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Nvidia pode ajudar Goiás a se tornar polo de IA no Brasil

Goiás é o primeiro estado do Brasil a receber supercomputadores de inteligência artificial da Nvidia na América Latina. Os oito aparelhos vão começar a operar na Universidade Federal de Goiás (UFG) no segundo semestre deste ano, segundo o jornal Folha de São Paulo.

O Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia) da UFG chamou atenção do CEO Jensen Huang em um evento realizado em março. O projeto reúne 800 pesquisadores e está instalado na instituição desde 2019.

Na semana passada, os equipamentos foram apresentados a representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), responsáveis por implementar o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial.

Centro especializado em IA atua na UFG desde 2019 (Imagem: UFG/Divulgação)

Iniciativa global

Os supercomputadores da Nvidia são equipados com chips Blackwell B200 e realizam cálculos e processamentos de dados em velocidade superior à de aparelhos convencionais, abrindo espaço para o desenvolvimento de ferramentas em diversas áreas.

O trabalho faz parte do programa NVIDIA AI Nation, principal iniciativa social da empresa que apoia pesquisadores, desenvolvedores e empreendedores locais nos estudos sobre computação acelerada, com superchips, para treinar modelos de IA.

“A ideia é impulsionar tanto a pesquisa acadêmica quanto projetos de inovação com parceiros industriais”, afirmou o diretor da big tech para a América Latina, Márcio Aguiar, ao jornal. “Isso coloca o mercado brasileiro em pé de igualdade com as grandes potências tecnológicas do mundo.”

Fachada da Nvidia em Santa Clara, Califórnia (EUA)
Supercomputadores fazem parte de iniciativa social da empresa sobre computação acelerada (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

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Estado pioneiro

Goiás já vinha se destacando no mercado de IA após criar uma regulamentação estadual sobre o assunto, se adiantando às discussões ainda em andamento no governo federal. A nova política foi elaborada ao longo de um ano após conversas com acadêmicos, instituições e empresários.

Entre os pontos previstos está a inclusão de disciplinas de IA no currículo escolar das unidades estaduais, além de parcerias com o Sistema S para formação de profissionais especializados. 

A imagem mostra uma consulta médica. À esquerda, há uma pessoa vestida com um jaleco branco, provavelmente um médico, com um estetoscópio pendurado no pescoço. À direita, há outra pessoa com as mãos cruzadas sobre a mesa, usando um relógio inteligente no pulso esquerdo. No fundo, há um tablet com uma tela que exibe informações de monitoramento de sono, incluindo gráficos e dados como "Sleep Tracking", "Heart Rate" e "Sleep Quality". Sobre a mesa, há uma prancheta com papéis e uma caneta.
Goiás regulamentou uso de IA para beneficiar os setores público e privado (Imagem: Shutterstock_S. Singha)

Na capital, que já possui o Hub Goiás, que apoia e fomenta startups e negócios de base tecnológica, será criado também um Centro Estadual de Computação Aberta e IA, com data centers alimentados por fontes energéticas sustentáveis.

Segundo o governo, a iniciativa vai beneficiar os setores público e privado, fortalecendo o apoio técnico e financeiro a programas voltados ao agronegócio, indústria 4.0 e saúde, entre outros.

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Nvidia ultrapassa Microsoft como marca mais valiosa (de novo)

A Nvidia retomou o posto de empresa de capital aberto mais valiosa do mundo após ultrapassar a Microsoft em capitalização de mercado nesta terça-feira (3). A companhia liderada por Jensen Huang agora vale US$ 3,45 trilhões (R$ 19,4 trilhões), enquanto a empresa do CEO Satya Nadella é avaliada em US$ 3,44 trilhões (R$ 19,3 trilhões).

As ações da fabricante de chips de inteligência artificial (IA) subiram cerca de 3%, para US$ 141,40 (R$ 797). No mês passado, o papel subiu quase 24% mesmo com o controle de exportação de seus produtos e as preocupações com as tarifas nos EUA.

A última vez que a Nvidia foi a empresa mais valiosa foi em 24 de janeiro. Desde junho do ano passado, a companhia vem trocando de lugar com Microsoft e Apple no topo do ranking de capitalização de mercado. 

CEO da Nvidia tem estreitado laços com governos para expandir atuação da empresa para além dos EUA (Imagem: jamesonwu1972/Shutterstock)

Outras empresas de chip também tiveram valorizações significativas neste início de semana, com destaque para Micron (4%), Broadcom (3%) e ETF VanEck Semiconductor (2%), segundo a CNBC.

