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A Terra não está orbitando (exatamente) o Sol agora. Entenda!

Você aprendeu, desde criança, nas aulas de Ciências, como funciona o nosso Sistema Solar. Na minha época, eram 9 planetas – mas hoje são 8, já que Plutão foi rebaixado para a categoria de planeta anão.

Aprendemos também que todos esses corpos celestes se movimentam em uma órbita regular em torno da nossa maior estrela, que é o Sol, certo? Certo.

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Agora, e se eu te disser que essa ideia não é 100% precisa? E que, na verdade, estamos circulando um ponto vazio no espaço? É isso que nos ensina a astrofísica.

Essa é uma representação clássica do Sistema Solar. Na verdade, no entanto, os planetas não estariam orbitando ao redor do Sol exatamente (pelo menos do centro dele) – Imagem: Withan Tor/Shutterstock

O conceito do baricentro

  • Quando dois corpos estão orbitando em torno um do outro, ambos exercem força gravitacional, ou seja, eles se puxam mutuamente.
  • Isso faz com que eles girem em torno de um centro de massa comum.
  • No Sistema Solar, o baricentro está próximo estrela maior, o Sol, mas não em seu centro.
  • Isso acontece por causa da grande massa dos gigantes gasosos (Júpiter e Saturno).
  • Dessa forma, a Terra tecnicamente está orbitando um ponto vazio do espaço.
  • O conceito do baricentro se aplica também na relação entre o nosso planeta e a Lua, nosso satélite natural.
  • Na verdade, a Lua está girando em torno de um ponto distante do centro do planeta.
  • Um ponto a mais ou menos 5 mil quilômetros do centro da Terra (para ser exato).
  • O vídeo abaixo ilustra bem como funciona esse conceito:

A escola não está ensinando errado

O modelo planetário acima foi desenvolvido pelo astrônomo e comunicador científico James O’Donoghue. Ele explica que a ideia de que orbitamos o Sol não está errada. Ela só não é 100% precisa:

“Os planetas orbitam o Sol em termos gerais, mas tecnicamente eles não orbitam o Sol sozinhos porque a influência gravitacional de Júpiter significa que os planetas devem orbitar um novo ponto no espaço”, afirmou o especialista.

Atmosfera de Júpiter
Júpiter, o gigante gasoso, é o grande responsável por esse fenômeno – Imagem: Artsiom P/Shutterstock

“É claro que os planetas orbitam o Sol, estamos apenas sendo pedantes quanto à situação. O pensamento natural é que orbitamos o centro do Sol, mas isso acontece muito raramente, ou seja, é muito raro o centro de massa do sistema solar se alinhar com o centro do Sol”, concluiu O’Donoghue.

Você pode ler mais explicações sobre astrofísica e astronomia no perfil que ele mantém no Bluesky.

Texto feito com base em uma reportagem do Olhar Digital de 22/06/2024.

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Desequilíbrio energético da Terra cresce sem explicação e preocupa cientistas

Uma pesquisa liderada por Thorsten Mauritsen, professor do departamento de meteorologia da Universidade de Estocolmo, na Suécia, alerta que o desequilíbrio energético da Terra está aumentando mais rápido do que o previsto. 

Esse desequilíbrio ocorre quando a quantidade de energia solar que entra na Terra é maior do que a energia que sai. A consequência disso é o aquecimento do planeta, que pode se intensificar com o tempo. Segundo o estudo, publicado na revista científica AGU Advances, esse crescimento tem sido mais acelerado do que os modelos climáticos previam.

De acordo com os dados mais recentes, o planeta absorveu, em 2023, cerca de 1,8 watts por metro quadrado a mais do que emitiu. Esse número é o dobro do que os cientistas esperavam com base nas emissões de gases de efeito estufa. Mesmo após todas as análises, os pesquisadores ainda não sabem exatamente o motivo desse aumento tão rápido.

O desequilíbrio energético da Terra está crescendo devido às emissões de gases de efeito estufa, mas outros fatores também contam. Crédito: NASA / CERES

Desequilíbrio energético revela agravamento das mudanças climáticas

O desequilíbrio energético é um dos principais sinais de que as mudanças climáticas estão se intensificando. Isso acontece porque os gases poluentes, como o dióxido de carbono (CO₂), retêm o calor na atmosfera. Assim, menos energia escapa para o espaço e mais calor fica preso na Terra. Como resultado, as temperaturas sobem, as geleiras derretem e os oceanos esquentam.

Uma das formas mais precisas de medir esse desequilíbrio é usando satélites. Eles conseguem observar diretamente a quantidade de energia que entra e sai do planeta. Atualmente, a NASA tem quatro satélites que fazem esse trabalho por meio da missão CERES. Mas todos estão no fim de sua vida útil e devem ser substituídos apenas em 2027 por um novo satélite, chamado Libera.

