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OpenAI quer lançar mais modelos de IA — mas enfrenta desafios

A OpenAI está se preparando para uma nova fase de expansão, com o lançamento de uma série de modelos e recursos inovadores. Informações obtidas pelo The Verge revelam que uma das novidades é o GPT-4.1, uma versão aprimorada do revolucionário GPT-4o.

O GPT-4o, lançado no ano passado, surpreendeu ao demonstrar a capacidade de processamento em tempo real de áudio, visão e texto. Agora, o GPT-4.1 surge como um aperfeiçoamento dessa tecnologia.

OpenAI planeja grande atualização em breve

  • Além do GPT-4.1, a OpenAI planeja introduzir o modelo de raciocínio “o3” em sua versão completa e o “o4 mini”, com a possibilidade de este último ser lançado ainda nesta semana.
  • Indícios dessa movimentação foram detectados pelo engenheiro de IA Tibor Blaho, que encontrou referências a esses modelos em uma recente atualização da plataforma ChatGPT.
  • A expectativa em torno desses lançamentos foi intensificada por uma publicação enigmática do CEO da OpenAI, Sam Altman, no X, onde ele promete um anúncio “interessante”.
  • No entanto, a empresa mantém o mistério, sem confirmar se a publicação está relacionada aos novos modelos.
A corrida pela supremacia na IA se intensifica, e a OpenAI busca consolidar sua liderança com modelos cada vez mais sofisticados e versáteis. (Imagem: jackpress / Shutterstock.com)

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Apesar do entusiasmo, a OpenAI enfrenta desafios logísticos, com relatos de atrasos em lançamentos anteriores devido a problemas de capacidade. Altman alertou para a possibilidade de novos atrasos e instabilidade nos serviços, citando a sobrecarga da infraestrutura devido à popularidade crescente da IA, especialmente os recursos de geração de imagens.

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Disputa aumenta: OpenAI leva briga com Elon Musk à justiça

Em um novo capítulo da conturbada relação entre a OpenAI e Elon Musk, a empresa de inteligência artificial entrou na justiça contra o bilionário, acusando-o de “ações ininterruptas” para “desacelerar a OpenAI e tomar o controle das principais inovações de IA para seu benefício pessoal”.

A ação judicial, protocolada nesta quarta-feira (9), eleva o tom da disputa, que já conta com processos de Musk contra a OpenAI.

Musk acusado de ‘oferta falsa’

Os advogados da OpenAI classificam os ataques de Musk como “táticas de má-fé” e a “falsa oferta pública de aquisição” uma forma de prejudicar o futuro da empresa.

A oferta, no valor de US$ 97,4 bilhões, foi rejeitada unanimemente pelo conselho da OpenAI, que agora busca impedir Musk de “praticar novas ações ilegais e injustas” e responsabilizá-lo pelos danos já causados.

Advogados da OpenAI classificam ataques de Musk como “táticas de má-fé”. (Imagem: Meir Chaimowitz/Shutterstock)

O julgamento do caso está previsto para meados de 2026, mas a troca de acusações e as manobras judiciais indicam que a batalha entre Musk e a OpenAI está longe de terminar.

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Musk x OpenAI

A batalha judicial se arrasta desde a primavera de 2024, quando Musk, um dos fundadores da OpenAI, processou a empresa alegando que ela havia se desviado de sua missão original de desenvolver a IA para o benefício da humanidade, priorizando o lucro. Após desistir do processo em junho, Musk voltou a atacar a OpenAI em agosto, intensificando a disputa.

Em dezembro, a OpenAI publicou um extenso artigo em seu blog, intitulado “Elon Musk queria uma OpenAI com fins lucrativos”, apresentando documentos e e-mails que contradizem as alegações do bilionário. A publicação detalha o histórico de envolvimento de Musk com a empresa, incluindo seus planos iniciais de transformá-la em uma organização com fins lucrativos.

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Processo de Elon Musk contra OpenAI já tem data para ir a julgamento

O processo de Elon Musk contra a OpenAI será julgado por um júri por volta de março de 2026, conforme decisão da juíza federal Yvonne Gonzalez Rogers tomada na semana passada. As informações são da Reuters.

A disputa envolve a mudança da OpenAI para um modelo com fins lucrativos, o que Musk considera um desvio de sua missão original de desenvolver inteligência artificial para o bem da humanidade.

