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Por que cães giram antes de deitar?

Se você convive com um cachorro, certamente já reparou em um comportamento curioso: antes de deitar, ele gira sobre si mesmo, fareja o chão e, só então, se ajeita para dormir.

Mas será que isso se trata apenas de uma mania engraçada ou há algo mais por trás desse comportamento? Se ficou curioso, continue lendo, pois a seguir abordaremos um pouco mais sobre o que há por trás desse interessante costume de nossos queridos companheiros de quatro patas.

Uma herança de antes do processo de domesticação

Cachorro deitado em almofada azul. / Crédito: Kireyonok_Yuliya (Freepik)

Na verdade, ainda não existem dados definitivos que expliquem com precisão a razão por trás desse curioso hábito quase ritualístico e recorrente dos cachorros.

Segundo a Britannica, a mais antiga das enciclopédias do mundo, diversas fontes sugerem que esse comportamento dos cães é um resquício que vem de muito antes de sua domesticação. O ato de girar antes de se deitar seria uma herança de seus ancestrais selvagens, os lobos.

Talvez você já saiba que, para os cachorros ganharem o título de melhor amigo do homem, foi necessário um longo processo de domesticação. Acredita-se que eles foram os primeiros animais a serem domesticados, antes mesmo do surgimento da agricultura, há cerca de 11 mil anos. Ainda há discussões sobre quando, exatamente, começou essa relação tão especial.

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Imagem: Pic Media Aus/Shutterstock

Contudo, as primeiras evidências arqueológicas indiscutíveis da domesticação dos cães foram encontradas em 1914, em Bonn-Oberkassel, na Alemanha. Lá, foram descobertos os restos de um cão enterrado ao lado de dois humanos, datados de cerca de 14.200 anos atrás.

Do ponto de vista genético, há indícios de que o lobo-cinzento (Canis lupus) é o principal ancestral dos cães. Acredita-se que esses lobos foram atraídos pelos restos de comida deixados pelos grupos humanos. Durante o processo de domesticação, os indivíduos mais dóceis, menos agressivos e mais tolerantes à presença humana tiveram maiores chances de sobreviver e se reproduzir.

Lobo Cinzento do Alasca / Imagem: Shutterstock IA

Com o passar do tempo, esses lobos foram adquirindo características físicas e comportamentais que os diferenciavam de seus parentes selvagens.

Leia mais:

Por que os cachorros giram antes de deitar?

Desde então, os cães começaram a ser usados para caça, guarda, pastoreio e companhia. Hoje, esses animais tornaram-se um dos pets mais populares, e sua inteligência social em relação a nós faz com que muitas vezes esqueçamos suas origens selvagens.

No entanto, algumas características herdadas de seus ancestrais ainda permanecem e se manifestam em pequenos hábitos do cotidiano, como dar voltas antes de deitar.

Cachorro deitado na grama. / Crédito: petrescue

Segundo a Britannica, os lobos, ao circularem antes de deitar, achatavam a vegetação e alisavam o chão para criar um local confortável. Ao girar, identificavam pedras ou objetos que poderiam incomodar e os removiam. Além disso, esse comportamento esmagava e afastava criaturas prejudiciais, como insetos.

Ainda de acordo com a Britannica, os locais com vegetação amassada serviam como sinal para outros lobos de que aquele lugar estava ocupado. Se nossos cães são animais territoriais, imagine como isso se manifestava em seus antepassados selvagens!

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Como emitir o RG para cães e gatos pelo sistema do Governo Federal

A partir de agora, tutores de pets podem fazer o RG de seus cães e gatos de forma gratuita e online, graças ao lançamento do SinPatinhas, o Sistema Nacional de Cadastro de Animais Domésticos. 

A iniciativa do Governo Federal tem como objetivo facilitar a identificação dos animais, ampliar o acesso a políticas públicas de saúde animal e criar um banco de dados nacional com informações importantes sobre a população pet brasileira.

Neste artigo vamos explicar como funciona a ferramenta. Continue lendo e descubra.

Por que emitir um RG para os pets?

