Muito utilizado por profissionais e estudantes, o ChatGPT é uma ferramenta de inteligência artificial que pode ajudar as pessoas em diversas tarefas do dia a dia, auxiliando no entendimento de assuntos simples ou complexos, e até na criação de imagens realistas.
Com todas as interações no dia a dia, os dados compartilhados costumam ficar salvos na plataforma. Entretanto, com o risco de haver falhas, alterações de regras da IA e até exclusões acidentais, pode acontecer de informações importantes serem perdidas.
Por que exportar suas conversas no ChatGPT?
O principal motivo para você exportar suas conversas no ChatGPT é prevenir que você perca dados importantes de maneira acidental ou até por erros no sistema. Mas, além disso, a ação facilita o acesso às informações sempre que você precisar.
ChatGPT instalado em um celular (Imagem: miss.cabul/Shutterstock)
Com as conversas baixadas, também fica mais fácil compartilhar as informações com amigos, membros de sua empresa ou faculdade sempre que necessário. A organização desses dados também é facilitada, já que é possível armazenar o arquivo em seu computador.
Se o seu histórico de conversas for pequeno, contendo apenas um assunto, por exemplo, você pode fazer esse processo para organizar as informações por temas no seu PC.
Depois de fazer login no ChatGPT, clique no ícone do seu perfil e acesse as “Configurações”
Acesse “Controlar dados”, vá em “Exportar dados” e clique sobre o botão “Exportar”
Clique em “Confirmar exportação”
Após isso, a plataforma vai preparar o arquivo de exportação. Isso pode demorar alguns minutos ou mais, conforme a quantidade de conversas. Quando o processo for concluído, você receberá a notificação.
O arquivo será enviado para o e-mail cadastrado e poderá ser baixado no formato (.zip). O download ficará disponível por apenas 24 horas
A Metr, organização que frequentemente colabora com a OpenAI para avaliar a segurança de seus modelos de inteligência artificial, afirmou que teve pouco tempo para testar adequadamente o modelo o3.
Este modelo, como já falamos, é um dos lançamentos mais poderosos da empresa até agora.
Em um post publicado nesta quarta-feira (16), a Metr relatou que o red teaming (teste para identificar comportamentos problemáticos) do o3 foi feito com pressa, em comparação com os testes mais extensos realizados no modelo anterior, o o1.
Segundo a organização, isso pode ter comprometido a profundidade dos resultados.
Modelo teria tentado enganar testes de segurança
A Metr destacou que o modelo o3 demonstrou uma “alta propensão” a enganar os testes — manipulando resultados de forma sofisticada para maximizar sua pontuação.
O modelo teria agido assim mesmo quando isso ia contra as instruções dos usuários.
Apesar de considerar improvável que o modelo tenha intenções próprias, a Metr alertou que os testes realizados não seriam suficientes para detectar esse tipo de risco, e que avaliações mais robustas são necessárias.
Ao mentir em testes, modelo da OpenAI levanta preocupações sobre segurança (Imagem: PatrickAssale / Shutterstock.com)
Outra organização independente, a Apollo Research, também identificou comportamento enganoso nos modelos o3 e o4-mini.
Em testes, os modelos aumentaram ilegalmente seus próprios limites de computação e mentiram sobre isso. Também violaram promessas explícitas feitas aos testadores ao utilizar ferramentas que haviam se comprometido a não usar.
A própria OpenAI reconheceu, em relatórios internos, que os modelos podem causar “danos menores no mundo real”, como induzir erros de programação, caso não haja monitoramento adequado.
A empresa contestou as alegações de que estaria acelerando os testes em detrimento da segurança, apesar de uma suposta pressão interna para lançamentos rápidos em meio à competição acirrada no setor, relatada recentemente no Financial Times.
Tecnologia da OpenAI demonstrou capacidade de enganar, manipular limites computacionais e descumprir promessas em testes independentes (Imagem: mundissima/Shutterstock)
Sem muito alarde, a OpenAI anunciou nesta quarta-feira (16) o lançamento de dois novos modelos de IA: o o3 e o4-mini. O o3 é considerado o modelo de raciocínio mais avançado da empresa até agora, superando todos os anteriores. Já o o4-mini oferece equilíbrio entre preço, velocidade e desempenho.
