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Pneu de veículos tem validade? Veja como isso se aplica a carro, moto e caminhão

Os pneus são itens de extrema importância para qualquer veículo, e deveriam estar no topo de prioridades do motorista ao fazer um check-up, por exemplo. Contudo, muitas vezes eles são esquecidos, e existe até quem acredita que basta uma checagem rápida visual para saber se está na hora de substituí-los ou não. Afinal, os pneus possuem prazo de validade?

Esse assunto é discutido há muito tempo e há diversas respostas para essa pergunta. A mais comum entre elas aponta que eles têm data de validade de cinco anos a partir da data de fabricação.

Essa informação é o código DOT, composto por quatro dígitos, que está localizado na lateral de todos os pneus. Porém, de acordo com as fabricantes, não existe uma validade fixa para pneus.

Apesar disso, a recomendação geral é não usar pneus com mais de dez anos a partir da data de fabricação, não importando o estado em que estejam. Confira abaixo mais informações sobre o assunto.

Pneus de veículos precisam ter uma validade?

Para começar, precisamos deixar claro que existe a garantia de fábrica dos pneus, que em geral é de cinco anos a partir da data de venda, e que garantia não significa validade.

Não existe uma data de validade fixa, porém, alguns fatores devem ser levados em consideração (Imagem: Divulgação/Bridgestone)

Porém, há quem defenda que esse prazo, na verdade, é de cinco anos a partir da data de fabricação, que está estampada na lateral do item.

Como informamos acima, a data é indicada pelo código DOT (Department of Transportation), que é composto por quatro dígitos. Os dois primeiros indicam a semana de produção, e os dois últimos, o ano. Por exemplo, o código 2519 significa que o pneu foi fabricado na 25ª semana de 2019.

Se for levada em consideração apenas a informação das fabricantes, os pneus não possuem data de validade fixa. Contudo, elas apontam que existem alguns fatores que podem ocasionar uma deterioração precoce e acelerada, esteja o pneu em uso pelas ruas ou armazenado antes de ser instalado.

Além disso, é preciso considerar qual o tipo de veículo em que os pneus estão, já que sua duração varia para motos, carros e caminhões.

  • Carros: os pneus de passeio costumam durar entre 5 a 6 anos dependendo do uso e armazenamento;
  • Motos: os pneus de motocicletas podem ter uma vida útil menor, cerca de 3 a 5 anos, devido à menor área de contato com o solo e desgaste mais rápido;
  • Caminhões: pneus de carga têm uma durabilidade maior, podendo chegar a 8 anos, pois são projetados para suportar mais peso e costumam passar por recapagem.

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Fatores que podem interferir na vida útil dos pneus

É muito importante fazer a manutenção adequada, manter a calibração correta, o rodízio, o alinhamento e o balanceamento, que são fatores determinantes que garantem a longevidade do pneu, sejam eles de carro, moto ou caminhão.

imagem mostra o close-up de um pneu
Conforme os pneus vão sendo usados eles passam por mudanças físicas e químicas, que acabam diminuindo sua performance ao longo do tempo (Imagem: Jaye Haych/Unsplash)

Alguns fatores que podem prejudicar a vida útil desses itens:

  • Empilhamento inadequado;
  • Alta temperatura;
  • Congelamento;
  • Radiação solar;
  • Oxidação;
  • Freadas bruscas;
  • Passagem constante por buracos, valetas e quebra-molas;
  • Falta de calibragem;
  • Problemas com alinhamento e balanceamento.

Flávio Santana, gerente de Produto da Michelin América do Sul, conta que embora não haja prazo de validade, é importante sempre realizar manutenções adequadas; o que engloba calibrar os pneus semanalmente, realizar rodízio dos pneus, alinhá-los e balanceá-los. Estar atento a sinais de desgaste também faz parte desta rotina de cuidados.

“Outro fator determinante na durabilidade do pneu é o perfil de direção do motorista. Dirigir de forma agressiva ou em locais com muito trânsito, que requerem frenagens constantes, tende a gastar mais o pneu“, ele complementa.

Ainda de acordo com as fabricantes, conforme os pneus são utilizados, é comum que passem por mudanças físicas e químicas, o que acaba diminuindo sua performance ao longo do tempo.

