plantas-3-1024x576

Por que as plantas são verdes? A ciência explica

Você já se perguntou por que a maioria das plantas tem coloração verde? Essa característica marcante da natureza vai muito além da estética. Ela está diretamente ligada a um processo vital para a vida na Terra: a fotossíntese.

O pigmento responsável por essa cor é a clorofila. Entender como ela atua nos ajuda a compreender melhor a dinâmica da vida vegetal e sua importância para todos os seres vivos. Continue lendo e descubra mais sobre a cor das plantas.

O que é a clorofila?

Broto verde de um galho jovem de avelã iluminado pelo sol, com espectro de luz visível. Conceito de fotossíntese vegetal. / Crédito: Ostariyanov (Shutterstock/reprodução)

A clorofila é um pigmento presente nos cloroplastos, organelas encontradas nas células das plantas e das algas. Ela desempenha um papel essencial na fotossíntese, o processo pelo qual as plantas transformam a energia da luz solar em energia química, armazenada em moléculas de glicose. Essa energia é, posteriormente, utilizada pela planta para crescer, se desenvolver e se reproduzir.

Durante a fotossíntese, a clorofila absorve principalmente luz nos comprimentos de onda azul, violeta e vermelho. A luz verde, por outro lado, não é bem absorvida por esse pigmento, e boa parte dela é refletida. É justamente essa luz refletida que chega aos nossos olhos, dando às plantas sua típica coloração verde.

Quais são os tipos de clorofila?

Cloroplastos dentro das células vegetais de uma folha de musgo. / Crédito: Pasotteo (Shutterstock/reprodução)

Existem diferentes tipos de clorofila, sendo as mais comuns a clorofila A, a clorofila B e a clorofila C. A clorofila A é encontrada em todos os vegetais e algas fotossintetizantes, sendo a mais importante para o processo de fotossíntese.

Já a clorofila B funciona como um pigmento acessório: ela capta luz solar e transfere essa energia para a clorofila A. A clorofila C, por sua vez, substitui a clorofila B em certos organismos, como algumas algas e diatomáceas, mas não está presente nas plantas superiores.

Essa diversidade de clorofilas permite que diferentes organismos fotossintetizantes aproveitem melhor a luz disponível em seus ambientes, variando sua eficiência de acordo com o tipo de luz predominante.

Leia mais:

Nem toda folha é verde

Imagem: Divulgação

Embora a clorofila seja o pigmento mais abundante nas folhas, ela não é o único. Existem outros pigmentos vegetais que contribuem para a coloração das plantas, como os carotenoides e as antocianinas.

Os carotenoides são pigmentos que produzem tons de amarelo, laranja e vermelho. Eles incluem dois grupos principais: os carotenos e as xantofilas. Normalmente, a presença desses pigmentos é “mascarada” pela quantidade predominante de clorofila, mas quando essa é degradada, como ocorre no outono, os carotenoides se tornam visíveis, dando às folhas cores vibrantes características da estação.

Outro pigmento importante são as antocianinas, que produzem cores que variam do vermelho ao azul e roxo, dependendo do pH da célula. Diferentemente da clorofila e dos carotenoides, as antocianinas não estão nos cloroplastos, mas dissolvidas no suco vacuolar das células vegetais.

Entre os principais exemplos estão: repolho roxo, rabanetes e a folha jovem da mangueira, que pode apresentar uma coloração avermelhada devido à presença de antocianinas.

As antocianinas conferem coloração vermelha às folhas do bordo japonês (Acer palmatum) durante o outono. / Crédito: Stefano Bolognini (Wikimedia Commons)

Cromoplastos e leucoplastos

As organelas vegetais que armazenam esses pigmentos também recebem nomes específicos. Os cloroplastos armazenam clorofila e são os centros da fotossíntese. Os cromoplastos, por outro lado, armazenam carotenoides e são comuns em frutos, flores e folhas envelhecidas, conferindo-lhes colorações vivas.

Já os leucoplastos não contêm pigmentos e estão localizados em partes da planta que não são expostas à luz, como raízes e caules subterrâneos.

Por que vemos as plantas verdes?

A visão humana é um processo que envolve a captura da luz, sua conversão em sinais elétricos e a interpretação desses sinais pelo cérebro.

Folha da biloba, planta muito resistente que sobreviveu ao fim dos dinossauros e à Segunda Guerra Mundial
Imagem: Iris_art/Shutterstock

Vemos as plantas verdes porque a clorofila em suas células absorve as cores azul, vermelha e violeta da luz solar e reflete a luz verde. Essa luz refletida entra em nossos olhos, a retina a converte em sinais elétricos e o cérebro interpreta como a cor verde. Ou seja, enxergamos justamente a parte da luz que a planta não utiliza na fotossíntese.

