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10 filmes clássicos brasileiros que todos deveriam assistir

O cinema brasileiro passou por uma evolução notável ao longo das décadas, ganhando reconhecimento tanto nacional quanto no exterior, são diversas as produções que se encaixam na categoria de ‘filmes clássicos brasileiros’. Desde os tempos do Cinema Novo até as produções contemporâneas, nossas histórias têm conquistado espaço em festivais internacionais e corações ao redor de todo o mundo.

Valorizar as produções nacionais é essencial para entender a diversidade cultural e social do Brasil. Muitos dos filmes produzidos aqui retratam realidades únicas, misturando crítica social, humor, drama e poesia. São produções que, não apenas entretêm, mas também provocam reflexões sobre quem somos e para onde estamos indo.

10 filmes clássicos brasileiros que todos deveriam assistir

Clássicos como “O Pagador de Promessas” (1962), primeiro e único filme brasileiro a vencer a Palma de Ouro em Cannes, “Ainda Estou Aqui”, primeiro filme brasileiro a ser premiado como Melhor Filme Internacional no Oscar, e “Cidade de Deus” (2002), que recebeu quatro indicações ao Oscar, são exemplos da força do cinema nacional, bem como dos filmes clássicos brasileiros.

Essas produções não só alcançaram prestígio internacional, mas também deram visibilidade a questões sociais e culturais do país, ampliando o diálogo sobre nossas complexidades e contradições.

Hoje, o cinema nacional não fica devendo em nada quando o assunto é qualidade, originalidade e profundidade. Por isso, preparamos uma lista exclusiva na qual reunimos 10 filmes clássicos brasileiros que são verdadeiras joias do nosso cinema. Prepare a pipoca e embarque nessa jornada pelo melhor do cinema nacional!

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Macunaíma (1969)

Adaptação do romance modernista de Mário de Andrade, “Macunaíma” é um marco do Cinema Novo e uma sátira surrealista sobre a identidade brasileira. O filme mistura elementos do folclore, mitologia indígena e crítica social, seguindo a jornada de Macunaíma, um herói preguiçoso e sem caráter que nasce negro em uma tribo amazônica, mas vira branco após um banho mágico.

Ele parte para a cidade grande em busca de uma pedra sagrada, enfrentando situações que refletem as contradições do Brasil. Com um elenco brilhante, incluindo Grande Otelo, Paulo José e Dina Sfat, o filme é uma celebração da diversidade cultural brasileira e uma crítica mordaz ao colonialismo e ao racismo.

Onde assistir: disponível na Globoplay.

O Beijo da Mulher Aranha (1986)

Cena do filme ‘O Beijo da Mulher Aranha’ (Divulgação)

Baseado no romance de Manuel Puig, este filme é uma obra-prima que aborda temas como opressão política, sexualidade e humanidade em meio à ditadura militar.

A história se passa em uma cela onde dois presos dividem espaço: Valentin, um revolucionário político, e Molina, um homossexual que sonha com os filmes de Hollywood.

A relação entre eles evolui de conflitos para uma profunda amizade, enquanto Molina conta histórias de cinema para distrair Valentin da realidade brutal. Com atuações memoráveis de William Hurt (que ganhou o Oscar por seu papel) e Raul Julia, o filme é um estudo emocionante sobre resistência e empatia.

Onde assistir: disponível na Globoplay.

O Pagador de Promessas (1962)

Vencedor da Palma de Ouro em Cannes, este filme é uma adaptação da peça de Dias Gomes e uma crítica contundente à hipocrisia religiosa e às desigualdades sociais.

Zé do Burro, interpretado por Leonardo Villar, faz uma promessa a Santa Bárbara para salvar seu burro e, ao tentar cumpri-la, enfrenta a resistência da Igreja Católica e da sociedade.

O filme retrata a luta de um homem simples contra instituições poderosas, destacando a fé popular e a injustiça social. Com Glória Menezes e Dionísio Azevedo no elenco, é um clássico que continua relevante.

Onde assistir: disponível na Globoplay.

Terra em Transe (1967)

Homem de terno escuro ergue os braços com expressão intensa, enquanto alguém coloca uma coroa sobre sua cabeça. Ao fundo, há figuras com trajes luxuosos
Cena do filme ‘Terra em Transe’ (Divulgação)

Dirigido por Glauber Rocha, “Terra em Transe” é uma alegoria política sobre a crise de um país fictício que reflete o Brasil dos anos 1960.

O poeta Paulo Martins, interpretado por Jardel Filho, se envolve em uma luta de poder entre dois políticos, representando diferentes facetas da corrupção e do autoritarismo.

Com uma narrativa poética e visualmente impactante, o filme critica a manipulação da mídia, a alienação política e a violência do Estado. Um marco do cinema político brasileiro.

Onde assistir: disponível na Globoplay.

Central do Brasil (1998)

Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, “Central do Brasil” é um retrato emocionante da solidão e da esperança no Brasil.

Fernanda Montenegro, em uma atuação inesquecível, interpreta Dora, uma ex-professora amarga que escreve cartas para analfabetos na estação Central do Brasil.

Quando Josué, um menino órfão interpretado por Vinícius de Oliveira, perde a mãe, Dora decide ajudá-lo a encontrar seu pai no sertão nordestino. A jornada dos dois revela a diversidade e as contradições do país, em um filme que combina realismo social e sensibilidade humana.

