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A Apple está prestes a implementar a maior reformulação de nomenclatura de seus sistemas operacionais, como parte de uma revisão mais ampla de software que se estende a todos os seus dispositivos.
Segundo fontes da Bloomberg, a empresa passará a identificar suas próximas versões de sistemas com o ano de lançamento em vez de números sequenciais.
MacOs, por exemplo, não terá mais nome, como Mountain Lion e Sequoia (Imagem: Hadrian/Shutterstock)
Com isso, o atual iOS 18 dará lugar ao “iOS 26“. O mesmo acontecerá com os demais sistemas, que passarão a se chamar iPadOS 26, macOS 26, watchOS 26, tvOS 26 e visionOS 26.
A medida busca padronizar a marcação e reduzir a confusão gerada pelos números variados entre as plataformas, resultado de lançamentos iniciais em anos diferentes.
A nova nomenclatura será anunciada oficialmente em 9 de junho, durante a Worldwide Developers Conference (WWDC). A mudança virá acompanhada de redesenhos de interface em todos os sistemas operacionais, com o objetivo de criar experiência mais coesa entre dispositivos.
O novo visual, chamado internamente de “Solarium“, incluirá mudanças no tvOS, watchOS e partes do visionOS.
A estratégia de nomenclatura da Apple remete a iniciativas anteriores de empresas, como Samsung e Microsoft. A Samsung, por exemplo, renomeou sua linha Galaxy S em 2020 para refletir o ano de lançamento, com o Galaxy S20 substituindo o Galaxy S10. A Microsoft também adotou esse modelo em 1995, com o lançamento do Windows 95, seguido pelo Windows 98 e Windows 2000.
No caso da Apple, os novos sistemas serão nomeados com base no ano seguinte ao do lançamento;
Assim, embora as versões cheguem ao mercado em setembro de 2025, elas serão chamadas de “26“, em estratégia similar à da indústria automotiva. Caso o modelo se mantenha, as versões seguintes levarão o sufixo “27“;
Historicamente, a Apple já tentou abordagem semelhante com seus pacotes de aplicativos, como o iWork ’08 e iLife ’08, lançados em 2007, e, posteriormente, o iLife ’11, lançado em 2010;
Entre outras novidades previstas, está a oferta de experiência mais semelhante ao Mac para o iPad, tornando-o potencialmente mais útil para tarefas de escritório;
A Apple também abrirá seus modelos de inteligência artificial (IA) para desenvolvedores terceiros, permitindo acesso à tecnologia por trás da plataforma Apple Intelligence.
Estão previstas, ainda, novas funcionalidades, como modo de tradução ao vivo para os AirPods e para o assistente de voz Siri, além de um recurso de rolagem com os olhos no headset Vision Pro. Em IA, a empresa planeja funcionalidades voltadas à saúde e um modo de gerenciamento de bateria com suporte por inteligência artificial.
Novidades devem ser oficializadas na WWDC 2025 (Imagem: beeboys/Shutterstock)
Haverá também um novo teclado bidirecional em árabe e inglês, uma caneta digital de caligrafia para usuários do Apple Pencil e novo aplicativo voltado para jogos em dispositivos da marca.
A Nvidia divulgou, nesta quarta-feira (28), resultados financeiros acima do esperado, impulsionados por crescimento de 73% nas vendas de sua divisão de data centers em relação ao ano anterior. Em negociação após o fechamento do mercado, as ações da empresa subiram cerca de 6%, segundo a CNBC.
A empresa registrou lucro por ação ajustado de US$ 0,96 (R$ 5,46, na conversão direta) superando a estimativa de US$ 0,93 (R$ 5,29) dos analistas consultados pela LSEG. A receita também ficou acima do esperado: US$ 44,06 bilhões (R$ 250,68 bilhões) contra projeção de US$ 43,31 bilhões (R$ 246,42 bilhões).
Para o próximo trimestre, a Nvidia espera receita em torno de US$ 45 bilhões (R$ 256,03 bilhões), abaixo da estimativa de US$ 45,9 bilhões (R$ 261,15 bilhões) da LSEG. Segundo a companhia, a previsão teria sido cerca de US$ 8 bilhões (R$ 45,51 bilhões) maior se não fosse por restrições recentes à exportação de chips H20 para a China.