O problema, segundo os cientistas, é que o Libera será um único satélite. Isso aumenta o risco de falhas e pode dificultar a continuidade das medições. Além disso, sem instrumentos que funcionem ao mesmo tempo para comparação, fica difícil verificar se os dados são confiáveis. A falta de sobreposição nas observações pode gerar lacunas importantes nos registros.

Se os satélites pararem de funcionar antes do lançamento do Libera, os pesquisadores correm o risco de perder dados essenciais. A segunda melhor opção para medir o desequilíbrio são os dados de temperatura dos oceanos. No entanto, eles demoram cerca de 10 anos para refletir o que está acontecendo com o clima, o que atrasa a resposta a possíveis crises.

“Esses satélites nos dão informações com uma década de antecedência”, explicou Thorsten Mauritsen ao site Live Science. “É por isso que é tão importante mantê-los funcionando. Sem eles, ficamos quase cegos em relação ao sistema climático.” Ele afirma que, embora os modelos climáticos sejam úteis, eles não conseguem explicar o crescimento acelerado do desequilíbrio nos últimos anos.

Inicialmente, os cientistas pensaram que o aumento poderia estar ligado a variações naturais, como o fenômeno El Niño, que altera padrões climáticos em todo o mundo. Mas, com o tempo, perceberam que a tendência persistia mesmo fora desses ciclos naturais. “Quando o aumento continuou, comecei a ficar realmente preocupado”, disse Mauritsen.

O desequilíbrio energético da Terra mais do que dobrou nas últimas duas décadas, alarmando os cientistas. Crédito: Figura de Mauritsen et al. (2025) em AGU Advances

Uma das hipóteses levantadas para esse crescimento inesperado é a diminuição da capacidade da Terra de refletir a luz do Sol. Superfícies como calotas polares e nuvens ajudam a enviar parte da energia solar de volta ao espaço. Mas, com o derretimento do gelo e a diminuição de certos tipos de poluição, que antes formavam aerossóis refletivos, a Terra pode estar absorvendo mais calor do que antes.

Mesmo assim, os cientistas admitem que ainda não sabem ao certo o que está por trás desse aumento. “Algo está faltando nos modelos, mas não sabemos o que é”, afirmou Mauritsen. Essa incerteza aumenta a urgência por mais estudos e melhores equipamentos de medição. Sem isso, fica difícil prever como o planeta vai reagir nos próximos anos.

Os satélites fornecem a imagem mais atualizada e de alta resolução do desequilíbrio energético da Terra. Crédito: NASA / CERES

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Cenário reflete pressão humana sobre a Terra

Outro ponto importante é que o desequilíbrio energético indica o quanto o ser humano já pressionou o clima da Terra. Também mostra o que será necessário fazer para reverter ou estabilizar esse processo. “Esperamos que as temperaturas parem de subir quando pararmos de queimar combustíveis fósseis”, disse Mauritsen. “Mas, se o desequilíbrio continuar alto, talvez isso não seja suficiente.”

Em 2024, as medições indicaram que o desequilíbrio energético voltou aos níveis previstos pelos modelos. Isso é um alívio temporário, mas não garante que a tendência se manterá. “Pode ser que continue assim nos próximos anos”, disse o pesquisador. “Mas, se voltar a subir bruscamente, não sabemos qual será o próximo passo.”

Além da missão Libera, cientistas da NASA chegaram a propor uma nova forma de medir o desequilíbrio com satélites esféricos. Esses equipamentos teriam sensores capazes de captar radiação de todos os lados e integrar essas informações para calcular a energia com mais precisão. No entanto, cortes no orçamento dificultaram o avanço desse projeto.

No artigo, Mauritsen e sua equipe alertam que, sem dados confiáveis, as decisões sobre o futuro do planeta podem ser tomadas no escuro. “Precisamos saber até onde empurramos o clima. Sem essas medições, estamos tentando pilotar o sistema climático com os olhos vendados.”

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Asteroides escondidos ao redor de Vênus ameaçam a Terra, diz estudo

Apesar das chances de um asteroide colidir com a Terra serem pequenas, os riscos nunca podem ser desconsiderados. É por isso que cientistas do mundo todo trabalham no monitoramento de objetos espaciais.

De acordo com um novo estudo, existe uma ameaça vinda de asteroides que orbitam Vênus. Os pesquisadores afirmam que estas rochas espaciais podem entrar em rota de colisão com o nosso planeta no futuro.

Imagem conceitual de asteroides próximos da Terra (Imagem: buradaki/Shutterstock)

Ao todo, 20 objetos podem ser considerados ameaças

  • O trabalho foi liderado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e contou com a participação de especialistas da Universidade de Palermo, na Itália.
  • Os cientistas identificaram, ao todo, 20 objetos que podem ser considerados ameaças.
  • No entanto, a própria equipe afirma que podem existir muitos outros.
  • Isso acontece em função das trajetórias caóticas dos asteroides, o que dificulta as previsões.
  • Além disso, muitos objetos são difíceis de se detectar devido à presença do Sol.   
  • As descobertas foram descritas em estudo publicado na plataforma arXiv.

