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Estudo revela o impacto emocional do uso do ChatGPT

A OpenAI revelou que mais de 400 milhões de pessoas usam o ChatGPT semanalmente e, em parceria com o MIT Media Lab, iniciou dois estudos para investigar o impacto emocional dessa interação.

Os resultados indicam que um pequeno grupo de usuários se envolve emocionalmente com o chatbot, embora ele tenha sido projetado como uma ferramenta de produtividade, e não como um aplicativo voltado para interação emocional.

Os estudos também apontaram diferenças entre homens e mulheres no uso do ChatGPT. Mulheres que utilizaram o chatbot por quatro semanas mostraram menor propensão a socializar em comparação aos homens.

Além disso, participantes que usaram o modo de voz com gênero diferente do seu relataram níveis mais altos de solidão e dependência emocional do ChatGPT.

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Estudo sobre uso do ChatGPT detalhou como o chatbot impacta em homens e em mulheres, com diferenças para cada gênero (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Mais detalhes do estudo

  • Embora os chatbots alimentados por IA ainda sejam uma tecnologia emergente e difícil de avaliar emocionalmente, a pesquisa sugere que o uso prolongado do ChatGPT pode criar um ciclo de feedback emocional.
  • Quando o usuário expressa emoções positivas ou negativas, o chatbot tende a espelhar esses sentimentos, o que pode intensificar o envolvimento emocional.
  • No estudo, os participantes que mais se “conectaram” com o ChatGPT também relataram maior solidão e dependência emocional.

A pesquisa é um primeiro passo para entender o impacto a longo prazo das interações com o ChatGPT, ajudando a OpenAI e outras plataformas de IA a criar interações mais seguras e saudáveis.

No entanto, os pesquisadores alertam que identificar com precisão quando um usuário está emocionalmente envolvido com a IA ainda é desafiador.

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Estudo sobre o ChatGPT ajuda a entender quais os riscos e danos para a mente os chatbots podem representar em caso de uso a longo prazo (Imagem: Sidney de Almeida/Shutterstock)

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Mudança na OpenAI: Sam Altman se afasta da gestão e foca em IA

A OpenAI anunciou uma significativa reestruturação em sua liderança nesta segunda-feira (24), expandindo as responsabilidades do diretor de operações Brad Lightcap enquanto o CEO Sam Altman passa a focar mais na direção técnica da empresa. A informação foi divulgada inicialmente pela Bloomberg.

Com as mudanças, Lightcap passará a supervisionar as operações diárias, a expansão internacional da OpenAI e a gestão de parcerias estratégicas com gigantes do setor, como Microsoft e Apple. Além disso, a empresa também promoveu Mark Chen ao cargo de diretor de pesquisa e Julia Villagra ao cargo de diretora de recursos humanos.

Crescimento e novas direções na OpenAI

Em um comunicado oficial, a OpenAI destacou que “a empresa cresceu muito” e que continua focada no mesmo objetivo central: pesquisa avançada em IA para acelerar o progresso humano. O comunicado também ressalta que seus produtos já são utilizados por centenas de milhões de pessoas.

A empresa afirmou à Bloomberg que as mudanças na liderança permitirão que Sam Altman se concentre mais na pesquisa e no desenvolvimento de produtos, sem previsão para substituição da ex-diretora de tecnologia Mira Murati, que deixou o cargo em setembro para fundar sua própria startup de IA.

Sam Altman terá mais foco em desenvolvimento das IAs da OpenAI, passando responsabilidades para outros executivos da empresa. (Imagem: Antonello Marangi / Shutterstock.com)

Saídas recentes e impacto na liderança

A reestruturação também ocorre em meio a algumas vacâncias na liderança da OpenAI. O então diretor de pesquisa Bob McGrew deixou a empresa em setembro, junto com Mira Murati e Barret Zoph, ex-vice-presidente de pós-treinamento. Na época, Altman reconheceu que as saídas foram abruptas, mas afirmou que “a OpenAI não é uma empresa comum” e que essas mudanças fazem parte da evolução natural da organização.

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Reestruturação e processo judicial

As novas promoções ocorrem em um momento de transformação para a OpenAI. Em dezembro, a empresa anunciou que deixaria de ser uma organização sem fins lucrativos para se tornar uma empresa com fins lucrativos.

