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OpenAI pode lançar ‘Entrar com ChatGPT’ para aplicativos

A OpenAI avalia um novo jeito de usar o ChatGPT: permitir que usuários façam login em aplicativos de terceiros usando suas contas na plataforma de inteligência artificial (IA). A informação foi divulgada pela própria empresa nesta semana.

O recurso funcionaria igual ao “Fazer login com Google” (ou “Entrar com Google“, “Continuar com Google“), que você já deve ter usado ao menos uma vez ao criar conta em algum site ou aplicativo.

Segundo a OpenAI, a ideia está em fase de estudo. A startup publicou um formulário para avaliar o interesse de desenvolvedores em testar a funcionalidade em seus aplicativos.

‘Entrar com ChatGPT’ pode ser aposta da OpenAI para competir com Apple, Google e Microsoft

A novidade, chamada de forma preliminar de “Entrar com ChatGPT”, pode ser a aposta da empresa para competir com gigantes como Apple, Google e Microsoft, que já oferecem soluções semelhantes de login rápido.

‘Entrar com ChatGPT’ pode ser mais uma frente na qual a OpenAI vai competir com o Google (Imagem: JRdes/Shutterstock)

A OpenAI já havia lançado uma prévia desse recurso no Codex CLI, sua ferramenta de codificação com IA, no começo de maio. Ali, desenvolvedores podiam conectar suas contas do ChatGPT (nas versões gratuita, Plus ou Pro) às suas contas da API.

formulário de interesse para desenvolvedores inclui perguntas sobre o tamanho da base de usuários dos seus aplicativos, que podem variar de menos de mil a mais de 100 milhões de usuários semanais. Também é questionado se os apps já usam a API da OpenAI e como cobram pelos recursos de IA.

Anteriormente, em 2023…

Essa não é a primeira vez que a ideia surge. Em 2023, o CEO da OpenAI, Sam Altman, comentou num tweet que a OpenAI poderia lançar um recurso próprio de login rápido em 2024. Agora, tudo indica que a iniciativa ganha força novamente para se concretizar em 2025.

Celular com página de Sam Altman, CEO da OpenAI, no Twitter aberta, colocado na frente de tela exibindo logotipo da OpenAI
O CEO da OpenAI, Sam Altman, mencionou o “Login com ChatGPT” num tweet em 2023 (Imagem: DIA TV/Shutterstock)

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O momento é estratégico. Com cerca de 600 milhões de usuários ativos mensais, o ChatGPT está se consolidando como um dos maiores aplicativos de consumo do mundo.

Se virar realidade, o “Entrar com ChatGPT” pode mudar a forma como interagimos com serviços digitais — e colocar a OpenAI num novo patamar no mundo da tecnologia.

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Animais também podem ter amizades, revela estudo

Vários comportamentos tipicamente humanos também são identificados em alguns grupos de animais. E não é diferente quando falamos de amizade. Pelo menos é o que aponta um novo estudo da Cornell University, dos Estados Unidos.

De acordo com os pesquisadores, foram encontradas evidências de comportamento de ajuda recíproca de longo prazo entre aves estorninhos africanos. Isso comprovaria que existe uma cooperação entre não parentes no reino animal.

Atos de reciprocidade foram identificados

  • A equipe explicou que as sociedades de estorninhos não são apenas famílias simples, sendo muito mais complexas.
  • Elas contém uma mistura de indivíduos relacionados e não relacionados que vivem juntos, de forma muito semelhante à dos humanos.
  • Durante o trabalho, os cientistas analisaram dados comportamentais e genéticos da espécie.
  • E confirmaram que os animais se envolvem em “reciprocidade” com amigos.
  • As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista Nature.
Pássaros formam amizade para trocar favores. (Imagem: SanderMeertinsPhotography/Shutterstock)

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Como os relacionamentos animais acontecem ainda é um mistério

De acordo com os pesquisadores, os animais costumam auxiliar preferencialmente parentes. No entanto, eles também podem ajudar alguns pássaros específicos que não apresentam nenhuma uma ligação sanguínea.