Ambos podem gerar respostas usando ferramentas do ChatGPT, como a possibilidade de navegar na internet, e contam com processamento de imagem. Ou seja, eles podem “pensar com imagens”.
E tem mais: apesar de ser o modelo de raciocínio mais avançado da desenvolvedora até agora, o o3 está sendo ofertado por um preço bem baixo.
Introducing OpenAI o3 and o4-mini—our smartest and most capable models to date.
For the first time, our reasoning models can agentically use and combine every tool within ChatGPT, including web search, Python, image analysis, file interpretation, and image generation. pic.twitter.com/rDaqV0x0wE
Modelos de raciocínio são uma das grandes apostas do setor de IA. Eles conseguem dividir uma tarefa em diferentes etapas e revelar qual foi a linha de pensamento para chegar até uma resposta, permitindo a resolução de tarefas complexas com mais segurança.
O o3 é considerado o modelo de raciocínio mais avançado da OpenAI até agora, superando modelos anteriores em testes de matemática, codificação, raciocínio, ciências e compreensão visual. Segundo a empresa em comunicado, o sistema atingiu 69,1% de desempenho de ponta em um teste que mede habilidades de codificação.
O o4-mini pode não ser tão poderoso quanto o ‘irmão’, mas é considerado um bom equilíbrio entre velocidade, desempenho e preço – fatores que são levados em conta na hora de assinar um serviço de IA. Mas também não fica muito para trás: no mesmo teste de codificação, ele teve desempenho de 68,1%.
A título de comparação, o o3-mini tirou 49,3% e o Claude 3.7 Sonnet tirou 62,3%.
E ao contrário dos modelos anteriores da desenvolvedora, o3 e o4-mini podem gerar respostas usando ferramentas do ChatGPT (como navegação web), processar e gerar imagens, e executar códigos Phyton.
Comparação do desempenho dos modelos em um teste de codificação (Imagem: OpenAI/Reprodução)
No caso do processamento de imagens, a OpenAI afirma que ambos são os primeiros capazes de “pensar com imagens“. Basicamente, usuários poderão enviar imagens ao ChatGPT com um prompt (de edição, por exemplo) e os modelos poderão analisar o material e “pensar” antes de realizar uma ação.
Um terceiro modelo, o o4-mini-high (uma variante do o4-mini), também está sendo lançado nesta quarta-feira. A diferença é que ele toma ainda mais tempo para responder uma ação, permitindo uma cadeia de pensamento mais elaborada e, consequentemente, melhorando a confiabilidade do resultado.
Modelos o3 e o4-mini são capazes de analisar imagens (Imagem: OpenAI/Reprodução)
Modelos serão baratos (mas não muito)
Os três modelos já estão disponíveis para assinantes dos planos Pro, Plus e Team da OpenAI.
O preço cobrado por eles é considerado relativamente baixo. Veja:
O o3 custa US$ 10 (cerca de R$ 59) a cada um milhão de tokens de entrada (cerca de 750 mil palavras) e US$ 40 (cerca de R$ 235) a cada um milhão de tokens de saída;
O o4-mini custa o mesmo que o o3-mini: US$ 1,10 (cerca de R$ 6,50) por milhão de tokens de entrada e US$ 4,40 (cerca de R$ 25) por milhão de tokens de saída.
OpenAI pode estar planejando mais uma novidade (Imagem: jackpress / Shutterstock.com)
OpenAI tem mais novidades em mente
A OpenAI quase não lançou o o3 no ChatGPT. O CEO da empresa, Sam Altman, disse em fevereiro que focaria em recursos mais sofisticados para usar o modelo. Aparentemente, ele mudou de ideia.
O lançamento vem em um momento em que as principais companhias do setor correm atrás de seus próprios modelos de raciocínio. É o caso do Google (com o Gemini), xAI (com o Grok) e Anthropic (com o Claude). A OpenAI foi a primeira a liberar um modelo deste tipo, o o1, mas não se contentou em ser a pioneira.
Além disso, segundo o site TechCrunch, a empresa estaria planejando lançar o o3-Pro, uma versão do o3 que usa mais recursos de computação, em breve. A ideia é que ele esteja disponível apenas para assinantes do ChatGPT Pro.