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Objetos estão escondidos próximos de Vênus (Imagem: Fordelse Stock/Shutterstock)

Órbitas dos asteroides são imprevisíveis

De acordo com os pesquisadores, sabe-se que 20 asteroides são coorbitais com Vênus. Essa característica impede que as rochas espaciais se choquem com o planeta, mas não eventuais colisões com a Terra no futuro.

Os cientistas explicam que estas são ameaças em função de suas órbitas imprevisíveis. Isso impede previsões com mais de 150 anos de antecedência. Para tentar solucionar o problema, a equipe criou simulações com 26 asteroides com características diferentes. Os resultados sugerem que alguns deles poderiam representar risco de colisão com o nosso planeta.   

Simulações mostram que alguns asteroides são potencialmente perigosos para o nosso planeta (Imagem: Vadim Sadovski/Shutterstock)

Outra dificuldade é identificar esses objetos, mesmo com o futuro Observatório Vera Rubin, no Chile, equipado com a maior câmera do mundo. Os asteroides seriam visíveis apenas periodicamente, devido à perturbação da luz solar.   

De acordo com a pesquisa, embora estudos como o do Observatório Rubin possam detectar alguns desses asteroides, somente uma missão espacial perto de Vênus poderia mapear e descobrir todos os objetos potencialmente perigosos que ainda permanecem ocultos.

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Terra deve voltar a ter um único supercontinente

Nosso planeta já teve todos os continentes unidos em uma única massa de terra chamada Pangeia – e isso deve acontecer de novo. A união dos continentes é parte de um ciclo natural que ocorre ao longo de centenas de milhões de anos. Estudos indicam que um novo supercontinente, apelidado de Pangeia Próxima (ou Pangeia Última), pode se formar nos próximos 250 milhões de anos.

No início do século 20, ao observar semelhanças entre fósseis, rochas e formações geológicas em diferentes continentes, o meteorologista alemão Alfred Wegener propôs que eles já estiveram conectados em um passado distante. O nome “Pangeia” vem do grego e significa “toda a Terra”.

Embora tenha sido inicialmente recebida com ceticismo, a teoria de Wegener foi posteriormente confirmada com o desenvolvimento da teoria da tectônica de placas, a partir dos anos 1960. Hoje se sabe que a crosta terrestre está dividida em grandes placas que flutuam sobre o manto, se movendo lentamente com o passar do tempo. Esse movimento é responsável pela deriva continental, a separação dos continentes e a formação de oceanos, cadeias de montanhas e terremotos.

Como se formou a Pangeia

A Pangeia começou a se formar há cerca de 335 milhões de anos, a partir da fusão dos blocos continentais Laurásia (no hemisfério norte) e Gondwana (no sul). Essa imensa massa de terra existiu durante a era Paleozoica e o início da era Mesozoica, período em que o clima global era diferente do atual, com grandes regiões áridas no interior da Pangeia e mares rasos ao redor, onde proliferavam muitas formas de vida marinha. Samambaias gigantes, répteis primitivos e coníferas dominavam a paisagem.

Formação da Pangeia. Crédito: Lermot/Shutterstock

A separação da Pangeia teve início há cerca de 175 milhões de anos, durante o período Jurássico. O processo foi impulsionado por atividades no interior do planeta, como o acúmulo de calor sob a crosta, o surgimento de plumas de magma e a movimentação contínua das placas tectônicas. A Pangeia se dividiu inicialmente em dois grandes blocos: Laurásia, que deu origem à América do Norte, Europa e Ásia; e Gondwana, que formou a América do Sul, África, Índia, Austrália e Antártica.

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Terra já teve outros supercontinentes antes

Essa, no entanto, não foi a primeira vez que os continentes se juntaram e depois se separaram. Antes da Pangeia, já existiram outros supercontinentes, como Rodínia, há cerca de 1,1 bilhão de anos, e Columbia, ainda mais antigo. Os geólogos acreditam que a formação e fragmentação desses supercontinentes fazem parte de um ciclo que se repete a cada 500 a 600 milhões de anos.

Segundo um estudo publicado na revista Nature em 2021, liderado por pesquisadores da Universidade de Bristol, na Inglaterra, os continentes continuarão se movendo até se reunirem novamente. Usando modelos computacionais baseados no comportamento das placas tectônicas, os cientistas projetaram a formação de um novo supercontinente no futuro: a chamada Pangeia Próxima.

O artigo prevê que essa nova massa de terra poderá se formar ao redor do Oceano Pacífico, que está encolhendo devido à subducção – o processo em que uma placa tectônica desliza sob a outra. Esse movimento pode fazer com que os continentes colidam e se fundam novamente.