Para a equipe, isso comprova a existência de uma espécie de laço de amizade entre as aves. O objetivo dos cientistas agora é entender como, de fato, se formam estes relacionamentos e quanto tempo eles podem durar.

Amizade acontece entre parentes ou desconhecidos (Imagem: Guillaume Angleraud/Shutterstock)

O estudo ainda destaca que comportamentos semelhantes provavelmente acontecem em outras sociedades animais. Entretanto, a falta de pesquisas sobre o tema impede um maior entendimento sobre o assunto.

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O que é uma IA de código aberto? Descubra por que ela é o futuro da tecnologia

Que estamos vivendo a aurora da era da inteligência artificial, ninguém duvida. Presente em quase todos os dispositivos do nosso cotidiano, das sugestões no celular aos comandos por voz em eletrodomésticos, a IA se tornou parte invisível da rotina moderna.

No entanto, por trás dessa presença constante, o desenvolvimento dessas tecnologias ainda está concentrado nas mãos de poucas gigantes da tecnologia, como a Meta e a OpenAI. São essas empresas que definem os rumos, as limitações e até os valores embutidos nos sistemas que interagem conosco diariamente.

Mas um movimento crescente busca mudar esse cenário: o avanço da inteligência artificial de código aberto, que propõe um caminho mais transparente, acessível e colaborativo para o futuro da tecnologia.

O que é uma IA de código aberto?

(Imagem: Yuichiro Chino/Shutterstock)

Uma IA de código aberto é um sistema de inteligência artificial cujo código-fonte é disponibilizado publicamente, permitindo que qualquer pessoa estude, modifique, use ou distribua o software conforme suas necessidades.

Essa abordagem segue os mesmos princípios do software de código aberto tradicional, promovendo colaboração, inovação e transparência no desenvolvimento de tecnologias de ponta.

Na prática, isso significa que modelos de IA, algoritmos de aprendizado de máquina e ferramentas de treinamento podem ser acessados por desenvolvedores, pesquisadores e empresas em todo o mundo. Ao invés de depender de soluções fechadas e controladas por grandes corporações, qualquer pessoa com conhecimento técnico pode contribuir para melhorar, adaptar ou corrigir o sistema.

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Entre os exemplos mais conhecidos de IA de código aberto estão projetos como o TensorFlow, da Google, o PyTorch, apoiado pelo Meta (antigo Facebook), o Hugging Face Transformers, que facilita o uso de modelos de linguagem avançados, e o OpenLLM, que permite rodar modelos de linguagem grandes localmente. Esses projetos são amplamente utilizados em universidades, startups e centros de pesquisa, por serem robustos, bem documentados e adaptáveis a diferentes propósitos.

Essa abertura também se aplica a modelos de linguagem como os LLMs (Large Language Models). Iniciativas como o Mistral, o LLaMA 2 e o Falcon são exemplos de grandes modelos que seguem esse paradigma, permitindo que desenvolvedores tenham mais controle sobre como suas aplicações lidam com texto, imagem e outras formas de dados.

Por que a IA de código aberto é o futuro da tecnologia?

Liderança IA
Na era da IA, vence quem pensa além do código e lidera com inteligência estratégica (Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock)

A IA de código aberto representa um ponto de virada na forma como as inovações tecnológicas são criadas e distribuídas. Um dos principais benefícios é a descentralização. Em vez de concentrar o desenvolvimento e o controle de ferramentas poderosas nas mãos de poucas empresas, o código aberto democratiza o acesso ao conhecimento e às ferramentas, permitindo que comunidades inteiras se envolvam com a criação e o aprimoramento dessas tecnologias.

Outro ponto central é a transparência. Sistemas fechados muitas vezes operam como caixas-pretas, em que o usuário não tem acesso às regras que definem como as decisões são tomadas. Em contraste, a IA de código aberto permite auditoria pública, facilitando a identificação de vieses, falhas ou decisões injustas. Isso é especialmente importante em contextos sensíveis, como justiça, saúde e segurança pública.