Nvidia não para de crescer

  • Na semana passada, a Nvidia anunciou lucro ajustado de 96 centavos por ação sobre US$ 44,06 bilhões (R$ 248,4 bilhões) em vendas no primeiro trimestre fiscal. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 69%;
  • A receita da companhia disparou 114% nos três primeiros meses do ano, atingindo US$ 130,5 bilhões (R$ 744 bilhões);
  • Os resultados levaram analistas a projetar um valor de mercado da empresa em US$ 5,29 trilhões (R$ 29,82 trilhões) até 2035, como informou o Olhar Digital.

O ritmo acelerado de sucesso está diretamente relacionado ao advento das tecnologias de IA, já que a empresa domina 80% do mercado de chips. Microsoft, Meta, Google, Amazon, Oracle e a xAI são grandes clientes nos seus planos de expansão de data centers.

Logo da Nvidia em um smartphone com gráficos de bolsa de valores abaixo e atrás do smartphone
Nvidia controla 80% do mercado global de chips de IA (Imagem: FilipArtLab/Shutterstock)

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Enquanto isso, a Apple…

A Apple ficou com o terceiro lugar entre as empresas mais valiosas do mundo, mas 2025 não tem sido o melhor ano da empresa liderada por Tim Cook. As ações da companhia tiveram queda acumulada de 19% até agora.

Logo da Apple na fachada de um prédio
Preços de produtos da Apple são pressionados por mudanças alfandegárias nos EUA (Imagem: beeboys/Shutterstock)

Analistas acreditam que esse é um dos momentos mais desafios da Apple, que vem sofrendo pressão da Casa Branca para produzir iPhones nos EUA (o que pode encarecer seus produtos), além de uma investigação antitruste do Departamento de Justiça estadunidense e a briga interminável com a Epic Games por compras na App Store.

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Revolução gamer? O superchip da Nvidia que pode chegar em 2025

A Nvidia aparentemente está desenvolvendo seu primeiro chip para computadores, combinando processador Arm com sua poderosa GPU Blackwell. E o lançamento pode ocorrer nos laptops da Alienware ainda em 2025.

A gigante dos chips trabalha em parceria com a MediaTek para criar uma unidade de processamento acelerado (APU) que une CPU baseada em Arm com a arquitetura gráfica mais moderna da Nvidia. A informação foi revelada pelo taiwanês United Daily News.

Entrada da Nvidia no mercado de processadores Arm resolveria grande problema da Microsoft

Atualmente, a Nvidia já domina o mercado de laptops gamers com suas placas gráficas dedicadas em máquinas Intel e AMD. Mas a entrada no mercado de processadores Arm pode resolver um grande problema: os jogos no Windows para Arm, conforme apontado nesta edição do Notepad do The Verge.

Windows tem problema gamer que entrada da Nvidia no mercado de processadores Arm poderia resolver (Imagem: Wachiwit/Shutterstock)

O que acontece: chips Snapdragon X da Qualcomm, que dominam esse segmento atualmente, precisam emular jogos usando o software Prism da Microsoft. Resultado? Compatibilidade limitada e desempenho comprometido nas GPUs da Qualcomm.

Com a nova APU da Nvidia, os jogos poderiam rodar de forma mais eficiente em laptops com arquitetura Arm.

Primeiros detalhes técnicos sobre superchip da Nvidia vazam

Os rumores sobre o chip da Nvidia começaram a circular em 2023. Mas agora ganham contornos mais definidos. Isso porque o youtuber do canal Moore’s Law is Dead mostrou uma possível imagem vazada da APU recentemente.

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Rumores sobre novo chip da Nvidia ganharam contornos mais definidos recentemente (Imagem: Hepha1st0s/Shutterstock)

Segundo fontes, o chip deve operar entre 80W e 120W – faixa de consumo que indica performance robusta para laptops de alta performance.

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CEOs soltam migalhas sobre planos

O CEO da Nvidia, Jensen Huang, já deu sinais sobre os planos da empresa. Em janeiro, durante apresentação para investidores, por exemplo, ele confirmou que a companhia tem “planos” para CPU baseada em Arm, repercutiu a Reuters na época.

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O CEO da Nvidia, Jensen Huang, soltou migalhas sobre os planos de superchip (Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)

Michael Dell, CEO da Dell, também deixou pistas escaparem. Quando a questão sobre parceria com a Nvidia em PCs com IA surgiu num programa da Bloomberg, em 2024, Dell disse: “volte [a perguntar] no ano que vem”.