Durante o trimestre, o governo dos EUA informou à Nvidia que seu processador H20, anteriormente aprovado para exportação à China, agora necessitaria de uma licença.
A empresa afirmou que teve encargos de US$ 4,5 bilhões (R$ 25,6 bilhões) relacionados ao excesso de inventário do chip e que poderia ter registrado US$ 2,5 bilhões (R$ 25,6 bilhões) a mais em vendas se não fosse pela restrição.
Outros números da Nvidia
A margem bruta da Nvidia foi de 61% no trimestre, mas teria sido de 71,3% não fosse o impacto relacionado à China;
O CEO da empresa, Jensen Huang, declarou, em conferência com investidores, que o mercado chinês de chips para IA, estimado em US$ 50 bilhões (R$ 284,48 bilhões), está “praticamente fechado para a indústria dos EUA”;
“A proibição de exportação do H20 encerrou nosso negócio de data center Hopper na China”, afirmou Huang;
Apesar das tensões políticas, o relatório da Nvidia mostra que a empresa continua crescendo de forma agressiva, impulsionada pela forte demanda por seus chips de inteligência artificial (IA), utilizados em aplicações, como o ChatGPT, da OpenAI;
“A demanda global pela infraestrutura de IA da Nvidia é incrivelmente forte”, disse Huang.
O lucro líquido aumentou 26%, passando de US$ 14,9 bilhões (R$ 84,77 bilhões) (US$ 0,60 [R$ 3,41] por ação) no ano anterior para US$ 18,8 bilhões (R$ 106,96 bilhões) (US$ 0,76 [R$ 4,32] por ação).
A receita total aumentou 69% em relação aos US$ 26 bilhões (R$ 147,93 bilhões) do mesmo período do ano anterior. A divisão de data center, que inclui chips de IA e componentes relacionados, respondeu por 88% da receita total, atingindo US$ 39,1 bilhões (R$ 221,89 bilhões).
A Nvidia informou que grandes provedores de nuvem representaram pouco menos da metade da receita dessa divisão, enquanto US$ 5 bilhões (R$ 28,44 bilhões) vieram da venda de produtos de rede usados para conectar vários chips da Nvidia em pesquisas de IA.
Segundo a diretora financeira Colette Kress, a Microsoft já implantou “dezenas de milhares de GPUs Blackwell” e deve aumentar esse número para “centenas de milhares” da linha GB200, devido, em grande parte, à sua parceria com a OpenAI.
A divisão de games da empresa, que inclui chips para jogos em 3D, cresceu 42% em relação ao ano anterior, alcançando US$ 3,8 bilhões (R$ 216,2 bilhões).
A Nvidia, que inicialmente se destacou com chips para jogos, ainda fornece o processador central do novo console Nintendo Switch 2. Esses chips também podem ser utilizados em aplicações de IA.
As divisões automotiva e de robótica da empresa apresentaram crescimento de 72% nas vendas, totalizando US$ 567 milhões (R$ 3,22 bilhões), atribuído à maior demanda por chips e software para carros autônomos.
Já a divisão de visualização profissional, composta por chips para design 3D e os novos desktops DGX Spark e DGX Station para IA, teve alta de 19%, com receita de US$ 509 milhões (R$ 2,89 bilhões).
Durante o trimestre, a Nvidia gastou US$ 14,1 bilhões (R$ 80,22 bilhões) em recompra de ações e pagou US$ 244 milhões (R$ 3,09 bilhões) em dividendos. As ações da empresa estão agora a menos de 5% de sua máxima histórica, alcançada em janeiro, e no ponto mais alto dos últimos quatro meses.
O assistente de inteligência artificial da Meta já soma 1 bilhão de usuários ativos mensais em toda a família de aplicativos da empresa, anunciou o CEO Mark Zuckerberg durante a assembleia anual de acionistas, na quarta-feira (27), segundo revela a CNBC.
Segundo Zuckerberg, o objetivo para 2025 é tornar o Meta AI a principal IA pessoal do mercado, com foco em personalização, interações por voz e entretenimento. O marco ocorre após o lançamento de um aplicativo independente da IA em abril.
