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Como fazer Pix Automático no celular

Nesta quarta-feira (4), o Banco Central do Brasil (BC) lançou uma nova modalidade para pagamentos: o Pix Automático. O recurso chega como uma opção ao débito automático tradicional. A seguir, saiba tudo sobre o novo serviço e veja como utilizá-lo. 

O que é e para que serve o Pix Automático?

O Pix Automático é uma nova modalidade de pagamento de contas recorrentes, como água, luz, mensalidades escolares, assinaturas e taxas de condomínio. Por meio dela, o usuário poderá utilizar o aplicativo do banco para autorizar a cobrança apenas uma vez e, assim, pagar as contas automaticamente de forma semanal, mensal, trimestral ou até mesmo anual, conforme definição do cliente. 

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Também vale ressaltar que, caso seja necessário, é possível cancelar o serviço para uma determinada conta até às 23h59 do dia anterior ao vencimento. 

Segundo o BC, o serviço estará disponível em todos os bancos a partir do dia 16 de junho. É importante destacar que o Pix Automático não depende do uso de chaves Pix. O processo pode ser feito utilizando apenas os dados bancários tradicionais do recebedor, como a agência e conta. 

A transação deve ser iniciada pela empresa responsável pela cobrança (academia, fornecedora de água ou luz, escola etc.), pois é ela quem precisa solicitar a autorização do cliente para que possam ser descontados os pagamentos utilizando a modalidade. A partir disso é que o usuário vai receber o pedido no aplicativo do banco e poderá aceitar ou recusar. 

A solicitação da empresa também pode ser feita por meio de um QR Code no aplicativo ou site dela, levando o usuário para a liberação no app da instituição financeira. 

Caso aceite, ele ainda pode fazer algumas configurações, como definir o valor máximo de cada pagamento e também estabelecer se a cobrança poderá utilizar o limite do cheque especial.

Depois que o cliente autoriza, a empresa faz o envio da cobrança ao banco, que na sequência realiza o agendamento e notifica o usuário, o qual consegue verificar se o valor está certo e se há saldo na conta que dê para pagar. 

Como fazer Pix Automático: passo a passo

Abaixo, trouxemos um tutorial para ilustrar como autorizar a cobrança de uma conta por meio do Pix Automático. Vale destacar que passo a passo deve mudar de acordo com a conta bancária que o usuário tem, mas, neste exemplo, usamos o do Banco do Brasil.

Tempo necessário: 3 minutos

  1. Entre no app do seu banco, toque em “Pix” e, em seguida, em “Pix Automático”

  2. Para autorizar alguma cobrança, acesse “Autorizações pendentes”

    Passo 2 para autorizar a utilização do Pix Automático

Nesta parte, você também pode usar o QR Code para utilizar a ferramenta em determinada conta, fazer gerenciamento de suas autorizações, ver quais pagamentos estão agendados, conferir o histórico de autorizações e verificar os seus limites. 

Qual é a diferença da ferramenta para o débito automático?

A grande diferença está no fato de que o Pix Automático não tem uma dependência de convênios entre determinados bancos e empresas, pois ele funciona por meio da estrutura do Banco Central do Brasil. 

Dessa maneira, qualquer estabelecimento, mesmo que não tenha um convênio com todos os bancos, possa oferecer a possibilidade do Pix Automático para os seus clientes. 

Outra diferença é gerenciamento, pois com o Pix Automático é possível fazer o cancelamento da função para uma determinada conta de forma rápida e prática por meio do app do seu banco. Além disso, você consegue autorizar ou revisar os débitos, algo que não é possível no débito automático, pois os clientes geralmente têm a necessidade de falar com a empresa para isso. 

O funcionamento também muda, já que o débito automático funciona apenas em dias úteis e o Pix Automático pode realizar pagamentos até mesmo aos sábados e domingos. 

O que acontece se eu não tiver dinheiro na conta?

Se o seu saldo não for suficiente para pagar uma certa conta na data programada, o banco irá notificar você e, no mesmo dia, você poderá colocar o dinheiro para o pagamento ou solicitar o aumento do seu limite.

É possível cancelar o Pix Automático?

Sim. O cancelamento pode ser realizado quando o cliente precisar por meio do app do banco, desde que seja até às 23h59 do dia anterior ao vencimento.