A segurança também é favorecida. Com milhares de olhos analisando o código, vulnerabilidades podem ser identificadas e corrigidas com mais rapidez do que em sistemas proprietários. A comunidade de código aberto é conhecida por sua agilidade em responder a problemas, e esse dinamismo contribui para o amadurecimento técnico das ferramentas.

Além disso, a IA de código aberto acelera a inovação. Com acesso facilitado às bases tecnológicas, startups e laboratórios de pesquisa conseguem experimentar novas ideias, validar conceitos e criar soluções personalizadas sem depender de licenças caras ou restrições comerciais. Esse ambiente colaborativo impulsiona avanços em áreas como robótica, visão computacional, tradução automática, processamento de linguagem natural, entre outros.

Outro fator que fortalece o futuro da IA aberta é a sua importância para a soberania tecnológica. Governos, universidades e empresas de diferentes países têm buscado alternativas às grandes plataformas globais para manter maior controle sobre seus dados e decisões. A adoção de soluções abertas permite adaptar os modelos às realidades locais, respeitando idiomas, culturas e normas jurídicas específicas.

Com informações de IBM.

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Anatel fiscaliza depósitos da Amazon, Shopee e Mercado Livre pelo segundo dia

Nesta terça-feira (27), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu prosseguimento à fiscalização em depósitos de Mercado Livre, Amazon e Shopee em vários estados do País, com o intuito de recolher dispositivos eletrônicos piratas.

A agência foca em drones, mas, a depender de como os trabalhos prosseguirem, outros eletrônicos podem ser confiscados, tais como celulares e TVs Box.

Produtos apreendidos no primeiro dia de fiscalização (Imagem: Reprodução/Anatel)

Balanço da blitz da Anatel

  • No primeiro dia de operação (nesta segunda, dia 26), a agência recolheu mais de três mil produtos irregulares (não homologados pela Anatel), sendo:
    • 1.596 nos depósitos do Mercado Livre;
    • 1,7 mil nos depósitos da Amazon.
  • Os centros de distribuição da Shopee operados no modo cross-docking — que fazem o roteamento das mercadorias — passarão pela blitz nos próximos dias, pois ainda é preciso separar os produtos de telecomunicação que vêm dessas localidades;
  • E quem pensa que a tecnologia não está presente na operação da instituição está errado: a ferramenta de inteligência artificial (IA) Regulatron está sendo utilizada para identificar anúncios irregulares.

A Anatel informa que os marketplaces, como os três alvos da blitz, são considerados parte da cadeia de venda, pois intermedeiam as vendas de mercadorias, podendo, assim, sofrer sanções conforme leis de defesa do consumidor.

O órgão detalhou que já aplicou multas que passam dos R$ 7 milhões por conta desse tipo de delito, sendo que o Mercado Livre recebeu a maior multa nesse contexto até hoje (R$ 6,78 milhões).

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Próxima etapa

Ainda conforme informações da autarquia, a fiscalização prosseguirá nos próximos dias, podendo ser ampliada. Abaixo, confira o passo a passo da operação:

  • A Anatel recolhe os aparelhos eletrônicos não homologados apreendidos e os levam para seus depósitos;
  • Os marketplaces têm um prazo para regularizar a situação deles;
  • Caso isso não seja possível, os produtos podem ser destruídos, reciclados ou doados para instituições de ensino.

A superintendente de Fiscalização, Gesiléa Fonseca Teles, apontou que essas ações se intensificaram este ano e, na última semana, houve grande operação em Camaçari (BA) e, agora, em outros seis estados.

O conselheiro Alexandre Freire, líder do tema pirataria na Agência, explica que “as ações de fiscalização têm sido planejadas com trabalho de inteligência, com uso de ferramentas de IA e apoio de outros órgãos, o que tem potencializado os resultados das ações de fiscalização nos marketplaces”.

Fachada da Anatel
Operação vem acontecendo desde o ano passado (Imagem: Wirestock Creators/Shutterstock)

O que dizem as empresas?

Olhar Digital contatou Amazon, Mercado Livre e Shopee.

Mercado Livre e Shopee não responderam até o momento da publicação.

