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Guerra dos chips: Nvidia sofre (mais um) duro golpe

Antes mesmo do tarifaço imposto por Donald Trump, a disputa comercial entre Estados Unidos e China estava quente. A Casa Branca tem adotado diversas ações para restringir o acesso de Pequim a produtos de ponta tecnológicos, como os chips semicondutores.

Nesta semana, o governo norte-americano adotou mais restrições para a venda de novos modelos de chips de inteligência artificial, bem como a exigência de uma licença para comercializações futuros. A maior afetada pelo endurecimento das regras é a Nvidia.

Vendas do modelo H20 da Nvidia podem ser impactadas

A Nvidia domina o mercado de semicondutores de IA e tem uma importante participação na China. Nos últimos meses, no entanto, as sanções dos EUA abriram espaço para que empresas chinesas disputassem essa fatia.

Isso porque vários chips avançados não podem mais ser vendidos para Pequim. Uma restrição que gera grande temor na Nvidia, e que agora ficou ainda mais dura.

A resposta da gigante do setor após as primeiras proibições foi a modificação de um de seus principais chips de IA, o H100. O objetivo era deixar as especificações do produto dentro do exigido para as vendas. Assim, nasceu o modelo H20.

Chip da Nvidia criado especificamente para a China precisará de novas licenças (Imagem: Hepha1st0s/Shutterstock)

O problema é que, agora, este novo chips também será afetado. O governo dos EUA vai passar a exigir novos requisitos de licenciamento de exportação para o H20. O Departamento de Comércio do país disse que a medida não proíbe as vendas e que foi tomada para “está comprometido em agir de acordo com a diretriz do presidente para “salvaguardar a segurança nacional e econômica”.

A Nvidia, por sua vez, preferiu não se pronunciar sobre a nova restrição, informando apenas sobre as novas regras. O preço das ações da empresa caiu mais de 5%, com os investidores prevendo um impacto de até US$ 5,5 bilhões na receita da companhia.

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Montagem sobre Guerra dos Chips com bandeiras da China e dos Estados Unidos
EUA querem impedir acesso da China aos semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

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Efeito Trump: Nvidia vai fabricar chips de IA nos EUA

A Nvidia anunciou a expansão de sua produção de chips nos Estados Unidos nesta segunda-feira (14). A empresa encomendou mais de 93 mil metros quadrados de espaço no Arizona e no Texas para montar e testar chips de inteligência artificial (IA).

A produção dos chips Blackwell, os mais avançados da empresa, já começou nas fábricas da TSMC em Phoenix. No Texas, a Nvidia constrói plantas voltadas à produção de supercomputadores – em parceria com a Foxconn, em Houston; e com a Wistron, em Dallas. No Arizona, etapas de testes são feitas com as empresas Amkor e SPIL.

‘Motores da IA do mundo estão sendo construídos nos EUA pela 1ª vez’, diz CEO da Nvidia

A expectativa é que a produção em larga escala nas novas fábricas seja acelerada nos próximos 12 a 15 meses. A meta da Nvidia é produzir, em até quatro anos, até meio trilhão de dólares em infraestrutura de IA nos EUA.

Jensen Huang, CEO da Nvidia, diz que “motores da infraestrutura de IA do mundo” são construídos nos EUA pela primeira vez (Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)

Os motores da infraestrutura de IA do mundo estão sendo construídos nos Estados Unidos pela primeira vez.

Jensen Huang, CEO da Nvidia, em comunicado

A Nvidia estima que suas iniciativas possam gerar centenas de milhares de empregos e movimentar trilhões de dólares na economia nas próximas décadas. No entanto, há obstáculos.

  • Tarifas retaliatórias da China e a escassez de mão de obra qualificada colocam em risco os planos de expansão da produção doméstica de chips.

O anúncio da Nvidia ocorre dias após a empresa ter evitado novos controles de exportação sobre seu chip H20, segundo a NPR. O modelo foi poupado após Huang se comprometer com investimentos em data centers nos EUA, em acordo com a agenda do governo Trump.

‘America First’

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Donald Trump tem pressionado empresas a produzirem nos EUA (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Outras gigantes de tecnologia também têm adotado a linha “America First” da administração Trump.