No entanto, a febre dos modelos de raciocínio pode ser pausada – pelo menos na OpenAI. Altman indicou que o o3 e o4-mini podem ser os últimos modelos “independentes”, antes que a companhia una tudo dentro de um único modelo (como o recente GPT-4.1).
Ficará mais fácil de encontrar as suas imagens geradas por inteligência artificial no ChatGPT. A OpenAI anunciou na noite de terça-feira (15) que está adicionando uma “biblioteca” de imagens (uma espécie de galeria) para unir essas criações em um único lugar.
O Olhar Digital fez o teste e já consegue acessar a ferramenta. Ela está disponível para todos os públicos, incluindo assinantes e usuários gratuitos.
Veja como usar.
Galeria de imagens vai te ajudar a encontrar suas criações (Imagem: jackpress / Shutterstock.com)
ChatGPT agora reúne suas imagens em uma galeria
A OpenAI fez o anúncio em uma publicação no X, dizendo “todas as suas imagens em um único lugar”. O recurso foi batizado de “Library”, “biblioteca” em português. É uma espécie de galeria para imagens geradas por IA.
Dentro da própria seção, também é possível criar novas imagens, através de um botão no canto superior direito chamado “criar imagem”.
A desenvolvedora divulgou um vídeo de como funciona:
O recurso já está disponível para todos, incluindo assinantes dos planos Plus e Pro, e usuários gratuitos. Funciona tanto na versão web quanto no aplicativo do ChatGPT para celular.
O Olhar Digital já teve acesso à ferramenta. Ela fica listada na aba esquerda da plataforma, onde é possível encontrar o histórico de criações e o botão de pesquisa. Veja:
Seção está listada no canto esquerdo (Imagem: Reprodução de tela/Olhar Digital)
No entanto, pelo que observamos, as imagens geradas pelo DALL-E (gerador de imagens da OpenAI, integrado ao ChatGPT), não ficam disponíveis nessa galeria. Apenas as fotos criadas diretamente pelo chat.
Fontes consultadas pelo The Verge revelaram que a desenvolvedora estaria trabalhando em uma rede social parecida com o X, de Elon Musk;
Ela ainda está em estágios iniciais, mas já pode ter um protótipo sendo testado. O foco é no compartilhamento das imagens geradas artificialmente pelo chatbot;
São duas possibilidades: a plataforma pode ser lançada como um aplicativo separado ou integrada ao feed do ChatGPT;
Se as fontes estiverem certas, a rede social pode acirrar ainda mais a disputa com Musk, que é cofundador da OpenAI, e entrou com um processo para impedir a transição da empresa em lucrativa.
A OpenAI está desenvolvendo uma rede social parecida com o X (antigo Twitter), de Elon Musk. Pelo menos é o que dizem várias fontes familiarizadas com o assunto consultadas pelo The Verge. Uma das possibilidades é que a rede seja integrada ao ChatGPT.
De acordo com as fontes, o projeto está em estágios iniciais, mas já conta com um protótipo focado nas ferramentas de geração de imagem da desenvolvedora.
A possibilidade de OpenAI lançar uma rede social acirraria ainda mais a briga da empresa (e do CEO Sam Altman) com Musk.
Altman acusa Elon Musk de tentar atrapalhar a transição da OpenAI em empresa lucrativa (Imagem: Meir Chaimowitz/Shutterstock)
ChatGPT pode ter uma rede social
Apesar do projeto estar em estágios iniciais de desenvolvimento, Altman já estaria pedindo para que pessoas testassem e dessem feedbacks na rede social.
São duas possibilidades: a plataforma pode ser lançada como um aplicativo separado ou integrada ao feed do ChatGPT. Essa segunda opção certamente ajudaria na popularidade, já que o chatbot se tornou o aplicativo mais baixado do mundo em março. Não está claro qual será o rumo que a OpenAI vai tomar.
As fontes ainda indicaram que a rede social é bem parecida com o X, de Elon Musk.