Onde assistir: disponível na Netflix.

Pixote: A Lei do Mais Fraco (1981)

Grupo de meninos de rua sentados em uma escadaria, com expressões sérias. Um deles segura um revólver enquanto conversa com os outros
Cena do filme ‘Pixote: A Lei do Mais Fraco’ (Divulgação)

Dirigido por Hector Babenco, “Pixote” é um retrato cru e realista da violência e da marginalização de crianças nas periferias brasileiras. O filme acompanha Pixote, interpretado por Fernando Ramos da Silva, um menino de rua que é levado para uma reforma brutal, onde enfrenta abusos e violência.

Após fugir, ele se envolve no mundo do crime, em uma narrativa que expõe as falhas do sistema e a vulnerabilidade dos mais pobres. Com Marília Pêra no elenco, o filme é um alerta social ainda atual.

Onde assistir: disponível na Netflix.

Carandiru (2003)

Baseado no livro “Estação Carandiru” do médico Drauzio Varella, o filme retrata a vida no maior presídio da América Latina e o massacre que ocorreu em 1992.

Dirigido por Hector Babenco, a narrativa acompanha as histórias dos presos, mostrando suas vidas, sonhos e conflitos, enquanto o médico (interpretado por Luiz Carlos Vasconcelos) tenta entender aquele universo. Com um elenco estelar, incluindo Rodrigo Santoro e Milton Gonçalves, o filme é um retrato impactante da violência e da humanidade.

Onde assistir: disponível na Netflix.

Vidas Secas (1963)

Família de retirantes caminha por um caminho seco e árido. A mulher carrega uma caixa na cabeça e segura uma criança no colo, enquanto o homem, com roupas gastas, segura um rifle e segue ao lado. Ao fundo, outra criança carrega um saco na cabeça
Cena do filme ‘Vidas Secas’ (Divulgação)

Baseado no romance de Graciliano Ramos, “Vidas Secas” é um retrato poético e doloroso da seca e da miséria no Nordeste brasileiro. A história acompanha uma família de retirantes, liderada por Fabiano (Átila Iório) e Sinhá Vitória (Maria Ribeiro), que luta para sobreviver no sertão árido, enfrentando fome, exploração e a falta de perspectivas. O filme é uma crítica social contundente, mas também uma celebração da resistência humana. Um clássico do cinema nacional.

Onde assistir: disponível na Netflix.

Cidade de Deus (2002)

Dirigido por Fernando Meirelles e Kátia Lund, “Cidade de Deus” é um dos filmes brasileiros mais reconhecidos internacionalmente.

Baseado no livro homônimo de Paulo Lins, o filme retrata a violência e o tráfico de drogas nas favelas do Rio de Janeiro, acompanhando a ascensão do traficante Zé Pequeno (Leandro Firmino) e a jornada de Buscapé (Alexandre Rodrigues), um jovem que sonha em ser fotógrafo. Com uma narrativa dinâmica e atuações marcantes, o filme é um retrato cru e envolvente da realidade brasileira.

Onde assistir: disponível na Netflix.

Eles Não Usam Black-Tie (1981)

Grupo de homens em uma rua de paralelepípedos, com expressões tensas e gestos de protesto. Ao fundo, um muro pichado com a frase “Legalidade para todos os partidos” reforça o contexto político da cena
Cena do filme ‘Eles Não Usam Black-Tie’ (Divulgação)

Baseado na peça de Gianfrancesco Guarnieri, o filme é um dos maiores expoentes do cinema político brasileiro. Dirigido por Leon Hirszman, a história se passa durante uma greve operária e acompanha Tião (Carlos Alberto Riccelli), um jovem que precisa escolher entre se juntar à luta dos trabalhadores ou proteger sua família.

Seu pai, interpretado por Gianfrancesco Guarnieri, é um líder sindical que luta por justiça, enquanto sua mãe (Fernanda Montenegro) tenta manter a família unida. Um retrato emocionante da luta de classes e dos conflitos familiares.

Onde assistir: disponível em Globoplay.

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8 filmes vencedores do Oscar para ver na Netflix

O Oscar, oficialmente chamado de Prêmios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (Academy Awards), é a principal premiação de cinema do mundo. Todo ano, diversos filmes são reconhecidos e honrados como as melhores realizações na indústria cinematográfica em diversas categorias, que premiam quesitos artísticos e técnicos.

Por sua importância e renome, os longas que são premiados com o Oscar acabam se destacando, já que as estatuetas se tornaram praticamente um selo de garantia de que aquela produção é boa e vale o investimento do telespectador para assisti-lo (na maioria das vezes).

Tempos depois da premiação, muitos desses filmes ficam disponíveis nas plataformas de streaming como a Netflix, para quem quiser conferir.

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Se você tem interesse em assistir filmes que ganharam pelo menos uma estatueta do Oscar, veja abaixo nossa lista com 8 sugestões que estão disponíveis online.

8 filmes vencedores do Oscar para ver na Netflix

A Teoria de Tudo

O longa é uma biografia baseada no livro de não ficção escrito por Jane Hawking, contando a história dramática e inspiradora de Stephen Hawking, astrofísico que se tornou uma das mentes mais brilhantes de seu tempo. Entretanto, o filme não se limita ao drama pessoal do cientista, mesclando o avanço de sua doença degenerativa com sua ascensão no mundo científico, além do romance que teve com Jane.