O presidente dos EUA, Donald Trump, tem pressionado empresas a reforçarem sua produção nacional. Segundo a Reuters, ele teria ameaçado a TSMC com tarifas de até 100% caso a empresa não construísse fábricas em solo americano, por exemplo.

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Guerra dos chips: China encara um novo desafio

Uma das maiores fabricantes de servidores da China, a H3C, alertou para uma possível escassez do chip H20 da Nvidia. Este é o processador de inteligência artificial mais avançado disponível atualmente no mercado chinês.

Lembrando que o país asiático enfrenta uma série de sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos. Por conta disso, a falta do produto em questão pode impossibilitar o crescimento tecnológico chinês no futuro próximo.

Estoque de chips está quase no fim

Em comunicado, a empresa chinesa afirmou que “a cadeia de suprimentos internacional do H20 enfrenta incertezas significativas”. A H3C ainda destacou que o estoque atual está quase esgotado, sem informar uma possível data para ficar sem os produtos.

Demanda por chips da Nvidia aumentou (Imagem: Hepha1st0s/Shutterstock)

A demanda pelos chips da Nvidia aumentou nos últimos meses em função da corrida tecnológica envolvendo a inteligência artificial. Este movimento foi ainda mais impactado pelo lançamento do modelo de IA DeepSeek.

A Nvidia não se manifestou publicamente sobre a situação. Lembrando que o governo da China já tem investido pesado no desenvolvimento da indústria doméstica como forma de reduzir a dependência de chips ocidentais. As informações são da Reuters.

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Montagem sobre Guerra dos Chips com bandeiras da China e dos Estados Unidos
EUA querem impedir acesso da China aos semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

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Se acirra a corrida dos computadores quânticos

Construir um computador quântico funcional é o sonho de muitas empresas. As gigantes Google, Amazon e Microsoft estão em corrida com outras companhias, como Rigetti, IonQ e Quantum Computing, para viabilizar o tão sonhado projeto.

A mais nova a entrar nessa corrida é a Nvidia. A companhia de chips gráficos pretende construir um centro de pesquisas em Boston (EUA), segundo o CEO da empresa, Jensen Huang.

Jensen Huang prepara a empresa que fundou para a era quântica (Imagem: Reprodução/YouTube/Nvidia)

Muitas empresas estão entrando de cabeça nessa corrida. Conforme o especialista e diretor e sócio do Boston Consulting Group, Matt Langione, à CNBC, “o aumento na empolgação, agora, é impulsionado por convergência de avanços tecnológicos, financiamento e caminhos mais claros para aplicações no mundo real”.

O dinheiro investido na pesquisa também chama a atenção. “Segundo algumas estimativas, mais de US$ 50 bilhões [R$ 284,93 bilhões, na conversão direta] foram destinados às tecnologias quânticas — das quais a computação quântica é uma delas — por governos ao redor do mundo”, disse Langione.

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Como funciona um computador quântico?

  • Diferente dos PCs clássicos, que usam bits (0 ou 1), essas máquinas usam qubits;
  • Esse pequeno componente pode estar em 0, 1 ou em ambos ao mesmo tempo, graças a fenômeno chamado superposição;
  • Este é um fenômeno que permite que a matéria esteja em mais de um estado ao mesmo tempo;
  • Enquanto um bit tradicional faz um cálculo por vez, um qubit em superposição explora múltiplas soluções ao mesmo tempo. Isso dá ao computador quântico poder de processamento muito maior.

Essa nova tecnologia promete revolucionar a indústria da informática, pois sua capacidade de realizar milhões de cálculos de uma vez pode ajudar em pesquisas, segurança digital e logística. O poder de realizar simulações que essas máquinas possuem é incomparável aos modelos atuais.

Computadores convencionais podem realizar cerca de 100 milhões de contas por segundo. Enquanto isso, com os qubits, máquinas quânticas conseguem ultrapassar a barreira dos bilhões. Isso acontece graças aos pequenos componentes em estado de superposição que fazem o poder operacional crescer de forma exponencial.