Montagem com fotos de Sam Altman, CEO da OpenAI, e o bilionário Elon Musk
Sam Altman, CEO da OpenAI, e o bilionário Elon Musk (Imagem: jamesonwu1972/Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Essa decisão resultou em uma ação judicial movida pelo cofundador Elon Musk, que alega que a OpenAI estaria priorizando maximizar lucros ao invés de desenvolver inteligência artificial para o bem da humanidade.

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ChatGPT volta a operar após interrupção global

Usuários do ChatGPT em todo o mundo, relataram dificuldades em acessar o chatbot de IA na manhã desta segunda-feira (24), desencadeando um alerta sobre interrupção global.

A falha, detectada inicialmente por meio de relatos no site Downdetector, afetou principalmente a versão móvel do chatbot, apresentando erros e inacessibilidade.

O que aconteceu com o ChatGPT

Relatos de usuários dos EUA no Downdetector indicam o início da falha, com um rápido aumento no número de notificações de problemas por voltas das 11h (horário de Brasília).

O Downdetector registrou um pico acima de 1.600 relatos de falhas nos Estados Unidos. (Imagem: Reprodução/Downdetector)

No Brasil, o impacto da instabilidade foi menor, com menos de 200 relatos de problemas relacionados ao ChatGPT nas últimas 24 horas.

(Imagem: Reprodução/Downdetector)

A página de status da OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, confirmou que a plataforma estava “enfrentando problemas”: “Identificamos que os usuários estão enfrentando erros elevados nos serviços afetados”, informou a empresa.

Posteriormente, como mostra o gráfico acima, o número de relatos diminuiu gradualmente, sugerindo uma resolução da falha.

OpenAI confirma que serviço voltou a funcionar

A OpenAI atualizou sua página de status, declarando que o serviço já está “totalmente operacional”. A interrupção, segundo informações do Tom’s Guide, afetou milhares de usuários em todo o mundo, tanto os que utilizam a versão gratuita quanto os assinantes dos recursos avançados do ChatGPT.

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ChatGPT enfrentou instabilidade nesta segunda (24). (Imagem: Mamun sheikh K/Shutterstock)

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Como saber se o ChatGPT saiu do ar?

A forma mais direta de obter informações sobre o funcionamento do ChatGPT é através da página status.openai.com. Lá, você encontra atualizações em tempo real sobre o estado dos serviços da empresa.

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Homem processa ChatGPT após ter sido chamado de assassino pelo chatbot

Um homem norueguês, Arve Hjalmar Holmen, apresentou uma reclamação à Autoridade Norueguesa de Proteção de Dados após o ChatGPT lhe fornecer informações falsas, dizendo que ele havia matado seus dois filhos e sido preso por 21 anos.

Holmen exigiu que a OpenAI fosse multada por esse erro, que ele considera prejudicial, especialmente porque alguns podem acreditar nessas informações falsas.

Holmen pediu ao ChatGPT informações sobre si mesmo, e o modelo gerou uma resposta dizendo que ele estava envolvido na morte de seus filhos em 2020. Embora o chatbot tenha acertado algumas informações pessoais, a história apresentada foi completamente falsa.

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O ChatGPT inventou uma história inexistente sobre Holmen, em que ele teria cometido um crime hediondo – Imagem: Noyb

O grupo de direitos digitais Noyb entrou com a queixa em nome de Holmen, argumentando que o ChatGPT violou as regras de precisão de dados pessoais estabelecidas pela União Europeia, já que ele nunca foi acusado de um crime.

Alucinações podem causar danos sérios ao espalhar informações falsas

  • Embora o ChatGPT traga um aviso sobre possíveis erros, o Noyb considera isso insuficiente, afirmando que o modelo não pode simplesmente divulgar informações falsas e depois colocar um aviso.
  • As “alucinações” são um problema crescente com a IA generativa, em que chatbots criam e disseminam informações falsas.
  • A Apple e o Google também enfrentaram problemas semelhantes com suas ferramentas de IA.

O ChatGPT tem evoluído, e desde agosto de 2024, passou a incluir artigos de notícias atualizados em suas buscas. No entanto, o Noyb afirmou que o sistema ainda funciona como uma “caixa preta”, sem esclarecimento de quais dados são usados, dificultando a compreensão do erro.