Elon Musk, que cofundou a OpenAI em 2015, deixou a empresa antes de ela ganhar destaque e, em 2023, fundou a xAI, uma concorrente no campo da IA. Quando o bilionário adquiriu a plataforma de mídia social X, o antigo Twitter, o valor da xAI passou a ser compartilhado com os investidores da rede social.

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Elon Musk acusa a OpenAI de se afastar de sua missão original ao buscar uma transição para ter fins lucrativos (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Meir Chaimowitz/Shutterstock – Montagem: Olhar Digital)

Como a disputa começou

  • O conflito com Sam Altman, atual CEO da OpenAI, começou quando Musk entrou com um processo acusando a OpenAI de priorizar lucro em vez do desenvolvimento de IA voltado para o bem comum.
  • A OpenAI nega as acusações e afirma que o processo seria uma tentativa de Elon Musk de desacelerar a concorrência.
  • A transição da OpenAI para o modelo com fins lucrativos é vista como essencial para levantar mais capital e enfrentar a concorrência no crescente mercado de IA.

A OpenAI também está sob pressão para acelerar sua transição, já que está em processo de captação de novos investimentos.

Além disso, Altman rejeitou uma oferta não solicitada de aquisição da OpenAI por US$ 97,4 bilhões feita por Musk e um consórcio de investidores, respondendo com um firme “não, obrigado“.

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Elon Musk apresentou proposta para comprar a OpenAI, que foi negada (Imagem: QubixStudio/Shutterstock)

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OpenAI acaba de entrar para o setor de cibersegurança

A IA generativa tem ampliado as ferramentas usadas por hackers, permitindo fraudes melhor elaboradas, como, por exemplo, com a capacidade de criar recibos falsos.

Para ajudar as empresas a se protegerem contra esses ataques, a OpenAI investiu na Adaptive Security, uma startup de Nova York que levantou US$ 43 milhões em um financiamento, com apoio do fundo da OpenAI.

A Adaptive Security usa IA para simular ataques cibernéticos e treinar funcionários a identificar ameaças, como chamadas telefônicas falsas de um “CTO” pedindo códigos de verificação ou e-mails fraudulentos.

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A Adaptive Security usa IA para simular ataques e treinar funcionários (Imagem: TippaPatt/Shutterstock)

Focada em ataques de engenharia social, a startup ajuda as empresas a detectar riscos e evitar erros humanos que podem levar a grandes perdas, como o caso do Axie Infinity, que perdeu US$ 600 milhões devido a um golpe.

Lançada em 2023, a Adaptive já conta com mais de 100 clientes, e o feedback positivo da startup ajudou a atrair o investimento da OpenAI.

Investimento vai permitir contratação de profissionais

  • Com mais de 100 clientes desde seu lançamento em 2023, a Adaptive planeja usar o novo financiamento para contratar engenheiros e continuar o desenvolvimento de suas ferramentas.
  • O cofundador Brian Long, que tem experiência em startups de sucesso, vê a empresa como uma resposta crescente às ameaças de IA, que estão tornando os ataques cibernéticos mais fáceis e sofisticados.
  • Long ainda sugeriu uma medida simples para proteger que nossas vozes sejam clonadas por hackers que desejam aplicar golpes: “Apague seu correio de voz”.
Logo do ChatGPT e da OpenAI
Avanços da IA generativa tem aberto possibilidades para hackers enganarem vítimas com conteúdos falsos (Imagem: Mamun sheikh K/Shutterstock)

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E o GPT-5? OpenAI surpreende e antecipa dois novos modelos de IA

A OpenAI confirmou uma reviravolta em sua estratégia. Após cancelar o lançamento do modelo de raciocínio o3 em fevereiro, a empresa agora promete disponibilizar dois de uma só vez: o próprio o3 e seu sucessor, o o4-mini, em “algumas semanas”.

A mudança de planos está diretamente ligada ao desenvolvimento do aguardado GPT-5, cujo lançamento foi adiado para os próximos meses.

Nova estratégia da OpenAI

O CEO da OpenAI, Sam Altman, explicou a decisão em uma publicação no X, destacando que a empresa pretende “tornar o GPT-5 muito melhor do que pensávamos originalmente”.

No entanto, a integração de todos os recursos do GPT-5 se mostrou mais complexa do que o previsto, exigindo mais tempo para garantir uma experiência de usuário otimizada. Além disso, a OpenAI busca assegurar capacidade suficiente para atender à “demanda sem precedentes” esperada para o GPT-5.

