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GPU gamer: 8 melhores placas de vídeo para você investir em 2025

No mundo dos games, a escolha da placa de vídeo é crucial para garantir uma experiência visual imersiva e fluida. Em 2025, o mercado de GPUs gamer está mais competitivo do que nunca, com diversas opções que atendem a diferentes perfis de jogadores, desde os casuais até os hardcore, e é preciso conhecer quais as melhores placas de vídeo em 2025.

Com a evolução da tecnologia, as placas de vídeo não apenas oferecem gráficos impressionantes, mas também incorporam recursos avançados como Ray Tracing e inteligência artificial, que melhoram significativamente o desempenho em jogos.

Neste guia, apresentaremos as oito melhores GPUs gamer para você considerar ao investir em 2025. Se você busca qualidade gráfica, eficiência energética e um bom custo-benefício, este texto é para você.

Principais considerações ao escolher uma GPU Gamer

Antes de mergulharmos nas melhores opções de placas de vídeo no mercado em 2025, é importante entender alguns fatores que devem ser considerados na hora da compra:

  • Desempenho: avalie a capacidade da GPU em rodar jogos na resolução desejada (1080p, 1440p ou 4K).
  • Memória VRAM: placas com mais memória são capazes de lidar melhor com texturas e gráficos complexos.
  • Tecnologia: recursos como Ray Tracing e DLSS podem melhorar significativamente a qualidade visual e o desempenho.
  • Compatibilidade: verifique se a GPU é compatível com seu sistema atual, incluindo a fonte de alimentação e o espaço no gabinete.
  • Custo-benefício: considere o preço em relação ao desempenho oferecido.

As 8 melhores placas de vídeo para 2025

NVIDIA GeForce RTX 4090

Imagem NVidia/Divulgação)

A GeForce RTX 4090 é a placa topo de linha da NVIDIA e continua sendo uma escolha favorita entre gamers e profissionais criativos. Com um desempenho excepcional em jogos 4K e suporte completo para Ray Tracing e DLSS 3.0, ela é ideal para quem busca o máximo em qualidade gráfica e é provavelmente a melhor placa de vídeo em 2025.

  • GPU: Ada Lovelace
  • Memória VRAM: 24 GB GDDR6X
  • TDP: 450W
  • Ideal para: gamers hardcore e profissionais de design gráfico.

NVIDIA GeForce RTX 4080

A NVIDIA RTX 4080 é uma excelente escolha para quem procura um bom equilíbrio entre preço e desempenho. Com suporte a Ray Tracing e DLSS, ela é perfeita para jogos em 1440p e algumas experiências em 4K.

  • GPU: Ada Lovelace
  • Memória VRAM: 16 GB GDDR6X
  • TDP: 320W
  • Ideal para: Gamers que jogam em resoluções intermediárias.

Esta placa de vídeo está disponível em sites de e-commerce por cerca de R$ 8,2 mil.

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NVIDIA GeForce RTX 4070 Ti

A RTX 4070 Ti combina potência e eficiência, sendo ideal para gamers que jogam em 1440p. Sua performance sólida a torna uma escolha popular entre streamers e criadores de conteúdo, o que a coloca como uma das melhores placas de vídeo em 2025.

  • GPU: Ada Lovelace
  • Memória VRAM: 12 GB GDDR6X
  • TDP: 285W
  • Ideal para: Gamers que buscam uma experiência fluida.

AMD Radeon RX 7900 XTX

(Imagem: AMD/Reprodução)

A RX 7900 XTX oferece excelente desempenho em jogos e produtividade, especialmente em resoluções mais altas. É uma opção atraente para quem deseja jogar em 4K sem compromissos significativos no desempenho.

  • GPU: RDNA 3
  • Memória VRAM: 24 GB GDDR6
  • TDP: 355W
  • Ideal para: Gamers que buscam qualidade em 4K.

ASUS ROG Strix GeForce RTX 4060 Ti

Focada em gamers que desejam um desempenho sólido em resoluções mais baixas, a ROG Strix RTX 4060 Ti é uma excelente opção com design robusto e refrigeração eficiente.

  • GPU: Ada Lovelace
  • Memória VRAM: 8 GB GDDR6
  • TDP: 220W
  • Ideal para: Jogadores casuais que jogam em Full HD.

Você pode comprar esta placa de vídeo por cerca de R$ 4.200 na Amazon.