Além disso, trafegar com uma carga superior a recomendada no veículo também contribui para o desgaste acelerado do pneu, bem como trafegar com a pressão inadequada. Esse ponto merece atenção principalmente para os motoristas de caminhão, por levarem cargas.

Fatores externos também afetam a vida útil, uma vez que o ressecamento nas fibras do pneu pode ocasionar rachaduras e perdas na flexibilidade, mudando as características físicas e aumentando as chances de entrada de ar e produtos químicos, que também pode ser prejudicial ao item.

Usar pneus “vencidos” pode resultar em multas?

Uma das preocupações de quem acredita que os pneus têm data de validade fixa é sofrer alguma penalização caso utilize o item “vencido”. No entanto, essa informação não é verídica. No Brasil, não existe uma legislação específica que determina penalidades pelo uso de pneus depois de um certo período.

Entretanto, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, é obrigatório manter os pneus em boas condições de conservação. Trafegar com pneus “carecas” ou desgastados compromete a segurança, e pode gerar uma multa de R$ 195,23 e cinco pontos na carteira de habilitação.

Quando substituir os pneus?

É importante ficar atento aos sinais de desgaste, e perceber se o item está com a performance comprometida. Nesses casos, é importante fazer a troca dos pneus, independente do tempo de vida que eles tenham.

Pneu da roda traseira via Mason Jones/Unsplash
A substituição dos pneus precisa ser feita com base no estado de conservação e na profundidade dos sulcos, e não somente pelo tempo de uso. (Imagem: Mason Jones/Unsplash)

Em outros casos, mesmo que não exista uma regra fixa, a recomendação é que os pneus sejam substituídos depois de dez anos, incluindo o estepe, mesmo que não tenham sido usados.

Outra informação importante é que todos os pneus certificados pelo Inmetro contam com o indicador TWI (Tread Wear Indicator), que mostra o desgaste da banda de rodagem.

O indicador possui 1,6 mm de altura, e quando ele está nivelado com a superfície do pneu, é hora de trocá-lo. Isso porque significa que a aderência já está comprometida, aumentando o risco de acidentes.

O gerente de Engenharia de Vendas da Bridgestone, Roberto Ayala, explica: “mesmo quando os pneus aparentam ser utilizáveis pela sua aparência externa ou a profundidade de rodagem ainda não atingiu a profundidade mínima de desgaste, recomenda-se que todos os (inclusive os estepes) que foram fabricados há mais de dez anos sejam substituídos por pneus novos”. 

Por isso, a substituição dos pneus precisa ser feita com base no estado de conservação e na profundidade dos sulcos, e não somente pelo tempo de uso.

Sendo assim, a recomendação é inspecionar o item regularmente, incluindo o estepe, sendo a melhor forma de garantir segurança e evitar problemas. As fabricantes também recomendam que sejam feitas inspeções anuais depois que o pneu completar cinco anos de vida, estando ele em uso ou armazenado.

Recomendação de armazenamento para os pneus

pneu sendo analisando por um condutor no meio da estrada
A recomendação é que os pneus sejam substituídos depois de dez anos, incluindo o estepe, mesmo que não tenham sido usados. (Imagem: Nor Gal/Shutterstock)

Existem algumas dicas para o armazenamento correto dos pneus, válido para motos, carros e caminhões:

  • Não empilhar os pneus um em cima do outro na horizontal; 
  • Armazenar o pneu longe de fontes de calor que aumentem a temperatura do ambiente; 
  • Armazenar o pneu longe de locais que podem causar o congelamento do produto; 
  • Evitar o contato do pneu com o ozônio proveniente de motores elétricos. 

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Método inovador transforma borracha velha em produto valioso

Pesquisadores desenvolveram um método inovador para transformar borracha descartada, como pneus usados, em precursores valiosos para resinas epóxi.

O processo, liderado pelo Dr. Aleksandr Zhukhovitskiy da Universidade da Carolina do Norte, usa uma abordagem de duas etapas: aminação C–H e rearranjo de polímero. O estudo sobre o método foi publicado na revista Nature.

Esse método quebra a estrutura reticulada e durável da borracha, que é difícil de reciclar, convertendo-a em materiais utilizáveis, como polidienos modificados por amina.