Se a Pangeia Última realmente se formar, o planeta poderá enfrentar grandes mudanças. O interior do supercontinente será quente e seco, longe da umidade trazida pelos oceanos. As temperaturas podem se tornar extremas, criando ambientes inóspitos para muitas formas de vida, inclusive os seres humanos.

Apesar de estar a centenas de milhões de anos no futuro, entender esses ciclos ajuda os cientistas a reconstruir o passado da Terra e a prever o que pode vir a acontecer com o planeta em escala geológica. 

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Estamos vivendo a sexta extinção em massa? Cientistas alertam para risco iminente

De acordo com o Museu de História Natural de Londres, “um evento de extinção em massa acontece quando as espécies desaparecem muito mais rápido do que são substituídas”.

O planeta Terra, em seus mais de 4 bilhões e meio de anos de existência, experimentou essa situação por 5 vezes. E a mais famosa delas foi a última – que ocorreu há muito tempo atrás.

Sim, estamos falando da extinção dos dinossauros, quando um enorme meteoro atingiu a Península de Yucatán, território que atualmente pertence ao México. Cientistas estimam que o impacto e as reações a ele levaram ao desaparecimento de quase 80% dos animais e vegetais do mundo naquela época.

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É importante destacar que o desaparecimento de espécies é algo natural. Mas desde que numa proporção pequena.

Os cientistas afirmam que uma média normal de extinção é de 0,1 a 1 espécie por 10 mil espécies a cada 100 anos. Trazendo para o macro, estamos falando no desaparecimento de algo em torno de dez a 100 espécies nesse período.

Um número que ficou relativamente pequeno nas últimas décadas. Segundo especialistas, a taxa de extinção atual está na casa de 27 mil. Algo que pode caracterizar a sexta onda de extinção em massa do planeta.

A extinção dos dinossauros é, talvez, o evento de extinção em massa mais famoso da história – Imagem: Flavia Correia via DALL-E/Olhar Digital

O homem é o vilão

  • Hoje, algo em torno de 30% das espécies de plantas e animais catalogadas pelos biólogos estão ameaçadas de extinção.
  • E a culpa disso é da humanidade – nas palavras de especialistas, nós somos os asteroides da vez.
  • Os incêndios provocados pelo homem, o desmatamento, a criação de cidades onde antes haviam florestas.
  • O uso excessivo da terra para a agricultura, a pesca predatória de várias criaturas marinhas, o buraco na camada de ozônio…

“Desde a Revolução Industrial, nós estamos aumentando a pressão sobre a natureza ao usar os recursos, sem pensar em como recuperá-los”, afirmou em nota o Museu de História Natural de Londres.

  • Só o desmatamento da Amazônia, poderia resultar no desaparecimento de 10 mil espécies no Brasil.
  • E aí começa o efeito-cascata.
  • A extinção de espécies faz com que os ecossistemas percam estabilidade e, por fim, entrem em colapso.
  • Isso vai do branqueamento de corais até a diminuição dos polinizadores, que leva a uma redução na produção de frutas e vegetais.
  • Isso, por sua vez, prejudica a dieta de herbívoros, que perdem população.
  • Os carnívoros, na sequência, também são prejudicados.
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De acordo com um grupo de cientistas, a ação do homem vem desencadeando a sexta extinção em massa da história do planeta – Imagem: Toa55/Shutterstock

Quais foram os 5 episódios de extinção em massa anteriores?

Alguns cientistas defendem outros pontos de vista, mas, no geral, eles falam em 5 grandes extinções em massa na história.

A primeira ocorreu entre os períodos Ordoviciano e Siluriano, na Era Paleozoica, há 440 milhões de anos. A maior parte da vida era unicamente aquática – e esses animais e vegetais sofreram com a redução do nível dos mares, além das quedas de temperatura e da movimentação dos continentes.

A segunda extinção em massa data de 390 milhões de anos atrás, no período Devoniano. Ainda não há consenso sobre os motivos por trás desse episódio, mas os cientistas falam que um evento varreu cerca de 80% dos seres vivos do planeta, que era repleto de plantas altas, insetos, peixes primitivos e os primeiros vertebrados terrestres de 4 patas.

A terceira extinção da lista é a pior de todas: estima-se que mais de 95% dos seres foram extintos nesse período. Estamos falando do período Permiano, há 250 milhões de anos. O aquecimento global, o aumento da acidez dos oceanos e as erupções vulcânicas levaram à morte de 95% das criaturas do planeta. O episódio recebeu o nome de “A Grande Morte”.

Desaparecimento de espécies pode acabar com o equilíbrio do nosso planeta – Imagem feita com inteligência Artificial – Alessandro Di Lorenzo/Olhar Digital/DALL-E

O quarto e penúltimo caso ocorreu no período Triássico, já na Era Mesozoica. A atividade geológica colossal da separação da Pangeia levou a uma série de eventos, incluindo o aumento de dióxido de carbono na atmosfera. Cerca de 75% das espécies morreram. As que sobreviveram, tomaram o planeta: e foi aí que começou a Era dos Dinossauros.