AMD Radeon RX 7700 XT

A RX 7700 XT é uma opção competitiva para quem busca bom desempenho em jogos a um preço acessível. Ela suporta Ray Tracing e possui características interessantes para criadores de conteúdo.

  • GPU: RDNA 3
  • Memória VRAM: 12 GB GDDR6
  • TDP: 225W
  • Ideal para: Jogadores casuais que desejam qualidade gráfica superior.

Você pode comprar esta placa de vídeo por cerca de R$ 4.210 na Amazon.

Intel Arc A770

Imagem: Intel/Divulgação

A Intel entra no mercado com a Arc A770, oferecendo um desempenho competitivo e boas características para criadores de conteúdo. É uma alternativa interessante às opções tradicionais da NVIDIA e AMD e figura entre as melhores placas de vídeo em 2025.

  • GPU: Alchemist
  • Memória VRAM: 16 GB GDDR6
  • TDP: 225W
  • Ideal para: Gamers que buscam uma opção alternativa.

Esta placa de vídeo está disponível em sites de e-commerce por cerca de R$ 2,8 mil.

Pcyes RX550

Para gamers casuais ou iniciantes, a Pcyes RX550 é uma escolha acessível que oferece desempenho básico ideal para jogos em Full HD.

  • GPU: Polaris
  • Memória VRAM: 4 GB GDDR5
  • TDP: Baixo consumo energético
  • Ideal para: Iniciantes ou gamers casuais.

Você pode comprar esta placa de vídeo por cerca de R$ 500 na Amazon.

Escolher a GPU gamer certa não apenas garante gráficos impressionantes, mas também melhora o desempenho geral do seu sistema, proporcionando horas de diversão sem interrupções. Portanto, considere cuidadosamente suas opções antes de fazer sua compra e prepare-se para aproveitar ao máximo os jogos deste ano!

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IA física da Nvidia promete revolucionar a robótica humanoide; conheça

A Nvidia está avançando além da inteligência artificial (IA) generativa para um novo conceito: a inteligência artificial física. Esta inovação visa capacitar robôs humanoides e dispositivos robóticos industriais a executarem tarefas complexas no mundo real com maior precisão e autonomia.

“Estamos entrando na era da IA física, onde robôs complementam o trabalho humano realizando tarefas repetitivas com eficiência superior“, explicou Marcio Aguiar, diretor-executivo da Nvidia na América Latina, durante sua apresentação no Web Summit Rio nesta segunda-feira (28).

Isaac Gr00t N1 é modelo de IA desenvolvido especificamente para servir como fundação para outras empresas desenvolverem robôs humanoides (Imagem: Divulgação/Nvidia)

IA física? O que a Nvidia está “aprontando”, afinal?

  • Em março, a empresa lançou o Isaac Gr00t N1, modelo de inteligência artificial desenvolvido especificamente para servir como fundação para outras empresas desenvolverem robôs humanoides;
  • O diferencial deste modelo é seu pré-treinamento para manipulação de objetos — incluindo agarrar, mover e transferir itens entre as mãos —, além de executar sequências complexas de múltiplas etapas;
  • Proporcionamos o cérebro que dá capacidade de raciocínio aos humanoides“, afirmou Aguiar em entrevista ao g1. “A Nvidia não fabrica robôs, drones ou câmeras, mas fornece o poder computacional essencial para todos esses fabricantes”, prosseguiu;
  • De acordo com a empresa, modelos convencionais de Inteligência artificial generativa, como o GPT, da OpenAI, e o Llama, da Meta, apresentam limitações significativas para aplicações físicas, pois não compreendem, adequadamente, o mundo tangível, restringindo a eficácia dos robôs treinados com estas tecnologias.

Leia mais:

A IA física utiliza uma metodologia denominada aprendizado por reforço, permitindo que os dispositivos identifiquem imprevistos e desenvolvam soluções rapidamente. Esta abordagem possibilita que robôs desempenhem, com eficiência, tarefas, como embalagem de produtos, montagem de veículos ou navegação autônoma em diversos ambientes.

Com este novo paradigma, desenvolvedores podem realizar pós-treinamento personalizado para adaptar os modelos a necessidades específicas de suas aplicações, acelerando, significativamente, o desenvolvimento de soluções robóticas avançadas.