Meta AI pode ter versão paga no futuro
Zuckerberg também afirmou que a Meta pretende expandir o uso da ferramenta antes de monetizá-la.
No futuro, a empresa poderá oferecer recomendações pagas ou planos por assinatura, semelhantes aos de rivais como o ChatGPT.
“Pode parecer estranho que um bilhão de usuários não seja suficiente, mas é onde estamos”, comentou o executivo.
Zuckerberg revela metas para tornar o assistente de IA da Meta o líder global do setor (Imagem: Sugengsan / Shutterstock.com)
Propostas para melhorar as plataformas da Meta foram debatidas
Durante a reunião, os acionistas votaram em 14 propostas, incluindo temas como segurança infantil, emissões de carbono e política de moderação.
Uma proposta da JLens, ligada à Liga Antidifamação, pedia um relatório anual sobre conteúdo de ódio — incluindo antissemitismo — após mudanças recentes nas diretrizes da plataforma.
As propostas rejeitadas pelo conselho, como a que sugeria o fim da estrutura de ações com supervoto que garante a Zuckerberg controle majoritário, devem ser barradas. Já as apoiadas pela diretoria, como a eleição dos conselheiros e o plano de incentivo em ações, tendem a ser aprovadas.
O resultado final será divulgado em até quatro dias úteis.
IA da Meta será cada vez mais integrada à vida digital dos usuários (Reprodução: Poetra.RH/Shutterstock)
A Nvidia divulgou nesta quarta-feira (28) os resultados do primeiro trimestre do ano fiscal de 2026, encerrado em 27 de abril.
Os números ficaram acima do esperado, impulsionados por crescimento de 73% nas vendas de sua divisão de data centers em relação ao ano anterior, sendo que o lucro líquido da empresa aumentou 26%, para US$ 18,8 bilhões (106,96 bilhões, na conversão direta), enquanto a receita total cresceu 69%.
Novo produto definirá futuro da Nvidia
Embora os impactos das restrições dos EUA à exportação de chips estejam em foco, analistas como Kevin Cook, da Zacks Investment Research, acreditam que o ponto-chave será a estreia do GB200 NVL72, supermáquina de IA com 72 GPUs e preço de US$ 3 milhões, conforme revela o TechCrunch.
Segundo Cook, o desempenho nas entregas desse novo produto — essencial para grandes data centers e projetos de IA — será mais determinante para o futuro da Nvidia do que qualquer efeito imediato das tensões geopolíticas.
Ele estima que, mesmo com alta demanda, as entregas no trimestre devem ficar abaixo de 5.000 unidades.
Ainda assim, caso o CEO Jensen Huang projete 10.000 unidades para o segundo trimestre, isso representaria um impulso de US$ 30 bilhões em receita potencial.
Nvidia pode lucrar até US$ 30 bi com novo chip GB200 (Imagem: Tada Images/Shutterstock)
Para Cook, o mercado está atento a um possível comportamento de atualização frequente por parte das empresas, semelhante ao dos consumidores com novos iPhones — o que poderia garantir à Nvidia um ciclo contínuo de vendas.
Já as restrições à China, embora relevantes no curto prazo, não devem comprometer a demanda global, dada a forte presença da Nvidia entre os principais hiperescaladores e iniciativas como o projeto Stargate no Oriente Médio.
“Enquanto ouvirmos que as entregas devem ser estáveis ou excepcionais, flutuações na receita serão secundárias. O vento está a favor para o restante do ano”, conclui Cook.
Supermáquina da Nvidia vira foco dos investidores às vésperas de balanço trimestral (Imagem: Chung-Hao Lee/Shutterstock)
A OpenAI e outras gigantes da tecnologia americana fecharam um acordo com os Emirados Árabes Unidos para construir um dos maiores data centers de inteligência artificial do mundo em Abu Dhabi.
O projeto, batizado de Stargate U.A.E., reúne empresas como Oracle, Nvidia, Cisco e SoftBank, e é liderado pela G42, empresa controlada pelo irmão do presidente dos Emirados.