Por fim, o quinto e último evento é o do asteroide que caiu no México e varreu os grandes répteis da Terra. Isso aconteceu no período Cretáceo, 65 milhões de anos atrás.

Texto feito com base em uma reportagem do Olhar Digital de 11/03/2024.

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Como nasceu o Sistema Solar — e o papel de Júpiter na origem da Terra

Há cerca de 4,5 bilhões de anos, uma nuvem de gás em colapso deu origem ao Sol, marcando o início do nosso sistema solar. Com o nascimento da estrela, o material remanescente formou um disco protoplanetário — uma imensa faixa de gás e poeira em torno do Sol.

Em um artigo no site The Conversation, Christopher Palma, professor de Astronomia e Astrofísica da Penn State University, explica como ocorreu esse processo.

“Partículas colidiam e se agregavam como flocos de neve virando bolas de neve”, explica Palma. Esse processo de acréscimo formou desde pequenos seixos até planetas inteiros.

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A linha de gelo é parte importante da história do sistema solar, dando origem aos planetas – Imagem: forplayday/iStock

A linha de gelo

  • Um fator decisivo na formação planetária foi a chamada linha de gelo, localizada na região que hoje corresponde ao cinturão de asteroides.
  • Ali, era frio o suficiente para o gelo se formar, contribuindo para o surgimento dos gigantes gasosos — Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
  • Já os planetas internos, como a Terra, surgiram mais lentamente por estarem em uma região mais quente e com menos material.

“Júpiter e Saturno se formaram rapidamente, em poucos milhões de anos”, observa Palma. Já os planetas internos levaram até 100 milhões de anos. Apesar da diferença parecer grande, é uma fração mínima na escala cósmica.

A influência crucial de Júpiter

Após sua formação, os planetas migraram. Netuno trocou de posição com Urano, e Júpiter se moveu para dentro, influenciando dramaticamente o ambiente. Sua gravidade empurrou detritos, moldou o cinturão de asteroides e ajudou a posicionar a Terra na zona habitável — nem quente, nem fria demais.

“Se Júpiter não tivesse se formado do jeito que se formou, talvez não estivéssemos aqui”, conclui Palma.

Ao saber mais sobre a história do sistema solar, é possível entender como Júpiter ajudou a Terra a existir – Imagem: Buradaki / Shutterstock

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Rachadura em placa tectônica gigante acende alerta entre geólogos

Uma descoberta feita por geocientistas da Universidade de Toronto, no Canadá, parece marcar uma nova fase nos estudos sobre as placas tectônicas.

Antes de falar sobre ela, é importante destacar que essas placas são a camada externa mais “fina” do planeta Terra. E esse “fina” está entre aspas, pois elas possuem, em média, mais de 100 quilômetros de espessura.

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As placas tectônicas flutuam sobre o magma, são divididas em crosta oceânica e continental e se encaixam como um quebra-cabeça. Elas foram as responsáveis pela separação da Pangeia e por desenhar os continentes e os oceanos como conhecemos hoje.

Até agora, os cientistas acreditavam que essas estruturas só sofriam desgaste nas chamadas zonas de subducção – ou seja, nas regiões onde as placas convergem ou se chocam. São as regiões também onde mais ocorrem terremotos e erupções vulcânicas.

Os cientistas canadenses, porém, mostraram que a história não é bem assim.

Uma descoberta revolucionária

  • Os geólogos encontraram inúmeras falhas na Placa Oceânica do Pacífico.
  • Entre esses danos, encontram-se rachaduras de milhares de metros de profundidade e centenas de quilômetros de comprimento.
  • E eles não estão nas bordas das placas, mas sim no meio delas.
  • Segundo os cientistas, tais falhas foram causadas pelo mergulho da placa na direção do manto terrestre.
  • Outra hipótese é que elas podem estar ligadas às atividades sísmicas e de vulcões nessas regiões.
A Placa Oceânica do Pacífico é a maior de todas as placas tectônicas – Imagem: Agpotterphoto/Shutterstock
  • Para chegar a tal resultado, os pesquisadores utilizaram modelos computacionais complexos em conjunto com dados coletados no passado.
  • As regiões objeto do estudo vão do Japão ao Havaí e da Nova Zelândia à Austrália.
  • À imprensa, os geólogos compararam a placa do Pacífico a uma toalha de mesa.
  • Conforme ela estica, áreas mais frágeis correm mais riscos de rasgos.
  • E esses rasgos são as falhas geológicas encontradas.
  • A equipe afirma que descobrir que as placas submersas são menos sólidas do que se pensava refina o conhecimento sobre as dinâmicas tectônicas da Terra.

Como isso pode afetar a gente?

Ok, aprendemos mais sobre as placas tectônicas, mas que impacto essa descoberta pode ter no nosso dia a dia? O Jornal da USP ouviu alguns especialistas que nos dão um panorama interessante.