O que o GPT-5 promete?

  • Quando lançado, o GPT-5 promete ser um modelo unificado, incorporando recursos avançados como voz, Canvas, pesquisa e pesquisa profunda.
  • A OpenAI planeja oferecer diferentes níveis de acesso ao GPT-5, com o chat padrão disponível para todos os usuários, sujeito a limites de abuso.
  • Assinantes do ChatGPT Plus e ChatGPT Pro terão acesso a níveis de inteligência mais elevados, explorando todo o potencial do modelo.
GPT-5 promete ser um modelo unificado, incorporando recursos avançados. (Imagem: Hamara/Shutterstock)

Vale destacar que a OpenAI enfrenta uma crescente pressão de concorrentes como o laboratório chinês de IA DeepSeek, que adota uma abordagem “aberta” ao lançar seus modelos. Essa estratégia contrasta com a da OpenAI, que tradicionalmente mantém seus modelos em sigilo.

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Para responder à concorrência e democratizar o acesso à IA, a OpenAI anunciou que lançará seu primeiro modelo de linguagem aberto desde o GPT-2 nos próximos meses. O modelo, que terá capacidades de raciocínio, passará por rigorosas avaliações de segurança antes de ser disponibilizado.

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Tinder e OpenAI lançam jogo para treinar habilidades de paquera

O Tinder e a OpenAI se uniram para lançar um novo jogo que usa inteligência artificial para te ajudar a treinar suas habilidades de paquera. Chamada de The Game Game, a experiência interativa traz vários personagens gerados por IA e, basicamente, a missão do usuário é conquistá-los através do bom e velho flerte.

Entenda:

  • O Tinder e a OpenAI lançaram um jogo que usa IA para treinar os dons de paquera dos usuários;
  • O The Game Game conta com vários personagens de chatbot e o jogador deve usar seu charme para tentar marcar encontros;
  • A novidade usa o GPT-4o, o GPT-4o mini e a API de moderação da OpenAI;
  • O The Game Game está disponível por tempo limitado – e apenas aos usuários do Tinder no iOS que vivem nos Estados Unidos.
Novo jogo do Tinder usa IA para treinar suas habilidades de flerte. (Imagem: Boumen Japet/Shutterstock)

Para alguns, a paquera parece ser quase um dom natural. Para outros, porém, o simples ato de pensar em flertar já causa nervosismo. O The Game Game surge para tentar mudar isso: com cenários inesperados e até absurdos, o jogo transforma interações românticas em algo mais leve – nas palavras do próprio app de namoro, “faz o inesperado parecer menos intimidador”.

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Jogo de paquera do Tinder quer tornar o flerte mais divertido

De acordo com o Tinder, o The Game Game usa o GPT-4o, o GPT-4o mini e a API de moderação da OpenAI para gerar e controlar o chatbot em tempo real. Os personagens iniciam uma conversa com base no improviso, e os usuários devem usar seu charme para responder em voz alta e, com sorte, conseguir marcar um “encontro”. E tudo isso com uma pontuação que depende do seu desempenho, claro.

Jogo do Tinder usa Chat GPT e API de moderação da OpenAI. (Imagem: Tinder/Divulgação)

“Este projeto nos deu a chance de experimentar como a IA pode tornar o namoro um pouco mais divertido e um pouco menos intimidador. Trabalhamos com a OpenAI para criar algo que seja leve, mas enraizado em tecnologia real – misturando personalidade, feedback e apenas o suficiente de brincadeira para manter as pessoas atentas”, diz disse Alex Osborne, Diretor Sênior de Inovação de Produtos da Match Group (dona do Tinder), no comunicado.

O The Game Game está disponível por tempo limitado, somente para usuários do Tinder no iOS e residentes nos Estados Unidos.

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OpenAI vs Anthropic: empresas querem ser as ‘queridinhas’ dos universitários

Duas grandes líderes em inteligência artificial, OpenAI e Anthropic, estão lançando importantes iniciativas voltadas para o ensino superior, no que deve configurar uma concorrência acirrada para se tornar a ferramenta mais usada pelos estudantes universitários.

A Anthropic apresentou o “Claude for Education”, uma versão personalizada de seu chatbot para o ambiente universitário.

O lançamento foi acompanhado de parcerias com instituições de renome como a Northeastern University, London School of Economics (LSE) e Champlain College, além de colaborações com a Internet2 e a Instructure (fabricante do Canvas).