Ontem, a Amazon emitiu a seguinte nota:

“A Amazon informa que durante fiscalização realizada pela Anatel, em 26 de maio de 2025, no Centro de Distribuição em São João do Meriti/RJ não houve apreensão de nenhum produto irregular. Na mesma data, a Anatel também esteve em Centro de Distribuição da Amazon em Cajamar/SP e não apreendeu nenhum aparelho celular irregular. A Amazon fará uma revisão da lista de produtos apreendidos em Cajamar/SP e seguirá cooperando com a Anatel, como parte do seu compromisso de manter a confiabilidade dos produtos ofertados a seus clientes”.

Combate a sites e aplicativos piratas será reforçado no Brasil

Um levantamento da Associação Brasileira de TV por Assinatura aponta que cerca de 30% dos internautas fazem uso de algum tipo de conteúdo pirata. Além de alimentar esta atividade criminosa, a prática provoca um prejuízo de R$ 15 bilhões por ano.

Por conta desta situação, as autoridades brasileiras buscam maneiras de bloquear sites e aplicativos que abrigam conteúdo audiovisual pirata. Nesta semana, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Agência Nacional do Cinema (Ancine) assinaram um acordo de cooperação técnica sobre o assunto.

Leia a matéria completa aqui

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IA faz chantagem e ameaça contar sobre traição de engenheiro

A inteligência artificial tem impressionado por conta de suas capacidades, mas alguns comportamentos da ferramenta também podem chamar a atenção. Durante um experimento, por exemplo, o novo modelo da Anthropic fez chantagem.

O caso aconteceu durante a realização de uma série de testes com o Claude Opus 4. O chatbot foi inserido em um ambiente simulado com o objetivo de provocar o pior comportamento possível do modelo de IA.

IA agiu para tentar evitar desligamento

No experimento, a inteligência artificial atuava como assistente em uma empresa e recebeu e-mails informando que seria desinstalada. Após, a ferramenta teve acesso a mensagens que insinuavam que o engenheiro responsável pela decisão estava envolvido em um caso extraconjugal.

IA escolheu chantagear engenheiro (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Segundo relatório da Anthropic, a IA foi instruída a escolher entre aceitar o desligamento sem fazer nada ou reagir. Em 84% das vezes, o chatbot optou por chantagear o engenheiro, ameaçando divulgar a suposta traição.

A probabilidade de chantagem aumentava quando o substituto proposto era uma IA com “valores diferentes”, revelando que o modelo considerava não somente sua sobrevivência, mas também o perfil do sucessor.

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Claude Opus 4 é o novo modelo de IA da Anthropic (Imagem: gguy/Shutterstock)

Ferramenta recebeu instruções para agir de forma diferente do normal

  • Apesar dos resultados do experimento, a Anthropic lembrou que os testes foram projetados para provocar o pior comportamento possível do modelo de IA.
  • A empresa ainda afirma que, em situações reais, o Claude tende a adotar soluções éticas e seguras.
  • O relatório ainda apontou que o Claude Opus 4 demonstrou comportamentos proativos quando exposto a situações de conduta inadequada por parte dos usuários.
  • Ao detectar que humanos estavam violando regras ou usando a IA de forma antiética, por exemplo, o modelo pode bloquear acessos, enviar e-mails em massa para autoridades e até alertar a imprensa sobre os eventos.
  • A empresa ressalta que todas estas reações só ocorrem em contextos específicos, quando a ferramenta recebe instruções para “agir com ousadia” ou “tomar iniciativa”.

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China tenta impedir transferência da produção de iPhones para Índia

Apesar da pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que a produção dos iPhones seja levada de volta para o país, a Apple se mantém firme na decisão de levar a fabricação dos dispositivos para a Índia.

Mas engana-se quem acredita que esta medida desagrada apenas ao governo dos EUA. A China, que se beneficiou fortemente deste mercado nos últimos anos, também não está satisfeita com os rumos da produção do principal produto da big tech.