Há cobrança de taxas para utilizar?

Depende. Para as empresas que recebem os pagamentos, sim. Já para as pessoas físicas, o serviço será gratuito.

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Agora é oficial: Banco Central apresenta o Pix automático

O Banco Central (BC) apresentou nesta quarta-feira (04) oficialmente o Pix automático.

O lançamento da novidade, no entanto, só vai acontecer no dia 16 de junho. A operação promete simplificar a forma como são feitos os pagamentos de contas recorrentes, como telefone, luz e água, bem como assinatura de streaming, mensalidade de academia e condomínios, por exemplo.

“O Pix é o dinheiro que anda na velocidade do nosso tempo”, afirmou o presidente do BC, Gabriel Galípolo, durante o evento Conexão Pix, realizado na cidade de São Paulo.

“O Pix é um ativo de todos os brasileiros, da sociedade brasileira, do setor privado, dos indivíduos, das pessoas físicas, do Banco Central, de todo mundo” – completou.

Segundo ele, 60 milhões de pessoas que hoje não têm o cartão de crédito vão poder ter acesso a uma série de serviços ou a uma série de facilidades.

Em 2024, o a ferramenta de pagamentos instantâneos alcançou um marco histórico ao registrar mais de R$ 26 trilhões em transações realizadas. 

Testes estão em fase final

Segundo o BC, os testes com a ferramenta começaram em 28 de fevereiro e continuarão até a próxima sexta-feira (6). Estes trabalhos estão avaliando a conectividade entre as instituições, a implementação técnica das APIs (interfaces de programação), o atendimento a requisitos de experiência do cliente (UX), entre outros.

BC irá apresentar oficialmente a nova ferramenta nesta semana (Imagem: Jo Galvao/Shutterstock)

O Banco Central afirma que esta fase é de grande importância para “ajustes e coleta de insumos, com vistas a garantir que o serviço seja prestado aos clientes com qualidade adequada”. Até o momento, os resultados têm sido positivos.

A expectativa é que o Pix Automático seja amplamente utilizado por empresas dos setores de consumo, financeiro, de educação e saúde. No entanto, companhias de qualquer segmento e de qualquer porte poderão aderir à ferramenta.

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Logo do Pix em smartphone
Sistema de pagamentos recebe novidades hoje (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Pix automático: como vai funcionar

  • O Pix automático funcionará como um débito automático para pagamentos recorrentes.
  • Essa ferramenta permitirá que os clientes gerenciem pagamentos de serviços, estabelecendo limites de valor e cancelando a autorização a qualquer momento.
  • Não há prazo máximo e nem um número máximo de agendamentos previstos.
  • O recurso será gratuito para os pagadores, desde que haja uma autorização prévia e específica para a cobrança.
  • Todas as empresas que queiram aderir ao sistema precisam abrir parceria com os bancos.
  • A ideia do BC é que o recurso substitua o débito automático e o boleto de cobrança mensal.

Banco do Brasil já tem Pix Automático

Banco do Brasil (BB) liberou a função ainda em maio. Dessa forma, o BB se tornou o primeiro banco brasileiro a permitir que todos os seus clientes tenham Pix automático após testes realizados com o Banco Central.

No BB, serão duas funções exclusivas: agendamento de cobranças com até 90 dias (os demais deverão liberar dez dias, no máximo) e o recebimento de valores em até seis contas diferentes.

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Pix automático: Banco Central apresenta hoje nova função de pagamento

Um novo recurso vai permitir o pagamento recorrente de contas a partir de transferências instantâneas. O Banco Central (BC) irá apresentar oficialmente a modalidade, chamada de Pix automático, nesta quarta-feira (4).

O lançamento da novidade, no entanto, só vai acontecer no dia 16 de junho. A operação promete simplificar a forma como são feitos os pagamentos de contas recorrentes, como telefone, luz e água, bem como assinatura de streaming, mensalidade de academia e condomínios, por exemplo.

Testes estão em fase final

Segundo o BC, os testes com a ferramenta começaram em 28 de fevereiro e continuarão até a próxima sexta-feira (6). Estes trabalhos estão avaliando a conectividade entre as instituições, a implementação técnica das APIs (interfaces de programação), o atendimento a requisitos de experiência do cliente (UX), entre outros.