O professor do Instituto de Oceanografia da Universidade de São Paulo Felipe Toledo afirma que não veremos uma nova formação de continentes:

“Tudo isso está ocorrendo em termos de tempos geológicos, ou seja, se você pensar ‘o que vai acontecer em termos humanos?’ Nada. O que a gente pode sentir são tremores de terra ou alguma atividade vulcânica, mas grandes modificações ou deformações geológicas a gente não vai presenciar”, explicou.

Para outro professor do Instituto, Luigi Jovane, a ruptura de uma placa oceânica pode causar eventos severos, como tsunamis.

“Essas áreas não tem população ou construções, então o risco é muito baixo. Mas o problema é que elas vão gerar, provavelmente, grandes tsunamis, que se propagam pelos oceanos inteiros, e com certeza pelo Pacífico, gerando ondas gigantescas”, concluiu o especialista.

Ilustração de uma onda gigante do mar, representando um tsunami
Segundo especialista, falhas geológicas no meio do Pacífico podem gerar tsunamis – Imagem: Benny Marty/Shutterstock

Você pode ler o estudo canadense na íntegra na revista Geophisical Research Letters.

Texto feito com base em uma reportagem do Olhar Digital de 12/02/2024.

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É possível fazer uma viagem de volta ao mundo por avião?

Fazer uma viagem ao redor do mundo é uma ideia que povoa o imaginário de muitas pessoas. O romance francês “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, escrito por Júlio Verne em 1873, capturou esse desejo e o transformou em uma aventura clássica que marcou a literatura.

Naquela época, os meios de transporte ainda eram limitados, e o principal meio de locomoção de longa distância que conhecemos hoje, o avião, ainda estava em seus primeiros protótipos.

Em 1956, Michael Anderson dirigiu uma adaptação estrelada por David Niven e Cantinflas. O filme venceu cinco Oscars, incluindo o de Melhor Filme. / Crédito: United Artists (Wikimedia/reprodução)

Mas e agora, com toda a tecnologia disponível, será que é possível dar a volta ao mundo viajando apenas de avião? Neste artigo, vamos investigar essa possibilidade, apresentar opções disponíveis no mercado e explicar como funcionam as passagens específicas para esse tipo de jornada.

O que é uma volta ao mundo?

A volta ao mundo é, essencialmente, um trajeto contínuo que cruza vários continentes, partindo de um ponto inicial e retornando a ele após percorrer uma rota global. O requisito mais comum é que se viaje sempre na mesma direção (leste ou oeste), sem voltar sobre o próprio trajeto.

Vários aviões no céu azul. / Crédito: Chaykovsky Igor (Shutterstock/reprodução)

Apesar de o avião ser o meio mais rápido, outras formas populares de realizar essa viagem incluem:

  • Cruzeiros marítimos, que oferecem experiências completas com paradas em dezenas de países.
  • Volta ao mundo por trens e ônibus, comuns entre mochileiros.
  • Volta ao mundo combinando diferentes transportes, especialmente em roteiros personalizados ou expedições.

É possível fazer uma viagem de volta ao mundo por avião?

Sim, é possível fazer uma viagem de volta ao mundo exclusivamente por avião. Esse tipo de roteiro é conhecido como Round the World Ticket (RTW). Essa é uma passagem aérea especial que permite viajar por vários continentes com paradas definidas previamente.

Como funciona a passagem de volta ao mundo?

As passagens RTW são oferecidas por alianças globais de companhias aéreas, como:

  • Star Alliance
  • Oneworld
  • SkyTeam
Exemplo de volta ao mundo com passagem RTW: saindo de Londres e passando por Índia, Indonésia, Austrália, Nova Zelândia, Brasil e Gana, retornando a Londres com a mesma aliança aérea. / Crédito: Creative Commons (Wikimedia/reprodução)

Essas passagens permitem que o viajante:

  • Faça de 3 a 15 paradas diferentes ao redor do mundo.
  • Siga sempre numa mesma direção (leste ou oeste).
  • Escolha datas flexíveis e rotas adaptáveis.
  • Planeje o trajeto completo antes de embarcar.

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Quanto custa?

O valor de uma passagem de volta ao mundo varia conforme a rota, o número de trechos e a classe de voo. Em média:

  • Classe econômica: a partir de US$ 3.500 a US$ 6.000 (R$ 19.705 a R$ 33.780)*
  • Classe executiva: pode ultrapassar US$ 15.000 (R$ 84.450)*

* Cotação do dólar a R$ 5,63 em 29/04/2025.

Sites como Skyscanner, Google Flights e Kayak ajudam a montar parte da rota, mas os bilhetes RTW completos geralmente precisam ser adquiridos diretamente pelas alianças ou com agências especializadas.