A Teoria de Tudo conquistou a estatueta do Oscar de Melhor Ator para Eddie Redmayne, e também foi indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz (Felicity Jones), Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Trilha Sonora Original.

Godzilla Minus One

O longa conseguiu ultrapassar a bolha dos fãs de Godzilla, conquistando um novo público e dando um novo fôlego para a franquia. “Minus One” é um filme japonês de kaiju, que mistura elementos clássicos do gênero com um ótimo roteiro, além de efeitos visuais incríveis.

A história acontece após a Segunda Guerra Mundial, tendo um Japão devastado como cenário. O filme começa quando uma criatura gigantesca e misteriosa aparece no mar, piorando o clima de pânico no país, enquanto acompanhamos o piloto Kōichi Shikishima, um sobrevivente que se sente em dívida com os colegas mortos pela criatura.

Por isso, ele se junta a um grupo de veteranos para derrotar Godzilla. O longa foi o primeiro da franquia indicado ao Oscar, e ganhou a estatueta de Melhores Efeitos Visuais.

Drive My Car

O título é baseado em um conto de Haruki Murakami, e deu o que falar na premiação de 2022. A produção japonesa trata de temas dramáticos como perda, conexões humanas e o desejo de seguir em frente, e foi o primeiro filme japonês a receber uma indicação a Melhor Filme do Oscar.

O longa contra a história de Yusuke, um diretor de teatro viúvo e melancólico que aceita, contra sua vontade, a imposição do festival em que está trabalhando de ser guiado por um motorista.

Porém, é surpreendido quando vê que a profissional designada para a função é uma jovem de 20 anos, com quem pouco a pouco acaba desenvolvendo uma relação bastante especial.

“Drive My Car” foi vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional, e ainda foi indicado às categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor (Ryusuke Hamaguchi) e Melhor Roteiro Adaptado.

Manchester à Beira-Mar

“Manchester a Beira-Mar” é uma ótima opção para aqueles que gostam de histórias trágicas, daqueles que até mesmo as cores, as estações e as sensações do filme transmitem uma ideia de frieza.

A produção tem Casey Affleck e Michelle Williams no elenco, e foi bastante elogiado pela crítica, além de ter se tornado um favorito da Academia pelo roteiro e pela forma delicada em que trata temas como depressão e culpa.

A história gira em torno de Lee, um rapaz que acabou de perder o irmão e se vê obrigado a voltar para sua cidade natal, para cuidar do sobrinho. O protagonista, ainda perdido, tenta cuidar do menino enquanto confronta os próprios motivos que o fizeram deixar a cidade no passado.

O filme ganhou o Oscar de Melhor Ator (Casey Affleck) e de Melhor Roteiro Original, e também foi nomeado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Direção (Kenneth Lonergan), Melhor Ator Coadjuvante (Lucas Hedges) e Melhor Atriz Coadjuvante (Michelle Williams).

A Grande Aposta

“A Grande Aposta” é um filme baseado em um livro de não ficção a respeito da bolha imobiliária dos Estados Unidos nos anos 2000, e brilhou no Oscar tanto pelo tema de que trata, quanto por seu elenco estrelado: entre os protagonistas estão Christian Bale, Steve Carell, Ryan Gosling e Brad Pitt.

A trama é sobre um executivo de médio porte que percebe a instabilidade do mercado imobiliário dos EUA, e decide investir contra o sistema. A jogada causa estresse entre os investidores, mas chama a atenção de outros corretores que os seguem como exemplo.

O longa venceu o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado e também foi indicado aos prêmios de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Ator Coadjuvante (Christian Bale) e Melhor Edição.

Eu, Tonya

Essa é mais uma biografia, um gênero cinematográfico que a Academia ama premiar. O longa estrelado por Margot Robbie é baseado na vida da patinadora artística Tonya Harding, mostrando o começo de sua trajetória no esporte, os maus-tratos e humilhações que suportava da mãe ainda pequena. O filme retrata também o relacionamento tóxico no qual se envolve já adulta.

Nesse caminho complexo, a patinadora se afunda cada vez mais, o que a leva a se envolver em um plano bizarro durante a preparação para os Jogos Olímpicos de Inverno de 1994. “Eu, Tonya” conseguiu a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante (Allison Janney), e ainda teve indicações nas categorias de Melhor Atriz (Margot Robbie) e Melhor Edição.

A Baleia

O filme é baseado na peça que possui o mesmo nome, contando a história de Charlie, um professor de inglês com obesidade mórbida que vive recluso, se sentindo culpado por ter abandonado a filha anos antes. Ele está decidido a lutar contra sua compulsão alimentar e reparar seus erros do passado, buscando se reconectar com sua filha, que já é uma adolescente.

O longa de drama conquistou o Oscar de Melhor Ator para Brendan Fraser, que voltou à atuação depois de um longo tempo, e também o de Melhor Maquiagem e Penteado. Além disso, foi nomeado à categoria de Melhor Atriz Coadjuvante (Hong Chau).