O post Por que as plantas são verdes? A ciência explica apareceu primeiro em Olhar Digital.

iStock-2184705081-1024x576

Americanos pensam que bacon é planta, revela estudo

41% das crianças americanas pensam que o bacon vem de uma planta, revela um estudo publicado no Journal of Environmental Psychology. E não para por aí: o artigo trouxe uma série de outros alimentos que foram categorizados pelos participantes – como batata frita, cuja origem foi relacionada aos animais.

Entenda:

  • Um estudo revelou que 41% das crianças americanas acreditam que o bacon é uma planta;
  • A pesquisa ainda mostra que salsicha, queijo e nuggets de frango também foram relacionados aos vegetais;
  • A batata frita, por sua vez, foi apontada como tendo origem animal pelas crianças;
  • Além disso, grande parte dos participantes acredita que vacas, porcos e frango não são comestíveis.
Para 47% das crianças do estudo, batata frita vem dos animais. (Imagem: Jag_cz/iStock)

O estudo reuniu 176 crianças do sudeste dos Estados Unidos com idades entre 4 a 7 anos, e envolveu uma equipe de psicólogos. Durante a pesquisa, os participantes tiveram que apontar as origens de alimentos como queijo, pipoca, ovos, camarão, amêndoas, batatas fritas e, claro, bacon.

Leia mais:

Bacon, nuggets e queijo foram descritos como plantas em estudo

Entre os resultados da pesquisa, os autores apontam que 47% das crianças acreditavam que a deliciosa batata frita vem dos animais. Já o queijo foi descrito como um vegetal por 44% dos participantes – assim como os nuggets de frango, relacionados ao grupo das folhas e legumes por 38% das crianças.

No caso do bacon, 41% disseram se tratar de uma planta, e outros 40% pensavam o mesmo das salsichas. A equipe também questionou as crianças sobre quais alimentos podem ou não ser consumidos, e a maioria apontou vacas (77%), porcos (73%) e frango (65%) como não comestíveis. Areia, por outro lado, foi considerada um alimento por 1% das crianças.

comida
Pais devem educar seus filhos sobre a origem dos alimentos. (Imagem: Rimma Bondarenko/Shutterstock)

Origem dos alimentos deve ser discutida com as crianças  

Para os pesquisadores, os resultados do estudo podem ser vistos como uma oportunidade para que os pais eduquem seus filhos sobre o conteúdo de seus pratos. “A maioria das crianças nos Estados Unidos come produtos de origem animal, mas, diferentemente dos adultos […] as crianças parecem ser consumidoras ingênuas de carne.”

“A infância pode representar uma janela de oportunidade única, durante a qual dietas baseadas em vegetais para toda a vida podem ser estabelecidas com mais facilidade em comparação com a fase adulta”, destaca a equipe no artigo.

O post Americanos pensam que bacon é planta, revela estudo apareceu primeiro em Olhar Digital.

plantas-1024x576

Ouça o grito de uma planta ao ser cortada

Se você cortar uma planta, ela pode gritar? Cientistas conseguiram captar o que seria o “grito” das plantas, mas ele é bem diferente do que estamos acostumados. Confira!

Pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, em Israel, descobriram que as plantas emitem sons em uma frequência específica quando são cortadas. Esse som, entretanto, é tão agudo que não pode ser captado normalmente pelos ouvidos humanos.

A frequência consiste em estalos e cliques que aumentam conforme a planta fica mais estressada. Isso significa que plantas saudáveis e sem “machucados” emitem menos sons.

“Mesmo em um campo silencioso, existem sons que não ouvimos, e esses sons carregam informações. Há animais que conseguem detectá-los, então existe a possibilidade de que muita interação acústica esteja ocorrendo”, explicou a bióloga evolucionista Lilach Hadany, que participou da pesquisa, ao Science Alert.

Apesar de os humanos não escutarem, alguns animais provavelmente podem. Morcegos, ratos e mariposas podem viver em um mundo repleto de sons de plantas, e estudos anteriores da mesma equipe mostraram que as plantas também respondem a sons produzidos por animais. A pesquisa foi publicada na Cell .

“As plantas interagem com insetos e outros animais o tempo todo, e muitos desses organismos usam o som para comunicação. Seria muito estranho se as plantas não utilizassem o som também”, completou.

Como os cientistas captaram o grito das plantas?

Para “ouvir” as plantas, os cientistas colocaram amostras de caules de tabaco e tomate em pequenas caixas equipadas com microfones.

Os microfones captaram todos os ruídos emitidos pelas plantas, mesmo que os pesquisadores não conseguissem ouvi-los diretamente. Os sons eram especialmente evidentes em plantas estressadas por falta de água ou por terem sido cortadas recentemente. Quando os sons são reduzidos em frequência e acelerados, “é um pouco como pipoca estourando – cliques muito curtos”, diz Hadany. “Não é como um canto.”