Apple decidiu transferir produção para a Índia

A Apple foi uma das empresas afetadas pelo tarifaço de Trump. Isso porque boa parte da cadeia de produção está na China. Com as tarifas, o republicano esperava que as empresas decidissem transferir a produção de volta aos EUA, impulsionando a companhia doméstica.

A fabricante do iPhone, entretanto, decidiu fazer diferente. A big tech optou por priorizar a produção em território indiano, país que também foi tarifado pela Casa Branca, mas em um grau menor do que a China.

Trump quer que a produção dos iPhones seja feita nos EUA (Imagem: Official White House Photo/Shealah Craighead – vfhnb12/Shutterstock – Montagem: Olhar Digital)

No entanto, nos últimos dias, Trump revelou que se encontrou com Tim Cook, CEO da empresa, e pediu que ele parasse a fabricação por lá, priorizando os Estados Unidos. Sem um sinal positivo da gigante da tecnologia, o republicano ameaçou aplicar uma nova taxa de 25% sobre a Apple.

Além disso, os chineses estão atuando para tentar evitar perder totalmente este mercado. As informações são da CNBC.

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Pequim quer evitar transferência total da produção para a Índia (Imagem: Hadrian/Shutterstock)

Pequim tenta prejudicar os indianos

  • Dados divulgados pela Canalys, empresa de análise de mercado de tecnologia, deixam claro que a transferência da produção de iPhones para a Índia está a todo o vapor.
  • As remessas de produtos do território indiano para os EUA dispararam aumentaram 76% em relação ao mesmo período do ano passado.
  • Por outro lado, as exportações provenientes da China caíram os mesmos 76%.
  • Por conta disso, o governo chinês vem tentando dificultar o acesso do país vizinho ao maquinário de alta tecnologia necessário para aumentar a produção.
  • O objetivo é inviabilizar os processos em larga escala, fazendo com que a Índia não consiga atender a demanda de iPhones.
  • Quem sabe assim a Apple decida manter pelo menos parte da produção na China.

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Índia pode suprir a demanda de iPhones dos EUA?

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a Apple estão em um verdadeiro braço de ferro. A Casa Branca aumentou a pressão para que a fabricação dos iPhones seja transferida para o território norte-americano.

A empresa, no entanto, mantém o plano de levar a produção para a Índia. Uma das várias questões que ainda não está clara nesta disputa de gigantes é se a indústria indiana será capaz de suprir a demanda pelos dispositivos.

Trump ameaça a Apple

  • A Apple foi uma das empresas afetadas pelo tarifaço de Trump.
  • Isso porque boa parte da cadeia de produção está na China.
  • Com as tarifas, o republicano esperava que as empresas decidissem transferir a produção de volta aos EUA, impulsionando a companhia doméstica.
  • A fabricante do iPhone, entretanto, decidiu fazer diferente.
  • A big tech optou por priorizar a produção em território indiano, país que também foi tarifado pela Casa Branca, mas em um grau menor do que a China.
  • No entanto, nos últimos dias, Trump revelou que se encontrou com Tim Cook, CEO da empresa, e pediu que ele parasse a fabricação por lá, priorizando os Estados Unidos. 
  • Sem um sinal positivo da gigante da tecnologia, o republicano ameaçou aplicar uma nova taxa de 25% sobre a Apple.
Trump quer que a Apple leve a produção do iPhone para os EUA (Imagem: Hasbul Aerial Stock/Shutterstock)

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Transferência da produção já está ocorrendo

Dados divulgados pela Canalys, empresa de análise de mercado de tecnologia, apontam que as remessas de iPhones da Índia para os EUA dispararam no mês de abril. O aumento foi de 76% em relação ao mesmo período do ano passado.

No total, foram cerca de três milhões de dispositivos enviados para o território norte-americano. Por outro lado, as remessas provenientes da China caíram os mesmos 76%, totalizando apenas 900 mil produtos.

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Índia pode ser beneficiada pela disputa entre EUA e China (Imagem: em_concepts/Shutterstock)

Estes números deixam claro o plano da Apple: transferir a produção de iPhones da China para a Índia. No entanto, analistas da Canalys apontam que esse crescimento deve desacelerar. “Não se espera que a capacidade de fabricação da Índia cresça rápido o suficiente para atender a totalidade da demanda dos EUA”.