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O método converte a estrutura complexa da borracha em materiais solúveis e utilizáveis – Imagem: Universidade da Carolina do Norte

Detalhes do estudo

  • Diferente das técnicas tradicionais, que muitas vezes resultam em subprodutos de baixo valor ou prejudiciais ao meio ambiente, o novo processo é eficiente e escalável.
  • Em um teste com borracha usada, a quebra foi completa em seis horas, transformando os resíduos em materiais adequados para a produção de resinas epóxi, usadas em adesivos e revestimentos.
  • Além disso, o método opera em condições moderadas (95-122 °F), tornando-o mais econômico e ambientalmente amigável, em comparação com os métodos tradicionais.

Embora o impacto ambiental do processo inicial seja alto, os pesquisadores estão explorando solventes mais sustentáveis para otimizar ainda mais a técnica.

“A eficiência desse método é particularmente impressionante quando comparada às técnicas tradicionais de reciclagem, que geralmente exigem temperaturas extremas ou catalisadores caros”, destacou a equipe de pesquisa.

A descoberta oferece uma solução promissora para o problema do acúmulo de resíduos de borracha, especialmente considerando que, nos EUA, milhões de pneus são descartados anualmente.

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Processo gera precursores para produtos industriais e ajuda a resolver o problema dos resíduos (Imagem: standret/Freepik)

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Como saber se o pneu é bom ou ruim? Veja dicas para acertar na hora da compra

Escolher um pneu de qualidade é essencial para garantir segurança, conforto e economia ao dirigir. No entanto, diante da grande variedade de marcas, modelos e especificações técnicas, muitos motoristas ficam em dúvida sobre como identificar um pneu bom e evitar escolhas ruins.

Seja para substituir um pneu desgastado ou simplesmente para melhorar o desempenho do veículo, saber avaliar a qualidade do produto é um passo importante. Além disso, com a popularização das compras online, muitos consumidores também se perguntam se é seguro adquirir pneus pela internet e como verificar a procedência sem os ver pessoalmente.

Como saber se o pneu é bom ou não

O primeiro fator a ser analisado ao escolher um pneu é se ele atende às especificações do veículo. O manual do carro indica o tamanho correto, a capacidade de carga e o índice de velocidade recomendados pelo fabricante. Escolher um modelo inadequado pode comprometer a dirigibilidade e até aumentar o consumo de combustível.

(Imagem: Freepik)

Outro ponto essencial é a durabilidade. Pneus de qualidade costumam ter compostos que equilibram aderência e resistência ao desgaste. Modelos de baixa qualidade podem perder aderência rapidamente, desgastar de forma irregular e precisar ser substituídos antes do tempo.

A aderência ao solo é um dos fatores mais importantes para a segurança. Pneus com boas avaliações nesse quesito garantem melhor desempenho em curvas e frenagens, especialmente em pisos molhados. Para verificar esse fator, o motorista pode consultar classificações de desempenho, como testes realizados por entidades independentes.

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O desenho da banda de rodagem também influencia o desempenho do pneu. Sulcos profundos e bem distribuídos ajudam a evitar a aquaplanagem e melhoram a aderência em superfícies molhadas. Já pneus com desgaste irregular ou falhas visíveis na borracha podem comprometer a segurança e devem ser evitados.

Outro aspecto importante é a data de fabricação. Pneus têm uma vida útil limitada, mesmo que não sejam usados. Um pneu fabricado há muitos anos pode perder elasticidade e aderência, aumentando o risco de falhas. A informação sobre a data de fabricação está gravada na lateral do pneu, em um código de quatro dígitos: os dois primeiros indicam a semana de fabricação, e os dois últimos, o ano.

imagem mostra o close-up de um pneu
Close-up de um pneu (Reprodução: Jaye Haych/Unsplash)

Para quem deseja economizar sem abrir mão da qualidade, é possível encontrar boas opções de pneus remoldados ou recauchutados, mas é fundamental verificar a certificação e procedência. Pneus reformados de origem duvidosa podem apresentar falhas estruturais e comprometer a segurança.

Já para quem pretende comprar pneus pela internet, é importante verificar se o vendedor é confiável, conferir a reputação da loja e garantir que o produto tem certificação adequada. Outra dica é comparar preços e ler avaliações de outros consumidores para ter certeza de que está adquirindo um modelo de qualidade.