BC irá apresentar oficialmente a nova ferramenta nesta semana (Imagem: Jo Galvao/Shutterstock)

O Banco Central afirma que esta fase é de grande importância para “ajustes e coleta de insumos, com vistas a garantir que o serviço seja prestado aos clientes com qualidade adequada”. Até o momento, os resultados têm sido positivos.

A expectativa é que o Pix Automático seja amplamente utilizado por empresas dos setores de consumo, financeiro, de educação e saúde. No entanto, companhias de qualquer segmento e de qualquer porte poderão aderir à ferramenta.

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Logo do Pix em smartphone
Sistema de pagamentos recebe novidades hoje (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Pix automático: como vai funcionar

  • O Pix automático funcionará como um débito automático para pagamentos recorrentes.
  • Essa ferramenta permitirá que os clientes gerenciem pagamentos de serviços, estabelecendo limites de valor e cancelando a autorização a qualquer momento.
  • Não há prazo máximo e nem um número máximo de agendamentos previstos.
  • O recurso será gratuito para os pagadores, desde que haja uma autorização prévia e específica para a cobrança.
  • Todas as empresas que queiram aderir ao sistema precisam abrir parceria com os bancos.
  • A ideia do BC é que o recurso substitua o débito automático e o boleto de cobrança mensal.

Banco do Brasil já tem Pix Automático

Banco do Brasil (BB) liberou a função ainda em maio. Dessa forma, o BB se tornou o primeiro banco brasileiro a permitir que todos os seus clientes tenham Pix automático após testes realizados com o Banco Central.

No BB, serão duas funções exclusivas: agendamento de cobranças com até 90 dias (os demais deverão liberar dez dias, no máximo) e o recebimento de valores em até seis contas diferentes.

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Como funciona o Pix Automático do Banco do Brasil

Nesta quinta-feira (29) o Banco do Brasil (BB) liberou uma função inédita para seus clientes, tanto pessoa física como jurídica. O Pix automático é um recurso de pagamento recorrente que usa, como base, o tipo de transferência instantânea.

BB terá dois serviços exclusivos (Imagem: Alf Ribeiro/Shutterstock)

Dessa forma, o BB se tornou o primeiro banco brasileiro a permitir que todos os seus clientes tenham esse novo recurso após testes realizados com o Banco Central (BC). Contudo, esperava-se que a tecnologia chegasse no ano passado.

No BB, serão duas funções exclusivas: agendamento de cobranças com até 90 dias (os demais deverão liberar dez dias, no máximo) e o recebimento de valores em até seis contas diferentes. Em outras instituições financeiras, o Pix automático deve chegar em 16 de junho.

Leia mais:

Pix automático: como funciona?

  • Esse novo sistema se assemelha ao débito automático. Ou seja, mensalidades fixas, como escola, academia, água e luz, poderão ser programadas para pagamento recorrente com Pix;
  • E, de fato, o BC quer aposentar o débito automático e o boleto de cobrança mensal. Portanto, chega de carnês!
  • Todas as empresas que queiram aderir ao sistema precisam abrir parceria com os bancos, contudo o sistema é considerado mais fácil;
  • O cobrador poderá, ainda, habilitar o Pix automático via QR Codes. Da mesma forma, é ele quem precisa definir a data de pagamento, que costuma ser discutido e avisado com antecedência;
  • Por sua vez, o cliente pode usar o app do banco para gerenciar o Pix automático, do mesmo jeito que ocorre hoje com o débito automático.

Mais novidades do BC

Em 4 de junho, está programado, em São Paulo (SP), um evento do BC para promover o novo sistema. Já até setembro, espera-se o lançamento do Pix parcelado. Sim, é como você está imaginando: o vendedor receberá o valor integral do bem ou serviço, enquanto o cliente pagará parceladamente via Pix.

Ícone do PIX em um celular
Pix parcelado deve chegar até setembro (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

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Pix fora do ar? Usuários relatam problemas no sistema de pagamentos nesta quinta-feira (22)

O Pix, principal sistema digital de pagamentos do Brasil, está enfrentando problemas na noite desta quinta-feira (22), de acordo com relatos nas redes sociais e com o Downdetector, site que traz serviços e plataformas com problema nas últimas 24 horas.