Fachada da Nvidia em Santa Clara, Califórnia (EUA)
De acordo com a empresa, modelos convencionais de IA generativa apresentam limitações significativas para aplicações físicas (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Nvidia inclui novos recursos de seu assistente de IA para Windows

Nvidia atualizou seu assistente de IA G-Assist para Windows para incluir plug-ins personalizados. O chatbot foi lançado como uma ferramenta para otimizar jogos, mas agora pode ser usado para controlar Spotify, Google Gemini e Twitch, por exemplo.

Plug-ins são complementos leves que oferecem novas funcionalidades ao software. Os plug-ins do G-Assist podem controlar músicas e conectar-se a grandes modelos de linguagem.

“Com o novo G-Assist Plug-In Builder baseado no ChatGPT, os usuários podem gerar código formatado corretamente com IA e, em seguida, integrá-lo ao G-Assist — permitindo uma funcionalidade rápida e assistida por IA que responde a comandos de texto e voz”.

Novas funções

O assistente de IA agora se conecta ao Spotify para controle de voz e música com viva-voz. No Google Gemini, o sistema permite conversas complexas baseadas na nuvem. Já o Twitch pode ser acessado através de comando de voz para verificar se um streamer está ao vivo, por exemplo.

Leia a reportagem completa aqui

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Huawei prepara teste de novo chip de IA para competir com a Nvidia

A Huawei Technologies se prepara para testar seu mais novo (e poderoso) chip de inteligência artificial (IA), o Ascend 910D. A empresa espera que este chip substitua alguns dos produtos de ponta da Nvidia.

Este avanço demonstra a resiliência da indústria de semicondutores da China, mesmo diante dos esforços dos Estados Unidos para limitar seu acesso a tecnologias ocidentais de fabricação de chips, aponta o Wall Street Journal (WSJ).

Huawei quer testar o Ascend 910D; conheça as características do novo chip

A Huaweicontatou algumas empresas chinesas de tecnologia para testar a viabilidade técnica do Ascend 910D, segundo pessoas familiarizadas com o assunto ouvidas pelo WSJ. A expectativa é que o primeiro lote de amostras do processador seja recebido já no final de maio de 2025.

Huawei contatou empresas chinesas de tecnologia para testar seu novo chip de IA (Imagem: g0d4ather/Shutterstock)

O novo chip utiliza tecnologias de encapsulamento para integrar mais matrizes de silício, buscando aumentar o desempenho.

Segundo uma das fontes, a Huawei espera que esta última versão do Ascend AI seja mais poderosa que o H100 da Nvidia, chip popular lançado em 2022 para treinamento de IA.

  • No entanto, outras fontes relataram que o 910D consome muita energia. E é menos eficiente que o H100.

O desenvolvimento ainda está em estágio inicial. E serão necessários diversos testes para avaliar o desempenho e preparar o chip para os clientes.

Contexto geopolítico e mercado

A Huawei, sediada em Shenzhen, tornou-se uma peça central nos esforços da China para criar uma indústria de semicondutores autossuficiente. E para o país asiático desenvolver alternativas aos chips de IA dos EUA, setor onde país ainda lidera por conta da Nvidia.

Logo da Huawei exibido em smartphone e ao fundo bandeiras da China e Estados Unidos
Huawei se tornou crucial para China desenvolver alternativas aos chips de IA dos EUA (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

Recentemente, Washington adicionou o chip H20 da Nvidia à lista de semicondutores com venda restrita na China. O H20 era o processador mais avançado que a Nvidia podia vender no país sem necessidade de licença.

  • A Nvidia informou que essa restrição resultaria num prejuízo de US$ 5,5 bilhões (R$ 31,3 bilhões).

Leia mais:

Huawei
Huawei deve enviar mais de 800 mil chips de IA para clientes na China (Imagem: viewimage/Shutterstock)

Fontes indicam que a Huawei deve enviar mais de 800 mil chips Ascend 910B e 910C – antecessores do Ascend 910D – para clientes como operadoras de telecomunicações estatais e desenvolvedores privados de IA, incluindo a ByteDance (controladora do TikTok), em 2025.

Alguns compradores já estariam negociando com a Huawei para aumentar os pedidos do 910C após as restrições impostas aos chips H20 da Nvidia, segundo o WSJ.