A Nvidia não será a única a desafiar a Qualcomm. A MediaTek também desenvolve seu próprio chip Arm, segundo a Reuters. E rumores indicam que a AMD trabalha em processador Arm para laptops Microsoft Surface.

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Esta empresa de IA pode valer mais de R$ 28 trilhões em 10 anos

Quantas vezes você se deparou com o nome “Nvidia” no noticiário nos últimos meses? A empresa líder em serviços de inteligência artificial conquistou o mundo com seus produtos revolucionários — e isso é só o começo.

Analistas preveem que a companhia fundada e chefiada por Jensen Huang — que controla mais de 80% do mercado mundial de chips de IA — pode atingir valor de mercado de US$ 5 trilhões (R$ 28 trilhões) na próxima década. 

Isso mesmo com a crescente incerteza macroeconômica, tensões geopolíticas, guerras tarifárias em andamento, controles de exportação e crescente concorrência de empresas chinesas, segundo artigo publicado no site da Nasdaq.

Nvidia controla mais de 80% do mercado mundial de chips de IA (Imagem: QubixStudio / Shutterstock)

Ventos favoráveis

A projeção mais recente é baseada no desempenho dos lucros da Nvidia no primeiro trimestre do ano fiscal de 2026 (encerrado em 27 de abril): a receita cresceu 114%, atingindo US$ 130,5 bilhões (R$ 744 bilhões).

A previsão é de que a receita da empresa de chips aumente 52,8% e 23,9% nos anos fiscais de 2026 e 2027, respectivamente. Isso aponta para crescimento a uma taxa anual de quase 20% nos próximos 10 anos — o que gerará uma receita de US$ 808 bilhões (R$ 4,6 trilhões) no ano fiscal de 2035.

As ações da empresa estão sendo negociadas a cerca de 32,6 vezes os lucros futuros. Para os próximos cinco anos, a previsão é de um múltiplo de preço/lucro futuro de 23,5x para a Nvidia. Assim, a companhia pode atingir um valor de mercado de US$ 5,29 trilhões até 2035, segundo analistas do Motley Fool Stock Advisor.

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Chip da Nvidia
Companhia vai lançar novos sistemas para grandes provedores de serviços de nuvem ainda neste ano (Imagem: Antonio Bordunovi/iStock)

Controle do mercado

O domínio das tecnologias de IA posiciona a Nvidia em lugares estratégicos para alavancar a relevância da empresa neste mercado.

Suas recentes unidades de processamento gráfico (GPUs) Grace Blackwell 200 (GB200) permitem que organizações executem modelos de IA computacionalmente complexos com desempenho 25 vezes maior e por um vigésimo do custo dos chips Hopper H100.

O lançamento da Blackwell representou quase 70% da receita de computação de data center no último trimestre, de acordo com a Nasdaq. Semanalmente, 72.000 GPUs Blackwell são instalados em data centers — e a produção deve aumentar neste trimestre.

Para os próximos meses, a companhia estuda lançar sistemas GB300 em grandes provedores de serviços de nuvem. Eles oferecem 50% mais capacidade de memória de alta largura de banda e um aumento de 50% no desempenho da computação de inferência.

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CEO da Nvidia pede trégua dos EUA com China e alerta: “Eles estão se aproximando”

A Nvidia surpreendeu nos resultados financeiros e viu suas ações dispararem 6% após divulgar lucros acima do esperado — mesmo com as duras restrições dos Estados Unidos para exportar chips à China.

Mas, apesar do momento positivo, o clima na indústria americana de semicondutores ainda é de incerteza.

A Nvidia, que desenvolve chips de alto desempenho usados em inteligência artificial, está impedida de vender um de seus modelos — o H20 — para o mercado chinês. Só com essa restrição, a empresa calcula que pode deixar de faturar até US$ 4,5 bilhões. A medida faz parte de uma série de bloqueios do governo dos EUA para tentar conter o avanço tecnológico da China.

Restrições podem fortalecer indústria chinesa

Durante uma conversa com investidores, o CEO da Nvidia, Jensen Huang, mandou um recado para Washington: segundo o executivo, as restrições estão abrindo espaço para que empresas chinesas cresçam e ganhem terreno.

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“Não se pode subestimar a importância do mercado da China”, disse Huang. “É lá que está a maior população de pesquisadores de IA do mundo.”