A proposta central da Anthropic é expandir o “acesso equitativo” as ferramentas de IA, ajudando universidades na integração dessas tecnologias.

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O destaque da iniciativa é o novo recurso “Modo de aprendizagem”, que adota o questionamento socrático para incentivar os alunos a desenvolverem habilidades de pensamento crítico, em vez de simplesmente fornecer respostas prontas.

O Claude, chatbot da Anthropic, ganhou recursos para ajudar estudantes do ensino superior – Imagem: Tada Images/Shutterstock

OpenAI permite ChatGPT Plus gratuito para universitários

  • Já a OpenAI, que está presente no setor educacional desde 2024 com o lançamento do ChatGPT Edu, anunciou que o ChatGPT Plus será disponibilizado gratuitamente para estudantes universitários dos Estados Unidos e Canadá até maio de 2025.
  • Essa versão premium oferece recursos como uploads de arquivos grandes e Deep Research, ferramentas avançadas que podem auxiliar os alunos em tarefas complexas, como a preparação para provas finais.
  • Além disso, a OpenAI criou o NextGenAI Consortium, com um investimento de US$ 50 milhões, visando acelerar a pesquisa em IA em 15 universidades americanas, incluindo uma parceria com a California State University.

Ambas as iniciativas destacam a crescente importância da inteligência artificial na educação superior e a competição entre as empresas para se tornarem as principais ferramentas de IA para a próxima geração de estudantes.

O objetivo das duas empresas é claro: moldar como os alunos interagem com a IA no futuro, ajudando-os a se preparar para um mercado de trabalho cada vez mais digital e tecnológico.

Logomarca do ChatGPT em tela de celular colocado na frente de imagem de logomarca da OpenAI
O ChatGPT Edu é a versão do chatbot da OpenAI voltada para o uso de estudantes (Imagem: One Artist/Shutterstock)

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Novo recurso do ChatGPT já gerou mais de 700 milhões de imagens

O novo recurso de geração de imagens da OpenAI já caminha para ser um dos lançamentos de produtos mais populares da empresa.

De acordo com Brad Lightcap, que supervisiona as operações diárias e a implantação global na OpenAI, mais de 130 milhões de usuários geraram mais de 700 milhões de imagens desde que o gerador de imagens atualizado foi lançado no ChatGPT em 25 de março.

“[Nós agradecemos sua paciência enquanto tentamos atender a todos”, escreveu Lightcap em um post no X nesta quinta-feira (03).

“Nossa equipe continua trabalhando 24 horas por dia”, pontuou. Lightcap ainda acrescentou que a Índia é, neste momento, o mercado de ChatGPT de crescimento mais rápido.

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Gerador de imagens foi tão usado que o ChatGPT chegou a “derreter” – Imagem: Tada Images/Shutterstock

Studio Ghibli e servidores sobrecarregados

  • O novo gerador de imagens da OpenAI, que foi lançado para todos os usuários do ChatGPT no início desta semana, se tornou viral por sua capacidade controversa de criar fotos realistas no estilo Ghibli.
  • A ferramenta tem gerado consequências mistas para a OpenAI, levando a milhões de novas inscrições no ChatGPT, ao mesmo tempo em que sobrecarrega muito a capacidade dos servidores empresa.
  • De acordo com o CEO Sam Altman, a popularidade do gerador de imagens levou a atrasos no produto e serviços temporariamente degradados, enquanto a OpenAI trabalha para ampliar a infraestrutura para atender à demanda.
Imagem gerada pelo ChatGPT no estilo Studio Ghibli de foto de menina olhando para a câmera enquanto uma casa pega fogo ao fundo
Reproduzir imagens famosas da internet no estilo de animação do Studio Ghibli foi a prática mais popular do gerador da OpenAI desde o lançamento do recurso (Imagem: Reprodução/Redes sociais)

O uso do gerador de imagens para reproduzir trabalhos que poderiam ser feitos pelas mãos de um artista gerou polêmica e controvérsia, e uma declaração de 2016 de Hayao Miyazaki, diretor e criador do Studio Ghibli, onde ele critica de maneira dura tais tecnologias, foi relembrada. Leia aqui.

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Voltou a derreter? ChatGPT fica instável nesta quarta-feira

Quem acessou o ChatGPT – seja para estudar, trabalhar ou gerar imagens no estilo Studio Ghibli – precisou de paciência nesta quarta-feira (02). Na parte da manhã, a plataforma de inteligência artificial (IA) da OpenAI apresentou erros e lentidão ao responder usuários.