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Nvidia inclui novos recursos de seu assistente de IA para Windows 

A Nvidia atualizou seu assistente de IA G-Assist para Windows para incluir plug-ins personalizados. O chatbot foi lançado como uma ferramenta para otimizar jogos, mas agora pode ser usado para controlar Spotify, Google Gemini e Twitch, por exemplo.

Plug-ins são complementos leves que oferecem novas funcionalidades ao software. Os plug-ins do G-Assist podem controlar músicas e conectar-se a grandes modelos de linguagem.

“Com o novo G-Assist Plug-In Builder baseado no ChatGPT, os usuários podem gerar código formatado corretamente com IA e, em seguida, integrá-lo ao G-Assist — permitindo uma funcionalidade rápida e assistida por IA que responde a comandos de texto e voz”.

Exemplo de plugin para execução de comandos com Twitch (Imagem: Nvidia/Reprodução)

Novas funções

O assistente de IA agora se conecta ao Spotify para controle de voz e música com viva-voz. No Google Gemini, o sistema permite conversas complexas baseadas na nuvem. Já o Twitch pode ser acessado através de comando de voz para verificar se um streamer está ao vivo, por exemplo.

Além disso, os plugins podem ser configurados para alterar a iluminação ou velocidade do ventilador em dispositivos Logitech G, Corsair, MSI e Nanoleaf. O usuário ainda pode acessar informações sobre preços de ações em tempo real no Stock Checker, ou checar a previsão do tempo na cidade escolhida.

Leia Mais:

Exemplo de prompt para criação de plugin com Gemini, IA do Google (Imagem: Nvidia/Reprodução)

Como é a execução?

Os plugins são executados localmente usando um modelo de linguagem pequeno nas GPUs RTX da Nvidia. O modelo de linguagem do G-Assist requer quase 10 GB de espaço para as funções do assistente e recursos de voz.

Além disso, o assistente de IA funciona em GPUs de desktop RTX séries 30, 40 e 50, mas é necessário estar equipado com placa com pelo menos 12 GB de VRAM. Os desenvolvedores poderão compartilhar seus próprios plugins personalizados pelo GitHub.

“Centenas de APIs gratuitas e fáceis de usar para desenvolvedores estão disponíveis hoje para estender os recursos do G-Assist — desde a automação de fluxos de trabalho até a otimização de configurações de PC e o aumento das compras online”.

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Tela preta e jogo travando: o que está acontecendo com os drivers da Nvidia?

A Nvidia enfrenta um período de instabilidade em seus drivers de GPU, com uma série de lançamentos e correções que continuam impactando negativamente os donos de placas de vídeo da marca.

O problema começou em janeiro, com a introdução dos drivers para a série RTX 50, gerando ocorrências de telas pretas, travamentos durante jogos e problemas de estabilidade, tanto em GPUs novas e antigas. Diante da persistência dessas falhas, a empresa tem recorrido à implementação de atualização emergenciais, os “hotfixes”, para tentar reduzir os problemas.

Instabilidade gera preocupação entre usuários

Usuários de GPUs Nvidia têm reportado uma variedade de problemas em plataformas como o Reddit e os fóruns de suporte da própria empresa. A solução mais eficaz para muitos têm sido a reversão para o driver versão 566.36, datado de dezembro de 2024 — antes do lançamento da série RTX 50.

Contudo, essa alternativa não se aplica aos proprietários das GPUs mais recentes, uma vez que os drivers não oferecem compatibilidade com as novas RTX da série 50.

Cenário é atípico, considerando que, historicamente, os drivers da Nvidia demonstram mais estabilidade que os da concorrência. (Imagem: Nvidia)

O driver 576.02, lançado na semana passada, chegou com diversas correções para bugs e travamentos e sinalizou uma possível resolução para os problemas. No entanto, para alguns usuários, outro bug apareceu. Programas de monitoramento passaram a apresentar leituras incorretas de temperatura da GPU.

Essa nova complicação forçou a Nvidia a disponibilizar outra atualização nesta segunda-feira (21): a versão 576.15, que, segundo a fabricante, também inclui correções para velocidades de clock da GPU em estado ocioso para a série RTX 50, além de solucionar problemas de cintilação em determinados jogos.