O novo computador quântico possui 256 qubits físicos e 10 qubits lógicos (Crédito: Bartlomiej K. Wroblewski/Shutterstock)
Computadores quânticos tem capacidade de processamento exponencial (Crédito: Bartlomiej K. Wroblewski/Shutterstock)

Computação quântica x convencional

“Problemas futuros que serão resolvidos por computadores quânticos sempre serão solucionados por meio de configurações híbridas, em que um computador clássico executa a parte do algoritmo no qual ele é mais eficiente, e um computador quântico realiza a parte do algoritmo em que os computadores quânticos são mais eficientes”, disse o especialista.

Os computadores quânticos são ideais para resolver problemas complexos, como simulações químicas, otimizações com muitas variáveis e realizar muitas tarefas ao mesmo tempo, como criptografia.

Já os computadores clássicos seguem mais eficientes em tarefas cotidianas e bem definidas, como processar textos, navegar na internet, gerenciar bancos de dados e controlar sistemas. No futuro, os dois tipos devem atuar juntos, cada um executando a parte do trabalho em que é mais eficaz.

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Nvidia lança assistente de IA “superpoderoso” para melhorar PC

A Nvidia acaba de lançar uma versão experimental de um novo assistente de IA para melhorar o desempenho de PCs. Na prática, o G-Assist ajuda usuários a estabelecer combinações aprimoradas de hardware e software, abrangendo GPU, CPU, placa-mãe, monitores, periféricos, entre outros.

A ferramenta está disponível para desktop GeForce RTX por meio do aplicativo Nvidia, com suporte para laptop GeForce RTX em uma atualização futura. O acesso é gratuito e a extensão roda offline.

O recurso poderá controlar uma ampla gama de configurações do PC, desde a otimização de configurações de jogo e sistema, gráficos de taxas de quadros, além de iluminação — tudo por meio de comandos básicos de voz ou texto.

Assistente de IA analisa desempenho do PC (Imagem: Nvidia/Reprodução)

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Os benefícios da tecnologia

O Projeto G-Assist usa um pequeno modelo de linguagem (SML, na sigla em inglês) projetado para interpretar com eficiência instruções em linguagem natural. A ferramenta fornece diagnósticos e recomendações em tempo real para aliviar gargalos do sistema.

Ele pode mapear e exportar várias métricas de desempenho, como FPS, latência, utilização de GPU, temperaturas, além de melhorar a eficiência de energia e otimizar as configurações do jogo.

Usuário pode comandar alterações simples, como iluminação de dispositivos compatíveis com CPU (Imagem: Nvidia/Reprodução)

Também é possível acionar o G-Assist para determinados softwares, permitindo que os usuários comparem ou ajustem configurações de dispositivos Logitech G, Corsair, MSI e Nanoleaf compatíveis com a GPU GeForce RTX.

A Nvida esclareceu que o assistente foi criado a partir de um SLM de terceiros para rodar localmente, e não tem a intenção de ser uma IA de conversação ampla. Novos recursos serão adicionados futuramente, segundo a empresa.

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Nvidia investirá bilhões em produção de chips nos EUA

A Nvidia planeja investir centenas de bilhões de dólares em chips e outros eletrônicos fabricados nos EUA nos próximos quatro anos, como parte de sua estratégia para fortalecer sua cadeia de suprimentos, em resposta às ameaças tarifárias do governo Trump. As informações são do Financial Times.

A empresa, líder mundial em semicondutores, prevê que esse investimento totalize cerca de meio trilhão de dólares, com uma parte significativa sendo produzida nos EUA por meio de fornecedores como Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) e Foxconn.

Jensen Huang, CEO da Nvidia, destacou que a crescente competição da Huawei na China representa uma ameaça, especialmente em IA.

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CEO da Nvidia indicou que a empresa irá fortalecer sua cadeia de suprimentos (Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)

A empresa está construindo clusters de chips interconectados para seus data centers, o que exigirá grande fornecimento de energia. Huang acredita que o governo dos EUA pode acelerar o desenvolvimento da IA no país, especialmente com o apoio da administração Trump.