Uma das possibilidades é que a rede social seja integrada ao ChatGPT (Imagem: Sidney de Almeida/Shutterstock)
OpenAI x Musk: briga pode ficar ainda mais acirrada
Musk é cofundador da OpenAI ao lado de Sam Altman. A empresa anunciou no ano passado que faria uma transição de organização sem fins lucrativos para uma empresa lucrativa, o que não agradou o bilionário. Ele acredita que, ao virar lucrativa, a desenvolvedora deixaria de lado seu propósito inicial de construir IAs que beneficiam a humanidade. O executivo abriu um processo contra a companhia.
Do outro lado, Altman argumenta que o processo e as acusações de Musk (que inclusive fez uma proposta para comprar a OpenAI) visam desacelerar a transição e beneficiar a própria empresa de Musk, a xAI, também de inteligência artificial.
Se as fontes estiverem certas e a desenvolvedora realmente estiver planejando uma rede social (e pior: parecida com o X), deve colocar ainda mais lenha nessa fogueira.
A OpenAI anunciou nesta segunda-feira (14) a chegada da nova família de modelos GPT-4.1 à sua API, incluindo as versões GPT-4.1, GPT-4.1 mini e GPT-4.1 nano. A empresa afirma que os novos modelos superam os anteriores GPT-4o e GPT-4o mini em diversos quesitos, com destaque para tarefas de programação e compreensão de instruções. Além disso, eles agora suportam janelas de contexto de até 1 milhão de tokens.
Segundo a OpenAI, os modelos foram desenvolvidos com foco em aplicações do mundo real, a partir de colaborações com a comunidade de desenvolvedores. A atualização também inclui um novo limite de conhecimento até junho de 2024.
Desempenho do GPT-4.1 em tarefas de codificação
Segundo a OpenAI, o GPT-4.1 apresentou melhorias significativas em benchmarks de engenharia de software, como o SWE-bench Verified, no qual obteve 54,6% de sucesso.
Este índice representa um aumento de mais de 20 pontos percentuais em relação ao GPT-4o e coloca o novo modelo como destaque entre os modelos de linguagem voltados à programação.
A OpenAI também informa que o GPT‑4.1 é mais eficiente na geração de código em formatos de diffs e realiza menos edições desnecessárias.
Em avaliações internas, a frequência de alterações extrínsecas caiu de 9% para 2%, e houve melhorias expressivas em tarefas como desenvolvimento frontend.
Em testes comparativos, avaliadores humanos preferiram os sites gerados com o GPT‑4.1 em 80% dos casos.
Outro destaque é a versão GPT‑4.1 nano, que se posiciona como o modelo mais rápido e econômico da nova linha.
Ele alcança 80,1% no benchmark MMLU e se mostra adequado para tarefas como classificação e autocompletar, mantendo a capacidade de processar 1 milhão de tokens.
Aprimoramentos em instruções e conversas longas
Com foco na confiabilidade, o GPT-4.1 também avançou no cumprimento de instruções complexas, como seguir formatos específicos (ex: XML, Markdown), evitar comportamentos indesejados e manter coerência em múltiplas interações. O modelo teve desempenho 10,5% superior ao GPT-4o no benchmark MultiChallenge, que simula conversas com múltiplas instruções encadeadas.
Além disso, no IFEval — que avalia o cumprimento de instruções verificáveis — o GPT‑4.1 obteve 87,4%, contra 81% do GPT‑4o. Empresas que participaram da fase de testes, como Blue J e Hex, relataram reduções no retrabalho e maior precisão em tarefas de análise fiscal e consultas em bancos de dados.
Contexto ampliado: até 1 milhão de tokens
A nova linha também se diferencia pela ampliação significativa da janela de contexto. Enquanto versões anteriores como o GPT‑4o limitavam-se a 128 mil tokens, os novos modelos conseguem lidar com entradas de até 1 milhão de tokens, o que, segundo a OpenAI, equivale a mais de oito cópias completas do código-fonte do React.
Para validar essa capacidade, a empresa desenvolveu testes como o “Needle in a Haystack”, onde os modelos devem localizar uma informação escondida em grandes volumes de texto. O GPT‑4.1 se mostrou eficaz mesmo com dados dispersos em janelas extensas. Para cenários mais complexos, a OpenAI criou o benchmark OpenAI-MRCR, que exige interpretação de múltiplas informações interligadas ao longo de conversas simuladas.