As plantas não têm cordas vocais ou pulmões. Hadany explica que a teoria atual sobre como elas produzem esses sons está relacionada ao seu xilema – os tubos que transportam água e nutrientes das raízes para os caules e folhas.

Leia mais:

A água no xilema é mantida unida pela tensão superficial, assim como quando sugamos um líquido por um canudo. Quando uma bolha de ar se forma ou se rompe no xilema, pode gerar um pequeno estalo. A formação dessas bolhas é mais provável em situações de estresse hídrico (como a sede). No entanto, o mecanismo exato ainda precisa ser mais estudado, segundo Hadany.

Plantas são fofoqueiras? (Imagem: rawpixel.com/Freepik)

Resultados sobre o “grito” das plantas

Os pesquisadores desenvolveram um modelo de machine learning capaz de detectar, com 70% de precisão, se uma planta está estressada por falta de água ou se foi cortada, analisando os sons que emite. A técnica, testada em estufas com filtros para reduzir ruídos, pode ser útil no monitoramento agrícola.

Testes preliminares mostraram que não apenas tomateiros e tabaco, mas também trigo, milho e videiras emitem sons quando desidratados, indicando que o fenômeno pode ser comum em diferentes culturas. A descoberta abre caminho para novas tecnologias de sensoriamento acústico na agricultura.

O post Ouça o grito de uma planta ao ser cortada apareceu primeiro em Olhar Digital.

Plantas-atrs-do-vidro

Plantas são fofoqueiras? Entenda o comportamento bizarro

Você sabia que as plantas terrestres conseguem se comunicar? E o fato vai além disso: elas não só se comunicam, como também são capazes de usar essa habilidade de forma “ruim”.

Em vez de serem altruístas e avisarem as vizinhas sobre possíveis ameaças, elas usam a comunicação para esconder sinais de sofrimento e disseminar informações falsas sobre perigos inexistentes.

Essa novidade foi descoberta por um estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e da Universidade Livre de Amsterdã, na Holanda, depois de criar modelos matemáticos que simulam cenários de comunicação botânica. Neles, eram raras as situações onde as plantas se ajudavam.

Isso acontece porque as plantas competem por luz solar e nutrientes, então, provavelmente as espécies se adaptaram evolutivamente para se comunicar com sinais mentirosos e enganosos, que podem ser benéficos só para elas.

Os resultados dessa pesquisa foram publicados no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) no começo de 2025, em 21 de janeiro.

É mesmo verdade que plantas fazem fofoca?

De certa forma, sim. De acordo com o estudo publicado, as plantas são mais propensas a mentir, “fofocando” sobre um perigo que não existe, em vez de avisarem umas às outras a respeito de uma catástrofe iminente, por exemplo.

Estudo publicado diz que as plantas são mais propensas a mentir, “fofocando” sobre um perigo que não existe, em vez de avisarem umas às outras a respeito de uma catástrofe iminente, por exemplo. (Imagem: olrat / Shutterstock)

O autor principal da pesquisa, Thomas Scott, do Departamento de Biologia de Oxford, explicou em um comunicado:

As plantas podem sinalizar que um ataque de herbívoro está ocorrendo, mesmo quando nenhum herbívoro está presente. As plantas podem obter um benefício da sinalização desonesta porque ela prejudica seus concorrentes locais, enganando-os a investir em mecanismos de defesa de herbívoros dispendiosos.

— Thomas Scott: principal autor do estudo e membro do Departamento de Biologia de Oxford

Como as plantas se comunicam?

Essa comunicação acontece entre uma complexa rede subterrânea de fungos, chamada popularmente de “rede ampla da madeira” – Wood Wide Web, um trocadilho com World Wide Web, a rede mundial de computadores.

Pesquisadores descobriram que elas podem se beneficiar de algumas “fofocas” e notícias falsas para confundir suas concorrentes. (Imagem: Mesve79/Shutterstock)

São os fungos micorrízicos que formam parcerias com as raízes das plantas em uma relação de mutualismo simbiótico, onde os fungos recebem carboidratos e as plantas ganham nutrientes em troca. Então, é por meio das micorrizas que as plantas podem se comunicar.

Se um herbívoro ou patógeno ataca uma planta, por exemplo, outras plantas conectadas à mesma rede fúngica vão ativar seus mecanismos de defesa.

Entretanto, ainda não se sabe se as plantas que estão sendo atacadas contam as outras sobre esse ataque. Antes desse estudo, existiam algumas dúvidas a respeito da comunicação do perigo nessa rede de comunicação botânica.

Isso porque esse fato seria contraintuitivo do ponto de vista evolutivo, uma vez que não traria benefício nenhum para a planta que avisa a respeito do perigo.

Leia mais:

Como a pesquisa foi desenvolvida

Para o estudo, os pesquisadores analisaram situações hipotéticas utilizando modelos matemáticos, criando modelos computadorizados para investigar as diferentes hipóteses a respeito do comportamento de comunicação das plantas.