Guerra dos chips se intensifica nos EUA

  • Recentemente, a TSMC anunciou um investimento de US$ 100 bilhões em fábricas de chips no Arizona, somando-se ao investimento de US$ 65 bilhões do governo Biden.
  • A Nvidia também começou a produzir seus chips Blackwell nos EUA, o que fortalece sua cadeia de suprimentos.
  • Apesar da dependência das fábricas da TSMC em Taiwan, a Nvidia tem se preparado para possíveis desastres, como a ameaça de agressões da China e terremotos.

A Nvidia também enfrenta desafios com as políticas de exportação dos EUA, mas continua a competir fortemente com a Huawei, que tem avançado em IA.

Huang afirmou que a Nvidia continua avaliando a Intel, mas não há planos concretos para formar consórcios ou usar seus serviços de fabricação de chips nos EUA.

Logo da Nvidia
Enquanto teme concorrência na China, Nvidia prepara para se expandir nos EUA – Imagem: Mamun_Sheikh/Shutterstock

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Quer um agente de IA na sua empresa? Nvidia tem um pronto

A Nvidia vai facilitar a criação de agentes de IA para desenvolvedores e empresas com uma nova divisão aberta da Llama Nemotron. A empresa fornecerá uma base pronta para os negócios, com modelos que podem trabalhar de forma independente ou como equipes.

Os recursos de raciocínio de IA sob demanda foram aprimorados para melhorar a matemática multietapas, a codificação, o raciocínio e a tomada de decisões complexas, reduzindo os custos operacionais para as empresas, segundo a Nvidia.

Esse refinamento aumentou a precisão dos modelos em até 20% em relação ao modelo base e otimizou a velocidade de inferência em cinco vezes em comparação com outros modelos líderes de raciocínio aberto. As melhorias foram feitas a partir de testes em agentes já em uso por empresas como Accenture, CrowdStrike, Microsoft e Deloitte.

CEO da NVIDIA apresenta nova família aberta de modelos Llama Nemotron (Imagem: Nvidia/YouTube/Reprodução)

“O raciocínio e a adoção de IA agêntica são incríveis”, disse Jensen Huang, fundador e CEO da NVIDIA. “Os modelos de raciocínio aberto, software e ferramentas da NVIDIA dão aos desenvolvedores e empresas em todos os lugares os blocos de construção para criar uma força de trabalho de IA agêntica acelerada.”

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Conhecendo a nova família

  • A família de modelos Llama Nemotron está disponível como microsserviços NVIDIA NIM nos tamanhos Nano, Super e Ultra;
  • O modelo Nano oferece alta precisão em PCs e dispositivos de ponta, o modelo Super tem maior rendimento em uma única GPU, e o modelo Ultra fornecerá a máxima precisão de agente em servidores com várias GPUs;
  • O pós-treinamento foi conduzido no NVIDIA DGX Cloud usando dados sintéticos selecionados de alta qualidade gerados pelo NVIDIA Nemotron e outros modelos abertos.
Fachada da Nvidia em Santa Clara, Califórnia (EUA)
Empresa aprimorou habilidades do modelo a partir de agentes já em uso pelas empresas (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

“As ferramentas, conjuntos de dados e técnicas de otimização pós-treinamento usados ​​para desenvolver os modelos estarão disponíveis abertamente, dando às empresas a flexibilidade de criar seus próprios modelos de raciocínio personalizados”, diz o comunicado. O kit de construção dos agentes de IA inclui as seguintes ferramentas:

  • NVIDIA AI-Q Blueprint: permite que as empresas conectem conhecimento a agentes de IA que podem perceber, raciocinar e agir de forma autônoma e estará disponível em abril;
  • NVIDIA AI Data Platform: design de referência personalizável para uma nova classe de infraestrutura empresarial com agentes de consulta de IA criados com o AI-Q Blueprint;
  • NVIDIA NIM: otimiza a inferência para aplicativos de IA de agente complexos e permitem aprendizado contínuo e adaptação em tempo real em qualquer ambiente;
  • NVIDIA NeMo: fornece solução de nível empresarial para estabelecer e manter rapidamente um flywheel de dados robusto que permite que agentes de IA aprendam continuamente com feedback gerado por humanos e IA.