Jensen Huang, CEO da Nvidia. Imagem: jamesonwu1972 / Shutterstock

O executivo ainda elogiou a Huawei, que também está na mira das sanções americanas, e disse que ela tem mostrado força ao desenvolver tecnologias que rivalizam com as dos EUA. Segundo Huang, a China está diminuindo a diferença de qualidade em comparação com empresas dos EUA.

Indústria dos EUA ainda vê incertezas para o futuro

O bom desempenho financeiro da Nvidia acabou puxando outras gigantes do setor: Qualcomm, AMD e Taiwan Semiconductor também registraram alta de cerca de 1% na abertura dos mercados.

Apesar disso, as expectativas para o futuro não são das melhores.

Outras empresas americanas estão passando por situações conturbadas. A ASML, que fabrica máquinas usadas para produzir os chips mais avançados do mundo, viu seu valor de mercado cair após ser afetada pelas mesmas proibições.

Mesmo com os pedidos da indústria, o governo dos EUA parece firme em manter as restrições. Por isso, apesar do bom momento da Nvidia, o futuro dos chips americanos no mercado global ainda está longe de estar garantido.

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Nvidia supera expectativas de lucro e receita graças ao setor de data centers

A Nvidia divulgou, nesta quarta-feira (28), resultados financeiros acima do esperado, impulsionados por crescimento de 73% nas vendas de sua divisão de data centers em relação ao ano anterior. Em negociação após o fechamento do mercado, as ações da empresa subiram cerca de 6%, segundo a CNBC.

A empresa registrou lucro por ação ajustado de US$ 0,96 (R$ 5,46, na conversão direta) superando a estimativa de US$ 0,93 (R$ 5,29) dos analistas consultados pela LSEG. A receita também ficou acima do esperado: US$ 44,06 bilhões (R$ 250,68 bilhões) contra projeção de US$ 43,31 bilhões (R$ 246,42 bilhões).

Para o próximo trimestre, a Nvidia espera receita em torno de US$ 45 bilhões (R$ 256,03 bilhões), abaixo da estimativa de US$ 45,9 bilhões (R$ 261,15 bilhões) da LSEG. Segundo a companhia, a previsão teria sido cerca de US$ 8 bilhões (R$ 45,51 bilhões) maior se não fosse por restrições recentes à exportação de chips H20 para a China.

Durante o trimestre, o governo dos EUA informou à Nvidia que seu processador H20, anteriormente aprovado para exportação à China, agora necessitaria de uma licença.

A empresa afirmou que teve encargos de US$ 4,5 bilhões (R$ 25,6 bilhões) relacionados ao excesso de inventário do chip e que poderia ter registrado US$ 2,5 bilhões (R$ 25,6 bilhões) a mais em vendas se não fosse pela restrição.

Outros números da Nvidia

  • A margem bruta da Nvidia foi de 61% no trimestre, mas teria sido de 71,3% não fosse o impacto relacionado à China;
  • O CEO da empresa, Jensen Huang, declarou, em conferência com investidores, que o mercado chinês de chips para IA, estimado em US$ 50 bilhões (R$ 284,48 bilhões), está “praticamente fechado para a indústria dos EUA”;
  • “A proibição de exportação do H20 encerrou nosso negócio de data center Hopper na China”, afirmou Huang;
  • Apesar das tensões políticas, o relatório da Nvidia mostra que a empresa continua crescendo de forma agressiva, impulsionada pela forte demanda por seus chips de inteligência artificial (IA), utilizados em aplicações, como o ChatGPT, da OpenAI;
  • “A demanda global pela infraestrutura de IA da Nvidia é incrivelmente forte”, disse Huang.

O lucro líquido aumentou 26%, passando de US$ 14,9 bilhões (R$ 84,77 bilhões) (US$ 0,60 [R$ 3,41] por ação) no ano anterior para US$ 18,8 bilhões (R$ 106,96 bilhões) (US$ 0,76 [R$ 4,32] por ação).

A receita total aumentou 69% em relação aos US$ 26 bilhões (R$ 147,93 bilhões) do mesmo período do ano anterior. A divisão de data center, que inclui chips de IA e componentes relacionados, respondeu por 88% da receita total, atingindo US$ 39,1 bilhões (R$ 221,89 bilhões).

A Nvidia informou que grandes provedores de nuvem representaram pouco menos da metade da receita dessa divisão, enquanto US$ 5 bilhões (R$ 28,44 bilhões) vieram da venda de produtos de rede usados para conectar vários chips da Nvidia em pesquisas de IA.