Elon Musk interferiu e quase atrapalhou acordo
Nos bastidores, Elon Musk tentou impedir o avanço do projeto caso sua startup de IA, a xAI, ficasse de fora, conforme revelado em uma matéria exclusiva do Wall Street Journal.
Em ligação com executivos da G42, Musk afirmou que o plano dificilmente teria o apoio do presidente Trump sem sua participação.
Fontes revelaram que Trump e assessores revisaram os termos após as pressões de Musk, mas decidiram seguir adiante com o anúncio do acordo durante visita à região.
Mesmo com lobby nos bastidores, Elon Musk vê o rival Sam Altman liderar megaprojeto internacional nos Emirados Árabes – Imagem: jamesonwu1972/Shutterstock
Musk não queria sucesso de Sam Altman
Musk, que se tornou um dos principais doadores e conselheiros de Trump, não queria ver Altman, CEO da OpenAI e seu ex-sócio, beneficiado.
Os dois romperam em 2018, e Musk chegou a processar Altman recentemente. A xAI, embora menor, foi listada entre as empresas americanas autorizadas a comprar chips avançados, sugerindo possíveis benefícios futuros.
O acordo surge em meio à pressão dos Emirados para conseguir chips de IA diante de restrições dos EUA. O país vê a tecnologia como central para diversificar sua economia e ofereceu investir pesado em data centers e projetos nos EUA. A parceria prevê que a G42 financie também infraestrutura em solo americano.
Apesar do conflito, o acordo foi anunciado em 22 de maio, uma semana após o previsto.
xAI, de Musk, ficou de fora do acordo e gerou crise nos bastidores da visita de Trump ao Golfo (Imagem: Angga Budhiyanto/Shutterstock)
O Telegram vai ganhar uma bolada para promover o Grok, a inteligência artificial de Elon Musk, para os seus usuários.
Um acordo entre a xAI (empresa de Musk) e o Telegram, divulgada por Pavel Durov, o fundador do mensageiro nas redes sociais, prevê o pagamento de incríveis US$ 300 milhões para o mensageiro passar a oferecer o Grok, a IA de Musk, aos mais de 1 bilhão de usuários mensais da plataforma.
Tem mais: esse acordo é válido só por 1 ano, e ainda prevê a divisão de 50% da receita do Grok Premium entre a xAI e o Telegram, caso seus usuários decidam assinar o serviço.
O Telegram receberá os US$ 300 milhões em uma mistura de ações e dinheiro.
Distribuição do Grok pelo Telegram começa em junho
O acordo prevê o início da oferta da IA de Musk para usuários do Telegram a partir do verão do hemisfério norte — o nosso inverno, ou seja, a partir de 20 de junho.
Dentro do Telegram, o Grok poderá ser fixado no topo de conversas e agirá de maneira semelhante à Meta AI integrada ao WhatsApp.
A inteligência artificial também poderá ser acessada a partir da barra de pesquisa do mensageiro — novamente, de maneira bastante parecida com o que ocorre no WhatsApp com a Meta AI.
Elon Musk fez duras críticas a um dos principais projetos econômicos do governo Trump, indicando um possível distanciamento do presidente americano, a quem apoiou financeira e politicamente na campanha de reeleição em 2024.
Em entrevista à CBS News, o bilionário afirmou estar “decepcionado” com o pacote fiscal aprovado pela Câmara dos Representantes, que inclui trilhões de dólares em isenções tributárias e aumento dos gastos com defesa.
Proposta aumentaria déficit
Apelidado por Trump de “grande e belo projeto de lei”, o texto ainda precisa passar pelo Senado.
Segundo estimativas, a proposta pode elevar o déficit fiscal dos EUA em cerca de US$ 600 bilhões no próximo ano.
Musk argumenta que o plano vai na contramão dos esforços de contenção de gastos, enfraquecendo o trabalho que vinha sendo feito pelo Departamento de Eficiência Governamental (Doge), órgão consultivo de cortes orçamentários que ele liderou brevemente.
“Francamente, fiquei decepcionado ao ver o enorme projeto de lei de gastos”, disse Musk, acrescentando que a proposta “aumenta o déficit, em vez de reduzi-lo”. Ele também ironizou o apelido dado por Trump à medida: “Um projeto pode ser grande ou bonito. Não sei se pode ser ambos”.