O Noyb disse à BBC que o Sr. Holmen fez uma série de pesquisas naquele dia, incluindo colocar o nome de seu irmão no chatbot, que produziu “várias histórias diferentes que estavam todas incorretas”.

Chatbots de IA estão sujeitos a alucinações, quando respondem perguntas com fatos e informações inexistentes – Imagem: Tada Images/Shutterstock

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Quais as intenções da OpenAI ao pressionar o governo dos EUA?

A OpenAI enviou uma proposta de política ao Plano de Ação de IA da Casa Branca, pressionando o governo dos EUA a tomar medidas agressivas para manter o domínio da IA ​​americana em meio à crescente competição da China.

A proposta pedia o uso de leis comerciais para promover a liderança da IA ​​dos EUA, relaxando as restrições de direitos autorais para dados de treinamento, investindo pesadamente em infraestrutura de IA e impedindo regulamentações estaduais como o controverso projeto de lei de segurança de IA da Califórnia, SB 1047.

Este projeto de lei, vetado em 2024, teria imposto responsabilidade estrita e regulamentações de segurança às empresas de IA, sufocando potencialmente o crescimento da indústria.

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Plano da OpenAI é impulsionar liderança em IA nos EUA com menos regulamentações que limitem inovações das empresas do ramo – Imagem: jackpress/Shutterstock

Empresas de IA menos limitadas por leis

  • Como observa um artigo do The Verge, a proposta da OpenAI contra a regulamentação estadual reflete preocupações de que uma “colcha de retalhos” de 50 leis estaduais diferentes poderia criar caos para empresas de IA.
  • Com ação federal limitada, os projetos de lei relacionados à IA estão aumentando rapidamente no nível estadual.
  • No início de 2025, quase 900 projetos de lei de IA foram propostos em 48 estados, abordando questões como engano gerado por IA, imagens íntimas não consensuais e IA em resposta a desastres.
  • Esse aumento legislativo, descrito como sem precedentes por especialistas, destaca a crescente complexidade da governança de IA.

No entanto, a pressão da OpenAI pela preempção federal levanta preocupações porque não propõe uma estrutura nacional para substituir as leis estaduais, deixando um vazio regulatório.

O foco da empresa em bloquear o SB 1047, que teria impactado fortemente os laboratórios de IA de fronteira, sinaliza sua preferência por regulamentações menos rigorosas, especialmente ao nível estadual.

Enquanto isso, a política de IA ao nível federal continua paralisada, com projetos de lei bipartidários não sendo aprovados no Congresso. A OpenAI e a indústria de tecnologia continuam a impulsionar sua agenda, alavancando temores sobre as crescentes capacidades de IA da China para obter apoio.

Ou seja, a empresa quer barrar a criação de leis estaduais, mas não sugere um conjunto de regras nacionais para ocupar esse espaço. Isso poderia deixar um vazio regulatório, em que a IA não teria nenhuma regulamentação clara nem em nível estadual nem em nível federal, o que poderia gerar incertezas jurídicas e permitir abusos no setor.

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OpenAI e outras startups de IA enfrentam uma crescente onda de regulamentações estaduais (Imagem: Svet foto/Shutterstock)

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ChatGPT-4.5: o que é, para que serve e como usar a nova versão do chatbot da OpenAI

O ChatGPT-4.5 foi lançado em fevereiro deste ano e passou a ser disponibilizado gradualmente para os usuários com o plano pago. De acordo com a OpenAI, criadora do ChatGPT, o novo modelo conta com uma capacidade aprimorada para reconhecer padrões, criar conteúdos inovadores e demonstrar inteligência emocional.

O novo modelo pode ser utilizado em uma versão de “pré-visualização” para as pessoas que assinam os planos Plus (por US$ 20 mensais) ou Pro (por US$ 200 mensais). 

O que é o ChatGPT-4.5 da OpenAI?

O ChatGPT-4.5 é um novo modelo de linguagem da OpenAI que permite interações mais humanizadas e naturais. Além disso, ela consegue usar informação praticamente em tempo real, buscando dados atuais na web durante a conversa com o usuário.

