na internet, sejam elas reais ou criadas por inteligência artificial.

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Conteúdos precisarão ser removidos das plataformas

  • Em março, Trump prometeu promulgar o projeto de lei durante uma sessão conjunta do Congresso;
  • A nova legislação tem como objetivo combater a violência contra a mulher;
  • Ao mesmo tempo, visa impedir o avanço dos chamados deepfakes;
  • A primeira-dama Melania Trump endossou o projeto e disse que a aprovação “é uma declaração poderosa” da unidade do país em “proteger a dignidade, a privacidade e a segurança”;
  • Além da punição, as regras aprovadas ainda exigem que os conteúdos sejam removidos das plataformas (daí o nome).

Saiba mais nesta matéria do Olhar Digital.

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Mulheres na tecnologia em 2025: Será que avançamos?

O setor de tecnologia sempre foi um termômetro do progresso. Em suas inovações, ressoam as transformações da sociedade. Ele molda mercados, revoluciona a economia e redefine a maneira como vivemos. No entanto, quando falamos sobre a participação das mulheres nesse universo, a pergunta se impõe: será que, de fato, avançamos?

Em 2025, a realidade é paradoxal. De um lado, iniciativas de inclusão se multiplicam e há um crescimento notável na presença feminina em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Segundo a pesquisa Diversidade de Gênero no Setor de Tecnologia da Informação e Comunicação, em 2023, a representação feminina atingiu um crescimento anual de 7,7% entre 2020 e 2023, superando em 1,5% o crescimento do mesmo índice para os homens. Essa expansão indica uma maior inserção de mulheres na base da indústria, mas é suficiente para equilibrar a disparidade histórica?

Por outro lado, os desafios persistem. O viés de gênero nas contratações e promoções continua a ser uma barreira invisível. Uma pesquisa conduzida pela empresa de recrutamento executivo Plongê revelou uma desigualdade gritante: diretoras de Tecnologia da Informação (TI) ganham, em média, 48% menos que seus colegas do sexo masculino, mesmo desempenhando funções equivalentes. O assédio e a cultura de exclusão seguem como problemas estruturais. Dados do Women in Tech Report 2024 indicam que 50% das mulheres que atuam na tecnologia consideram mudar de carreira devido a ambientes hostis.

IA e a desigualdade

A aceleração da Inteligência Artificial também levanta questões sobre a perpetuação dos vieses de gênero. Algoritmos treinados em bases de dados historicamente excludentes reproduzem desigualdades em larga escala.

O avanço da IA traz benefícios, mas também exige atenção: sem diversidade na construção dos algoritmos, corremos o risco de automatizar antigos preconceitos (Imagem: Jacob Lund/Shutterstock)

Um estudo da MIT Technology Review revelou que mulheres têm 30% menos chances de serem recomendadas para cargos de liderança por sistemas de recrutamento baseados em IA. A ironia é evidente: a tecnologia, que deveria ser um agente de mudança e inclusão, muitas vezes reforça os mesmos padrões discriminatórios do passado. O futuro está sendo programado, mas por quem?

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No entanto, existem razões para acreditar em avanços concretos. O crescimento das comunidades femininas no setor, como o Women Who Code e o PrograMaria, fortalece redes de apoio e mentorias, ampliando oportunidades para mulheres ingressarem e se desenvolverem na tecnologia.

Diversidade no mercado

Empresas que adotam políticas mais agressivas de diversidade têm mostrado impacto positivo: a implementação de metas de inclusão aumentou a retenção feminina em 35% nas empresas de tecnologia que adotaram a estratégia. Essas ações começam a transformar a cultura corporativa, promovendo ambientes mais equitativos e inovadores.

Empoderamento feminino no corporativo.
Empresas que investem em inclusão não só promovem justiça, como também impulsionam inovação (Imagem: Jono Erasmus/Shutterstock)

Além disso, a presença feminina na liderança de startups de base tecnológica está crescendo. Em 2024, um levantamento do Crunchbase indicou que empresas fundadas por mulheres receberam 17% a mais de investimentos em comparação ao ano anterior, mostrando um movimento, ainda que sutil, de reconhecimento do potencial feminino na inovação e no empreendedorismo.

Assim, a resposta à nossa pergunta inicial é ambígua. Sim, avançamos. Mas não o suficiente. Em 2025, a presença feminina na tecnologia não é mais um debate sobre potencial, mas sobre estrutura. A discussão vai além do acesso: trata-se de permanência, crescimento e liderança. Um caminho de resistência e reformulação de paradigmas. Afinal, não basta inserir mulheres na tecnologia. É preciso garantir que elas fiquem, prosperem e lidem menos com o peso da luta e mais com a liberdade da criação.

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