A Viagem de Chihiro (2001)

“A Viagem de Chihiro” é um filme japonês que se tornou a primeira animação de língua não inglesa a ganhar o Oscar de Melhor Animação, batendo filmes como “Lilo e Stitch” e “Era do Gelo”. A obra é uma das mais aclamadas da filmografia brilhante de Hayao Miyazaki, que ganhou seu segundo Oscar na mesma categoria em 2024, por “O Menino e a Garça” (também disponível na Netflix).

O longa foi todo desenhado à mão, e conta a história de uma menina de dez anos que vê seus pais se transformando em animais após uma parada em uma cidade, enquanto estavam de mudança. Então, a garota precisa viajar por um mundo mágico para salvá-los, com ajuda do garoto Haku, em uma trama repleta de magia, sensibilidade e poesia, característicos dos trabalhos do Studio Ghibli.

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Os 10 filmes nacionais mais premiados da história e onde assistir cada um online

O mundo voltou os olhos ao cinema brasileiro após a significativa repercussão do filme “Ainda Estou Aqui”. Isso se tornou ainda maior após o longa levar o prêmio de Melhor Filme Internacional na edição do Oscar 2025.

Pensando nisso, elaboramos uma lista que aborda os filmes nacionais mais premiados da história do cinema brasileiro. Informamos, também, onde você pode assistir a cada um deles nos serviços de streaming. Confira mais a seguir.

Central do Brasil (1998)

Dirigido por Walter Salles, Central do Brasil mostra a trajetória de Dora (Fernanda Montenegro), uma ex-professora que escreve cartas para pessoas analfabetas na estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro.

Central do Brasil via RioFilme/reprodução

Um dia, Josué (Vinícius de Oliveira), filho de uma das clientes de Dora, fica sozinho após a morte de sua mãe em um acidente de ônibus e, juntos, eles partem para o Nordeste em busca do pai do garoto.

O filme ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim, assim como o Globo de Ouro, BAFTA, International Press Academy e Satellite Award para Melhor Filme Estrangeiro. Além disso, também foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, e foi responsável pela indicação de Fernanda Montenegro ao prêmio de melhor atriz.

Central do Brasil está disponível na Netflix e Globoplay.

Cidade de Deus (2002)

Com base no livro homônimo de Paulo Lins, o filme, dirigido por Fernando Meirelles e Kátia Lund, retrata a vida na favela Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.

Cena do filme Cidade de Deus
Cidade de Deus via Globo Filmes/reprodução

A narrativa acompanha a trajetória de Buscapé (Alexandre Rodrigues), um jovem que encontra no seu talento para a fotografia uma maneira de escapar da violência.

Este é certamente um dos filmes mais aclamados da história do cinema nacional, recebendo quatro indicações ao Oscar, incluindo Melhor Diretor e Melhor Roteiro Adaptado.

Dentre os mais de 55 prêmios conquistados ao redor do mundo estão o BAFTA de Melhor Filme Estrangeiro e o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes.

Cidade de Deus está disponível no Globoplay e Max.

O Auto da Compadecida (2000)

Este clássico da comédia brasileira é, na verdade, uma adaptação cinematográfica da peça de Ariano Suassuna.

Cena de O Auto da Compadecida
O Auto da Compadecida via Globo Filmes/reprodução

Dirigido por Guel Arraes, o roteiro acompanha as peripécias de João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello) em sua luta pela sobrevivência. Mas tudo muda na vida dos dois amigos com a aparição de Nossa Senhora (Fernanda Montenegro).

O filme levou o Prêmio do Júri Popular no Festival de Cinema Brasileiro em Miami, além das indicações de prestígio como no Festival de Havana e no Festival Internacional de Cinema de Viña del Mar – no qual Matheus Nachtergaele recebeu o prêmio de Melhor Ator.

O Auto da Compadecida está disponível no Globoplay e Prime Video.

Bacurau (2019)

O filme de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles narra a história de um vilarejo, no sertão brasileiro, que parece ter desaparecido dos mapas.

Cena do filme Bacurau
Bacurau via Globo Filmes/reprodução

Com a chegada de estrangeiros e seus drones rondando o céu da região, a comunidade percebe que algo está ficando estranho. Quando pessoas começam a aparecer mortas, Teresa (Bárbara Colen), Domingas (Sônia Braga), Lunga (Silvero Pereira) e outros habitantes de Bacurau precisam traçar um plano de defesa. 

Os principais prêmios do longa incluem o Prêmio do Júri no Festival de Cannes, o prêmio de Melhor Filme nos festivais de Lima e Munique, e o prêmio de Melhor Filme Ibero-Americano no Prêmio Platino. Quanto ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, o filme venceu em categorias como Melhor Diretor, Melhor Roteiro e Melhor Lançamento.

Bacurau está disponível no Globoplay.

Carandiru (2003)

Dirigido por Héctor Babenco, o roteiro baseado no livro Estação Carandiru, de Drauzio Varella, conta a história de um médico (Luiz Carlos Vasconcelos) e seu trabalho de prevenção ao vírus HIV dentro do maior presídio da América Latina.

Cena do filme Carandiru
Carandiru via Globo Filmes/reprodução

O filme retrata algumas das histórias e o cotidiano dos detentos, abordando temas como superlotação, violência e solidariedade dentro do sistema carcerário brasileiro.