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Como a Nvidia pode transformar a robótica com o GR00T N1

A Nvidia, gigante da tecnologia conhecida por seus avanços em inteligência artificial (IA), anunciou durante a GTC 2025 o lançamento do Isaac GR00T N1, um modelo de código aberto projetado para revolucionar o desenvolvimento de robôs humanoides.

Com a afirmação de seu fundador e CEO, Jensen Huang, de que “a era da robótica generalista chegou”, a Nvidia sinaliza um marco na evolução da IA e da robótica.

Como é o novo robô humanoide da Nvidia

O GR00T N1 destaca-se por sua capacidade de agilizar o desenvolvimento de robôs humanoides, oferecendo um modelo pré-treinado, mas altamente personalizável.

Sua arquitetura de sistema duplo, inspirada na cognição humana, permite que os robôs combinem ações rápidas e intuitivas com raciocínio complexo e planejamento estratégico.

Iniciativa da Nvidia conta com o apoio de grandes nomes da robótica, como Boston Dynamics, Agility Robotics, Mentee Robotics e Neura Robotics. (Imagem: Divulgação/Nvidia)

Essa combinação possibilita a execução de tarefas que exigem adaptabilidade e aprendizado contínuo, como demonstrado pelo robô humanoide NEO Gamma da 1X, que realizou tarefas de organização autônoma utilizando o modelo GR00T N1.

A tecnologia por trás do GR00T N1 é um avanço significativo no campo da robótica. O “Sistema 1”, como a Nvidia o denomina, opera como um modelo de ação de pensamento rápido, similar aos reflexos humanos, enquanto o “Sistema 2” utiliza um modelo de linguagem de visão para raciocinar e planejar ações complexas.

A capacidade de personalizar o comportamento e as capacidades do robô através de pós-treinamento com dados específicos abre um leque de possibilidades para aplicações em diversos setores, desde a assistência doméstica até a indústria.

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A iniciativa da Nvidia conta com o apoio de grandes nomes da robótica, como Boston Dynamics, Agility Robotics, Mentee Robotics e Neura Robotics, que tiveram acesso antecipado ao modelo GR00T N1. A disponibilização dos dados de treinamento e cenários de avaliação do GR00T N1 através do Hugging Face e do GitHub reforça o compromisso da Nvidia com a democratização da tecnologia e o fomento à inovação na área da robótica.

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Se depender da Nvidia, será mais fácil e barato produzir modelos de raciocínio de IA

O CEO da Nvidia, Jensen Huang, conduziu uma apresentação de mais de duras horas durante o evento Nvidia GTC, que acontece nesta terça-feira (18) em San Jose, na Califórnia. Entre os destaques, o executivo anunciou tecnologias que facilitarão o desenvolvimento de modelos de raciocínio de IA, uma das grandes apostas do setor de tecnologia atualmente.

O Olhar Digital reportou as novidades anunciadas no evento aqui. Entre elas, veículos autônomos, atualizações de chips poderosos e até uma rede 6G com IA.

Blackwell ganhou atualização para escalonar produção de modelos de raciocínio (Imagem: Nvidia/Reprodução)

Nvidia vai facilitar construção de modelos de raciocínio de IA

A Nvidia anunciou o Blackwell Ultra, uma evolução da plataforma de IA Blackwell. A novidade pode melhorar o tempo de treinamento e teste de modelos de raciocínio de IA, agentes de IA e IA física.

Na prática, isso deve permitir a construção de modelos de raciocínio em larga escala por parte dos desenvolvedores. Essa tecnologia é uma das grandes apostas do setor de IA. Ela consegue dividir uma tarefa em diferentes etapas e revelar qual foi a linha de pensamento para chegar até uma resposta, permitindo a resolução de tarefas complexas com mais segurança.

Para Huang, trata-se de um “salto gigante” no desempenho de computação da IA.

Além disso, a expectativa é que a novidade aumente em 50 vezes as oportunidades de receita para companhias do setor de IA – algo bem-vindo depois dos investimentos bilionários do início do ano. Amazon Web Services, Google Cloud e Microsoft Azure (divisões de nuvem das empresas) estão entre os clientes que usarão a plataforma.