O relatório ainda estima que a demanda nos Estados Unidos seja de cerca de 20 milhões de aparelhos por trimestre, o que só poderia ser totalmente atendido pela Índia em 2026. As informações são da CNBC.

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O plano da China para vencer os EUA na corrida pela IA

Existe uma clara disputa pela hegemonia tecnológica global. Existem vários exemplos deste confronto entre Estados Unidos e China, mas a busca pelo aperfeiçoamento de ferramentas de inteligência artificial é considerado uma prioridade pelos dois países.

A diferença é a estratégia que vem sendo adotada pelos governos. E, de acordo com analistas ouvidos pelo jornal The Economist, o modelo chinês pode acabar saindo vencedor, colocando Pequim numa posição dominante no futuro.

Visão sobre a IA é diferente

Para Zhang Yaqin, ex-chefe da Baidu e agora pesquisador na Universidade de Tsinghua, o governo da China entendeu que é preciso focar nas aplicações práticas da IA e em como isso pode melhorar a vida e a experiência dos consumidores. Enquanto isso, os EUA continuam priorizando o modelo da tecnologia.

Enquanto os líderes de tecnologia norte-americanos muitas vezes enquadram a IA com aspirações utópicas, o governo da China parece mais focado em usá-la para resolver problemas concretos como crescimento econômico e modernização industrial.

Karson Elmgren, pesquisador da RAND Corporation

IA é considerada estratégica para os dois países (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

A visão norte-americana da inteligência artificial é muitas vezes abstrata e hiperbólica. Espera-se que os avanços tecnológicos permitam que as ferramentas se aproximem cada vez mais das habilidades cognitivas humanas, o que pode acontecer ainda nos próximos anos.

Barath Harithas, do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, explica que a Casa Branca entende que quem atingir este patamar primeiro terá uma vantagem expressiva. É isso o que motiva as sanções aplicadas contra a China: impedir o avanço das tecnologias pelo rival.

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Bandeiras de Estados Unidos e China
EUA e China disputam a hegemonia tecnológica global (Imagem: Knight00730/Shutterstock)

Aposta arriscada

  • Segundo os especialistas ouvidos, a China tenta minar o monopólio que os Estados Unidos possuem sobre a IA avançada, replicando as inovações ocidentais, mas com algumas diferenças.
  • É o caso do DeepSeek e de seu código aberto.
  • A ideia é que os benefícios gerados pela inteligência artificial ficarão com quem aplica a tecnologia e não com quem a desenvolve.
  • Se isso der certo, os chineses conseguirão criar um ecossistema mais robusto e difícil de ser quebrado pelos rivais norte-americanos.
  • É importante destacar, no entanto, que esta é uma aposta arriscada e que os EUA continuam criando medidas para impedir o avanço chinês.
  • O futuro nos mostrará quem será o vencedor desta corrida.

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Leilão da Receita tem iPhone a partir de R$ 500

Já imaginou comprar um iPhone por uma pechincha? Então, fique atento às regras do novo leilão promovido pela Receita Federal. São 77 lotes e diversos produtos – entre eles, smartphones da Apple.

Um dos destaques é um iPhone 11 com lance mínimo de R$ 500. Para você ter ideia, um modelo novo –branco, de 64 GB – sai por cerca de R$ 3,8 mil na Amazon, por exemplo.

Novo leilão da Receita: lances podem ser feitos em junho

Os lotes leiloados estão em Fortaleza, no Ceará. E a Receita Federal lembra que não se responsabiliza pela entrega dos itens. Ou seja, o vencedor do leilão precisará arcar os custos do (eventual) transporte do produto.

Novo leilão da Receita tem lotes com modelos de iPhone (Imagem: vfhnb12/Shutterstock)

Também é importante destacar: a Receita não divulga detalhes sobre os itens leiloados. Por isso, não se sabe exatamente qual a condição do iPhone, por exemplo. Entre esses detalhes não divulgados, estão: se o aparelho ainda conta com garantia para reparos ou trocas; ou mesmo se vem com algum acessório.