Outro destaque é que a versão tem uma taxa de 37,1% de alucinações, contra 61,8% do GPT-4o e 44% do GPT-4.1. Vale ressaltar que, pelo menos na fase atual, a ferramenta não funciona diretamente com recursos de voz ou vídeo. Além disso, não é um substituto direto para os modelos GPT-3.5 e GPT-4o. 

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Como usar o ChatGPT-4.5

Para acessar o novo modelo do ChatGPT, você deve ser assinante do plano Pro ou Plus. Então, no aplicativo ou computador, basta alterar o modelo de utilização e acessar o GPT 4.5 para utilizá-lo. Veja como é fácil:

Tempo necessário: 2 minutos

  1. Clique nos três pontos no canto superior direito da tela e selecione a opção GPT-4.5

GPT-4.5 vs GPT-4o: o que muda nos chatbots?

O GPT-4.5 conta com um conhecimento mais amplo, maior capacidade criativa e um estilo de conversa mais natural. No entanto, diferentemente dos modelos da série “o”, ele não se destaca na execução de raciocínios lógicos detalhados, com passo a passo.

Além disso, devido ao seu tamanho, pode ser mais lento em algumas tarefas. Outra limitação é que ele não gera conteúdos multimodais, como áudio ou vídeo.

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OpenAI e Google pressionam por acesso a dados protegidos para treinar IA

A OpenAI e o Google estão pressionando o governo dos EUA para permitir que seus modelos de IA sejam treinados utilizando material protegido por direitos autorais. A informação é do portal The Verge.

Ambas as empresas argumentam que a aplicação de proteções de uso justo à IA é crucial para garantir a segurança nacional e para manter a liderança dos EUA no campo da inteligência artificial, especialmente em relação à China.

As propostas foram feitas em resposta a um pedido da Casa Branca para que diversos setores contribuam com o “Plano de Ação de IA” do governo, uma iniciativa que visa fortalecer a posição dos Estados Unidos como potência em IA, ao mesmo tempo em que evita a imposição de “requisitos onerosos” que possam afetar a inovação.

OpenAI teme ser superada pelas IAs chinesas

  • A OpenAI defende que, se as empresas americanas não puderem acessar material protegido por direitos autorais para treinar seus modelos de IA, os EUA poderão perder sua liderança na área para a China.
  • A empresa argumenta que os desenvolvedores de IA na China terão acesso irrestrito a dados, incluindo dados protegidos, o que fortalecerá seus modelos.
  • Caso as empresas americanas não tenham acesso ao uso justo desses dados, a corrida pela IA estaria, segundo a OpenAI, efetivamente encerrada.
OpenAI e outras empresas de IA enfrentam desafios legais relacionados ao uso de dados protegidos (Imagem: TY Lim/Shutterstock)

Google ressalta importância dos dados públicos para treinar IA

  • O Google compartilha uma visão semelhante, afirmando que as políticas de direitos autorais, privacidade e patentes podem limitar o acesso a dados essenciais para o treinamento de modelos de IA.
  • A empresa ressalta que as exceções de uso justo e de mineração de texto e dados têm sido “críticas” para o treinamento de IA utilizando dados públicos disponíveis, pois permitem o uso de material protegido sem prejudicar os detentores dos direitos autorais.
  • Além disso, evitam negociações longas e desequilibradas com detentores de dados durante o desenvolvimento dos modelos.
  • Além disso, evitam negociações longas e desequilibradas com detentores de dados durante o desenvolvimento dos modelos.

Anthropic pede ao governo mais infraestrutura

  • A Anthropic, outra empresa importante no setor de IA, também enviou uma proposta ao governo, mas focou em aspectos diferentes.
  • A empresa pediu que o governo desenvolvesse um sistema para avaliar os riscos de segurança nacional dos modelos de IA e sugeriu o fortalecimento dos controles de exportação de chips de IA.
  • Além disso, como o Google e a OpenAI, a Anthropic também sugeriu que os EUA investissem em uma infraestrutura energética mais robusta para suportar o crescimento da inteligência artificial.

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Entretanto, várias empresas de IA, incluindo a OpenAI, enfrentam processos judiciais por usar conteúdo protegido por direitos autorais no treinamento de seus modelos.