Além disso, a instalação correta é fundamental para garantir o melhor desempenho do pneu. O alinhamento e o balanceamento devem ser feitos sempre que os pneus forem trocados, evitando desgaste irregular e garantindo estabilidade ao dirigir.

Por fim, vale lembrar que a manutenção regular dos pneus ajuda a prolongar sua vida útil. Verificar a calibragem regularmente, evitar sobrecarga no veículo e dirigir com cuidado são atitudes que fazem toda a diferença na durabilidade dos pneus.

Com informações de TyreSafe.

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O que é um pneu remold?

Na hora de economizar, muitos motoristas buscam alternativas mais baratas para substituir os pneus do carro. Uma dessas opções é o pneu remold, uma categoria de pneu reformado que tem ganhado espaço no mercado brasileiro.

Mas, apesar do preço atrativo, nem todo mundo entende o que exatamente é um pneu remold, como ele é fabricado e quais são suas vantagens e desvantagens em comparação com pneus novos ou outros pneus reformados, como os recapados.

O termo remold vem do inglês “remolded”, que significa “remoldado” ou “reformado”. Diferente do pneu recapado, que tem apenas uma nova camada de borracha aplicada sobre a banda de rodagem, o pneu remold passa por um processo de reforma mais completo.

Todo o pneu, incluindo os ombros e laterais, é coberto com nova borracha, dando ao produto uma aparência mais próxima à de um pneu novo. Essa é uma das razões pelas quais o remold tem sido tão procurado por motoristas que querem um visual renovado para seus veículos sem gastar tanto.

Como é feito um pneu remold?

O processo de fabricação de um pneu remold começa com a seleção de carcaças de pneus usados que ainda estão em boas condições estruturais.

Close-up de um pneu (Reprodução: Jaye Haych/Unsplash)

Esses pneus passam por uma inspeção rigorosa para garantir que não possuem danos internos, cortes profundos ou falhas que possam comprometer sua segurança. Após essa triagem, a carcaça é lixada para remover completamente a banda de rodagem antiga e parte das laterais, deixando o pneu preparado para receber uma nova camada de borracha.

Essa nova camada de borracha é aplicada não apenas na banda de rodagem, como ocorre nos pneus recapados, mas também em toda a lateral do pneu.

O pneu então passa por um processo de vulcanização em molde, onde a nova borracha é prensada e aquecida para aderir à carcaça e formar o novo desenho da banda de rodagem e das laterais. Esse molde é o que garante que o remold tenha uma aparência muito semelhante à de um pneu novo.

Remold vs. Recapado: qual a diferença?

A principal diferença entre os pneus remold e recapados está no alcance da reforma.

Jeep Renegade 2 (Divulgação: Jeep)
Jeep Renegade 2 (Divulgação: Jeep)

No pneu recapado, apenas a banda de rodagem é renovada, ou seja, a parte do pneu que entra em contato com o solo. As laterais mantêm a borracha original, que pode já estar desgastada ou ressecada. Isso faz com que o pneu recapado seja mais barato, mas tenha menor durabilidade e resistência.

Já o pneu remold é reformado por completo, com nova borracha cobrindo também as laterais. Isso proporciona não apenas uma aparência mais uniforme, mas também melhora a integridade estrutural, já que toda a superfície do pneu é reforçada. Por conta disso, o remold tende a ser um pouco mais caro que o recapado, mas ainda assim é mais barato que um pneu novo.

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Pneu remold é seguro?

A segurança de um pneu remold depende de vários fatores, especialmente da qualidade da carcaça utilizada e do cuidado no processo de fabricação. Quando produzido por empresas sérias e certificadas, um pneu remold pode ser seguro para uso em condições normais de rodagem.

No entanto, ele tende a ter menor durabilidade e resistência do que um pneu novo, especialmente em situações de alta carga, velocidade ou temperaturas extremas.

Além disso, nem todos os países permitem o uso de pneus remoldados em todos os tipos de veículos. No Brasil, eles são permitidos para carros de passeio, mas podem ter restrições para veículos de carga e de alta performance. Por isso, antes de optar por pneus remold, é importante verificar a procedência e as certificações do fabricante.