Segundo a diretora financeira Colette Kress, a Microsoft já implantou “dezenas de milhares de GPUs Blackwell” e deve aumentar esse número para “centenas de milhares” da linha GB200, devido, em grande parte, à sua parceria com a OpenAI.

A divisão de games da empresa, que inclui chips para jogos em 3D, cresceu 42% em relação ao ano anterior, alcançando US$ 3,8 bilhões (R$ 216,2 bilhões).

A Nvidia, que inicialmente se destacou com chips para jogos, ainda fornece o processador central do novo console Nintendo Switch 2. Esses chips também podem ser utilizados em aplicações de IA.

As divisões automotiva e de robótica da empresa apresentaram crescimento de 72% nas vendas, totalizando US$ 567 milhões (R$ 3,22 bilhões), atribuído à maior demanda por chips e software para carros autônomos.

Já a divisão de visualização profissional, composta por chips para design 3D e os novos desktops DGX Spark e DGX Station para IA, teve alta de 19%, com receita de US$ 509 milhões (R$ 2,89 bilhões).

Durante o trimestre, a Nvidia gastou US$ 14,1 bilhões (R$ 80,22 bilhões) em recompra de ações e pagou US$ 244 milhões (R$ 3,09 bilhões) em dividendos. As ações da empresa estão agora a menos de 5% de sua máxima histórica, alcançada em janeiro, e no ponto mais alto dos últimos quatro meses.

Matéria em atualização

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Nvidia testa apetite do mercado com supermáquina de IA

A Nvidia divulgou nesta quarta-feira (28) os resultados do primeiro trimestre do ano fiscal de 2026, encerrado em 27 de abril.

Os números ficaram acima do esperado, impulsionados por crescimento de 73% nas vendas de sua divisão de data centers em relação ao ano anterior, sendo que o lucro líquido da empresa aumentou 26%, para US$ 18,8 bilhões (106,96 bilhões, na conversão direta), enquanto a receita total cresceu 69%.

Novo produto definirá futuro da Nvidia

Embora os impactos das restrições dos EUA à exportação de chips estejam em foco, analistas como Kevin Cook, da Zacks Investment Research, acreditam que o ponto-chave será a estreia do GB200 NVL72, supermáquina de IA com 72 GPUs e preço de US$ 3 milhões, conforme revela o TechCrunch.

  • Segundo Cook, o desempenho nas entregas desse novo produto — essencial para grandes data centers e projetos de IA — será mais determinante para o futuro da Nvidia do que qualquer efeito imediato das tensões geopolíticas.
  • Ele estima que, mesmo com alta demanda, as entregas no trimestre devem ficar abaixo de 5.000 unidades.
  • Ainda assim, caso o CEO Jensen Huang projete 10.000 unidades para o segundo trimestre, isso representaria um impulso de US$ 30 bilhões em receita potencial.
Nvidia pode lucrar até US$ 30 bi com novo chip GB200 (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

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Demanda pode ser duradoura

Para Cook, o mercado está atento a um possível comportamento de atualização frequente por parte das empresas, semelhante ao dos consumidores com novos iPhones — o que poderia garantir à Nvidia um ciclo contínuo de vendas.

Já as restrições à China, embora relevantes no curto prazo, não devem comprometer a demanda global, dada a forte presença da Nvidia entre os principais hiperescaladores e iniciativas como o projeto Stargate no Oriente Médio.

“Enquanto ouvirmos que as entregas devem ser estáveis ou excepcionais, flutuações na receita serão secundárias. O vento está a favor para o restante do ano”, conclui Cook.

Logo da Nvidia
Supermáquina da Nvidia vira foco dos investidores às vésperas de balanço trimestral (Imagem: Chung-Hao Lee/Shutterstock)

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OpenAI e Nvidia vão construir campus de IA nos Emirados Árabes

As empresas de tecnologia OpenAI, Nvidia, Oracle e Cisco anunciaram uma parceria para apoiar a construção de um ambicioso campus de inteligência artificial (IA) nos Emirados Árabes Unidos, batizado de Stargate UAE. O projeto foi divulgado durante a recente visita do presidente Donald Trump ao Oriente Médio e faz parte de uma série de acordos internacionais voltados à infraestrutura de IA.

Com previsão de inauguração em 2026, o Stargate UAE será construído em Abu Dhabi em colaboração com a empresa local G42. O campus ocupará uma área de cerca de 26 quilômetros quadrados e contará com uma capacidade energética total de 5 gigawatts, voltada à operação de sistemas avançados de computação.