O documento é gratuito e pode ser emitido de forma simples pelo site sinpatinhas.mma.gov.br. Ele funciona como uma carteirinha digital de identificação e conta com um QR Code que pode ser fixado na coleira do animal.

Tutora e seu cachorro (Imagem: Josep Suria/Shutterstock)

Em caso de perda, qualquer pessoa com acesso ao código poderá localizar o tutor rapidamente. Além de garantir segurança para o animal e tranquilidade para o tutor, o RG Pet permite:

  • Acesso facilitado a campanhas de vacinação e castração promovidas pelo governo;
  • Participação em programas públicos de saúde animal;
  • Registro de animais abandonados por ONGs e prefeituras, com controle ético da população de rua.

Quais informações constam no RG pet?

Homem com cerca de 50 anos abraça cachorro
Homem abraçando cachorro (Reprodução: Olezzo/Shutterstock)

O RG pet trará:

  • Nome do animal;
  • Espécie (cão ou gato);
  • Cor;
  • Sexo;
  • Data de nascimento;
  • Nome e telefone do tutor;
  • Status de castração e microchipagem;
  • QR Code exclusivo.

Esses dados podem ser atualizados a qualquer momento, especialmente informações como telefone, endereço e e-mail, que mudam com frequência.

O RG serve apenas para cães e gatos?

Por enquanto, sim. Apesar de outros animais domésticos, como aves, roedores ou até os mais exoticos, como répteis ou aracnídeos, fazerem parte da vida de muitos brasileiros, o SinPatinhas está, neste momento, restrito ao cadastro de cães e gatos.

Segundo o Governo Federal, a escolha se deu pelo número expressivo dessas espécies no país e pela urgência no controle da população em situação de rua.

Não há menção ou proibição expressa para outras espécies, mas o sistema atual não oferece suporte técnico para cadastrá-las.

Quem pode fazer o cadastro do pet?

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Imagem: Irina Gutyryak/Shutterstock

O cadastro pode ser feito por:

  • Tutores responsáveis por cães e gatos;
  • ONGs e abrigos;
  • Órgãos públicos municipais e estaduais envolvidos em campanhas de microchipagem e castração.

O processo é voluntário, mas se torna obrigatório para instituições que recebem recursos federais para serviços veterinários.

Leia mais:

Como fazer RG para seu cão ou gato online

Tempo necessário: 5 minutos

Guia passo a passo para emitir o RG Pet pelo SinPatinhas

  1. Acesse o site oficial

    Vá para: https://sinpatinhas.mma.gov.br

  2. Faça login com sua conta Gov.br

    Você será redirecionado para fazer login usando sua conta Gov.br. Siga o procedimento normalmente até retornar ao site do SinPatinhas.

  3. Entre no sistema SinPatinhas

    Na página principal, clique em “Fazer Cadastro no SinPatinhas” e escolha o tipo de pessoa:
    Pessoa Física
    Pessoa Jurídica
    Hospital Veterinário

  4. Cadastro de Pessoa Física

    Se você escolher “Pessoa Física”, um formulário aparecerá. Preencha com seus dados corretamente e clique em “Salvar”.
    Observação: Durante testes, a página apresentou instabilidade após o salvamento, não avançando automaticamente para o próximo passo. Se isso acontecer, salve os dados, atualize a página e clique em “Cancelar” para retomar.

  5. Clique em “Cadastrar Animal”

    Após completar os seus dados, a página seguinte será a de controle de animais. Clique em “Cadastrar Animal”.

  6. Preencha os dados do seu pet

    Informe os dados solicitados sobre o animal.

  7. Adicione uma foto.

    A imagem ajuda na identificação. Suba o arquivo e faça o recorte necessário para a foto encaixar corretamente.

  8. Revise e confirme os dados

    Verifique se todas as informações estão corretas antes de prosseguir.

  9. Finalize e gere o QR Code

    Após confirmar, o sistema gerará o RG digital do seu pet, com um código QR de identificação. Você também poderá baixar a versão em PDF.

  10. Finalização

    Pronto! O RG do seu pet está pronto. Dica: Fixe o QR Code na coleira do animal. Em caso de perda, ele facilitará o retorno seguro para casa.