As reclamações de usuários sobre o funcionamento do ChatGPT começaram a subir por volta as dez da manhã. E atingiram o pico por volta das 11h. Depois, o número oscilou. E passou a cair depois do meio-dia. As informações constam na página da OpenAI no Downdetector.

OpenAI ‘enfrenta problemas’ que afetam ChatGPT, informa a empresa

Em testes realizados pelo Olhar Digital na parte da manhã, o ChatGPT apresentou a seguinte mensagem: “Something went wrong while generating the response. If this issue persists please contact us through our help center.”

  • Em tradução livre: “Algo deu errado durante a criação da resposta. Se este problema persistir por favor nos contate por meio do nosso centro de ajuda [suporte técnico].”
Página de status da OpenAI informa que empresa enfrenta problemas que afetam o ChatGPT (Imagem: Reprodução/OpenAI)

A página de status da OpenAI informa que a empresa “está enfrentando problemas” que afetam o ChatGPT. A startup constatou um aumento na taxa de erros do ChatGPT, diz a página. “Aplicamos a mitigação e estamos monitorando a recuperação.”

Usuários foram às redes sociais para postar reclamações e memes sobre a instabilidade do ChatGPT. Alguns culparam a trend do Studio Ghibli, que derreteu GPUs da IA. Confira abaixo alguns exemplos pinçados pelo Olhar Digital:

https://twitter.com/harmonylllll/status/1907455902422057075
https://twitter.com/joaoulianaf/status/1907462782317944940

Leia mais:

https://twitter.com/tthainolitax/status/1907462220914491716
https://twitter.com/vituvito_/status/1907453520187392352

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Essa pode ser a fonte de conhecimento do novo ChatGPT

Empresas como a OpenAI, dona do ChatGPT, foram acusadas de usar conteúdo protegido por direitos autorais para treinar seus modelos de inteligência artificial.

Mas agora, um relatório divulgado pela AI Disclosures Project faz uma revelação importante sobre o tema.

A organização de vigilância de IA afirma que a companhia tem usado cada vez mais obras que não são públicas e que não foram licenciadas para o processo. Isso pode aumentar o número de processos judiciais relacionados ao assunto.

Companhia de mídia dos EUA estaria sendo utilizada

  • Os modelos de IA são treinados com uma grande quantidade de dados.
  • Todos os resultados apresentados pela ferramenta são embasados em alguma obra que foi utilizada durante o seu treinamento.
  • Por isso, um chatbot não cria nada novo.
  • Ele apenas usa sua imensa biblioteca para responder ao que é pedido.
  • O novo artigo afirma que a OpenAI provavelmente treinou seu modelo GPT-4o em livros da O’Reilly Media, uma companhia de mídia dos EUA.
OpenAI, dona do ChatGPT, já é alvo de processos pelo uso de obras sem autorização (Imagem: Mamun sheikh K/Shutterstock)

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Como se chegou a esta conclusão

Os pesquisadores usaram um método chamado DE-COP, introduzido pela primeira vez em um estudo acadêmico em 2024, projetado para detectar conteúdo protegido por direitos autorais nos dados de treinamento dos modelos de linguagem.

Também conhecido como “ataque de inferência de associação”, ela testa se um modelo pode distinguir de forma confiável textos de autoria humana de versões parafraseadas geradas por IA do mesmo texto. Se puder, isso sugere que o modelo pode ter conhecimento prévio do texto a partir de seus dados de treinamento.

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Chatbot da OpenAI é um dos mais utilizados no mundo (Imagem: Primakov/Shutterstock)

Os coautores do artigo – O’Reilly, Strauss e o pesquisador de IA Sruly Rosenblat – dizem que investigaram o conhecimento do GPT-4o, GPT-3.5 Turbo e de outros modelos da OpenAI sobre os livros da O’Reilly Media. Eles usaram 13.962 trechos de parágrafos de 34 livros para estimar a probabilidade de que um determinado trecho tenha sido incluído no conjunto de dados de treinamento de um modelo.

Os resultados apontam que o GPT-4o “reconheceu” muito mais conteúdo de livros da O’Reilly pago do que os modelos mais antigos da OpenAI, especificamente o GPT-3.5 Turbo. A OpenAI não se pronunciou sobre o caso até o momento.

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