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A instalação do novo driver é recomendada para usuários que possuam GPUs da série RTX 50 ou que utilizem utilitários de monitoramento como o Afterburner. (Imagem: Kiklas/Shutterstock)

Embora este último driver de correção resolva algumas falhas significativas, usuários nos fóruns da Nvidia ainda relatam ocorrências de travamentos, problemas de desempenho e instabilidade ao utilizar a tecnologia G-Sync em certos jogos.

Leia mais:

O que diz a Nvidia

A Nvidia informa que está investigando pelo menos 15 problemas pendentes relacionados ao driver 576.02, com a expectativa de que sejam corrigidos no próximo lançamento de driver (uma versão oficial, e não um hotfix).

A empresa lançou quatro deles nos últimos dois meses, um volume considerável de correções emergenciais entre os lançamentos principais. Esse cenário é atípico, considerando que, historicamente, os drivers da Nvidia demonstram mais estabilidade que os da concorrência (AMD e Intel).

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Chip de IA da Huawei avança para substituir GPUs da Nvidia na China

A Huawei deve iniciar já no próximo mês o envio em larga escala do chip de inteligência artificial Ascend 910C para clientes chineses. De acordo com fontes ouvidas pela Reuters, algumas unidades já foram entregues antecipadamente, e a previsão é que o novo modelo se torne peça-chave para suprir a demanda por GPUs no país, especialmente após as recentes restrições dos Estados Unidos à venda de chips da Nvidia para empresas chinesas.

A medida coincide com o aumento da procura por alternativas domésticas ao chip H20, da própria Nvidia, que passou a necessitar de licença de exportação para ser comercializado na China. A pressão vem do governo dos EUA, sob a administração do presidente Donald Trump, que tenta restringir o avanço tecnológico chinês, principalmente no campo da IA com potencial uso militar.

Ascend 910C é aposta da Huawei para ocupar espaço deixado pela Nvidia na China (Imagem: Huawei / Divulgação)

Chip 910C: evolução arquitetônica e desempenho competitivo

  • O Ascend 910C é uma GPU que representa uma evolução arquitetônica em relação ao modelo anterior, o 910B.
  • Segundo fontes da Reuters familiarizadas com o projeto, o novo chip combina dois processadores 910B em um único pacote, utilizando técnicas avançadas de integração.
  • Com isso, o componente atinge desempenho comparável ao poderoso chip H100, da Nvidia.
  • Além de dobrar a capacidade de processamento e de memória em relação ao seu antecessor, o 910C oferece melhorias incrementais, como suporte aprimorado para cargas de trabalho de IA diversificadas.
  • No entanto, especialistas apontam que o chip não representa um avanço revolucionário, mas sim uma otimização importante diante do cenário atual.

Mercado chinês busca autonomia em hardware de IA

Com a proibição da venda de chips como o B200 e o H100 à China desde 2022, empresas chinesas de tecnologia e startups como Moore Threads e Iluvatar CoreX intensificaram o desenvolvimento de soluções locais. A nova limitação imposta à Nvidia com o H20 abre espaço para que o 910C da Huawei se torne o principal hardware de referência para desenvolvedores de modelos de IA e aplicações de inferência no país, segundo Paul Triolo, consultor da Albright Stonebridge Group.

No fim de 2024, a Huawei já havia começado a distribuir amostras do 910C e a aceitar pedidos de encomenda. A empresa, no entanto, se recusou a comentar publicamente sobre o cronograma de entrega e as especificações técnicas do chip, classificando as informações como especulações.

Leia mais:

Produção e envolvimento de fornecedores

Ainda não está claro quais empresas estão responsáveis pela fabricação principal do 910C, mas fontes da Reuters indicam que a SMIC, fabricante chinesa de chips, está utilizando seu processo N+2 de 7 nanômetros para produzir alguns dos principais componentes. Apesar disso, a taxa de rendimento das peças ainda é considerada baixa.

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Fabricante chinesa, SMIC estaria produzindo alguns dos principais componentes (Imagem: Ascannio / Shutterstock.com)

Outra parte dos chips 910C inclui semicondutores produzidos anteriormente pela TSMC para a empresa chinesa Sophgo, segundo fontes ligadas à cadeia de produção. A TSMC afirmou que não fornece componentes à Huawei desde setembro de 2020 e que segue todas as normas regulatórias. O Departamento de Comércio dos EUA, por sua vez, investiga a atuação da TSMC no fornecimento indireto à Huawei após identificar chips da Sophgo em processadores 910B.