Os relatos começaram por volta das 20h (horário de Brasília) e estariam afetando o serviço em vários bancos e instituições financeiras. O Olhar Digital realizou teste às 20h34, com um Pix sendo enviado do Bradesco para o Nubank e vice-versa, e não teve problemas.

Reclamações tiveram pico por volta das 20h (Imagem: Reprodução/Downdetector)

As principais reclamações são em torno de transferências (50%), pagamentos (45%) e compras (4).

Gráfico do Downdetector que mostra os serviços mais afetados
Transferências são as mais afetadas (50%) (Imagem: Reprodução/Downdetector)

Matéria em atualização

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Pix Pensão: nova modalidade pode ser criada em breve

O sucesso do Pix é inegável. A grande maioria da população brasileira já utiliza o serviço para realizar transferências instantâneas e novos recursos têm sido adicionados a este moderno método de pagamento.

A mais nova delas deve ser o Pix Pensão. Sugerido em um projeto de lei que ainda está em tramitação no Congresso, a modalidade prevê a cobrança e pagamento de pensão alimentícia. A expectativa é que isso entre em operação em breve.

Objetivo é garantir o pagamento da pensão

O Projeto de Lei 4.978/23, que prevê a criação da nova modalidade do Pix, tem autoria da deputada Tabata Amaral (PSB-SP). A proposta uniu outras sugestões parecidas de outros parlamentares para alterar o Código Civil e acelerar diversos processos de penhora de recursos.

A ideia é usar a tecnologia para reduzir os custos para o Estado referentes a processos do tipo. Além disso, a novidade pode garantir uma maior segurança de que a pensão será efetivamente paga para a criança.

Pix é o meio mais popular de transações no Brasil (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Ao determinar o pagamento da pensão alimentícia, a justiça estabelece uma conta bancária que terá o valor debitado mensalmente. O sistema atual já registra os dados pessoais de ambas as partes, o valor da pensão e a data de vencimento do pagamento, além de eventuais cobranças de juros.

Com a novidade, todos os meses acontecerá uma varredura nas contas bancárias para encontrar o valor devido, que será pago instantaneamente via Pix. Caso a conta esteja sem saldo ou com valor insuficiente, é possível penhorar valores. Essa nova forma de cobrança agiliza o pagamento, uma vez que não exige a conferência das informações pelo juiz.

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Senado ainda precisará discutir o projeto de lei (Imagem: Diego Grandi/Shutterstock)

Pix Pensão ainda tramita no Congresso

  • O projeto de lei foi aprovado nesta terça-feira (29) na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados.
  • Agora, ele passará por análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em uma sessão ainda sem data marcada.
  • Caso seja aprovado, ele será enviado para o Senado para votação.
  • Se não houver nenhum tipo de mudança no texto, a proposta é levada para sanção presidencial, o último passo antes de virar lei.

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Vale-refeição pode ser substituído por Pix direto na sua conta

O governo Lula está analisando uma mudança na forma como o vale-refeição é pago para os trabalhadores. A ideia é substituir o atual modelo por um repasse via Pix diretamente na conta dos beneficiários.

A proposta faz parte das discussões sobre a regulamentação do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). O objetivo é diminuir os custos operacionais de empresas e pode reduzir os efeitos da alta da inflação nos alimentos.

Pagamento via Pix ainda gera dúvidas

A iniciativa tem sido analisada por integrantes da equipe econômica e é vista como uma forma de garantir que os benefícios cheguem integralmente aos trabalhadores sem que sejam parcialmente retidos pelas empresas intermediárias. Técnicos têm avaliado que mudanças legislativas são necessárias para que as alterações entrem em prática.

Nós temos que trabalhar internamente aqui para ver se elas [definições] são juridicamente viáveis para, no prazo de mais ou menos 30 dias, termos uma primeira iniciativa de regulamentação do PAT em benefício do trabalhador.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda

Um dos temores é que o dinheiro seja utilizado para outro fins que não a alimentação (Imagem: poomsak suwannasilp/Shutterstock)

Um dos pontos de discussão é o fato de que efetuar o pagamento diretamente ao trabalhador pode fazer com que os recursos sejam direcionados para qualquer tipo de despesa, e não somente aos gastos com alimentação ou refeição. As informações são da Folha de São Paulo.