Para mais detalhes técnicos, acesse a matéria oficial do Governo Federal: RG para cães e gatos: tire dúvidas sobre a nova ação do Governo Federal.

Principais perguntas

Quantos RGs posso emitir?

Não há limite de registros por tutor.

Para quais animais é permitido?

Apenas cães e gatos, por enquanto.

O RG tem validade?

Não. O número é permanente e vale para toda a vida do pet.

Preciso imprimir o RG?

Não é obrigatório. A versão digital com QR Code é suficiente.

Quais informações constam no RG?

Nome do pet, espécie, cor, data de nascimento, sexo, status de microchipagem e castração, além dos contatos do tutor.

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PetPhone: conheça o ‘celular’ para os seus bichinhos

Tutores de pets formam um dos mercados mais fiéis e engajados do mundo. Que atire a primeira pedra quem nunca baixou algum daqueles mega apps chineses em busca de um brinquedo para o seu cachorro. Ou que abriu mão da pizza no sábado à noite para comprar o sachê do gato.

Ok, talvez essa última tenha sido um pouco forçada, mas não deixa de ter um fundo de verdade. Tem muita gente que considera o animal de estimação um membro da própria família. Até aí tudo bem, normal. Agora, dar um celular para o seu pet? Será que não estamos ultrapassando o limite do bom senso?

Leia mais

Antes de falarmos mais sobre essa inovação, é importante destacar que o PetPhone não é um smartphone de verdade. Está mais para uma jogada de marketing da empresa chinesa GlocalMe. Isso, porém, não significa que o dispositivo não seja útil – ele é, e bastante.

Tanto que o PetPhone foi um dos grandes destaques do MWC 2025, a Mobile World Congress, a maior feira do setor no mundo, realizada entre os dias 3 e 6 de março em Barcelona, na Espanha.

O que o PetPhone faz?

  • Trata-se de um dispositivo de comunicação bidirecional entre o pet e seu dono.
  • O desenho é de uma espécie de coleira inteligente, que pode “conectar” as duas partes.
  • O PetPhone vem equipado com uma tecnologia que identifica e analisa vários sons dos bichinhos.
  • Se o seu cachorro começar a latir muito agitado, por exemplo, você receberá uma notificação no celular e, se quiser, pode acionar uma resposta de voz que vai sair dos alto-falantes na coleira.
  • Sim, será uma mensagem de voz que você mesmo irá gravar – e que deve tranquilizar seu pet.
  • Outro ponto positivo é que o PetPhone inclui recursos de monitoramento de saúde.
  • E integra várias tecnologias de rastreamento, como GPS, Wi-Fi e Bluetooth.
  • Ou seja, você poderá localizar seu companheiro peludo por diversos caminhos (e não vai depender somente do sinal do GPS).
  • O PetPhone vem ainda com um alarme na coleira e pode acender uma luz, facilitando a busca pelo bichinho à noite.
  • O aparelho também conta com uma classificação IP68, tornando-o resistente a poeira e água.

Onde compro o meu?

A GlocalMe informa que o produto deve estar disponível para venda em algum momento no segundo trimestre deste ano. A empresa, no entanto, ainda não especificou uma data, nem definiu o preço.

A companhia garante que o PetPhone vai funcionar em quase todo o planeta, suportando conectividade em mais de 200 países. E, pelo mapinha que apareceu no vídeo acima, o Brasil está entre esses lugares. É nessa hora que as mãos do pai e da mãe de pet coçam para gastar dinheiro…

O PetPhone vem equipado com uma tecnologia que identifica e analisa vários sons dos bichinhos. Imagem: Chendongshan/Shutterstock

Vale destacar que já existem produtos parecidos no mercado, mas nenhum deles reúne tantas funções ao mesmo tempo. Agora é esperar para ver se o PetPhone entrega tudo mesmo que ele promete.

Ah, e sobre a pergunta que eu fiz lá em cima… para algumas pessoas, um “celular” para o bichinho de estimação soa como um exagero. Mas eu tenho certeza que muita gente vai comprar. E isso eu só fui entender depois de ter o meu próprio pet.

As informações são do Android Authority.

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