Com informações de Priority Tire.

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Tipos de pneus para SUV: qual a diferença entre AT, HT, MT?

Quem dirige um SUV sabe que escolher os pneus certos faz toda a diferença para a segurança, desempenho e durabilidade do veículo. Entre as opções disponíveis no mercado, três siglas aparecem com frequência e causam dúvidas em muitos motoristas: AT, HT e MT.

Esses termos indicam o tipo de pneu e o terreno para o qual ele foi projetado, sendo uma escolha essencial para garantir que seu SUV tenha o melhor desempenho possível, seja na cidade, na estrada ou em trilhas mais desafiadoras.

Entender as diferenças entre esses tipos de pneus é fundamental não só para economizar dinheiro a longo prazo, mas também para aumentar a segurança e o conforto ao dirigir. Escolher o pneu errado pode resultar em desgaste acelerado, consumo maior de combustível e até dificuldades de dirigibilidade em determinados terrenos.

Qual a diferença entre os pneus para SUV: AT, HT, MT

Pneus HT (Highway Terrain)

Os pneus HT são projetados para uso predominante em asfalto, sendo a escolha ideal para quem utiliza o SUV principalmente em rodovias e ambientes urbanos.

Roda traseira de um carro (Reprodução: Mason Jones/Unsplash)

Eles possuem um design de banda de rodagem mais suave, com sulcos menos profundos, garantindo baixo ruído, mais conforto e boa estabilidade em altas velocidades.

Uma das principais vantagens dos pneus HT é o menor consumo de combustível, já que seu desenho é otimizado para reduzir a resistência ao rolamento.

No entanto, eles não são a melhor opção para encarar lama, areia ou terrenos muito irregulares. Sua aderência em estradas de terra é limitada e, em condições off-road severas, podem sofrer cortes e danos com mais facilidade.

Pneus AT (All Terrain)

Os pneus AT são uma opção intermediária, desenvolvidos para quem alterna entre asfalto e terrenos off-road. Eles oferecem um equilíbrio entre conforto na cidade e resistência em superfícies mais irregulares.

Detalhe da roda do veículo
Pneu de um carro Ford (Divulgação: Ford)

Com uma banda de rodagem mais agressiva que a dos pneus HT, mas menos extrema que a dos MT, os pneus AT garantem boa tração em terrenos de cascalho, lama leve e areia, sem comprometer tanto o conforto no asfalto.

Eles são uma escolha popular para motoristas que fazem viagens frequentes para áreas rurais ou trilhas leves, mas ainda precisam de um pneu eficiente para o dia a dia urbano.

Em termos de durabilidade, os pneus AT costumam ter uma construção reforçada para resistir melhor a cortes e impactos em terrenos acidentados. No entanto, eles tendem a gerar um pouco mais de ruído e consumo de combustível em comparação aos pneus HT.

Pneus MT (Mud Terrain)

Os pneus MT são projetados especificamente para uso em terrenos off-road extremos, como lama profunda, pedras e trilhas pesadas. Com sulcos profundos, ombros reforçados e blocos grandes e espaçados na banda de rodagem, eles proporcionam máxima tração em condições severas.

Pneu grande para veículo de grande porte
Pneu grande para veículo de grande porte (Reprodução: Egor Komarov/Pexels)

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Essa construção robusta garante resistência a cortes, perfurações e impactos em terrenos rochosos. No entanto, essa especialização tem um preço: no asfalto, os pneus MT são barulhentos, menos confortáveis e apresentam maior consumo de combustível.

Além disso, o desgaste em uso urbano é significativamente acelerado, o que os torna inadequados para quem roda majoritariamente na cidade ou em rodovias.

Qual o melhor para o seu SUV?

A escolha entre os tipos de pneus deve levar em conta o uso principal do seu SUV. Se a maior parte do trajeto for em asfalto, os pneus HT são a escolha mais eficiente e confortável. Para quem combina rodagem urbana e aventuras moderadas fora de estrada, os pneus AT oferecem versatilidade.

Já para os aventureiros de verdade, que encaram lama, pedras e trilhas severas, os pneus MT são a melhor opção, mesmo que isso sacrifique conforto e economia de combustível no uso diário.

Com informações de Tyres Online.

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