Os fungos conectados às raízes das plantas também seriam fofoqueiros, ouvindo o “segredo” de uma planta e espalhando-o para todas as outras da rede. (Imagem: lovelyday12/Shutterstock)

Durante a pesquisa, os especialistas encontraram dificuldade em achar cenários em que as plantas eram selecionadas evolutivamente para avisar as outras, porque elas competem entre si por luz solar e nutrientes, podendo ter benefícios com sinais desonestos.

Em outras palavras, as simulações matemáticas fizeram os pesquisadores perceberem que é improvável que uma planta avise as outras a respeito de ataques ou perigos possíveis.

Com isso, eles descobriram que elas podem se beneficiar de algumas “fofocas” e notícias falsas para confundir suas concorrentes. E elas fazem isso para enganar as outras e levá-las a gastar energia e recursos com mecanismos de defesa sem necessidade.

Como as plantas sabem quando o ataque é verdadeiro?

Com essas informações a respeito da tendência do comportamento desonesto e egoísta de algumas plantas, como as que estão na mesma rede de micorrizas podem saber quando uma delas está sendo atacada de verdade? Para essa questão, os pesquisadores desenvolveram duas hipóteses.

Parede de plantas (Imagem: Mesve79/Shutterstock)

A primeira diz que há a chance de que as plantas não conseguem conter um sinal que revela que elas estão sendo atacadas de verdade, assim como nós não conseguimos impedir que nosso rosto fique corado quando estamos com vergonha, por exemplo.

A segunda tem a ver com os fungos conectados às raízes das plantas: quando eles notam algum ataque, são capazes de enviar um sinal para outras plantas na rede.

E esse comportamento faz sentido evolutivo, uma vez que os fungos se beneficiam ao proteger todas as plantas para manter a interação mutualística com elas. E isso mostra que os fungos também seriam fofoqueiros, ouvindo o “segredo” de uma planta e espalhando-o para todas as outras da rede.

Para comprovar experimentalmente que as plantas realmente enviam mensagens ativamente para as outras, verdadeiras ou mentirosas, ainda são necessários mais estudos na área.

O coautor do estudo, Toby Kiers, da Universidade Livre de Amsterdã, afirma que não há dúvida de que existe uma transferência de informações.

A questão é se as plantas estão enviando sinais ativamente para avisar umas às outras. Talvez, assim como vizinhos fofoqueiros, uma planta esteja simplesmente bisbilhotando a outra“, diz ele.

O post Plantas são fofoqueiras? Entenda o comportamento bizarro apareceu primeiro em Olhar Digital.

1-3-1024x576

Dormir com plantas no quarto faz mal à saúde?

Existe uma lenda ainda muito difundida de que dormir com plantas no quarto faz mal à saúde, principalmente, porque poderíamos ser privados de oxigênio durante o sono. Contudo, a ciência prova que isso é um grande mito. Muito pelo contrário, ter plantas em ambientes internos pode ser um enorme benefício para manter o ar mais puro e livre de toxinas.

Além disso, especialistas ainda afirmam que algumas espécies podem até contribuir para noites de sono ainda mais tranquilas. Descubra tudo isso e mais um pouco neste artigo, e aprenda quais plantas são as mais indicadas para colocar no seu quarto. Confira!

Por que manter plantas no quarto não faz mal à saúde

Ainda que, como organismos aeróbicos, as plantas consumam oxigênio do ambiente em que estão, nunca será o suficiente para sufocar uma pessoa, segundo a ciência. Então, mesmo que você tenha uma planta gigante em seu quarto, fique tranquilo que ela não sugará todo o seu ar.

Leia mais

Embora as plantas que cultivamos dentro de casa consumam oxigênio, a quantidade absorvida por elas é mínima e não representa qualquer risco para os moradores. Fatores como tamanho, taxa de crescimento e temperatura ambiente influenciam essa captação, mas, no geral, as plantas liberam muito mais oxigênio do que consomem, garantindo um ambiente saudável e equilibrado.

Estudos indicam que algumas espécies vegetais possuem a capacidade de aliviar o estresse/Shutterstock_Pixel-Shot

Alberto Romero Blanco, biólogo da equipe de pesquisa em invasões biológicas e ecotoxicologia da Universidade de Alcalá, explica no site The Conversation que o consumo de oxigênio pelas plantas domésticas é insignificante, especialmente quando comparado à necessidade de um ser humano.

De acordo com o biólogo, um grupo de petúnias pesando 5 kg absorveria apenas 0,01 litro de oxigênio ao longo de oito horas noturnas. Já um adulto consome cerca de 124,8 litros no mesmo período – uma diferença gigantesca.

Em outras palavras, não há planta grande o bastante para competir com o consumo humano de oxigênio, tornando infundado qualquer receio de sufocamento por vegetação em ambientes fechados. Pelo contrário, ter plantas em casa contribui para um espaço mais agradável, ajudando na qualidade do ar e proporcionando sensação de bem-estar.