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Logo do Pix na tela de um smartphone
Pagamento via Pix gera discussões (Imagem: Cris Faga/Shutterstock)

Alteração pode ter efeito contrário

  • A proposta do governo enfrenta resistência do setor de cartões, que argumenta que sua atuação garante controle sobre o uso dos recursos e incentiva hábitos alimentares mais saudáveis.
  • A Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), que representa as principais operadoras de vale-refeição e alimentação no país, criticou uma possível mudança.
  • Em nota, a entidade afirmou que a medida significaria, na prática, a extinção do PAT, programa criado há quase 50 anos e que hoje atende mais de 23 milhões de brasileiros —especialmente os que ganham até cinco salários mínimos.
  • Segundo a ABBT, ao depositar os valores diretamente nas contas dos empregados, o benefício passaria a ter natureza salarial, o que acarretaria a incidência de encargos trabalhistas, previdenciários e fiscais.
  • Com o aumento dos custos, diz a entidade, muitas empresas deixariam de oferecer o benefício, que não é obrigatório.

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Vírus para Android ‘invade’ seu Pix e zera sua conta

Um golpe digital preocupa especialistas em segurança. A Kaspersky, empresa conhecida por seus softwares de proteção, identificou um vírus que rouba dinheiro via Pix em celulares Android. E o mais alarmante: a vítima pode não perceber o roubo de imediato.

O golpe funciona com a ajuda de um trojan bancário, programa malicioso disfarçado de aplicativo comum. Após infectar o celular, o vírus troca a chave Pix usada numa transferência por outra, do criminoso.

Além disso, o valor da transferência pode ser alterado, conforme o saldo disponível na conta da vítima. E tudo isso acontece com apenas um pequeno tremor na tela do celular, quase imperceptível.

Vírus Brats que rouba Pix é evolução do golpe da ‘mão fantasma’

O vírus foi batizado de Brats e é uma evolução do golpe da “mão fantasma“, descoberto em 2021. O nome une “Br”, de Brasil, e “ats”, sigla em inglês para sistema automatizado de transferência.

Em vídeo analisado pela Kaspersky (e visto pelo Tilt), a vítima tenta enviar R$ 1 para um conhecido. Ao revisar a operação, percebe que o nome do destinatário tinha sido trocado.

Vírus que rouba Pix altera nome do destinatário e o valor da transferência (Imagem: Cris Faga/Shutterstock)

E mais: o valor tinha mudado para R$ 636,95 — quase todo o saldo da conta da vítima, que era de R$ 650. A fraude só seria percebida depois, quando a pessoa consultasse seu extrato bancário.

Segundo a Kaspersky, o Brats costuma se esconder em aplicativos baixados fora da loja oficial do Google. É assim: a vítima acessa um site, baixa um arquivo .APK e, ao instalá-lo, recebe instruções para liberar uma falsa atualização de leitor de PDF ou Flash Player.

Para isso, o app exige uma permissão de acessibilidade. Uma vez liberada, o criminoso pode controlar o celular remotamente. Sem essa permissão, o golpe não se concretiza.

No entanto, o Brats não exige que o criminoso controle o celular da vítima em tempo real. O malware atua sozinho, permitindo que os fraudadores ajam em larga escala, sem estarem na frente de um computador.

Pix é o alvo favorito de golpistas

Sobre o Pix, este é o alvo preferido por ser um tipo de transferência instantânea. Uma vez feita a operação, o dinheiro é espalhado rapidamente por várias contas, o que dificulta sua recuperação.

Página do Pix no site do Banco Central aberta em celular
Praticidade e velocidade do Pix chamam atenção de golpistas e exigem cautela dos usuários (Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Com o aumento das transações via celular, golpistas estão cada vez mais focados em dispositivos móveis. Por isso, atenção aos detalhes e o cuidado ao instalar aplicativos são as melhores defesas contra essas ameaças digitais.

Leia mais:

A Kaspersky descobriu o vírus que rouba Pix em outubro de 2023. O Olhar Digital contatou a empresa e o Google para checar se a vulnerabilidade do Android foi resolvida. Assim que tivermos retorno, atualizaremos esta matéria.