A Huawei, por sua vez, reiterou que não utiliza chips da Sophgo fabricados pela TSMC. A Sophgo não comentou o caso até o momento.

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DeepSeek coloca Nvidia na mira do governo dos EUA; entenda

O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial desenvolvido na China, foi encarado desde o primeiro momento como uma ameaça pelos Estados Unidos. Isso porque um dos efeitos da nova ferramenta foi fortalecer o país asiático no cenário global tecnológico.

Neste cenário, o presidente Donald Trump tem anunciado algumas medidas visando impedir o avanço do chatbot chinês. Uma delas é a proibição de compra de chips de inteligência artificial da Nvidia, empresa que está sendo investigada pelo Congresso por sua relação com os chineses.

Nvidia pode ter violado regras dos EUA

As restrições fazem parte dos esforços da Casa Branca de impedir o avanço tecnológico da China. A popularidade do DeepSeek entre os desenvolvedores de IA dos EUA disparou nos últimos meses, e os preços competitivos da startup forçaram o Vale do Silício a oferecer modelos a custos mais baixos.

Congresso está investigando relação da Nvidia com a China (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Além de proibir a venda de chips da Nvidia, os líderes do Congresso norte-americano abriu uma investigação sobre a atuação da fabricante de chips. O objetivo é revelar se a empresa forneceu conscientemente a tecnologia necessária para desenvolver o DeepSeek.

Caso isso seja confirmado, seria uma evidente violação das regras impostas pelos EUA contra a China. Esta é a primeira investigação do tipo sobre os negócios da Nvidia, segundo informações do The New York Times.

Leia mais

Ícones dos aplicativos do DeepSeek e do ChatGPT na tela inicial de um iPhone
DeepSeek virou um dos desafiantes do ChatGPT (Imagem: Koshiro K/Shutterstock)

Lançamento do DeepSeek foi um marco

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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Nvidia vai fabricar supercomputadores de IA inteiramente nos EUA

Pela primeira vez, a Nvidia irá projetar e produzir seus supercomputadores de inteligência artificial totalmente em solo norte-americano.

A empresa confirmou que iniciou a fabricação dos chips Blackwell em parceria com a TSMC, no Arizona, e está construindo fábricas próprias no Texas, além de colaborar com a Foxconn e a Wistron em Houston e Dallas.

Infraestrutura gigantesca

  • A iniciativa inclui mais de 90 mil m² de infraestrutura dedicada à produção e testes dos chips e supercomputadores, com expectativa de expansão em massa nos próximos 12 a 15 meses.
  • A cadeia de suprimentos envolverá também empresas como Amkor e SPIL, responsáveis por embalagem e testes no Arizona.
  • A meta da Nvidia é investir até meio trilhão de dólares em infraestrutura de IA nos EUA ao longo dos próximos quatro anos.
  • Segundo a empresa, isso deve gerar centenas de milhares de empregos e consolidar os EUA como base estratégica para a indústria global de IA.
Gigante dos chips inicia produção de supercomputadores no Arizona e Texas – Imagem: Chung-Hao Lee / Shutterstock

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Produção automatizada

Jensen Huang, CEO da Nvidia, destacou que “os motores da infraestrutura mundial de IA estão sendo construídos nos Estados Unidos pela primeira vez”. A empresa utilizará tecnologias próprias, como o Nvidia Omniverse e Isaac GR00T, para criar gêmeos digitais das fábricas e automatizar a produção com robôs.

O anúncio faz parte de uma estratégia da Nvidia para atender à crescente demanda global por sistemas avançados que usam IA.

“Sem dúvida essa é uma transformação muito grande em todo o ecossistema de produção da Nvidia, ela visa melhor atender à necessidade crescente por tecnologia de ponta voltada para IA em todo o mundo”, comenta Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da Nvidia para América Latina. “Estamos ansiosos por mais esse passo da Nvidia rumo ao futuro da IA.”

Fachada da Nvidia em Santa Clara, Califórnia (EUA)
Iniciativa visa criar centenas de milhares de empregos e consolidar os EUA como polo global de infraestrutura para IA – Imagem: Tada Images/Shutterstock

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Nvidia no fogo cruzado: EUA e China disputam o controle da IA

A Nvidia, gigante da tecnologia e líder no mercado de chips de inteligência artificial (IA), encontra-se em uma posição delicada, atuando como peça central na crescente tensão geopolítica entre Estados Unidos e China.