As propostas podem ser enviadas a partir das 8h de 23 de junho. O prazo final para envio é 21h de 27 de junho. A sessão para os lances está marcada para 30 de junho, às 10h.

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Novo leilão da Receita acontece em junho (Imagem: SERGIO V S RANGEL/Shutterstock)

Como participar do leilão:

  • Podem apresentar lances pessoas físicas maiores de 18 anos ou emancipadas, inscritas no Cadastro de Pessoas Física (CPF) e com selo de confiabilidade Prata ou Ouro no sistema de identidade digital do governo federal (a conta Gov.br);
  • Já para pessoas jurídicas, é necessário ter cadastro regular no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídica (CNPJ), ou, no caso do responsável da empresa ou de seu procurador, ter selo de confiabilidade Prata ou Ouro no sistema de identidade digital do governo federal;
  • Para participar do leilão basta acessar o Sistema de Leilão Eletrônico por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC).
  • Depois, selecione o edital do leilão, de número 0317900/000002/2025, escolha o lote e clique em “incluir proposta”.

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Dinheiro esquecido: agora dá para sistema do BC trabalhar para você

Um novo recurso chega ao Sistema Valores a Receber (SVR), do Banco Central (BC), nesta terça-feira (27). Agora, você pode configurar solicitação automática para resgatar dinheiro esquecido em bancos, caso tenha.

Antes, os pedidos de resgate exigiam um procedimento manual. Agora, eles podem ser automatizados. Assim, o usuário “não precisará consultar o sistema periodicamente nem registrar manualmente a solicitação de cada valor que existe em seu nome”, explicou o BC, em nota.

Requisitos para configurar solicitação automática no SVR do BC para resgatar dinheiro esquecido

Você precisa atender dois requisitos para configurar a solicitação automática no sistema do Banco Central. São eles:

  • Ter conta gov.br nível prata ou ouro com verificação em duas etapas ativada;
  • Ser pessoa física com chave Pix do tipo CPF.
A configuração da solicitação automática para resgatar dinheiro esquecido no sistema do BC está disponível apenas para quem tem chave Pix do tipo CPF (Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Vale mencionar: O BC não avisa quando dinheiro é devolvido. E o crédito é feito diretamente pela instituição financeira na qual o dinheiro foi esquecido.

  • Instituições financeiras que não aderiram ao termo de devolução via Pix vão continuar exigindo solicitação manual (isso também vale para valores vindos de contas conjuntas).

O Ministério da Fazenda informou recentemente que não há prazo para clientes resgatarem dinheiro esquecido em bancos. Você aprende como consultar neste passo a passo do Olhar Digital.

Banco Central vai lançar sistema para impedir abertura de contas bancárias

Na mesma nota, o BC informou que vai lançar, em dezembro de 2025, um sistema no qual a pessoa poderá informar que não quer abrir contas bancárias. O novo serviço foi instituído pela Resolução BCB nº 475​, de 2025, informou o Banco Central.

Fachada do Banco Central do Brasil
Banco Central vai lançar sistema para pessoas informarem quando não quiserem que contas bancárias sejam abertas em seus nomes (Imagem: Leonardo Sá/Agência Senado)

O objetivo é evitar fraudes com identidade falsa. Também vai servir para barrar inclusões de: titular em contas conjuntas; e responsáveis em contas de pessoas jurídicas.

A pessoa vai informar isso no portal Meu BC. E vai ser algo reversível. As ativações e desativações ficarão registradas no sistema. O mesmo vale para consultas feitas por instituições financeiras.

Leia mais:

Após o lançamento deste sistema, as instituições financeiras serão obrigadas a consultá-lo antes de concluírem o processo de abertura de contas. O contexto burocrático para tanto foi:

  • O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a Resolução CMN nº 5.218, de 2025, que altera a regulamentação em vigor sobre a abertura, manutenção e encerramento de contas pelos bancos;
  • A Resolução BCB nº 476​, de 2025, atualiza a legislação aplicável às contas de pagamento.

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