Transição e disponibilidade
O GPT-4.1 está disponível exclusivamente via API. A OpenAI também comunicou que a versão GPT‑4.5 Preview será desativada em 14 de julho de 2025, já que o novo modelo oferece desempenho semelhante ou superior com menor custo e latência. Os recursos do GPT‑4.5, como qualidade de texto e nuance, continuarão sendo incorporados aos próximos modelos.
Já no ChatGPT, as melhorias do GPT‑4.1 estão sendo gradualmente integradas à versão GPT‑4o. A empresa afirma que continuará ampliando essas atualizações nas futuras versões da plataforma.
GPT‑4.1 mini e nano foram desenvolvidos pensando em performance com menor custo. A versão mini, por exemplo, reduz a latência pela metade e o custo em 83%, mantendo resultados comparáveis aos modelos maiores. Já a nano foca em velocidade e custo-benefício, sendo indicada para aplicações que exigem respostas rápidas com contexto extenso.
Esses avanços devem ampliar as possibilidades de criação de agentes autônomos mais úteis e confiáveis para áreas como suporte ao cliente, engenharia de software e análise documental.
A OpenAI anunciou nesta segunda-feira (14) que vai remover o GPT-4.5 através da API. O modelo tem apenas dois meses de vida, mas já deve ser substituído.
O sucessor é o GPT-4.1, também anunciado nesta segunda. O Olhar Digital reportou tudo sobre a novidade aqui.
A empresa está fazendo uma série de mudanças em seu catálogo de produtos. Na semana passada, a OpenAI revelou que aposentaria o GPT-4, atual sistema padrão do ChatGPT, para dar lugar a novos modelos. Veja os detalhes aqui.
Modelo foi lançado em fevereiro (Imagem: Divulgação/OpenAI)
GPT-4.5 é poderoso, mas caro
Ao contrário do GPT-4, a ‘aposentadoria’ do GPT-4.5 será apenas na API, o “código” do programa utilizado por desenvolvedores. O sistema ficará disponível até 14 de julho.
Depois disso, os desenvolvedores terão que migrar para outro modelo do catálogo da OpenAI. A empresa sugere que o substituto seja o GPT-4.1, lançado nesta segunda-feira.
Em e-mail ao TechCrunch, a empresa afirmou que o novo modelo de linguagem tem “desempenho semelhante ou superior ao do GPT 4.5 em áreas-chave a um custo muito menor”. A descontinuação servirá para “priorizar a construção de modelos futuros”.
O sistema ficou conhecido pelo codinome Orion e foi lançado apenas em fevereiro deste ano. Ele foi treinado com mais poder computacional e dados do que qualquer um de seus antecessores, incluindo o GPT-4o. No entanto, não conseguiu superar alguns benchmarks importantes de outros modelos.
Outra desvantagem é que ele era muito caro de ser executado. A API para desenvolvedores custa US$ 75 para cada milhão de tokens de entrada (cerca de 750 mil palavras) e US$ 150 para cada milhão de tokens de saída.
Disponibilidade no ChatGPT não será afetada (Imagem: Sidney de Almeida/Shutterstock)
ChatGPT não será afetado
O GPT-4.5 ficará indisponível apenas na API, utilizada por desenvolvedores;
O modelo continuará disponível no ChatGPT, para usuários ‘comuns’;
No entanto, ele só está disponível para assinantes e na versão prévia.
A OpenAI e o bilionário Elon Musk estão travando uma briga envolvendo o futuro da companhia. A desenvolvedora quer virar uma empresa com fins lucrativos. Já Musk, que é cofundador ao lado do atual CEO Sam Altman, não concorda. O caso resultou em uma ação judicial em andamento, prevista para ser julgada apenas no ano que vem.
Agora, um grupo de 12 ex-funcionários da OpenAI colocou mais lenha na fogueira: eles querem compartilhar suas preocupações sobre os rumos que a empresa está tomando, em apoio a… Musk.