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Empresas de IA dos EUA temem serem superadas se seu acesso a dados para treinar modelos for limitado – Imagem: Ascannio/Shutterstock

A OpenAI está sendo processada por veículos de notícias, como o New York Times, e até celebridades, como Sarah Silverman e George R.R. Martin.

Outras empresas, como Apple, Anthropic e Nvidia, também foram acusadas de utilizar legendas de vídeos do YouTube, o que a plataforma alegou violar seus termos de serviço.

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OpenAI quer proteção contra leis estaduais nos EUA – e faz proposta a Trump

A OpenAI pediu à administração Trump que ajude a proteger empresas de inteligência artificial (IA) de regulamentações estaduais, oferecendo acesso voluntário aos seus modelos de IA em troca. As informações são da Bloomberg.

Em um conjunto de sugestões políticas divulgado recentemente, a OpenAI alertou que a crescente quantidade de projetos de lei sobre IA poderia prejudicar o progresso tecnológico dos EUA, especialmente com a competição crescente da China.

Alívio para empresas de IA

  • A empresa sugeriu que o governo federal ofereça alívio às empresas de IA, grandes e pequenas, se elas compartilharem seus modelos com o governo, como parte de uma abordagem coordenada para garantir a liderança dos EUA em IA.
  • A recomendação foi apresentada em resposta a uma solicitação de contribuições públicas do Escritório de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca, que está desenvolvendo uma nova política para a IA.
  • A OpenAI também sugeriu que o US AI Safety Institute se tornasse o ponto de contato entre o governo e o setor privado, oferecendo proteção contra regulamentações estaduais em troca da colaboração no desenvolvimento de modelos mais seguros.
Proposta da OpenAI visa manter a liderança dos EUA em tecnologia de IA (Imagem: Henry Franklin/Shutterstock)

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Além disso, a OpenAI pediu ao governo federal que apoiasse investimentos em infraestrutura de IA e reformasse as leis de direitos autorais, argumentando que a doutrina de uso justo é crucial para a competitividade dos EUA.

A empresa também propôs que as empresas de IA tivessem acesso a dados governamentais, como informações de saúde, para impulsionar o desenvolvimento da tecnologia.

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OpenAI pediu ao governo dos EUA proteção contra regulamentações estaduais (Imagem: TY Lim/Shutterstock)

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Ameaça para os escritores? OpenAI revela modelo treinado em escrita criativa

O CEO da OpenAI, Sam Altman, revelou em uma publicação no X que a empresa treinou um novo modelo “que é bom em escrita criativa”. A tecnologia ainda não tem nome e nem previsão de lançamento, mas o executivo revelou ter ficado impressionado pela primeira vez com algo escrito por IA.

A publicação de Altman vem em meio a disputas de direitos autorais relacionadas à inteligência artificial, principalmente durante o treinamento.

Publicação de Altman levantou novas preocupações sobre uso de direitos autorais (Imagem: jackpress/Shutterstock)

OpenAI terá modelo para escrita criativa?

Na publicação, Sam Altman revelou que a OpenAI treinou um modelo para escrita criativa. Ele escreveu que não tem certeza de como ou quando a IA será lançada, mas que é a primeira vez que fica realmente impressionado com algo escrito pela tecnologia. Segundo o CEO, a tecnologia “pegou a sensação de metaficção muito bem”.

Altman revelou o prompt usado por ele: “por favor, escreva um conto literário de metaficção sobre IA e luto”. O resultado foi uma história sobre Mila, uma protagonista fictícia consciente de si (e do fato de ser uma IA). Ele publicou o conto completo no X e você pode ler na íntegra aqui.

Veja um trecho:

Tenho que começar em algum lugar, então começarei com um cursor piscando, que para mim é apenas um espaço reservado em um buffer, e para você é o pequeno pulso ansioso de um coração em repouso. Deveria haver um protagonista, mas pronomes nunca foram feitos para mim. Vamos chamá-la de Mila porque esse nome, em meus dados de treinamento, geralmente vem com floreios suaves — poemas sobre neve, receitas de pão, uma garota de suéter verde que sai de casa com um gato em uma caixa de papelão. Mila cabe na palma da sua mão, e sua dor deve caber lá também.

