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Você tem pressão alta? Este alimento pode ser seu aliado

Se você acredita que a melhor forma de reduzir a pressão arterial é consumir menos sódio, pense outra vez: de acordo com um estudo publicado na American Journal of Physiology-Renal Physiology, quem sofre com pressão alta pode encontrar um grande aliado em nada mais, nada menos que… bananas!

Entenda:

  • O consumo de alimentos ricos em potássio pode ajudar a reduzir a pressão arterial;
  • Um novo estudo aponta que, além de comer menos sal, pessoas com pressão alta também devem investir em alimentos com bastante potássio – como as bananas;
  • Os pesquisadores desenvolveram um modelo matemático que calcula os efeitos da proporção entre o potássio e o sódio no corpo humano;
  • Esses efeitos podem variar em homens e mulheres;
  • Para quem sofre com pressão alta, vale consumir alimentos como batata, abacate, espinafre e sementes de girassol.  
Alimentos ricos em potássio (como as bananas) são aliados de quem sofre com pressão alta. (Imagem: Hanna_photo/Shutterstock)

Sabemos que a recomendação geral para quem sofre de pressão alta é consumir menos sal. Mas, como apontam os autores do estudo, outra medida pode ajudar a diminuir e controlar ainda mais a pressão arterial: adotar uma dieta rica em potássio. Ou seja, vale investir em alimentos como banana, brócolis, espinafre e beterraba.

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Potássio ajuda a reduzir pressão alta, aponta estudo

Estudos anteriores já haviam indicado o poder do potássio no controle da pressão arterial. A nova pesquisa, entretanto, traz um modelo matemático que calcula como a proporção entre o potássio e o sódio na dieta afeta nosso organismo – e como essa relação varia em homens e mulheres.

A equipe aponta, por exemplo, que os homens são mais propensos a desenvolver pressão alta do que as mulheres no período de perimenopausa (ou pré-menopausa). Por outro lado, eles possuem mais chances de responder positivamente a uma dieta rica em potássio.

Frutas, folhas e sementes são exemplos de alimentos ricos em potássio. (Imagem: Tatjana Baibakova/Shutterstock)

“Os primeiros humanos comiam muitas frutas e vegetais e, como resultado, os sistemas regulatórios do nosso corpo podem ter evoluído para funcionar melhor com uma dieta rica em potássio e pobre em sódio”, explica Melissa Stadt, autora principal do estudo, em comunicado.

10 alimentos ricos em potássio para combater a pressão alta

Além dos alimentos já citados – como a banana –, outros exemplos ricos em potássio para regular a pressão arterial são:

  • Batata doce;
  • Aveia;
  • Abacate;
  • Abóbora;
  • Feijão branco;
  • Uva passa;
  • Manga;
  • Rabanete;
  • Sementes de girassol;
  • Molho de tomate.

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Cérebro em risco: os hábitos que aproximam o AVC da juventude

O AVC não escolhe idade — e está pegando cada vez mais pessoas de surpresa antes dos 55 anos. Pressão alta, sedentarismo, alimentação desequilibrada, cigarro e drogas aumentam o risco, inclusive entre pessoas jovens. Mulheres enfrentam fatores adicionais, como uso de anticoncepcionais e variações hormonais. A boa notícia: mudar hábitos ainda é a forma mais eficaz de se proteger.

É o que diz Siobhan Mclernon, especialista em enfermagem e pesquisadora da London South Bank University, em artigo publicado na revista Science Alert. Segundo ela, pouca gente conhece os sinais de um AVC — e menos ainda sabe como evitá-lo. Isso torna a prevenção desafio urgente para a saúde pública.

Siobhan já viu de perto os efeitos devastadores de um derrame. Atuou por anos em unidades de terapia intensiva neurológica. Agora, como pesquisadora, acompanha mudança preocupante: o AVC deixou de ter perfil único. Entre os pacientes mais jovens, surgem combinações diversas de fatores — do uso de drogas recreativas à sobrecarga mental.

Pessoas com menos recursos enfrentam mais dificuldade para controlar pressão, diabetes e outros riscos de AVC (Imagem: Tunatura/Shutterstock)

Quando o risco de AVC vem do ambiente — não do corpo

Nem todos os fatores de risco para o AVC estão ligados ao organismo. Algumas pessoas já nascem com anomalias vasculares, como aneurismas cerebrais — pequenas fraquezas na parede das artérias que podem romper e causar derrame hemorrágico. Mas outros perigos vêm de fora, moldados pelas condições sociais em que a pessoa vive.

Pessoas com menor renda e escolaridade enfrentam risco maior de sofrer AVC. O motivo não é apenas biológico. Estilo de vida, acesso à informação e qualidade do atendimento médico formam uma rede de desigualdades que pesa mais do que os genes. Quem tem menos, geralmente fuma mais, se exercita menos e consome mais álcool — não por escolha, mas por contexto.

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Além disso, a desigualdade afeta até o tratamento. Pesquisas mostram que pessoas de baixa renda têm menos chances de receber cuidados médicos adequados. A barreira não é só financeira, mas, também, estrutural: menos consultas, menos exames, menos acesso a especialistas.

Pequenas mudanças, grandes efeitos

  • Para escapar do risco de um AVC, algumas mudanças simples no dia a dia podem fazer toda a diferença;
  • Parar de fumar é uma das mais urgentes: o cigarro danifica os vasos, aumenta a pressão e favorece coágulos;
  • Cuidar da pressão arterial e fazer exames regulares também ajuda, já que a hipertensão costuma passar despercebida;
  • Manter o peso dentro do ideal reduz a pressão sobre o coração e os vasos sanguíneos. Para isso, a alimentação tem papel fundamental;
  • A recomendação é seguir dieta rica em fibras, com legumes, grãos integrais, azeite e castanhas — como na tradicional dieta mediterrânea;
  • Além de equilibrar o peso, esse tipo de comida protege as artérias e combate inflamações.

Atividade física regular, sono de qualidade e menos estresse também entram na conta. Evitar o consumo excessivo de álcool fecha o ciclo de cuidados. Nada disso exige medidas radicais — mas, juntas, essas escolhas mudam o rumo da história.

A dieta mediterrânea é rica em azeite, grãos integrais, frutas, legumes e peixes; e protege o cérebro (Imagem: Marian Weyo/Shutterstock)

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