Ex-funcionários da OpenAI estão do lado de Musk
De acordo com a CNBC, os 12 indivíduos trabalharam na OpenAI entre 2018 e 2024, período de formação e organização da empresa até o boom recente. Na sexta-feira (11), Lawrence Lessig, representante do grupo, apresentou uma petição a um tribunal distrital da Califórnia pedindo permissão para que os ex-funcionários compartilhem suas preocupações sobre a transição da desenvolvedora em empresa com fins lucrativos.
O objetivo dos depoimentos é apoiar os argumentos de Elon Musk contra a transição. Musk cofundou a OpenAI em 2015, como uma organização sem fins lucrativos. Ele acredita que a mudança corromperia os princípios da companhia de desenvolver IAs para o bem da humanidade – em detrimento do lucro.
Ex-funcionários se preocupam com o rumo da empresa se virasse lucrativa (Imagem: Ascannio / Shutterstock.com)
O documento apresentado pelo grupo argumenta que, se a OpenAI virasse uma empresa lucrativa, “violaria fundamentalmente sua missão” e “quebraria a confiança de funcionários, doadores e outras partes interessadas que se juntaram e apoiaram a organização”. Além disso, os 12 indivíduos têm interesse no processo porque ele trata sobre questões de missão e estrutura organizacional que eles mesmo ajudaram a criar durante seu tempo na companhia.
À CNBC, um porta-voz da OpenAI respondeu defendendo a transição e assegurando que a missão não muda:
Nosso Conselho foi muito claro: nossa organização sem fins lucrativos não vai a lugar nenhum e nossa missão permanecerá a mesma. Estamos transformando nosso braço com fins lucrativos existente em uma Corporação de Benefício Público — a mesma estrutura de outros laboratórios de IA, como o Anthropic, onde alguns desses ex-funcionários agora trabalham — e da xAI.
Quando a OpenAI foi fundada, ela era uma organização sem fins lucrativos, com objetivo de criar IAs seguras para o “benefício da humanidade”. Em 2019, a desenvolvedora passou a operar de forma híbrida, com permissão para fechar parcerias para lucros limitados (incluindo a da Microsoft).
A transição em empresa com fins lucrativos foi anunciada no ano passado e visa cobrir os altos custos de desenvolvimento da inteligência artificial. Mas Elon Musk não concordou, alegando que isso corromperia o propósito original, e processou a OpenAI.
Musk, inclusive, tentou comprar a empresa de volta por US$ 97,4 bilhões. A desenvolvedora recusou e ainda acusou o bilionário de estar tentando atrasar a transição em benefício próprio. Isso porque, depois de deixar a OpenAI, o executivo abriu sua própria empresa de IA, a xAI, que se tornou uma concorrente.
Desde o anúncio da transição da OpenAI em empresa lucrativa, Musk vem travando uma batalha contra a desenvolvedora e o CEO Sam Altman (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)
O caso teve desdobramentos recentes, conforme reportado pelo Olhar Digital:
Na quarta-feira (09), a desenvolvedora protocolou uma ação judicial acusando Elon Musk de “ações ininterruptas” para “desacelerar a OpenAI e tomar o controle das principais inovações de IA para seu benefício pessoal”;
Os advogados da OpenAI classificam os ataques de Musk como “táticas de má-fé” e a “falsa oferta pública de aquisição” uma forma de prejudicar o futuro da empresa;
A ação busca impedir Musk de “praticar novas ações ilegais e injustas” e responsabilizá-lo pelos danos já causados.
O julgamento do caso está previsto para meados de 2026, mas as trocas de farpas não devem parar tão cedo. Confira mais detalhes aqui.
A OpenAI anunciou nesta semana que vai substituir o GPT-4 pelo GPT-4o, atual sistema padrão do ChatGPT. Com isso, o modelo de linguagem será oficialmente aposentado.
A mudança foi anunciada no site da OpenAI e acontecerá a partir de 30 de abril. Apesar dos usuários comuns perderem acesso ao modelo, a desenvolvedora informou que o GPT-4 seguirá disponível através da API da empresa (para desenvolvedores).
GPT-4 é o atual modelo padrão do ChatGPT (Imagem: Gargantiopa/ Shutterstock)
GPT-4o é “sucessor natural” do GPT-4
O GPT-4 foi lançado em março de 2023. Ele estava disponível no ChatGPT e no Copilot, chatbot da Microsoft. Algumas das versões do modelo de linguagem tinham recursos multimodais, ou seja, também processavam imagens e texto, algo até então inédito nos modelos da OpenAI.