Além das diversas indicações, o longa ganhou o prêmio de Melhor Filme no Festival Internacional de Cinema de Cartagena, assim como o Prêmio do Público e o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema de Havana. Já no Grande Prêmio Cinema Brasil, o filme levou os prêmios de Melhor Diretor e Melhor Roteiro. 

Carandiru está disponível na Netflix e Globoplay.

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O Cangaceiro (1953)

Dirigida por Lima Barreto, essa obra é inspirada na figura de Lampião e retrata a vida dos cangaceiros no sertão nordestino.

Cena do filme O Cangaceiro
O Cangaceiro via Companhia Cinematográfica Vera Cruz/reprodução

A história acompanha Teodoro (Alberto Ruschel), do bando de cangaceiros de Galdino Ferreira, e sua paixão por Olívia (Marisa Prado), uma professora capturada pelo grupo.

Este foi o primeiro filme brasileiro a ganhar premiações internacionais, que incluem o Prêmio de Melhor Filme de Aventura e Melhor Trilha Sonora no Festival de Cannes.

O Cangaceiro não está disponível em nenhum serviço de streaming atualmente, mas pode ser encontrado online em outras plataformas de vídeo.

Cabra Marcado Para Morrer (1984)

Este documentário, com direção e roteiro de Eduardo Coutinho, narra a história de João Pedro Teixeira, líder da liga camponesa de Sapé, na Paraíba, que foi assassinado em 1962 por ordem de latifundiários. 

Cena do documentário Cabra Marcado para Morrer
Cabra Marcado para Morrer via Globoplay/reprodução

Os camponeses da região estavam atuando no filme, que começou a ser filmado em meados de 1964, mas teve sua produção interrompida pelo golpe militar. Anos depois, Coutinho retomou o projeto e o transformou em uma peça cinematográfica que mistura ficção e realidade.

O filme recebeu o Prêmio FIPRESCI no Festival de Berlim, o Golfinho de Ouro do Festival Internacional de Cinema de Tróia, além do prêmio Hours Concours no Festival de Gramado.

Cabra Marcado para Morrer está disponível no Globoplay.

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014)

Dirigida por Daniel Ribeiro, essa obra cinematográfica brasileira acompanha Leonardo (Guilherme Lobo), um adolescente cego que está em processo de autodescoberta.

Cena do filme Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho via Lacuna Filmes/reprodução

Enquanto lida com os pais superprotetores que lhe negam autonomia, Leonardo começa a questionar sua sexualidade depois de conhecer um colega de sala recém chegado. 

No Festival de Berlim, o filme recebeu o prêmio de Melhor Filme da mostra Panorama, assim como o Teddy Award para Melhor Filme com temática LGBT.

O filme também conquistou o prêmio de melhor filme na escolha do público no festival de cinema de Guadalajara, e recebeu prêmios em festivais dedicados a produções LGBTQIA+ em Honolulu, Los Angeles, Nova York, São Francisco e Torino.

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho está disponível na Netflix e Prime Video.

Que Horas Ela Volta? (2015)

Dirigido por Anna Muylaert, o filme conta a história de Val (Regina Casé), mulher pernambucana que se mudou para São Paulo para trabalhar como empregada doméstica para uma família rica em busca de proporcionar melhores condições de vida para sua filha, Jéssica (Camila Márdila).

Cena do filme Que Horas Ela Volta?
Que Horas Ela Volta? via Pandora Filmes/reprodução

Tudo muda quando Jéssica decide que quer prestar vestibular na capital, questionando os papeis de classe impostos pela sociedade. 

O filme recebeu o Prêmio do Público de Melhor Ficção na Mostra Panorama de Berlim, o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no Critics’ Choice Awards, além dos prêmios de Melhor Filme e Melhor Roteiro Original no Prêmio Grande Otelo do Cinema Brasileiro.

Que Horas Ela Volta? está disponível na Netflix.

O Pagador de Promessas (1962)

Baseado na peça teatral homônima de Dias Gomes, este filme dirigido por Anselmo Duarte conta a história de Zé do Burro (Leonardo Villar).

Cena do filme O Pagador de Promessas
O Pagador de Promessas via Cinedistri/reprodução

Após ter seu burro de estimação atingido por um raio, o homem decide ir a um terreiro de candomblé para fazer um apelo: se as divindades curarem o animal feriado, ele pagará uma promessa em troca.

Esta promessa consiste no seguinte: transportar por longas distâncias uma cruz de madeira, gigante e pesada, em suas costas. Ele deve transportá-la do interior da Bahia até à capital Salvador, mais especificamente até à Igreja de Santa Bárbara.

Além de ter sido o primeiro filme brasileiro a vencer a Palma de Ouro no Festival de Cannes, o título também se tornou o primeiro filme da América do Sul a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. A obra também foi premiada nos festivais de Acapulco, Edimburgo e Brasília. 

O Pagador de Promessas está disponível no Globoplay e Prime Video.

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Oscar define regras para IA e impõe nova exigência a jurados

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas atualizou as regras para o Oscar 2026 e, pela primeira vez, incluiu uma diretriz específica sobre o uso de inteligência artificial generativa na produção dos filmes. Segundo a nova norma, o uso dessas ferramentas não favorece nem prejudica uma obra na avaliação dos votantes, mas a escolha dos indicados deve considerar o grau de autoria humana envolvida.