A decisão do governo americano de proibir a venda de seu chip H20 para a China acende o alerta vermelho sobre o futuro da empresa e o controle da tecnologia de IA.

Como a guerra comercial impacta a empresa

  • A reação do mercado foi imediata: as ações da Nvidia despencaram, refletindo a preocupação dos investidores com o impacto da proibição nas vendas da empresa.
  • O chip H20, embora não represente uma parcela significativa do faturamento total da Nvidia, era crucial para manter a presença da empresa no mercado chinês, um dos maiores consumidores de tecnologia do mundo.
  • A proibição do H20 simboliza a escalada da guerra fria tecnológica entre EUA e China, com a IA como campo de batalha.
  • O controle dos chips de IA, essenciais para o desenvolvimento de diversas tecnologias, desde carros autônomos até sistemas de reconhecimento facial, garante mais controle sobre o futuro da IA.
  • A Nvidia, com sua tecnologia de ponta, tornou-se um ativo estratégico para ambas as nações.
  • Enquanto os EUA buscam limitar o acesso da China a essa tecnologia crucial, a China, por sua vez, almeja a autossuficiência no desenvolvimento de chips de IA, desafiando a hegemonia americana, destaca o Wall Street Journal.
A proibição do H20 é mais do que uma simples medida comercial. Ela simboliza a escalada da guerra fria tecnológica entre EUA e China, com a IA como campo de batalha. (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

A Nvidia, agora no centro desse fogo cruzado, enfrenta o desafio de equilibrar seus interesses comerciais com as demandas geopolíticas. A empresa, que recentemente anunciou um investimento de US$ 500 bilhões na produção de supercomputadores de IA nos EUA, busca se alinhar com a política americana de fortalecimento da produção nacional.

Leia mais

No entanto, a perda do mercado chinês representa um duro golpe para a Nvidia, que busca manter sua trajetória de crescimento e inovação. A empresa precisa encontrar alternativas para mitigar o impacto da proibição e garantir sua posição de liderança no mercado global de chips de IA.

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Nvidia no fogo cruzado: EUA e China disputam o controle da IA

A Nvidia, gigante da tecnologia e líder no mercado de chips de inteligência artificial (IA), encontra-se em uma posição delicada, atuando como peça central na crescente tensão geopolítica entre Estados Unidos e China.

A decisão do governo americano de proibir a venda de seu chip H20 para a China acende o alerta vermelho sobre o futuro da empresa e o controle da tecnologia de IA.

Como a guerra comercial impacta a empresa

  • A reação do mercado foi imediata: as ações da Nvidia despencaram, refletindo a preocupação dos investidores com o impacto da proibição nas vendas da empresa.
  • O chip H20, embora não represente uma parcela significativa do faturamento total da Nvidia, era crucial para manter a presença da empresa no mercado chinês, um dos maiores consumidores de tecnologia do mundo.
  • A proibição do H20 simboliza a escalada da guerra fria tecnológica entre EUA e China, com a IA como campo de batalha.
  • O controle dos chips de IA, essenciais para o desenvolvimento de diversas tecnologias, desde carros autônomos até sistemas de reconhecimento facial, garante mais controle sobre o futuro da IA.
  • A Nvidia, com sua tecnologia de ponta, tornou-se um ativo estratégico para ambas as nações.
  • Enquanto os EUA buscam limitar o acesso da China a essa tecnologia crucial, a China, por sua vez, almeja a autossuficiência no desenvolvimento de chips de IA, desafiando a hegemonia americana, destaca o Wall Street Journal.
A proibição do H20 é mais do que uma simples medida comercial. Ela simboliza a escalada da guerra fria tecnológica entre EUA e China, com a IA como campo de batalha. (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

A Nvidia, agora no centro desse fogo cruzado, enfrenta o desafio de equilibrar seus interesses comerciais com as demandas geopolíticas. A empresa, que recentemente anunciou um investimento de US$ 500 bilhões na produção de supercomputadores de IA nos EUA, busca se alinhar com a política americana de fortalecimento da produção nacional.

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No entanto, a perda do mercado chinês representa um duro golpe para a Nvidia, que busca manter sua trajetória de crescimento e inovação. A empresa precisa encontrar alternativas para mitigar o impacto da proibição e garantir sua posição de liderança no mercado global de chips de IA.

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