Fragmento altamente detalhado do planeta Terra, com relevo exagerado, oceano translúcido e nuvens iluminadas pelo sol da manhã. Mar Cáspio. Elementos fornecidos pela NASA. / Crédito: Anton Balazh (Shutterstock/reprodução)

É possível usar milhas?

Sim, é possível emitir uma volta ao mundo com milhas, desde que você tenha uma quantidade significativa acumulada em um programa de fidelidade vinculado a uma das alianças. Cada programa impõe suas regras, número de paradas e disponibilidade.

Rutan Voyager: a primeira volta ao mundo sem paradas

Em 1986, o mundo presenciou uma das maiores conquistas da aviação: o Rutan Voyager, um avião experimental projetado por Burt Rutan, tornou-se a primeira aeronave a dar a volta ao planeta sem escalas e sem reabastecimento.

Os pilotos Dick Rutan (irmão de Burt) e Jeana Yeager enfrentaram condições extremas durante os 9 dias, 3 minutos e 44 segundos de voo, entrando para a história.

A aeronave Voyager circula antes de pousar na Base Aérea de Edwards, Califórnia, completando seu voo recorde sem escalas e sem reabastecimento ao redor do mundo. / Crédito: Domínio Público (Wikimedia/reprodução)

Construído com materiais leves e resistentes, como fibra de vidro, carbono e Kevlar, o Voyager pesava apenas 426 kg vazio. No entanto, ao decolar totalmente abastecido, seu peso chegava a 4.397 kg, devido aos enormes tanques de combustível que ocupavam grande parte da estrutura.

Para economizar energia, o avião contava com dois motores e asas ultralongas, com 33,7 metros de envergadura, projetadas para máxima eficiência. Isso permitia uma velocidade média de 187 km/h durante o voo.

No dia 23 de dezembro, após percorrer mais de 42 mil quilômetros, o Voyager pousou com apenas 48 kg de combustível restante, menos de 2% da carga inicial.

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Talvez a Terra tenha vivido um tempão sem placas tectônicas

Um estudo publicado este mês na revista Nature sugere que a crosta terrestre atual tem uma composição química muito parecida com a da protocrosta – a primeira camada sólida que se formou na Terra. Essa semelhança surpreendeu os cientistas porque acreditava-se que determinadas características só surgiam com a movimentação das placas tectônicas.

A nova pesquisa, no entanto, sugere que essas assinaturas químicas podem ter se formado antes mesmo do surgimento das placas tectônicas. Isso muda o entendimento sobre quando o planeta começou a se dividir em placas que colidem, formam montanhas e provocam terremotos.

Movimentação das placas tectônicas. Crédito: Projeto Paleomap e Michael Chin

Placas tectônicas podem ser mais jovens

Até então, acreditava-se que essas marcas químicas nas rochas eram uma evidência de que a Terra já tinha placas tectônicas há cerca de quatro bilhões de anos. Mas, segundo o geofísico Craig O’Neill, autor do estudo, isso pode ser um erro. Ao site LiveScience, ele explica que o comportamento da Terra mudou muito com o tempo, e que não é correto assumir que o planeta sempre funcionou como funciona hoje.

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Na Terra jovem, o magma era mais rico em ferro, o que afetava a forma como certos elementos químicos – como titânio e nióbio – se organizavam nas rochas. Esses elementos são usados para identificar se uma rocha passou por subducção, mas seu comportamento depende das condições ao redor. Com isso, a química observada na protocrosta pode ser resultado apenas do resfriamento do planeta, sem necessidade de placas.

Teorias sobre a origem das placas tectônicas são divergentes. Crédito: Yarr65 – Shutterstock

Usando simulações, os cientistas testaram como esses elementos se comportariam nas condições da Terra primitiva. O resultado mostrou padrões químicos idênticos aos vistos em zonas modernas de subducção, como o Anel de Fogo do Pacífico. Isso significa que a presença dessas marcas químicas não prova, por si só, que as placas tectônicas já estavam ativas.

Embora seja possível que colisões com grandes asteroides tenham gerado movimentos parecidos com subducção de forma localizada, o estudo indica que o sistema global de placas só se estabeleceu entre 3,2 e 2,7 bilhões de anos atrás. A descoberta traz um novo desafio: entender quando exatamente a Terra passou a operar com placas tectônicas e como diferenciar os sinais deixados por esse processo ao longo do tempo.

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Doodle do Google homenageia Dia da Terra: ‘magnífico planeta’

O “doodle” desta segunda-feira (22) homenageia o Dia da Terra (também chamado de Dia Internacional da Mãe Terra). A montagem no letreiro do Google, que será exibida nas páginas do mecanismo de busca ao longo do dia, compila fotos aéreas de partes deste “magnífico planeta no qual vivemos”.

É assim que a empresa descreve a Terra na página sobre o “doodle” desta segunda. “A arte deste Doodle apresenta várias imagens deslumbrantes do Google Earth. Aprecie as paisagens e características diversas do mundo em cada letra!”