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Prejuízos de fraudes com Pix batem marca bilionária

As perdas ocasionadas por fraudes envolvendo o Pix bateram R$ 4,9 bilhões em 2024, segundo o Banco Central (BC). O aumento foi de 70% em relação ao ano anterior, de acordo com informações obtidas pela CNN.

O crescimento das fraudes tem sido proporcional à popularização do serviço, que se tornou o principal meio de pagamento usado pelos brasileiros. Mas o valor monetário dos prejuízos tem escalado de forma significativa, segundo a reportagem.

Cliente pode recuperar dinheiro perdido em golpe envolvendo Pix (Imagem: Rmcarvalho/iStock)

Vítimas podem solicitar devolução do Pix

O BC criou o Mecanismo Especial de Devolução (MED) para atender vítimas de golpes ou fraudes envolvendo o Pix. Os clientes podem enviar uma solicitação em até 80 dias da data em que foi realizada a transferência fraudulenta. As etapas são as seguintes:

  • O cliente registra a reclamação na instituição financeira à qual é vinculado (deve ser a mesma na qual a transferência foi realizada);
  • A instituição avalia o caso e, se entender que faz parte do MED, o recebedor do Pix terá os recursos disponíveis bloqueados na conta;
  • O caso é analisado em até sete dias;
  • Se for concluído que não foi fraude, o recebedor terá os recursos desbloqueados. Se for fraude, em até 96 horas, o cliente receberá o dinheiro de volta (integral ou parcialmente), se houver recursos na conta do fraudador.

O mecanismo também pode ser acionado para falhas operacionais do Pix, como transação em duplicidade. Nesse caso, a instituição bancária avalia a situação e devolve o dinheiro em até 24 horas.

Fraudes com Pix cresceram 70% em 2024, segundo BC (Imagem: Ton Photograph/iStock)

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Prevenção

Em março, o BC divulgou novas regras para tentar conter os casos de golpes e fraudes. As instituições financeiras terão que verificar se os dados de usuários do Pix estão de acordo com as informações da Receita Federal.

Os perfis que estiverem irregulares devem ter as chaves Pix excluídas, seja CPF ou CNPJ. Os bancos que desrespeitarem a diretriz poderão ser multados em R$ 50 mil.

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Pix parcelado pode ter juros menores que o cartão de crédito, diz BC

Pix parcelado, essa é a nova aposta do Banco Central para bombar as compras de fim de ano. O modelo, que contará com uma linha de crédito formal com as instituições financeiras, pode ter taxas de juros interessantes, mas não deve substituir o cartão de crédito. Pelo menos essa é a expectativa do BC.

Essa nova função permitirá ao usuário realizar pagamentos parcelados utilizando crédito, de maneira semelhante ao parcelamento com juros no cartão de crédito. Enquanto o beneficiário receberá imediatamente o valor integral, o pagador poderá dividir o pagamento em parcelas acrescidas de juros.

“Quem paga juros no PIX Parcelado é o consumidor. Contudo, espera-se que os bancos ofertem linhas de crédito em que o valor final do bem no PIX Parcelado, mesmo com a cobrança de taxa de juros, seja menor ou igual ao valor final do bem no parcelado sem juros usando cartão de crédito”, disse o BC ao g1.

(Imagem: Cris Faga/Shutterstock)

Pix parcelado deve aumentar o consumo

De acordo com o BC, essa novidade visa facilitar compras maiores no comércio via Pix e atender usuários sem acesso a outras modalidades de crédito. Além de pagamentos, o Pix parcelado estará disponível para qualquer transferência via Pix.

Esse modelo de transação também serve de alternativa para quem não tem acesso ao cartão de crédito tradicional. Além disso, também pode ser mais prático para o lojista. 

Leia mais:

“No PIX Parcelado, o lojista recebe o valor total do pagamento no momento da venda do bem ou serviço. Logo, por definição, não haverá antecipação nem cobrança de taxa de antecipação para o lojista. Ou seja, o modelo do PIX Parcelado é menos custoso do que o modelo do cartão de crédito para o lojista”, completou órgão.

Alguns bancos já permitem o Pix parcelado, como uma linha de crédito tradicional. Mas o BC vai padronizar o modelo, a partir de setembro desse ano, quando entrar em operação. 

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