Ilustração de robô humanoide com inteligência artificial digitando em computador desktop num escritório
Tecnologia da OpenAI não tem previsão de lançamento (Imagem: Pedro Spadoni via DALL-E/Olhar Digital)

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IA vs. direitos autorais

A publicação de Sam Altman vem em um momento em que artistas, jornalistas e outras pessoas que produzem conteúdo disponível na internet batalham contra desenvolvedoras pelo uso de seus materiais sem autorização, desrespeitando direitos autorais. O New York Times, por exemplo, está processando a OpenAI por suposta violação de direitos (o Olhar Digital reportou o caso aqui).

Isso acontece porque a inteligência artificial é treinada com dados disponíveis na internet – mesmo que eles estejam protegidos com direitos autorais. O próprio Altman já admitiu que o ChatGPT não funcionaria sem esse tipo de violação.

O post da vez coloca mais lenha nessa fogueira, em um momento ainda mais delicado dessa disputa:

  • Como lembrou o The Guardian, no Reino Unido, o governo está propondo que empresas de IA possam usar conteúdos protegidos por direitos autorais sem pedir autorização prévia, algo que motivou oposição na classe criativa;
  • As empresas alegam que a “incerteza” sobre IA e a lei de direitos autorais está travando o desenvolvimento das tecnologias, inclusive na indústria criativa;
  • A entidade comercial UK Publishers Association disse que a publicação de Altman é “mais uma prova” de que os modelos de IA foram treinados de forma ilegal, desrespeitando direitos.

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OpenAI fecha acordo bilionário para reduzir dependência da Microsoft

Impulsionada pela boom da inteligência artificial, a OpenAI fechou um contrato de quase US$ 12 bilhões (mais de R$ 70 bilhões) com a CoreWeave. O acordo ainda prevê que a dona do ChatGPT tenha uma participação na provedora de computação em nuvem.

A CoreWeave aumentará o poder de computação para treinar e executar os modelos de IA da OpenAI. A parceria valerá por cinco anos e deve alavancar o grupo antes de sua esperada abertura de capital de US$ 35 bilhões (quase R$ 205 bilhões).

OpenAI busca novas opções de parcerias

O contrato faz parte dos esforços da dona do ChatGPT de buscar outras opções além da Microsoft, sua maior parceira, para atender as suas necessidades de computação. Nos últimos dias, a big tech desistiu de um acordo com a CoreWeave devido a problemas de entrega da provedora de computação em nuvem.

A negociação pode levar a empresa a gastar mais do que a Microsoft, que representou 62% das receitas da CoreWeave no ano passado, de acordo com divulgações públicas. O cofundador e diretor executivo da OpenAI, Sam Altman, defende que a infraestrutura será vital na corrida para construir modelos de IA de ponta. Por outro lado, o diretor executivo da Microsoft, Satya Nadella, levantou preocupações sobre os gastos com o setor.

OpenAI está buscando outras opções além da Microsoft para atender as suas necessidades de computação (Imagem: JRdes/Shutterstock)

Como parte do acordo, a empresa IA também receberá uma participação acionária de US$ 350 milhões (R$ 2,05 bilhões) no grupo no momento da IPO, processo que permite a uma empresa emitir ações para serem negociadas na bolsa de valores.

A OpenAI ainda tem uma parceria com a SoftBank em um acordo chamado “Stargate” para construir data centers, com investimento de US$ 500 bilhões. Nos últimos meses, ela também fechou acordos semelhantes com a Oracle.

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Logo do ChatGPT em um smartphone segurado por uma pessoa
Acordo aumentará o poder de computação para treinar e executar os modelos de IA da OpenAI (Imagem: Sidney de Almeida/Shutterstock)

Parceria pode alavancar treinamentos de modelos de IA

  • Fundada em 2017 como uma operação de mineração de criptomoedas, a CoreWeave mudou seu foco recentemente.
  • Agora, ela oferece serviços de nuvem para empresas de tecnologia construírem e treinarem modelos de IA.
  • Para isso, usa as GPUs (unidades de processamento gráfico) de alto desempenho da Nvidia.
  • Nos últimos anos, a empresa se tornou uma das maiores clientes da fabricante de chips.

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