Pacote fiscal com isenções e gastos militares irrita Musk, que decide se afastar da política e focar na Tesla (Imagem: bella1105/Shutterstock)
As críticas expõem tensões internas no Partido Republicano e entre os aliados de Trump. A legislação busca estender os cortes de impostos implementados em 2017, além de destinar recursos para gastos militares e financiar deportações em massa. Também propõe elevar o teto da dívida para US$ 4 trilhões.
Musk, que chegou a doar mais de US$ 250 milhões para apoiar a campanha de Trump e foi apontado como um dos líderes do esforço para cortar até US$ 1 trilhão em gastos públicos, afirmou recentemente que pretende se afastar da política. Ele também anunciou que continuará à frente da Tesla pelos próximos cinco anos.
A empresa, aliás, tem enfrentado protestos, boicotes e queda nas vendas, em parte por conta da atuação de Musk no Doge, marcada por tentativas polêmicas de demitir milhares de funcionários públicos e reduzir drasticamente a ajuda externa. Apesar disso, Musk defendeu suas ações: “Fiz o que precisava ser feito”, disse.
Embora o site do Doge afirme que já foram economizados cerca de US$ 175 bilhões, uma análise da BBC apontou falta de evidências concretas para sustentar esse número.
Elon Musk ataca política fiscal de Trump e sinaliza distanciamento (Imagem: Frederic Legrand – COMEO / Shutterstock)
A Anthropic começou a liberar um novo “modo de voz” em seus aplicativos do chatbot Claude.
Atualmente em fase beta, esse recurso permite que os usuários conversem com o Claude por voz, com respostas também faladas. A funcionalidade estará disponível em inglês nas próximas semanas, segundo a conta oficial da empresa no X e informações atualizadas em seu site.
Na noite de terça-feira, ao menos um usuário do X relatou já ter acesso ao novo modo. Por padrão, a tecnologia é baseada no modelo Claude Sonnet 4, da própria Anthropic.
“O modo de voz permite conversar com Claude usando a fala e ouvir suas respostas em áudio, ideal para momentos em que suas mãos estão ocupadas, mas sua mente livre”, explica uma página de suporte da empresa.
Durante a interação, o Claude exibe os principais pontos na tela enquanto fala, tornando a experiência mais dinâmica e acessível.
Tendência de modo por voz cresce no setor de IA
A Anthropic segue os passos de outras empresas de IA, como OpenAI, Google e xAI, que já oferecem interações por voz em seus chatbots.
O Google, por exemplo, lançou o Gemini Live, enquanto o xAI apresenta um modo de voz para o Grok.
Esses recursos tornam as conversas mais naturais, substituindo a digitação por fala.
Com o modo de voz do Claude, os usuários poderão discutir conteúdos como documentos e imagens, escolher entre cinco vozes diferentes, alternar entre texto e voz com facilidade e ainda acessar transcrições e resumos das conversas.
Novo modo de voz facilita o uso do assistente em situações em que o usuário está com as mãos ocupadas (Imagem: gguy/Shutterstock)
Há, no entanto, algumas limitações. As interações por voz são contabilizadas dentro dos limites usuais de uso — segundo a Anthropic, usuários gratuitos podem esperar entre 20 e 30 conversas.
Além disso, apenas assinantes pagos têm acesso a integrações com o Google Workspace, permitindo que o Claude consulte compromissos do Google Agenda e e-mails do Gmail. Já a integração com o Google Docs é exclusiva dos planos Claude Enterprise.
Mike Krieger, CPO da Anthropic, já havia mencionado o desenvolvimento de recursos de voz no início de março.
Na época, ele revelou que a empresa estava em conversas com a Amazon — principal investidora e parceira — e com a startup ElevenLabs, especializada em IA de voz, para possíveis colaborações futuras nesse campo. Até o momento, não está claro se alguma dessas parcerias foi efetivamente concretizada.
Recurso chega em inglês nas próximas semanas e já está disponível para alguns usuários em fase beta – Imagem: Tada Images/Shutterstock
O Google I/O aconteceu há exatamente uma semana. A principal conferência de desenvolvedores da empresa trouxe novidades em praticamente todos os setores, mas principalmente no campo da inteligência artificial – e na forma como ela impacta os produtos do Google.