Na publicação, a desenvolvedora destacou que o GPT-4o superou o GPT-4 em “escrita, codificação, STEM e muito mais”, o tornando um “sucessor natural”.
Atualizações recentes aprimoraram ainda mais o acompanhamento de instruções, a resolução de problemas e o fluxo de conversação do GPT-4o, tornando-o um sucessor natural do GPT-4.
OpenAI, em publicação no site
De acordo com o TechCrunch, a aposentadoria do modelo acontece após o lançamento de várias novidades no ChatGPT. Já segundo o engenheiro reverso Tibor Blaho, que monitora os códigos das empresas, a OpenAI estaria preparando uma nova família de modelos chamada GPT-4.1.
A desenvolvedora também se prepara para lançar os modelos de raciocínio o3 e o o4-mini.
OpenAI estaria preparando o lançamento de mais modelos de IA (Imagem: jackpress / Shutterstock.com)
Modelo se envolveu em polêmicas
A trajetória do GPT-4 foi marcada por polêmicas:
Segundo o CEO da OpenAI, Sam Altman, ele teria custado mais de US$ 100 milhões para ser treinado. Mas, no final daquele mesmo ano, foi substituído pelo GPT-4 Turbo, mais rápido e mais barato;
O GPT-4 motivou um problema que até hoje perturba a desenvolvedora: editoras e jornais, como o The New York Times, a acusam de treinar o modelo usando dados protegidos por direitos autorais sem consentimento;
Até hoje, a OpenAI se defende dizendo que a “doutrina do uso justo” a isenta de responsabilidade. Essa “doutrina” estabelece que o material protegido pode ser usado sem autorização em situações específicas, como comentários, reportagens ou para fins de pesquisa, ensino e estudo.
A OpenAI acaba de anunciar uma atualização que promete melhorar a interação com o ChatGPT. A nova funcionalidade, focada em aprimorar a memória do chatbot, permite que ele “se lembre” de conversas passadas, oferecendo respostas mais personalizadas e contextualizadas.
O anúncio foi feito pelo CEO da OpenAI, Sam Altman, em uma série de postagens no X (antigo Twitter), . Altman descreveu a novidade como um recurso “surpreendentemente ótimo” e um marco na busca por “sistemas de IA que conhecem você ao longo da sua vida”.
Como funciona a memória aprimorada do ChatGPT
A atualização da memória do ChatGPT representa um avanço na personalização da IA.
Ao analisar conversas anteriores, o chatbot consegue fornecer respostas mais precisas e relevantes, adaptadas às necessidades e preferências de cada usuário.
É como se o ChatGPT criasse um “arquivo pessoal” de cada interação, permitindo um diálogo mais fluido e natural.
A OpenAI enfatiza que a nova funcionalidade é opcional, oferecendo aos usuários controle total sobre sua privacidade.
É possível desativar a memória completamente ou utilizar o modo de “conversas temporárias”, que não são armazenadas pelo chatbot.
A medida visa garantir que os usuários se sintam confortáveis ao interagir com a IA, sem se preocupar com o armazenamento de informações sensíveis.
Capacidade de “lembrar” e “aprender” com as interações humanas abre portas para aplicações em diversos setores. (Imagem: OpenAI)
“A partir de hoje, a memória no ChatGPT agora pode fazer referência a todos os seus bate-papos anteriores para fornecer respostas mais personalizadas, aproveitando suas preferências e interesses para torná-la ainda mais útil para escrever, obter conselhos, aprender e muito mais”, disse a OpenAi em postagem no X.
Starting today, memory in ChatGPT can now reference all of your past chats to provide more personalized responses, drawing on your preferences and interests to make it even more helpful for writing, getting advice, learning, and beyond. pic.twitter.com/s9BrWl94iY
A memória aprimorada do ChatGPT está sendo implementada gradualmente, começando pelos usuários Pro em países selecionados, com exceção de Reino Unido, EEE, Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. Assinantes do ChatGPT Plus também receberão a atualização em breve. Ainda não há previsão de lançamento para usuários gratuitos.