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Pix por aproximação: usuários de iPhone ainda não terão acesso ao recurso

O Pix por aproximação entrou em funcionamento no final de fevereiro. Essa modalidade, semelhante ao pagamento por aproximação com cartão, permite que os clientes façam transações financeiras aproximando o celular da maquininha.

No entanto, nem todos poderão desfrutar do novo recurso, pelo menos neste primeiro momento. O serviço estará disponível apenas para quem tem celular com sistema operacional Android, que tem acesso à carteira digital Google Pay.

A Apple não solicitou a licença necessária para operar a nova modalidade, o que significa que os usuários do iPhone não poderão utilizar o Pix por aproximação. Recentemente, a empresa liberou a oferta de outras carteiras digitais, além do Apple Pay, na sua loja de aplicativos.

No entanto, a companhia ainda cobra pelo uso da “antena” acoplada ao aparelho que permite os pagamentos por aproximação. Como o Pix é gratuito, não seria possível repassar esse custo para o consumidor, o que inviabiliza a operação.

Bancos que oferecem o recurso com o Google Pay:

  • Itaú
  • Bradesco
  • Banco do Brasil
  • Santander
  • BTG
  • Nubank
  • Digio
  • Sicredi
  • C6 Bank
  • PicPay
  • Original
  • Inter

Leia mais

Como funciona o Pix por aproximação

O Pix por aproximação é uma funcionalidade que permite realizar pagamentos aproximando o celular ou dispositivo de uma maquininha de cartão compatível. Ele utiliza a tecnologia NFC (Near Field Communication) para transmitir os dados de pagamento, mas a transação é processada pelo sistema Pix, ou seja, o dinheiro é transferido diretamente de uma conta para outra em segundos.

A transação não depende de cartão de crédito ou débito e é feita diretamente entre contas bancárias. O recurso pode ser usado em estabelecimentos que aceitam Pix por aproximação. Para isso, requer que o usuário tenha um app de banco ou carteira digital com Pix habilitado.

Pagamento por aproximação precisa ser autorizado pelo usuário (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Para usar o Pix por aproximação, você precisa abrir o app do seu banco ou carteira digital e selecionar a função de pagamento por aproximação. Isso geralmente envolve escolher entre “Pix por aproximação” ou “QR Code”. Ou seja, a ativação deve ser feita em todas as transações.

No Pix por aproximação, o pagamento só ocorre se você autorizar a transação, seja por aproximação física (colocando o celular perto da maquininha) ou inserindo uma senha, dependendo do valor da compra. Portanto o pagamento via Pix por aproximação exige que você abra o app do banco e selecione a função de pagamento por aproximação toda vez que for usar. Isso adiciona uma camada extra de segurança, pois evita transações não autorizadas.

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Bancos vão excluir Pix de pessoas e empresas com situação irregular

O Banco Central (BC) alterou seu regulamento nesta quinta-feira (6) para incluir uma nova medida: a exclusão de chaves Pix de pessoas e empresas que estejam com situação irregular na Receita Federal. A medida vale para quem estiver com CPF ou CNPJ suspensos ou nulos, por exemplo.

A iniciativa visa aumentar a segurança do Pix. O BC também anunciou mudanças nas chaves aleatórias e do tipo e-mail na modalidade de pagamento. Veja como fica.

Medida visa tornar Pix mais seguro contra golpes (Imagem: rafapress / Shutterstock.com)

Banco Central vai bloquear Pix de pessoas com situação irregular

Caberá às próprias instituições financeiras excluir os CPFs de pessoas com situação cadastral suspensa, cancelada, com titular falecido ou nulo. A suspensão do cadastro acontece mediante informações erradas (a pessoa titular pode corrigi-la junto ao órgão responsável e reverter a situação). Já o CPF nulo acontece quando há erros ou fraudes no registro.

No caso dos CNPJs, a exclusão valerá para registros suspensos (quando o titular não efetua o pagamento ou declarações necessárias), inapto (quando a empresa omite dados em um período de dois anos), baixas (quando a empresa é encerrada) e nulo (quando há erros de registro, como vários números de inscrição para uma mesma empresa).

Logo do Pix na tela de um smartphone
Bancos serão os responsáveis pela exclusão (Imagem: Cris Faga/Shutterstock)

Para que servem as mudanças?

De acordo com o Banco Central, a medida dificulta a vida de golpistas na hora de manter várias chaves Pix em nomes diferentes daqueles armazenados na base da Receita Federal. Como esses criminosos costumam usar nomes de empresas e pessoas reais para aplicar golpes, dificulta o rastreio da Receita.

As instituições financeiras serão responsáveis pelas exclusões e devem efetuá-las sempre que houver uma transação com chave Pix irregular.

O BC informou que vai monitorar periodicamente a conduta dos bancos, podendo aplicar multas nas instituições que falharem nesse processo. O órgão também escreveu que vai “atuar ativamente” para detectar chaves Pix com nomes diferentes do registrado na Receita Federal.

Leia mais:

Outras mudanças nas chaves do Pix

O Banco Central também anunciou a proibição na alteração de informações vinculadas a chaves Pix aleatórias ou reivindicação de posse de chaves com endereço de e-mail.

O que acontece na prática:

  • Chaves do tipo e-mail não poderão mudar de dono;
  • Pessoas e empresas que usam chaves aleatórias não poderão mais alterar informações vinculadas a essa chave;
  • Para fazer qualquer modificação, deve-se excluir a chave e criar uma nova, com novas informações.

Na atualização, o BC também liberou a devolução de qualquer valor para dispositivos não cadastrados no Pix. Antes, o valor máximo estipulado era de R$ 200.

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