Além disso, a entidade também implementou mudanças no processo de votação, como a exigência de que os membros assistam a todos os filmes indicados em uma categoria para poder votar nela.

Avaliação com IA passa a considerar autoria humana

Pela primeira vez, a Academia divulgou uma diretriz formal sobre o uso de ferramentas digitais e IA generativa na criação dos filmes. A entidade declarou que o uso desses recursos não favorece nem prejudica as chances de uma obra ser indicada. O critério central de avaliação continuará sendo o grau de envolvimento criativo e humano na autoria da produção.

Segundo o regulamento: “Em relação à Inteligência Artificial Generativa e outras ferramentas digitais utilizadas na produção do filme, esses recursos não ajudam nem atrapalham as chances de alcançar uma indicação. A Academia e cada um dos ramos avaliarão a conquista levando em conta o grau em que um ser humano esteve no centro da autoria criativa ao decidir qual filme premiar”.

A Academia liberou diretrizes para a aceitação de uso de IA em filmes (Imagem: LanKS / Shutterstock.com)

Voto só será válido após confirmação de que o filme foi assistido

Uma das mudanças mais significativas para o Oscar 2026 é a exigência de que os membros da Academia só poderão votar em uma categoria se tiverem assistido a todos os filmes indicados naquela disputa. A nova regra será aplicada a todas as categorias e visa aumentar o rigor e a justiça na escolha dos vencedores.

Para garantir o cumprimento da exigência, a Academia vai monitorar a atividade dos votantes por meio da plataforma de streaming exclusiva Academy Screening Room. Caso o filme tenha sido assistido fora do ambiente oficial — como em festivais ou sessões privadas —, o membro deverá preencher um formulário detalhando a ocasião. O método de verificação, já usado anteriormente em categorias como longa internacional e curta-metragem, agora se estende a toda a votação final.

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Agora os votantes são obrigados a assistir a todos os filmes da categoria para votar. Como isto já não era uma regra? (Imagem: Rapit Design / Shutterstock.com)

Novidade nas cédulas e estreia da categoria de Elenco

Outra mudança relevante é que, a partir de agora, os nomes dos indicados de cada categoria também aparecerão nas cédulas finais de votação, e não apenas os títulos dos filmes. Isso deve dar maior visibilidade a profissionais indicados com frequência, como compositores e técnicos de som.

Além disso, o Oscar 2026 marcará a estreia da categoria de Melhor Elenco (Achievement in Casting). A seleção será feita por meio de um processo que inclui pré-seleção, evento de apresentação e votação exclusiva por membros do ramo de diretores de elenco. O objetivo é reconhecer o trabalho criativo e colaborativo desses profissionais na construção dos elencos dos filmes.

Calendário e outras atualizações

As datas-chave da temporada do Oscar 2026 já foram definidas. O período de votação para as indicações vai de 12 a 16 de janeiro, com o anúncio dos nomeados previsto para 22 de janeiro. A votação final ocorrerá entre 26 de fevereiro e 5 de março. A cerimônia está marcada para o dia 15 de março de 2026.

Outras mudanças incluem prazos de submissão mais curtos nas categorias musicais, expansão de elegibilidade para cineastas refugiados ou asilados e abertura da votação da categoria de Curta-Metragem de Animação para todos os membros da Academia que optarem por assistir à lista completa de indicados.

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Blender: o software de edição gratuito que ajudou “Flow” a ganhar o Oscar

A Letônia fez história e venceu seu primeiro Oscar este ano com Flow. Indicado em duas categorias (incluindo Melhor Filme Internacional), o longa-metragem venceu como Melhor Animação, derrubando filmes de grandes estúdios, como Disney (Divertida Mente 2) e Dreamworks (O Robô Selvagem).

O que mais chamou atenção na vitória foi a modestidade da produção: Flow foi criado por uma equipe enxuta usando o Blender, um software de edição gratuito.

Flow foi criado no software gratuito Blender (Imagem: Blender/Reprodução)

Flow surpreendeu no Oscar

Flow segue a trajetória de um gatinho cinza (que, depois do sucesso do filme, foi batizado de Flow) e seus amigos animais em busca da sobrevivência em um mundo coberto por uma inundação.

O longa-metragem, uma produção da Letônia, é dirigido e roteirizado foi Gints Zilbalodis. O aspecto que mais chamou atenção em toda a situação é que Flow foi editado no software gratuito Blender, com uma equipe e orçamento reduzidos.

Para se ter uma ideia, o The Hollywood Reporter revelou que Divertida Mente 2 custou US$ 200 milhões (cerca de R$ 1,15 bilhão) e O Robô Selvagem, US$ 78 milhões (cerca de R$ 447,7 milhões). Já Flow custou US$ 3,7 milhões (cerca de R$ 21,2 milhões).

O que é o Blender

O Blender é um software de edição de código aberto. Ou seja, qualquer pessoa pode usá-lo para criar e editar vídeos, fazer modelagens 3D, animações e renderizações, e trabalhar em efeitos visuais.

Como lembrou o g1, a ferramenta é amplamente usada nas indústria de Cinema, jogos e design. Up – Altas Aventuras e Monstros S.A. são alguns dos exemplos de filmes da Disney Pixar que aproveitaram os recursos do Blender.