Por exemplo, você não precisar entrar no site do Gemini para usar a IA. Agora, ele está presente no Google Meet, no Gmail, no Chrome e até na pesquisa, uma dos serviços mais tradicionais da big tech. Além das integrações com produtos já conhecidos, a companhia também anunciou novidades ‘do zero’, como os geradores de vídeo Flow e Veo 3, atualizações do Gemini 2.5 e até óculos inteligentes com Gemini embutido. Você pode encontrar um resumo dos principais anúncios do I/O neste link.
A mensagem do evento ficou bastante clara: o Google está investindo pesado em inteligência artificial, desde uma busca simples até o setor de medicina.
O site estadunidense The Verge entrevistou Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet (controladora do Google), logo após o I/O da semana passada. O executivo falou sobre suas expectativas com a IA, futuro da pesquisa na web, a venda do Chrome e até sobre como está lidando com a postura de Donald Trump no setor de tecnologia.
Veja os destaques.
Google I/O, da semana passada, é a principal conferência de desenvolvedores da empresa no ano (Imagem: Google/Divulgação)
Google está investindo pesado em inteligência artificial
A entrevista aconteceu logo após o Google I/O, na semana passada.
Durante a conversa, Pichai destacou como a empresa está ampliando suas fronteiras de inteligência artificial: “priorizamos a IA há algum tempo”, revelou.
Para ele, a tecnologia vai melhorar com o tempo e permitir que as pessoas criem coisas novas, aumentando o poder criativo da sociedade. No entanto, isso vai acontecer aos poucos. O CEO explicou suas ideias com uma comparação da IA com os blogs, na época do surgimento da internet:
Imagine só quando a internet surgiu e os blogs se tornaram realidade. Antes da internet, pouquíssimas pessoas tinham um meio de expor seus pensamentos ao mundo. Com a internet, surgiu um novo meio, que permitiu às pessoas criar e se expressar de uma nova maneira. Com os celulares, vieram as câmeras, e era possível filmar e criar vídeos. Veja o que aconteceu com o YouTube. Para mim, uma parte semelhante disso é que estamos todos falando sobre coisas como codificação. Ontem, você viu o Veo 3 (…). Acho que [no futuro] as pessoas vão conseguir criar aplicativos de IA, mas esse poder ainda não foi liberado. Estamos apenas arranhando a superfície, e esses modelos ainda não estão lá. (…) Acho que [no futuro] veremos uma nova onda de coisas, assim como aconteceu com os dispositivos móveis. Assim como aconteceu com a internet.
Sundar Pichai, CEO da Google e da Alphabet, em entrevista ao The Verge
Pichai também revelou que a empresa está trabalhando com companhias parceiras em aplicações corporativas e de ciência, como na medicina, por exemplo. Isso tudo ajuda a expandir as capacidades da tecnologia.
Ele voltou a reforçar que, por enquanto, essa expansão está acontecendo em todos os níveis e está em estágios iniciais. Mas isso vai evoluir e a presença da IA deve se concretizar de vez em mais setores nos próximos três a cinco anos.
IA está evoluindo… mas ainda está em estágios iniciais (Imagem: Koshiro K/Shutterstock)
Qual o produto de IA mais lucrativo do Google?
Como falamos, o Google está investindo pesado em IA, desde pesquisa e data centers até o desenvolvimento dos produtos em si. Tudo isso envolve (muito) dinheiro. Quando questionado qual produto era responsável por retornar esses investimentos, Sundar Pichai deu uma explicação longa.
Segundo ele, quando o Gmail foi criado, era usado apenas como um serviço de e-mail interno. O Google mal pensou que ele se tornaria tão grande quanto é hoje. O mesmo vale para o Google Cloud, setor de nuvem da empresa. O investimento inicial foi uma aposta arriscada… que, hoje, rende bilhões de dólares em receita.
Pichai destacou a importância dessa visão a longo prazo, em vez de pular de inovação para inovação. A Waymo, empresa de veículos autônomos que agora faz parte da Alphabet, é uma dessas apostas.