Dynamo, da Nvidia, promete escalonar produção de modelos de raciocínio (Imagem: Divulgação/Nvidia)

Blackwell não foi a única novidade

O Blackwell é um dos grandes destaques da Nvidia atualmente, mas não é o único. Durante o evento, a empresa anunciou outra novidade que promete facilitar a construção de modelos de raciocínio:

  • A companhia anunciou o Dynamo, um software de código aberto capaz de acelerar o desenvolvimento de modelos de raciocínio de IA com menor custo e mais eficiência;
  • Segundo a Nvidia, cada uma das dezenas de milhares de tokens serão usados para “pensar”, o que aumentará o desempenho da tecnologia;
  • A principal novidade está na possibilidade de escalar a produção dos modelos.
Switches de rede fotônica de silício Spectrum-X e Quantum-X (Imagem: Divulgação/Nvidia)

Nvidia vai reduzir custos operacionais e consumo de energia

A demanda energética e os custos operacionais da IA são preocupações da indústria de tecnologia atual. A apreensão geral piorou com a chegada da chinesa DeepSeek, que provou ser possível construir modelos avançados com investimentos menores.

A expectativa era de que Huang tranquilizasse o setor em relação à insegurança generalizada da IA. Afinal, para dar conta do desenvolvimento, a capacidade dos chips precisa acompanhar o ritmo.

Como resposta, a Nvidia anunciou os switches de rede fotônica de silício Spectrum-X e Quantum-X, tecnologias que permitem que os data centers de IA conectem milhões de GPUs, ao mesmo tempo que reduzem o consumo de energia e os custos de operação.

A empresa relata que isso foi possível com a fusão de circuitos eletrônicos e comunicações ópticas em grande escala.

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GM aposta na Nvidia para revitalizar projeto de direção autônoma

Em uma jogada estratégica para impulsionar seus projetos de direção autônoma, a General Motors (GM) anunciou uma parceria com a gigante da tecnologia Nvidia. A montadora pretende utilizar os chips e softwares da empresa para aprimorar o desenvolvimento de carros autônomos, robôs e processos de fabricação de última geração.

O anúncio foi feito durante a conferência anual GTC da Nvidia, realizada em San Jose, Califórnia.

GM e a próxima geração de veículos autônomos

A GM planeja integrar diversos produtos da Nvidia em suas operações, incluindo a plataforma gráfica Omniverse 3D, que permitirá simulações de linhas de montagem virtuais. O objetivo é reduzir o tempo de inatividade e aumentar a eficiência na produção.

Além disso, a GM equipará seus veículos de próxima geração com o “cérebro de IA” da Nvidia, visando aprimorar a assistência ao motorista e a direção autônoma. O software de treinamento de IA da Nvidia também será utilizado para otimizar o desempenho dos robôs nas linhas de montagem, melhorando tarefas como soldagem de precisão e manuseio de materiais.

GM usará software de IA da Nvidia para implementar melhorias nas fábricas. (Imagem: Divulgação/GM)

A parceria expande o uso de GPUs da Nvidia pela GM, que já as utiliza para treinar seu software de IA para simulação e validação. A CEO da GM, Mary Barra, destacou que a IA não apenas otimiza os processos de fabricação e acelera os testes virtuais, mas também contribui para a construção de veículos mais inteligentes.

A GM adotará ainda os produtos de software automotivo da Nvidia, como o sistema em um chip (SoC) Drive AGX, para desenvolver veículos com capacidades de direção autônoma. O SoC, baseado na arquitetura de GPU Blackwell, promete um alto desempenho computacional, com capacidade de 1.000 trilhões de operações por segundo (TOPS).

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A iniciativa surge em um momento crucial para a GM, que investiu bilhões em veículos autônomos, mas obteve resultados mistos. O recurso Super Cruise da empresa é reconhecido como um dos mais seguros e capazes do mercado, mas o desenvolvimento de veículos totalmente autônomos enfrentou obstáculos. No ano passado, a GM reduziu o financiamento de sua empresa de robotaxi Cruise, após uma série de falhas de segurança.

A GM espera reverter esse cenário, impulsionando a comercialização de veículos de passeio com capacidades de direção autônoma. A parceria com a Nvidia representa um passo importante nessa direção, com o potencial de transformar a indústria automobilística.

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