Cada letra no ‘doodle’ do Google em homenagem ao Dia da Terra mostra um lugar no planeta

A graça do “doodle” em homenagem ao Dia da Terra é observar como paisagens naturais, quando vistas de cima, têm formas que lembram letras. Letras essas que, juntas, formam o termo “Google” na montagem.

Ao clicar no letreiro do Google nesta segunda, buscador te leva para uma página sobre o Dia da Terra (Imagem: Google)

Confira abaixo quais são os lugares por trás do letreiro do mecanismo de buscas da big tech nesta segunda:

  • G: O paraíso tropical de baixa altitude das Maldivas. Esta nação insular é composta por 20 formações de recifes de coral em formato de anel, chamadas atóis. Esses atóis cercam lagoas vibrantes. E a própria palavra “atol” tem origem no idioma local, o divehi;
  • O: A paisagem alpina de alta altitude de Hautes-Alpes, nos Alpes Franceses. Esta região tem terrenos rochosos e florestados, ecossistemas alpinos distintos moldados por condições severas e uma fauna diversificada, incluindo camurças, marmotas e águias-reais;
  • O: A acidentada Côte-Nord de Quebec. Este trecho selvagem, onde a floresta boreal acompanha o rio São Lourenço de Tadoussac até Blanc-Sablon, abriga plantas e animais resistentes que prosperam na fronteira subártica;
  • G: A província de Mendoza, no oeste da Argentina. A leste dos Andes, essa região árida a semiárida é sustentada por rios vitais como o Mendoza, Tunuyán, Diamante e Atuel, que têm origem nas montanhas;
  • L: O sudeste de Utah, nos Estados Unidos. Elevada por forças tectônicas, esta parte do Planalto do Colorado apresenta profundos cânions esculpidos pelo rio Colorado, com morros que se erguem das camadas de rocha. Perto do Lago Powell, plantas do deserto se adaptaram para resistir ao clima árido.
  • E: Uma área remota no interior do oeste de Nova Gales do Sul, na Austrália. Lar de uma paisagem clássica e seca do interior australiano, esta região possui terrenos planos a suavemente ondulados com plantas resistentes à seca, como o espinifex e o eucalipto. A fauna local é bem adaptada ao clima rigoroso dessa terra isolada, amplamente usada para a criação de gado.

As imagens compiladas no Google Earth são cortesia da Airbus, Dados SIO, NOAA, Landsat/Copernicus e do Serviço Geológico dos EUA, segundo a empresa.

O que é o Dia da Terra?

O Dia da Terra, celebrado anualmente em 22 de abril, é uma data dedicada à conscientização e à ação em defesa do meio ambiente. A data visa destacar a importância da proteção dos recursos naturais do planeta. E promover a reflexão sobre os impactos da atividade humana na Terra.

Ilustração de pessoa segurando planeta Terra cortado no meio; na superfície, florestas e cidades sustentáveis
Dia da Terra visa promover a reflexão sobre os impactos da atividade humana na Terra (Imagem: Ronnie Chua/Shutterstock)

A origem do Dia da Terra remonta a 1970, nos Estados Unidos, a partir de um movimento liderado pelo senador Gaylord Nelson.

Num contexto de crescentes preocupações com a poluição e a degradação ambiental, milhões de pessoas foram às ruas num grande protesto nacional em 22 de abril daquele ano.

  • Esse evento histórico é considerado um marco para o movimento ambientalista moderno e impulsionou a criação de leis e agências de proteção ambiental.
Grupo de crianças segurando maquete do planeta Terra
O principal propósito do Dia da Terra é sensibilizar a população mundial sobre as questões ambientais urgentes (Imagem: Rido/Shutterstock)

Em 2009, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu oficialmente a data como o Dia Internacional da Mãe Terra, reforçando seu caráter global e a necessidade de cooperação entre os países para enfrentar os desafios ambientais.

O principal propósito do Dia da Terra é sensibilizar a população mundial sobre as questões ambientais urgentes – por exemplo: mudanças climáticas, perda de biodiversidade, poluição do ar e da água, e o desmatamento.

Ilustração de planeta Terra forrado com plantinhas; no topo, há uma planta um pouco maior
Dia da Terra também serve como chamado para a construção de um futuro mais equilibrado para o planeta (Imagem: DOERS/Shutterstock)

A data também serve como um chamado à ação para indivíduos, comunidades, empresas e governos adotarem práticas mais sustentáveis. E a contribuírem para a construção de um futuro mais equilibrado para o planeta.

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As celebrações e atividades do Dia da Terra variam mundo afora. Elas incluem, por exemplo: ações de limpeza, plantio de árvores, eventos educativos, debates e campanhas de conscientização.

A data reforça a ideia de que a responsabilidade pela preservação do meio ambiente é de todos. E que pequenas ações individuais podem gerar um impacto positivo e significativo em escala global.

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