No entanto, no caso de Flow, a ferramenta foi o software principal de criação. Em entrevista ao blog da empresa, o diretor contou que passou cinco anos e meio trabalhando no projeto. O primeiro foi dedicado apenas a escrever o roteiro, buscar financiamento e aprender a usar o blender.

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A partir de 2020, começou a edição em si. Zilbalodis destacou as vantagens de se trabalhar na plataforma, que, segundo ele, é rápida e personalizável. Isso porque o software permite a criação de plugins personalizados para ações.

Ele deu um exemplo: um profissional específico ficou focado em dominar a edição da água presente no filme. Já outros focaram nos pelos e penas de animais. Tudo isso com uma personalização dos comandos na plataforma, que permitem usar a criatividade de forma ilimitada.

Já a rapidez tem a ver com a leveza da plataforma em comparação com outros softwares, que a torna uma opções mais acessível e exige menos maquinário.

Um profissional específico ficou responsável por trabalhar a água no filme Flow (Imagem: Blender/Reprodução)

Flow e a democratização do cinema

  • O diretor revelou que aprendeu a usar muitos dos recursos do Blender através de vídeos e tutoriais na internet;
  • A equipe também foi enxuta, com cada um se ajudando no processo de aprendizado;
  • A imprensa internacional destacou que a vitória de Flow contra animações de grandes estúdios, como Disney e Dreamworks, mostra que o cinema está se democratizando e se tornando mais inclusivo.

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Oscar: como um filme brasileiro motivou mudança de regra na premiação

Neste domingo (2), acontece a 97ª edição do Oscar, a maior premiação do cinema mundial. O Brasil está na disputa com “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, que concorre a três estatuetas: Melhor Filme Internacional, Melhor Atriz (Fernanda Torres) e Melhor Filme. 

A presença do longa no Oscar 2025 reacende um episódio polêmico envolvendo “Cidade de Deus”, que sofreu um boicote há 23 anos e acabou ficando de fora da categoria de Melhor Filme Internacional.

“Cidade de Deus”: filme brasileiro prejudicado no Oscar há duas décadas modificou regra importante da premiação. Crédito: Divulgação/O2 Filmes/ Globo Filmes

Entenda o caso “Cidade de Deus”

Lançado em 2002 e dirigido por Fernando Meirelles, “Cidade de Deus” não foi indicado ao Oscar de 2003. O motivo foi um boicote de membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas durante a exibição do longa para avaliação. 

De acordo com o regulamento, os avaliadores deveriam assistir ao filme para que ele fosse considerado na categoria de Melhor Filme Internacional, mas parte dos jurados simplesmente abandonou a sessão.

Segundo o crítico Waldemar Dalenogare Neto relatou ao Uol, a evasão em massa foi uma estratégia para reduzir a nota do filme. Um membro da comissão da época afirmou que a pontuação caiu de 10 para 6 após a exibição, o que inviabilizou a nomeação. O alto nível de violência retratado no longa desagradou votantes mais conservadores, que o classificaram como apelativo e desnecessário.

Considerado violento demais, o filme “Cidade de Deus” foi boicotado por parte dos votantes da seleção do Oscar. Crédito: Divulgação/O2 Filmes/ Globo Filmes

Sem chances na categoria de Melhor Filme Internacional, “Cidade de Deus” teve sua estreia internacional adiada para janeiro de 2003, tornando-se elegível para o Oscar do ano seguinte. Em 2004, o filme teve quatro indicações: Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição e Melhor Fotografia. Mesmo com esse reconhecimento, a ausência na disputa por Melhor Filme Internacional gerou questionamentos sobre a imparcialidade do processo de seleção.

Diante da repercussão negativa, a Academia decidiu rever suas regras para evitar que situações semelhantes se repetissem.

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Injustiça com filme brasileiro mudou o regulamento do Oscar

Em 2005, um estudo foi encomendado para analisar falhas no processo de indicação. O objetivo era impedir que filmes aclamados fossem excluídos por manipulações internas. Como resposta, a Academia implementou a pré-lista de indicados em 2007, garantindo que obras prestigiadas tivessem mais chances de serem consideradas.

A nova regra também reduziu o eurocentrismo na categoria de Melhor Filme Internacional. Antes, a maioria dos indicados vinha da Europa e dos EUA. Com a mudança, os membros passaram a sugerir filmes de outros países, mesmo que não tivessem recebido as maiores notas iniciais. Isso abriu espaço para uma maior diversidade na premiação.

Duas décadas depois do episódio com Cidade de Deus, o Brasil volta a marcar presença forte na premiação com “Ainda Estou Aqui”. A expectativa é que o filme tenha uma trajetória mais justa na disputa pelo prêmio mais importante do cinema mundial.

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Oscar 2025: veja os filmes indicados que estão no streaming

97ª edição do Oscar acontece neste domingo (02) diretamente do Teatro Dolby, em Los Angeles, na Califórnia. A principal premiação do cinema mundial contará com apresentação de Conan O’Brien e performances musicais de Ariana Grande e Cynthia Erivo.

Se você ainda não conseguiu assistir aos filmes para opinar e fazer aquele bolão de última hora, a gente ajuda! Alguns dos indicados estão no streaming. Confira a lista a seguir!