Benefícios de ter plantas no quarto e em ambientes da casa

Um estudo conduzido pela empresa de paisagismo Ambius, em parceria com Fraser Torp, professor e pesquisador de biorremediação da Universidade de Tecnologia de Sydney (UTS), na Austrália, revelou o impacto positivo das plantas na purificação do ar.

A análise demonstrou que uma pequena parede verde, composta por uma variedade de espécies, foi capaz de eliminar até 97% dos compostos tóxicos presentes no ambiente em apenas oito horas. Os resultados reforçam o potencial das plantas como aliadas na melhoria da qualidade do ar, especialmente em espaços fechados, onde poluentes nocivos podem se acumular.

Jovem sorrindo, calma, vestida com roupas casuais, deitada na cama com as mãos juntas sob a cabeça, dormindo, descansando, relaxando, passando tempo no quarto, relaxando, em casa, no próprio quarto, em casa, acordando, sonhando, perdida em devaneios, bom dia.
Segundo pesquisas, ter plantas no quarto ajuda a dormir/Shutterstock_ViDI Studio

Aqui no Brasil, a doutora em saúde pública pela Universidade de São Paulo, Claudia Moreno em entrevista à CNN indica que espécies como aloe vera, lavanda, espada-de-são-jorge e jasmim podem ser aliadas para quem quer ter uma boa noite de sono.

De acordo com a pesquisadora, essas espécies vegetais possuem a capacidade de aliviar o estresse, o que, por sua vez, contribui para uma melhora na qualidade do sono. Claudia também destaca que estudos apontam que esse efeito relaxante é ainda mais expressivo entre os idosos, tornando as plantas uma aliada natural no bem-estar e na promoção do descanso adequado.

O post Dormir com plantas no quarto faz mal à saúde? apareceu primeiro em Olhar Digital.

lavanda

Existe uma planta que pode acabar com as baratas

Quem nunca enfrentou problemas com baratas em casa? Existem diversos produtos que prometem acabar com as infestações, mas, em alguns casos, estes insetos conseguem dar um jeito de se manterem vivos.

Se você já passou por isso aí vai uma boa notícia. Uma planta pode ser extremamente promissora para afastar os animais da sua residência.

E o melhor de tudo é que ela pode ser encontrada facilmente nos jardins.

Método eficaz contra os insetos

Em entrevista ao portal Metrópoles, a bióloga Nathália Coelho, da Universidade Católica de Brasília, explicou que a lavanda pode ser muito eficaz no combate aos insetos. Ela afirmou que a planta, além de seu aroma agradável, libera compostos voláteis que atuam como repelentes naturais, tornando o ambiente menos atrativo para as baratas.

Lavanda age como repelente natural contra os insetos (Imagem: Pi-R photos/Shutterstock)

Existem diversas maneiras de afastar os animais. Uma das opções é o uso do óleo essencial de lavanda, que pode ser diluído em água e aplicado com um borrifador em áreas escuras ou próximas a ralos. Essa aplicação cria uma barreira aromática que interfere no comportamento das baratas, afastando-as sem causar danos.

Outra alternativa é o uso de sachês com flores secas de lavanda, que podem ser colocados em armários e despensas. Além disso, adicionar algumas gotas de óleo essencial à água de limpeza ajuda a manter o ambiente menos propício para a presença desses insetos.

Leia mais

Medida pode tornar ambiente menos atrativos para as baratas (Imagem: RHJPhtotos/Shutterstock)

Limpeza é fundamental

  • Apesar de comprovadamente eficaz, Nathália Coelho ressalta que a lavanda não resolve infestações graves de baratas.
  • Em casos assim, é essencial buscar métodos mais abrangentes de controle de pragas.
  • Outras medidas também podem ajudar a evitar que se chegue neste cenário.
  • Entre elas, manter a cozinha sempre limpa, sem restos de alimentos expostos.
  • Selar frestas e rachaduras em paredes e pisos, que podem servir de entrada para as baratas, também é uma dica importante.
  • Além disso, armazenar alimentos em recipientes herméticos e reparar vazamentos de água impedem a criação de ambientes propícios para os insetos.

O post Existe uma planta que pode acabar com as baratas apareceu primeiro em Olhar Digital.

shutterstock_2466607747

As plantas que deveriam estar aqui, mas sumiram

Você enxerga uma floresta intacta, mas ela pode estar vazia por dentro. Um estudo global revelou que muitas espécies de plantas que poderiam viver ali simplesmente sumiram. É a chamada “diversidade faltante”, um impacto oculto da ação humana, que atinge até áreas protegidas e compromete a regeneração natural. A meta de preservar 30% do planeta até 2030 pode ser a última chance de reverter esse apagão verde.