Já a IA está um pouco mais avançada. Segundo o CEO, a inteligência artificial virou uma tecnologia horizontal que está presente em todos os negócios da companhia, impactando desde os serviços de busca do Google até o YouTube, o Cloud e o Android.
Voltando à pergunta sobre o produto mais lucrativo, Pichai não deu uma resposta objetiva. Para ele, a IA será muito útil como assistente e as pessoas estarão dispostas a pagar por elas, o que abre caminho para os serviços por assinatura e receita.
Antes do Google I/O, empresa realizou uma conferência apenas para o Android, também com novidades voltadas para IA (Imagem: Below the Sky/Shutterstock)
E a concorrência?
Durante a entrevista, o The Verge lembrou que o designer Jony Ive (ex-Apple) agora se uniu à OpenAI. Com a compra da empresa de hardware io (o Olhar Digital deu os detalhes aqui), a desenvolvedora do ChatGPT está mirando no desenvolvimento de produtos físicos.
Pichai elogiou Ive e destacou o futuro promissor no campo da inteligência artificial… mesmo na concorrência. Ele ressaltou que, quando a internet surgiu, o Google nem existia. E a IA será ainda maior que a internet (imagine as possibilidades, então).
Veja o que ele disse sobre a união de Ive com a OpenAI:
Acredito que a IA será maior que a internet. Haverá empresas, produtos e categorias criadas das quais não temos conhecimento hoje. Acho que o futuro parece promissor. Acredito que há muitas oportunidades para inovar em termos de formatos de hardware neste momento. Estou ansioso para ver o que eles [OpenAI e Ive] farão. Nós [Google] também faremos muita coisa. Acho que é um momento empolgante para ser consumidor, é um momento empolgante para ser desenvolvedor. Estou ansioso por isso.
Sundar Pichai, CEO da Google e da Alphabet, em entrevista ao The Verge
OpenAI comprou a empresa de hardware de Ive, a io (Imagem: OpenAI/Reprodução)
Até a pesquisa do Google está mudando
Quem nunca usou o Google? O buscador é um dos serviços mais famosos da empresa… mas ele está passando por mudanças. Um exemplo são as respostas geradas por IA (saiba mais sobre elas aqui).
Quando questionado sobre os efeitos do uso de IA no mecanismo de busca da empresa, Pichai reforçou que o tráfego está aumentando e as pessoas estão passando mais tempo no Google. No entanto, nem sempre o tráfego maior significa mais visualizações para os sites listados. O CEO não se aprofundou na questão, já que a empresa não costuma divulgar detalhes sobre isso.
Como ficou claro, Pichai acredita que a busca está mudando. A internet como um todo está mudando desde a chegada da IA.
Isso se intensifica com os agentes de IA, que podem ‘pensar’ e resolver tarefas por conta própria: para ele, os agentes são “como um novo formato poderoso”;
Porém, por enquanto, eles ainda estão começando e vão afetar primeiro as empresas do que os consumidores (nós, meros usuários da internet).
Buscador do Google está indo na onda das mudanças atuais (Imagem: Tada Images/Shutterstock)
Chrome e política no Google
Pichai também foi questionado sobre o processo em andamento no Departamento de Justiça dos Estados Unidos que pode obrigar o Google a vender o Chrome. Você pode entender esse caso por completo aqui.
Ele se recusou a comentar, mas destacou como ele próprio esteve envolvido na construção do Chrome e que, enquanto uma empresa de tecnologia, o Google continuaria investindo em seus produtos para “construir um negócio de sucesso em todos os cenários”.
O CEO também falou sobre o contato com o governo de Donald Trump. Ele foi um dos executivos de big techs que esteve presente na posse, em janeiro, mas negou que a gestão do republicano influencie diretamente na condução dos negócios.
Mantivemos contato com o Departamento de Justiça, como fizemos ao longo dos anos, no contexto de todos os casos que temos. Então é assim que normalmente mantemos essas conversas.
Sundar Pichai, CEO da Google e da Alphabet, em entrevista ao The Verge
Quando questionando se a inteligência artificial da empresa ou os mecanismos de busca cederiam à pressão política (como o Grok, que defende Trump e Elon Musk, por exemplo), ele respondeu apenas “não”.
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