Lideranças dos Emirados Árabes Unidos e executivos de empresas como OpenAI, Nvidia, Oracle, Cisco e SoftBank durante o anúncio do projeto Stargate UAE. (Imagem: G42 / Divulgação)

Projeto internacional reforça aposta em infraestrutura de IA

  • A iniciativa de um campus de IA nos Emirados Árabes é descrita pelas empresas envolvidas como uma peça-chave para o avanço tecnológico na região e no cenário global.
  • A Nvidia, por exemplo, será responsável pelo fornecimento dos chips utilizados no campus, enquanto a Cisco Systems e a SoftBank fornecerão a infraestrutura de conectividade.
  • Já a OpenAI e a Oracle irão gerenciar um cluster de computação de 1 gigawatt, construído pela G42.
  • Segundo comunicado, uma versão inicial do projeto, com um cluster de IA de 200 megawatts, deve entrar em operação já no próximo ano.
  • A OpenAI afirmou que a iniciativa “reforça o compromisso da empresa com o fortalecimento da infraestrutura dos EUA e com o acesso responsável e seguro à IA por parte de países aliados”.
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Dona do ChatGPT fala em “acesso responsável e seguro à IA por parte de países aliados” (Imagem: jackpress / Shutterstock.com)

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Apoio do governo norte-americano e expansão global

O Stargate UAE é o primeiro projeto internacional dentro do esforço conjunto liderado pela administração Trump para desenvolver infraestrutura de IA em escala global. A iniciativa foi anunciada em janeiro, com a promessa de investimentos de US$ 100 bilhões e um aporte adicional de US$ 500 bilhões até 2029, envolvendo empresas como OpenAI, Oracle e SoftBank.

Em fevereiro, a OpenAI também revelou que avaliava a construção de campi de data centers em 16 estados norte-americanos como parte da mesma estratégia. A participação no projeto nos Emirados Árabes representa um passo importante na expansão dessa infraestrutura para além dos Estados Unidos.

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Guerra dos chips: domínio da Nvidia pode estar ameaçado por rival chinesa

A Nvidia é uma das principais fabricantes de chips semicondutores do mundo e também tem investido pesado no setor de inteligência artificial. No entanto, ela vê com preocupação o avanço chinês neste mercado, considerado estratégico.

O presidente-executivo da companhia, Jensen Huang, levantou temores em relação as crescentes capacidades de IA da Huawei. As questões foram discutidas durante uma reunião a portas fechadas entre executivos da empresa e o Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos.

Huawei quer assumir o controle do mercado de chips na China

Entre os tópicos abordados estavam os chips de inteligência artificial da Huawei e como as restrições aos chips da Nvidia na China poderiam tornar os produtos da rival mais competitivos. Uma das maiores preocupações é que os chips chineses passem a ser usados no treinamento do modelo DeepSeek.

Em um comunicado, o porta-voz da Nvidia, John Rizzo, disse que “Jensen se reuniu com o Comitê de Relações Exteriores da Câmara para discutir a importância estratégica da IA como infraestrutura nacional e a necessidade de investir na fabricação dos EUA”.

Ele ainda reafirmou o total apoio da companhia ao governo norte-americano.

Aperto do cerco dos EUA contra a China pode favorecer Huawei (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Os chips da Nvidia têm sido alvo de controles de exportação mais rígidos por parte da Casa Branca. No mês passado, a empresa disse que o governo de Donald Trump pediu que fossem interrompidas as vendas dos chips H20 para a China.

Mas a medida que tinha como objetivo frear o avanço de Pequim pode ter criado um problema ainda maior. A Huawei está preparando novidades para tentar preencher a lacuna deixada pela Nvidia no mercado chinês. As informações são da Reuters.

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EUA querem impedir acesso da China aos semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

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O Brasil na era das IAs e dos chips: vamos decolar na tecnologia?

No Brasil, a energia renovável surge como uma grande oportunidade para que o país receba investimentos de big techs, que precisam alimentar data centers de inteligência artificial. Discussões nesse sentido já estão acontecendo.

Isso acontece em um momento em que o mundo inteiro assiste uma disputa no setor de chips semicondutores, dispositivos essenciais para alimentar a IA. Inclusive, a tecnologia como um todo foi profundamente impactada pelos tarifaços de Donald Trump.

Nvidia foi uma das ‘vítimas’ do tarifaço de Trump (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Para repercutir o assunto, recebemos Márcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da Nvidia para a América Latina, no Olhar Digital News. O executivo falou sobre a situação do mercado no Brasil, quais as expectativas para este ano e como andam as discussões dos data centers por aqui.

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