A pesquisa foi conduzida por mais de 200 cientistas da rede internacional DarkDivNet, que analisaram 5.500 locais em 119 regiões do mundo, e destacada pela Agência Fapesp. Eles não buscaram apenas o que está presente, mas o que deveria estar e não está. Usando uma metodologia padronizada, os pesquisadores mapearam quais espécies nativas poderiam viver em cada local — mas estão ausentes, muitas vezes por causa de impactos humanos

As conclusões são preocupantes. Mesmo reservas naturais estão ficando cada vez mais empobrecidas. A boa notícia é que há um limite claro: quando ao menos um terço da paisagem ao redor permanece intacto, os danos são muito menores.

O que não se vê também importa

A chamada “diversidade faltante” é um conceito relativamente novo na ecologia, mas tem ganhado força justamente por escancarar o que os olhos não veem. Espécies que desapareceram — ou nunca chegaram a se estabelecer — deixam lacunas importantes na rede de interações do ecossistema. Sem certas plantas, polinizadores perdem alimento. Sem polinizadores, outras plantas deixam de existir. É um efeito dominó silencioso.

Onde o ser humano avança, a natureza recua: o desmatamento é só a face visível de um impacto muito maior (Imagem: Bayu Adli/Shutterstock)

Entre os principais vilões estão a fragmentação dos habitats e o desmatamento. Além disso, o fogo, o pisoteio excessivo por humanos e a poluição por nutrientes também fazem sua parte, alterando o solo e impedindo que espécies nativas se regenerem. Ao longo do tempo, esse conjunto de pressões transforma ecossistemas diversos em paisagens homogêneas e frágeis.

Leia mais:

Os pesquisadores destacam que restaurar áreas degradadas não é suficiente se o entorno continuar destruído. A conectividade entre ambientes naturais é essencial para que espécies consigam retornar, se espalhar e sobreviver. Ou seja, a conservação precisa ser pensada em escala de paisagem, não apenas em áreas isoladas.

O peso invisível das pegadas humanas

Para entender o grau de perturbação em cada área estudada, os pesquisadores usaram um índice conhecido como Pegada Humana (Human Footprint), que mede o impacto humano com base em elementos como densidade populacional, uso da terra (incluindo agricultura e urbanização) e presença de infraestrutura como estradas e ferrovias. A conclusão foi clara: quanto maior essa pegada ecológica, menor a diversidade de plantas observada.

Pegada humana.
Estudo global usa o índice Human Footprint para mostrar como a ação humana transforma silenciosamente os ecossistemas ao redor do mundo (Imagem: petrmalinak/Shutterstock)

Segundo os autores, essa influência negativa se manifesta de várias formas. Fragmentação do habitat, perda de conexão entre ecossistemas, desaparecimento de animais que ajudam na dispersão de sementes, além de distúrbios como incêndios e a retirada de madeira, todos contribuem para um cenário de empobrecimento vegetal.

A pesquisa deixa claro: conservar ao menos 30% da paisagem em estado natural é decisivo para conter os impactos humanos. Mais do que proteger áreas isoladas, é preciso preservar o que está ao redor para manter a biodiversidade viva.

O post As plantas que deveriam estar aqui, mas sumiram apareceu primeiro em Olhar Digital.

shutterstock_727336858-1024x681

Quais nações têm a maior concentração de florestas do mundo?

As florestas são responsáveis por dar um habitat para diversos seres vivos no mundo inteiro, incluindo plantas, fungos, micro-organismos e animais. Além disso, nelas é possível encontrar alimentos, recursos para combustível, produção de móveis e muitos outros meios de trabalho.

Sem contar que elas sustentam a fertilidade do solo e protegem os recursos hídricos e ajudam a reduzir as mudanças climáticas, pois armazenam carbono.

Celebrando a importância dessas áreas, a Assembleia Geral das Nações Unidas definiu o dia 21 de março como o Dia Internacional das Florestas. Com toda essa relevância, é importante que você conheça alguns fatos interessantes sobre esse ecossistema. Nas próximas linhas, saiba quais são as nações que detêm a maior concentração de florestas no mundo. 

Leia mais:

Quais os países com mais florestas em todo o mundo?

O planeta Terra conta com aproximadamente 4.060 milhões de hectares de florestas. Mas, uma boa parte desse espaço está concentrada em 5 países. Veja abaixo quais são eles!

5 – China

Imagem: THONGCHAI.S/Shutterstock

Localizada no continente asiático, a China conta com uma grande diversidade de florestas, com as do tipo pântano e coníferas incluídas, segundo um relatório da Academia Chinesa de Ciências Botânicas, divulgado em 2023. 

De acordo com a ONU (Organizações das Nações Unidas), o país está na 5ª colocação, pois possui 220 milhões de hectares de floresta, o que representa 5% do total mundial. 