Filmes indicados ao Oscar 2025 que estão no streaming

Amazon Prime

  • Nickel Boys
  • Wicked

Max

  • Duna: Parte 2

Mubi

  • A Substância

Netflix

  • Wallace & Gromit: Avengança
  • Batalhão 6888

Disney+

  • Divertida Mente 2
Duna: Parte 2. (Imagem: Warner Bros. Pictures)

Oscar 2025: veja lista completa de indicados

Melhor Ator Coadjuvante

  • Yura Borisov (de Anora)
  • Kieran Culkin (de A Real Man)
  • Edward Norton (de Um Completo Desconhecido)
  • Guy Pearce (de The Brutalist)
  • Jeremy Strong (de O Aprendiz)

Melhor Figurino

  • Um Completo Desconhecido
  • Conclave
  • Gladiador II
  • Nosferatu
  • Wicked

Melhor Cabelo e Maquiagem

  • Um Homem Diferente
  • Emilia Pérez
  • Nosferatu
  • A Substância
  • Wicked

Melhor Trilha Sonora Original

  • O Brutalista
  • Conclave
  • Emilia Pérez
  • Wicked
  • Robô Selvagem

Melhor Curta-Metragem em Live-Action

  • A Lien
  • Anuja
  • I’m Not a Robot
  • The Last Ranger
  • The Man Who Could Not Remain Silent
Ariana Grande Glinda
Wicked foi um dos principais indicados deste ano (Crédito: Universal Pictures)

Melhor Animação em Curta-Metragem

  • Beautiful Men
  • In the Shadow of the Cypress
  • Magic Candies
  • Wander to Wonder
  • Yuck!

Melhor Roteiro Adaptado

  • Um Completo Desconhecido
  • Conclave
  • Emilia Pérez
  • Nickel Boys
  • Sing Sing

Melhor Roteiro Original

  • Anora
  • The Brutalist
  • A Real Pain
  • September 5
  • A Substância

Melhor Atriz Coadjuvante

  • Monica Barbaro (de Um Completo Desconhecido)
  • Ariana Grande (de Wicked)
  • Felicity Jones (de O Brutalista
  • Isabella Rossellini (de Conclave)
  • Zoe Saldaña (de Emilia Pérez)

Melhor Canção Original

  • El Mal (Emilia Pérez)
  • The Journey (The Six Triple Eight)
  • Like a Bird (Sing Sing)
  • Mi Camino (Emilia Pérez)
  • Never Too Late (Elton John: Never Too Late)

Melhor Documentário

  • Black Box Diaries
  • No Other Land
  • Porcelain War
  • Soundtrack to A Coup D’Etat
  • Sugarcane
Moça sentada no chão com pernas em espacate em A Substância, um dos lançamentos de filmes da semana
A Substância repetiu o feito do Globo de Ouro: muitas indicações (Imagem: MUBI/Divulgação)

Melhor Documentário em Curta-Metragem

  • Death By Numbers
  • I am Ready, Warden
  • Incident
  • Instruments of a Beating Heart
  • The Only Girl in the Orchestra

Melhor Filme Internacional

  • Ainda Estou Aqui
  • A Menina com a Agulha
  • Emilia Pérez
  • A Semente do Fruto Sagrado
  • Flow

Melhor Animação

  • Flow
  • DivertidaMente 2
  • Memoir of a Snail
  • Wallace e Gromit: Vengeance Most Fowl
  • O Robô Selvagem

Melhor Design de Produção

  • The Brutalist
  • Conclave
  • Duna: Parte 2
  • Nosferatu
  • Wicked

Melhor Edição

  • Anora
  • The Brutalist
  • Conclave
  • Emilia Pérez
  • Wicked

Melhor Som

  • Um Completo Desconhecido
  • Duna: Parte 2
  • Emilia Pérez
  • Wicked
  • O Robô Selvagem

Melhores Efeitos Visuais

  • Alien: Romulus
  • Better Man
  • Duna: Parte 2
  • O Reino do Planeta dos Macacos
  • Wicked
Fernanda Torres recebe primeira indicação ao Oscar (Imagem: Sony Pictures)

Melhor Fotografia

  • The Brutalist
  • Duna: Parte 2
  • Emilia Pérez
  • Maria
  • Nosferatu

Melhor Ator

  • Adrien Brody (de The Brutalist)
  • Timothée Chalamet (de Um Completo Desconhecido)
  • Colman Domingo (de Sing Sing)
  • Ralph Fiennes (de Conclave)
  • Sebastian Stan (de O Aprendiz)

Melhor Atriz

  • Cynthia Erivo (de Wicked)
  • Karla Sofía Gascón (de Emilia Pérez)
  • Mikey Madison (de Anora)
  • Demi Moore (de A Substância)
  • Fernanda Torres (de Ainda Estou Aqui)

Melhor Direção

  • Sean Baker (Anora)
  • Brady Cobert (The Brutalist)
  • James Mangold (Um Completo Desconhecido)
  • Jacques Audiard (Emilia Pérez)
  • Coralie Fargeat (A Substância)

Melhor Filme

  • Anora
  • The Brutalist
  • Um Completo Desconhecido
  • Conclave
  • Duna: Parte 2
  • Emilia Pérez
  • Ainda Estou Aqui
  • Nickel Boys
  • A Substância
  • Wicked

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