4 – Estados Unidos

Vista aérea do glaciar Mendenhall na Floresta Nacional de Tongass (Imagem: USDA Forest Service/Reprodução)

Com 8% das florestas de todo o mundo, totalizando 310 milhões de hectares de florestas, os Estados Unidos, país localizado na América do Norte, ocupam a 4ª colocação nesta lista. 

Conforme informações do Serviço Florestal, uma agência do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, a maior floresta tropical temperada intacta da Terra está no país. O nome dela é Floresta Nacional de Tongass, no Alasca. Ela possui 69 mil quilômetros quadrados. Entretanto, metade está coberta por gelo, pântanos, rocha e água. 

3 – Canadá

Cachoeira Cascade (Rio Kettle) ao sul do Lago Christina e ao norte da fronteira Canadá-Estados Unidos
Cachoeira Cascade (Rio Kettle) ao sul do Lago Christina e ao norte da fronteira Canadá-Estados Unidos – Imagem: DSLucas/Shutterstock

País também da América do Norte, o Canadá vem logo em sequência como a terceira nação com a maior concentração de florestas do mundo. Isso porque ele tem 347 milhões de hectares de cobertura florestal, o que equivale a 9% deste ecossistema no planeta, segundo a ONU

Entretanto, o Departamento de Recursos Naturais do Canadá diz que, na verdade, o país tem 367 milhões de hectares de florestas. Além disso, o órgão afirma que a área vem sendo bem preservada, pois apenas metade de 1% foi desmatada desde 1990.

De acordo com informações da Britannica, no Canadá as florestas são mistas, com uma vegetação do tipo tundra, composta por vegetação rasteira, como líquens, musgos, pequenos arbustos e ervas. 

2 – Brasil

Floresta Amazônica – Imagem: Panga Media/Shutterstock

Conforme aponta o Relatório de Avaliação Global dos Recursos Florestas (FRA 2020), desenvolvido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Brasil é a segunda nação com a maior concentração de florestas do mundo. São 497 milhões de hectares. 

Localizado na América do Sul, o país tem 12% da área florestal de todo o mundo. De acordo com o Sistema Nacional de Informações Florestais (SNIF), 58,5% do território brasileiro é ocupado por florestas.

As maiores proporções estão concentradas na Amazônia e Caatinga. Porém, esses biomas apresentam uma grande diversidade, sendo que a floresta amazônica é úmida e precisa do ciclo das chuvas para existir. Por outro lado, a Caatinga sobrevive bem em tempos de seca e altas temperaturas.

Na Caatinga, a vegetação conta com árvores que podem chegar a 20 metros de altura e apresentam uma copa frondosa em tempos de chuva, mas também há árvores de apenas 8 metros, com aspectos de cactáceas. Além disso, há plantas que ficam sem folhas nos períodos de seca, como caules finos e arbustos emaranhados. 

1 – Rússia

Bela vista de Grebnevo, na Rússia
Bela vista de Grebnevo, na Rússia – Imagem: Ann Kapustina/Shutterstock

Conforme um relatório de 2024 da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, chamado de “The State of The Word’s Forest 2024” (“O estado das Florestas do Mundo 2024”), a Rússia é o país com a maior concentração de florestas do mundo.

O país já é considerado o primeiro lugar há um bom tempo. Um relatório de 2020, citado neste conteúdo, já afirmava que o país tem 815 milhões de hectares de cobertura florestal, o que significa que ele tem 20% de toda área de floresta no mundo.

O post Quais nações têm a maior concentração de florestas do mundo? apareceu primeiro em Olhar Digital.

shutterstock_2276203503

Conheça a ‘planta alienígena’ que pode viver por mais de mil anos

No deserto do Namibe, entre a Angola e a Namíbia, vive uma misteriosa “planta alienígena” cuja vida pode se estender por mais de um milênio. Na verdade, estimativas apontam que a idade máxima da chamada Welwitschia mirabilis pode chegar a até 3.000 anos – o que explica seu apelido de “fóssil vivo”. E ela realmente parece de outro planeta!

Entenda:

  • Uma “planta alienígena” do deserto do Namibe pode viver por mais de mil anos;
  • Chamada de Welwitschia mirabilis, a planta passou por um evento de duplicação genética há milhões de anos, adquirindo uma combinação de genes que a mantém protegida nas condições extremas do deserto;
  • Além de raízes, a planta ainda possui duas folhas extremamente longas que capturam umidade;
  • Ainda, capaz de capturar matéria orgânica carregada do vento no deserto, a impressionante planta alienígena evita que o solo se torne infértil.
‘Planta alienígena’ vive no deserto e pode chegar a mais de mil anos. (Imagem: Pavaphon Supanantananont/Shutterstock)

A W. mirabilis é, na verdade, o único gênero vivo da família Welwitschiaceae, e sua longevidade impressionante está relacionada a um evento de duplicação genética que aconteceu há 86 milhões de anos. De acordo com um estudo publicado na Nature Communications, uma combinação de genes ajudou a planta a se adaptar e se manter protegida nas condições extremamente secas e quentes do deserto. 

Leia mais:

Planta alienígena tem folhas que nunca param de crescer

Foram necessárias duas décadas de pesquisas para confirmar a hipótese, mas, em 2005, um estudo determinou que a W. mirabilis desenvolveu algo chamado de metabolismo ácido das crassuláceas (MAC). O processo permite que a planta absorva dióxido de carbono na forma de ácido málico durante a noite, e o transforme em glicose durante o dia, através da fotossíntese.

Comprimento das folhas de ‘planta alienígena’ impressiona. (Imagem: Boonthasak1995/Shutterstock)

Além de raízes longas para encontrar água no subsolo, a planta alienígena também pode contar com um impressionante e igualmente extenso par de folhas que servem como uma “armadilha” de água, capturando a umidade na neblina. Para se ter ideia, suas folhas nunca param de crescer, podendo alcançar mais de 10 metros de circunferência.

E como se tudo isso já não fosse impressionante o suficiente, a W. mirabilis ainda consegue evitar que o solo se torne infértil apesar das condições extremas, enriquecendo-o com a matéria orgânica carregada pelo vento no deserto.

O post Conheça a ‘planta alienígena’ que pode viver por mais de mil anos apareceu primeiro em Olhar Digital.

mandioca-1-1024x683

Mandioca: estudo desvenda um ‘dom’ que ajudará na luta contra a fome

Pesquisadores realizaram um grande estudo sobre a diversidade genética da mandioca (aipim ou macaxeira, se preferir!) e descobriram que a domesticação da planta teve uma grande importância. Segundo os cientistas, as variedades existentes são capazes de carregar bastante variabilidade genética.

Isso possibilitaria que elas continuassem ajudando a alimentar cerca de um bilhão de pessoas todos os dias sem grandes riscos de desaparecer por causa de pragas ou outros problemas. O trabalho foi publicado na revista Science.

Brasil é a origem da mandioca domesticada

  • Durante o trabalho, os pesquisadores analisaram quase 600 genomas (o conjunto do DNA de um indivíduo) da espécie.
  • Boa parte dos exemplares foi obtida do Brasil.
  • O país, em especial nas áreas do sudoeste amazônico, como a atual Rondônia, provavelmente é o local de origem da mandioca domesticada.
  • Os cientistas acreditam que o cultivo por aqui poderia ter começado há quase 10 mil anos.
  • A pesquisa ainda levou em conta também o DNA de plantas que viveram antes da chegada dos europeus, como uma mandioca de mais de 600 anos encontrada na região do Peruaçu, em Minas Gerais, e outra com cerca de dois mil anos achada em Arica, no Chile.
  • O grupo também analisou variedades e práticas de cultivo do povo waurá, indígenas do Xingu que mantêm boa parte do conhecimento ancestral sobre o manejo da mandioca.
Mandioca tem alta variabilidade genética (Imagem: Luis Echeverri Urrea/Shutterstock)

Leia mais

Maior resistência contra pragas

O padrão de variabilidade genética altamente incomum identificado pelos pesquisadores na mandioca se deve, em grande parte, à maneira como ela quase sempre é propagada por agricultores no mundo todo. Isso porque as plantas cultivadas quase sempre são clones de outras.

Em vez de usar sementes, surgidas do cruzamento entre plantas diferentes, a prática mais comum é enterrar ramas (pedaços cortados do caule), a partir das quais nascem novas plantas. Isso não significa que elas não cruzem e produzam sementes, mas o produtor quase nunca vai plantar essas sementes porque elas ficam um ano sem produzir as raízes tuberosas.

Por causa da facilidade de transporte e troca das ramas de uma comunidade para outra, a propagação da planta por esse método se espalhou por boa parte do continente americano antes da invasão europeia. Com o início da colonização, ela alcançou muitas outras regiões do mundo, em especial na África.

Mandioca é importante opção contra a insegurança alimentar (Imagem: rocharibeiro/Shutterstock)

O processo parece ter sido tão bem-sucedido que a planta praticamente não carrega uma característica que é típica de quase todas as espécies, inclusive as domesticadas: a chamada estrutura populacional geográfica. O termo significa que, em geral, as subpopulações de uma espécie muito espalhada tendem a desenvolver suas próprias características em cada região.

Em outras palavras, as variedades da mandioca no Pará e no Peru, por exemplo, não são muito diferentes entre si. Ao mesmo tempo, elas costumam manter um grau relativamente elevado da chamada heterozigosidade em seu genoma, o que ajuda a planta a ser versátil o suficiente para enfrentar desafios como novos ambientes e pragas.

O post Mandioca: estudo desvenda um ‘dom’ que ajudará na luta contra a fome apareceu primeiro em Olhar Digital.